Semana de 4 dias: experimento na África do Sul revela que maioria não tira folga às sextas-feiras


Teste semanal de trabalho foi realizado entre os meses de março e agosto deste ano; mais de 470 funcionários aderiram ao projeto, e 70% eram mulheres

Por Redação

O projeto piloto da semana de 4 dias na África do Sul chegou ao fim e revelou que menos de um em cada quatro trabalhadores tirou folga às sextas-feiras. O movimento é resultado da flexibilidade oferecida pelas empresas sul-africanas, que deram aval aos funcionários para escolher o dia e o horário da semana, conforme aponta balanço da 4 Day Week Global, comunidade sem fins lucrativos que realiza testes como esse em todo o mundo.

Com duração de seis meses, o experimento foi realizado de março a agosto deste ano e contou com a participação de 28 corporações (27 da África do Sul e uma do Botswana). Ao todo, 470 funcionários aderiram ao projeto. Estas foram as áreas das organizações que fizeram parte do teste:

continua após a publicidade
  • Setor de serviço (11)
  • Tecnologia da informação (5)
  • Marketing (3)

Diferentemente de outros países, nos quais a maioria decidiu não trabalhar às sextas-feiras, muitas empresas fizeram arranjos de trabalho para diminuir a jornada de trabalho sem necessariamente eliminar um dia da semana. Na prática, algumas organizações escolheram diminuir a carga horária, outras optaram por eliminar um turno em dois dias da semana.

Conforme aponta o balanço, (54,5%) não designaram um dia específico de folga para os funcionários: deixaram livre para decidir conforme a realidade de cada equipe. Na sequência, (22,7%) eliminaram a sexta-feira, (18,2%) deram duas opções: segunda ou sexta. Somente uma minoria (4,5%) escolheu quarta ou sexta.

continua após a publicidade

Segundo o levantamento, o tempo livre foi usado, de forma mais predominante, para compromissos de lazer. Funcionários e gestores utilizaram o chamado “me time” (em tradução livre: tempo para mim).

Mulheres com filhos pequenos, por exemplo, aproveitaram o dia de folga para atividades pessoais sem crianças. “Da mesma forma, “me time” também incluiu jogos, acompanhar séries de TV, praticar esportes ou simplesmente dormir até tarde”, aponta o documento final do balanço.

continua após a publicidade
Segundo balanço do experimento, 90% dos participantes desejam seguir com o novo modelo de trabalho.  Foto: Felix/peopleimages.com/Adobe Stock

Outros participantes do projeto dedicaram a folga para investir em cursos de meio período. Nesse contingente, 90% dos funcionários desejam manter a semana de 4 dias. Sobre a possibilidade de retornar para a jornada de 5 dias, mais da metade (51%) disseram que voltariam com a condição de receber de 21% a 50% de pagamento adicional.

Em relação às empresas, cerca de 92% decidiram seguir com o novo modelo de trabalho. Foi observada uma redução média de 11% nas demissões.

continua após a publicidade

No Brasil, o projeto piloto da semana de 4 dias teve início em setembro deste ano. Mais de 20 companhias aderiram ao teste. Assim como na África do Sul, empresas de setores como advocacia, saúde, contabilidade, hotelaria e manufatura integram o experimento de 9 meses com jornada reduzida sem cortar salário nem produtividade.

O projeto piloto da semana de 4 dias na África do Sul chegou ao fim e revelou que menos de um em cada quatro trabalhadores tirou folga às sextas-feiras. O movimento é resultado da flexibilidade oferecida pelas empresas sul-africanas, que deram aval aos funcionários para escolher o dia e o horário da semana, conforme aponta balanço da 4 Day Week Global, comunidade sem fins lucrativos que realiza testes como esse em todo o mundo.

Com duração de seis meses, o experimento foi realizado de março a agosto deste ano e contou com a participação de 28 corporações (27 da África do Sul e uma do Botswana). Ao todo, 470 funcionários aderiram ao projeto. Estas foram as áreas das organizações que fizeram parte do teste:

  • Setor de serviço (11)
  • Tecnologia da informação (5)
  • Marketing (3)

Diferentemente de outros países, nos quais a maioria decidiu não trabalhar às sextas-feiras, muitas empresas fizeram arranjos de trabalho para diminuir a jornada de trabalho sem necessariamente eliminar um dia da semana. Na prática, algumas organizações escolheram diminuir a carga horária, outras optaram por eliminar um turno em dois dias da semana.

Conforme aponta o balanço, (54,5%) não designaram um dia específico de folga para os funcionários: deixaram livre para decidir conforme a realidade de cada equipe. Na sequência, (22,7%) eliminaram a sexta-feira, (18,2%) deram duas opções: segunda ou sexta. Somente uma minoria (4,5%) escolheu quarta ou sexta.

Segundo o levantamento, o tempo livre foi usado, de forma mais predominante, para compromissos de lazer. Funcionários e gestores utilizaram o chamado “me time” (em tradução livre: tempo para mim).

Mulheres com filhos pequenos, por exemplo, aproveitaram o dia de folga para atividades pessoais sem crianças. “Da mesma forma, “me time” também incluiu jogos, acompanhar séries de TV, praticar esportes ou simplesmente dormir até tarde”, aponta o documento final do balanço.

Segundo balanço do experimento, 90% dos participantes desejam seguir com o novo modelo de trabalho.  Foto: Felix/peopleimages.com/Adobe Stock

Outros participantes do projeto dedicaram a folga para investir em cursos de meio período. Nesse contingente, 90% dos funcionários desejam manter a semana de 4 dias. Sobre a possibilidade de retornar para a jornada de 5 dias, mais da metade (51%) disseram que voltariam com a condição de receber de 21% a 50% de pagamento adicional.

Em relação às empresas, cerca de 92% decidiram seguir com o novo modelo de trabalho. Foi observada uma redução média de 11% nas demissões.

No Brasil, o projeto piloto da semana de 4 dias teve início em setembro deste ano. Mais de 20 companhias aderiram ao teste. Assim como na África do Sul, empresas de setores como advocacia, saúde, contabilidade, hotelaria e manufatura integram o experimento de 9 meses com jornada reduzida sem cortar salário nem produtividade.

O projeto piloto da semana de 4 dias na África do Sul chegou ao fim e revelou que menos de um em cada quatro trabalhadores tirou folga às sextas-feiras. O movimento é resultado da flexibilidade oferecida pelas empresas sul-africanas, que deram aval aos funcionários para escolher o dia e o horário da semana, conforme aponta balanço da 4 Day Week Global, comunidade sem fins lucrativos que realiza testes como esse em todo o mundo.

Com duração de seis meses, o experimento foi realizado de março a agosto deste ano e contou com a participação de 28 corporações (27 da África do Sul e uma do Botswana). Ao todo, 470 funcionários aderiram ao projeto. Estas foram as áreas das organizações que fizeram parte do teste:

  • Setor de serviço (11)
  • Tecnologia da informação (5)
  • Marketing (3)

Diferentemente de outros países, nos quais a maioria decidiu não trabalhar às sextas-feiras, muitas empresas fizeram arranjos de trabalho para diminuir a jornada de trabalho sem necessariamente eliminar um dia da semana. Na prática, algumas organizações escolheram diminuir a carga horária, outras optaram por eliminar um turno em dois dias da semana.

Conforme aponta o balanço, (54,5%) não designaram um dia específico de folga para os funcionários: deixaram livre para decidir conforme a realidade de cada equipe. Na sequência, (22,7%) eliminaram a sexta-feira, (18,2%) deram duas opções: segunda ou sexta. Somente uma minoria (4,5%) escolheu quarta ou sexta.

Segundo o levantamento, o tempo livre foi usado, de forma mais predominante, para compromissos de lazer. Funcionários e gestores utilizaram o chamado “me time” (em tradução livre: tempo para mim).

Mulheres com filhos pequenos, por exemplo, aproveitaram o dia de folga para atividades pessoais sem crianças. “Da mesma forma, “me time” também incluiu jogos, acompanhar séries de TV, praticar esportes ou simplesmente dormir até tarde”, aponta o documento final do balanço.

Segundo balanço do experimento, 90% dos participantes desejam seguir com o novo modelo de trabalho.  Foto: Felix/peopleimages.com/Adobe Stock

Outros participantes do projeto dedicaram a folga para investir em cursos de meio período. Nesse contingente, 90% dos funcionários desejam manter a semana de 4 dias. Sobre a possibilidade de retornar para a jornada de 5 dias, mais da metade (51%) disseram que voltariam com a condição de receber de 21% a 50% de pagamento adicional.

Em relação às empresas, cerca de 92% decidiram seguir com o novo modelo de trabalho. Foi observada uma redução média de 11% nas demissões.

No Brasil, o projeto piloto da semana de 4 dias teve início em setembro deste ano. Mais de 20 companhias aderiram ao teste. Assim como na África do Sul, empresas de setores como advocacia, saúde, contabilidade, hotelaria e manufatura integram o experimento de 9 meses com jornada reduzida sem cortar salário nem produtividade.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.