Viés inconsciente: o que é e como um chefe pode evitá-lo para tomar decisões mais justas


Aprendemos a julgar rapidamente com base em preconceitos; reconhecer estereótipos é essencial para decisões com base na realidade, e não em crenças

Por Redação

Quando formamos uma ideia na cabeça sobre alguém que não conhecemos, estamos nos baseando no viés inconsciente. Por exemplo, imaginar que todo idoso é necessariamente uma pessoa frágil.

A especialista em diversidade e inclusão Liliane Rocha diz que todos nós aprendemos algo sobre mulheres, negros, pessoas com deficiência, LGBTQIs e idosos e isso se tornou uma verdade. A partir daí, passamos a tomar decisões rápidas sobre aquele determinado assunto.

Viés inconsciente tem influência negativa no dia a dias das empresas. Foto: mayucolor - stock.adobe.com
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“Todos nós somos tomados por uma série de vieses inconscientes que por vezes assumem a nossa tomada de decisão sem que a gente tenha clareza disso”, diz.

Um dos exemplos de Rocha é que a sociedade brasileira, em determinado momento, associava negros a trabalhos braçais, perpetuando preconceitos sobre a intelectualidade negra. Reconhecer vieses inconscientes é essencial para evitar tomadas de decisão que refletem crenças estereotipadas e uma história não mais aplicável ao presente.

Como isso afeta o ambiente nas empresas

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Quando o assunto é o mercado de trabalho, o viés inconsciente pode influenciar diretamente a liderança em suas interpretações e respostas no dia a dia. Estereótipos automáticos podem resultar em avaliações imprecisas, contribuindo para a perpetuação de desigualdades.

Um exemplo é quando uma empresa opta por não contratar indivíduos com 50 anos ou mais para cargos que demandam inovação, ou quando decide não promover uma mulher, baseando-se na percepção de que as mulheres priorizam mais o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Segundo a especialista, a problemática surge quando essas concepções distorcidas passam a influenciar e guiar decisões no mercado de trabalho. “Essa tendência resulta em uma demografia empresarial totalmente desajustada em relação à estrutura da sociedade em que vivemos”, afirma Rocha.

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Aqui estão algumas dicas para os líderes abordarem e combaterem o viés inconsciente em suas práticas no trabalho:

Autoconhecimento

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Investir em autoconhecimento tornou-se uma necessidade crucial em meio à complexidade do mundo contemporâneo. Vivemos em uma era de rápidas transformações e nesse estado nossos vieses inconscientes tornam-se mais proeminentes, levando a decisões rápidas, intuitivas e menos racionais.

“É crucial pausar e buscar o autoconhecimento em momentos de reflexão pessoal”, afirma a especialista.

Capacitação

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“Estudar nos ajuda a tomar consciência”, diz Liliane Rocha. Vivemos em uma sociedade acelerada, onde a correria do dia a dia muitas vezes nos impede de dedicar tempo ao estudo.

Mas o estudo também vem de experiências práticas para romper com a rotina e expandir os horizontes, saindo da zona de conforto.

Essas vivências podem estourar nossa bolha, proporcionando a exposição a contextos que talvez nunca tivéssemos vivenciado anteriormente. Essa abordagem vai além dos livros, permitindo-nos aprender de maneira mais palpável.

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Análise objetiva

Segundo a especialista existem dois caminhos de tomada de decisão, o intuitivo e o analítico. Ao repensar estereótipos no trabalho, as decisões devem ser baseadas em análises objetivas da realidade, considerando as mudanças sociais.

Ela afirma que é preciso parar e racionalizar antes de tomar decisões.

Quando formamos uma ideia na cabeça sobre alguém que não conhecemos, estamos nos baseando no viés inconsciente. Por exemplo, imaginar que todo idoso é necessariamente uma pessoa frágil.

A especialista em diversidade e inclusão Liliane Rocha diz que todos nós aprendemos algo sobre mulheres, negros, pessoas com deficiência, LGBTQIs e idosos e isso se tornou uma verdade. A partir daí, passamos a tomar decisões rápidas sobre aquele determinado assunto.

Viés inconsciente tem influência negativa no dia a dias das empresas. Foto: mayucolor - stock.adobe.com

“Todos nós somos tomados por uma série de vieses inconscientes que por vezes assumem a nossa tomada de decisão sem que a gente tenha clareza disso”, diz.

Um dos exemplos de Rocha é que a sociedade brasileira, em determinado momento, associava negros a trabalhos braçais, perpetuando preconceitos sobre a intelectualidade negra. Reconhecer vieses inconscientes é essencial para evitar tomadas de decisão que refletem crenças estereotipadas e uma história não mais aplicável ao presente.

Como isso afeta o ambiente nas empresas

Quando o assunto é o mercado de trabalho, o viés inconsciente pode influenciar diretamente a liderança em suas interpretações e respostas no dia a dia. Estereótipos automáticos podem resultar em avaliações imprecisas, contribuindo para a perpetuação de desigualdades.

Um exemplo é quando uma empresa opta por não contratar indivíduos com 50 anos ou mais para cargos que demandam inovação, ou quando decide não promover uma mulher, baseando-se na percepção de que as mulheres priorizam mais o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Segundo a especialista, a problemática surge quando essas concepções distorcidas passam a influenciar e guiar decisões no mercado de trabalho. “Essa tendência resulta em uma demografia empresarial totalmente desajustada em relação à estrutura da sociedade em que vivemos”, afirma Rocha.

Aqui estão algumas dicas para os líderes abordarem e combaterem o viés inconsciente em suas práticas no trabalho:

Autoconhecimento

Investir em autoconhecimento tornou-se uma necessidade crucial em meio à complexidade do mundo contemporâneo. Vivemos em uma era de rápidas transformações e nesse estado nossos vieses inconscientes tornam-se mais proeminentes, levando a decisões rápidas, intuitivas e menos racionais.

“É crucial pausar e buscar o autoconhecimento em momentos de reflexão pessoal”, afirma a especialista.

Capacitação

“Estudar nos ajuda a tomar consciência”, diz Liliane Rocha. Vivemos em uma sociedade acelerada, onde a correria do dia a dia muitas vezes nos impede de dedicar tempo ao estudo.

Mas o estudo também vem de experiências práticas para romper com a rotina e expandir os horizontes, saindo da zona de conforto.

Essas vivências podem estourar nossa bolha, proporcionando a exposição a contextos que talvez nunca tivéssemos vivenciado anteriormente. Essa abordagem vai além dos livros, permitindo-nos aprender de maneira mais palpável.

Análise objetiva

Segundo a especialista existem dois caminhos de tomada de decisão, o intuitivo e o analítico. Ao repensar estereótipos no trabalho, as decisões devem ser baseadas em análises objetivas da realidade, considerando as mudanças sociais.

Ela afirma que é preciso parar e racionalizar antes de tomar decisões.

Quando formamos uma ideia na cabeça sobre alguém que não conhecemos, estamos nos baseando no viés inconsciente. Por exemplo, imaginar que todo idoso é necessariamente uma pessoa frágil.

A especialista em diversidade e inclusão Liliane Rocha diz que todos nós aprendemos algo sobre mulheres, negros, pessoas com deficiência, LGBTQIs e idosos e isso se tornou uma verdade. A partir daí, passamos a tomar decisões rápidas sobre aquele determinado assunto.

Viés inconsciente tem influência negativa no dia a dias das empresas. Foto: mayucolor - stock.adobe.com

“Todos nós somos tomados por uma série de vieses inconscientes que por vezes assumem a nossa tomada de decisão sem que a gente tenha clareza disso”, diz.

Um dos exemplos de Rocha é que a sociedade brasileira, em determinado momento, associava negros a trabalhos braçais, perpetuando preconceitos sobre a intelectualidade negra. Reconhecer vieses inconscientes é essencial para evitar tomadas de decisão que refletem crenças estereotipadas e uma história não mais aplicável ao presente.

Como isso afeta o ambiente nas empresas

Quando o assunto é o mercado de trabalho, o viés inconsciente pode influenciar diretamente a liderança em suas interpretações e respostas no dia a dia. Estereótipos automáticos podem resultar em avaliações imprecisas, contribuindo para a perpetuação de desigualdades.

Um exemplo é quando uma empresa opta por não contratar indivíduos com 50 anos ou mais para cargos que demandam inovação, ou quando decide não promover uma mulher, baseando-se na percepção de que as mulheres priorizam mais o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Segundo a especialista, a problemática surge quando essas concepções distorcidas passam a influenciar e guiar decisões no mercado de trabalho. “Essa tendência resulta em uma demografia empresarial totalmente desajustada em relação à estrutura da sociedade em que vivemos”, afirma Rocha.

Aqui estão algumas dicas para os líderes abordarem e combaterem o viés inconsciente em suas práticas no trabalho:

Autoconhecimento

Investir em autoconhecimento tornou-se uma necessidade crucial em meio à complexidade do mundo contemporâneo. Vivemos em uma era de rápidas transformações e nesse estado nossos vieses inconscientes tornam-se mais proeminentes, levando a decisões rápidas, intuitivas e menos racionais.

“É crucial pausar e buscar o autoconhecimento em momentos de reflexão pessoal”, afirma a especialista.

Capacitação

“Estudar nos ajuda a tomar consciência”, diz Liliane Rocha. Vivemos em uma sociedade acelerada, onde a correria do dia a dia muitas vezes nos impede de dedicar tempo ao estudo.

Mas o estudo também vem de experiências práticas para romper com a rotina e expandir os horizontes, saindo da zona de conforto.

Essas vivências podem estourar nossa bolha, proporcionando a exposição a contextos que talvez nunca tivéssemos vivenciado anteriormente. Essa abordagem vai além dos livros, permitindo-nos aprender de maneira mais palpável.

Análise objetiva

Segundo a especialista existem dois caminhos de tomada de decisão, o intuitivo e o analítico. Ao repensar estereótipos no trabalho, as decisões devem ser baseadas em análises objetivas da realidade, considerando as mudanças sociais.

Ela afirma que é preciso parar e racionalizar antes de tomar decisões.

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