A qualidade de vida no Uruguai, país mais caro da América do Sul, é uma das razões que levaram a enfermeira Gabriela Garcia, 26, a decidir se mudar de Goiânia para a capital do país, Montevidéu, no início deste ano. Sensação de segurança e bom funcionamento de setores como saúde e transporte público são vantagens apontadas pela brasileira.
A decisão de Gabriela Garcia veio alguns anos após um intercâmbio de um ano que ela fez na cidade, em 2017. Segundo a profissional, a partir dali o desejo de morar no país começou a fazer parte dos seus planos. “O trabalho e a saúde financeira em Goiânia não estavam indo bem”, relembra.
O Uruguai tem um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da região e uma condição de vida que se diferencia do resto da América Latina. No país vizinho, o salário mínimo atual é de 21.107 pesos uruguaios, equivalente a R$ 2.791,51, quase o dobro do valor no Brasil, que atualmente é R$ 1.412. Mas, com PIB pequeno e pouca diversidade produtiva, é uma nação cara, explica o economista João Victor Souza, professor de economia da Universidade Federal do Piauí.
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