O blog do Caderno de Oportunidades

Empreendedora diz como é trabalhar em um coworking


Dona de empresa de nutricionismo aponta as vantagens, para ela, de ter espaço alugado em um escritório compartilhado de Miami

Por Redação
 Foto: Pixabay

Patricia R. Olsen THE NEW YORK TIMES Conversamos com Monica Ausslander, dieteticista e nutriconista registrada, sobre como ela opera sua empresa, Essence Nutrition, em um escritório compartilhado de Miami.

"Aluguei um "escritório-escrivaninha" para minha empresa de nutricionismo no Büro Midtown. Meu espaço fica na rotunda de vidro do edifício multiúso Midblock, perto de lojas de alto padrão do Design District. É uma área descolada e charmosa. Aluguei o espaço um ano atrás, porque não havia lugar em meu apartamento para uma escrivaninha, um arquivo e a papelada. Também queria um endereço comercial diferente do residencial.

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Borboleta. A minha é a última escrivaninha de uma fila que corre ao longo das janelas do segundo andar. Destaca-se por seu logotipo, uma borboleta de acrílico pousada no parapeito. Escolhi a borboleta porque meu negócio tem por foco transformação e metamorfose - e nada simboliza isso melhor que uma borboleta. Pode parecer que o espaço tem muito ruído, mas não: os vizinhos se respeitam. E, talvez, seja eu a única que faz algum ruído: costumo falar comigo mesma coisas como "preciso me lembrar de mandar este e-mail".

Organização. Uma prima do meu marido é artista e seu tema são meias listradas. De brincadeira, colei um decalque de um desenho seu em meu laptop. Esta é uma das vantagens de se ter um negócio próprio: ninguém vai me impedir de fazer uma graça. Ao mesmo tempo, gosto das coisas organizadas. Bagunça me deixa passada. Mantenho um espelhinho em minha frente, porque não posso conversar com um cliente se estiver com uma verdurinha entre os dentes.

Tratamento. Pago uma taxa extra pelo uso de 20 horas/mês da sala de conferências. Ocasionalmente, uso o FaceTime para falar com um cliente em casa pela manhã. Mas queria um espaço profissional para receber clientes em pessoa. A equipe do balcão de entrada recebe as pessoas e as leva para a área de espera. Em seguida, me avisam e levo pessoalmente o cliente para a sala de conferências.

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Sob crivo. Perguntar a uma dieticista o que ela come no almoço envolve uma aula. Informo que o Büro tem duas copas com refrigerador, e assim, posso trazer o que sobrou da refeição no restaurante vegano e comer com queijo feta e um pouco de rúcula. Nas copas, pode-se tomar café, chá e água de graça, mas geralmente trago meu chá verde.

Pratos Ilustrativos. Para ensinar nutrição e composição corporal aos clientes uso modelos de borracha reproduzindo músculos, gorduras e refeições.

Visível. Deixo meu diploma de dieticista e nutricionista na escrivaninha, ao lado da impressora, caso alguém queira vê-lo.

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Serviços. Faço parte da diretoria da Jewish Community Services, da qual fui copresidente por dois anos. Neste ano, a entidade me deu um diploma em reconhecimento pelos anos de serviços e por projetos especiais. Ele fica aqui comigo porque é mais uma coisa para a qual não há espaço em casa.

Contatos. Já saí para almoçar com vizinhos de trabalho. Gosto, porque exercem diferentes atividades. Estou sempre precisando de serviços de marketing e outros e creio que uma hora vou acabar contratando alguém daqui. Eu os vejo todos os dias, sei que trabalham seriamente e acho que podem me ajudar." / TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ

Espaço na Vila Olímpia cobra de R$ 180 a R$ 1.200 por mês

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Guilherme Osinski ESPECIAL PARA O ESTADO Dona de uma academia de crossfit em Sorocaba, a empresária Carolina Fayada queria abrir mais um negócio. Ela optou por entrar no segmento de escritórios compartilhados, depois de tomar conhecimento de uma pesquisa realizada pela organização Coworking Brasil mostrando o crescimento desse tipo de empreendimento.

O estudo mostra que em março deste ano havia ao menos 810 espaços de coworkings no País, um crescimento de 114% em relação ao mesmo período do ano passado. Um nicho que movimentou R$ 82 milhões.

Com esses dados em mente, Carolina diz ter observado escassez de coworkings com "identidade mais criativa" na Vila Olímpia. "Poucos investem em mobiliário, em ambientação e design", afirma. Por isso, ela procurou contemplar seu empreendimento com esses elementos e, agora em novembro, inaugura oficialmente o JK&Co, nesse bairro da zona sul da capital.

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Segundo Carolina, o JK&Co ocupa um andar inteiro de um prédio e foi montado com capital próprio - ela não revela o investimento. Diz que o local foi pensado principalmente para atender quem trabalha com startups e comunicação.

"O espaço busca atrair pessoas que queiram se conectar e ficar no mesmo ambiente, o que favorece a troca de ideias", reforça Carolina.

O local também oferece salas mais isoladas. "Somos um espaço aberto, mas temos vários tipos de salas de reunião que podem ser usadas para encontros mais privados ou até mesmo em um momento de maior concentração", afirma.

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Quanto aos preços cobrados, eles variam de acordo com o tempo de contrato e do número de pessoas da empresa interessada em alugar o espaço. Quanto mais colaboradores, menor o custo, que pode ir de R$ 180 por mês a R$ 1.200.

Dependendo do plano, o valor inclui endereço comercial para receber correspondências, espaço para seis posições, além de acesso à área coletiva e de café e uso de duas horas mensais das salas de reunião. Há, ainda, a possibilidade de ter uma estação fixa de trabalho.

Alessandra Andrade. Foto: Werther Santana/Estadão
 Foto: Pixabay

Patricia R. Olsen THE NEW YORK TIMES Conversamos com Monica Ausslander, dieteticista e nutriconista registrada, sobre como ela opera sua empresa, Essence Nutrition, em um escritório compartilhado de Miami.

"Aluguei um "escritório-escrivaninha" para minha empresa de nutricionismo no Büro Midtown. Meu espaço fica na rotunda de vidro do edifício multiúso Midblock, perto de lojas de alto padrão do Design District. É uma área descolada e charmosa. Aluguei o espaço um ano atrás, porque não havia lugar em meu apartamento para uma escrivaninha, um arquivo e a papelada. Também queria um endereço comercial diferente do residencial.

Borboleta. A minha é a última escrivaninha de uma fila que corre ao longo das janelas do segundo andar. Destaca-se por seu logotipo, uma borboleta de acrílico pousada no parapeito. Escolhi a borboleta porque meu negócio tem por foco transformação e metamorfose - e nada simboliza isso melhor que uma borboleta. Pode parecer que o espaço tem muito ruído, mas não: os vizinhos se respeitam. E, talvez, seja eu a única que faz algum ruído: costumo falar comigo mesma coisas como "preciso me lembrar de mandar este e-mail".

Organização. Uma prima do meu marido é artista e seu tema são meias listradas. De brincadeira, colei um decalque de um desenho seu em meu laptop. Esta é uma das vantagens de se ter um negócio próprio: ninguém vai me impedir de fazer uma graça. Ao mesmo tempo, gosto das coisas organizadas. Bagunça me deixa passada. Mantenho um espelhinho em minha frente, porque não posso conversar com um cliente se estiver com uma verdurinha entre os dentes.

Tratamento. Pago uma taxa extra pelo uso de 20 horas/mês da sala de conferências. Ocasionalmente, uso o FaceTime para falar com um cliente em casa pela manhã. Mas queria um espaço profissional para receber clientes em pessoa. A equipe do balcão de entrada recebe as pessoas e as leva para a área de espera. Em seguida, me avisam e levo pessoalmente o cliente para a sala de conferências.

Sob crivo. Perguntar a uma dieticista o que ela come no almoço envolve uma aula. Informo que o Büro tem duas copas com refrigerador, e assim, posso trazer o que sobrou da refeição no restaurante vegano e comer com queijo feta e um pouco de rúcula. Nas copas, pode-se tomar café, chá e água de graça, mas geralmente trago meu chá verde.

Pratos Ilustrativos. Para ensinar nutrição e composição corporal aos clientes uso modelos de borracha reproduzindo músculos, gorduras e refeições.

Visível. Deixo meu diploma de dieticista e nutricionista na escrivaninha, ao lado da impressora, caso alguém queira vê-lo.

Serviços. Faço parte da diretoria da Jewish Community Services, da qual fui copresidente por dois anos. Neste ano, a entidade me deu um diploma em reconhecimento pelos anos de serviços e por projetos especiais. Ele fica aqui comigo porque é mais uma coisa para a qual não há espaço em casa.

Contatos. Já saí para almoçar com vizinhos de trabalho. Gosto, porque exercem diferentes atividades. Estou sempre precisando de serviços de marketing e outros e creio que uma hora vou acabar contratando alguém daqui. Eu os vejo todos os dias, sei que trabalham seriamente e acho que podem me ajudar." / TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ

Espaço na Vila Olímpia cobra de R$ 180 a R$ 1.200 por mês

Guilherme Osinski ESPECIAL PARA O ESTADO Dona de uma academia de crossfit em Sorocaba, a empresária Carolina Fayada queria abrir mais um negócio. Ela optou por entrar no segmento de escritórios compartilhados, depois de tomar conhecimento de uma pesquisa realizada pela organização Coworking Brasil mostrando o crescimento desse tipo de empreendimento.

O estudo mostra que em março deste ano havia ao menos 810 espaços de coworkings no País, um crescimento de 114% em relação ao mesmo período do ano passado. Um nicho que movimentou R$ 82 milhões.

Com esses dados em mente, Carolina diz ter observado escassez de coworkings com "identidade mais criativa" na Vila Olímpia. "Poucos investem em mobiliário, em ambientação e design", afirma. Por isso, ela procurou contemplar seu empreendimento com esses elementos e, agora em novembro, inaugura oficialmente o JK&Co, nesse bairro da zona sul da capital.

Segundo Carolina, o JK&Co ocupa um andar inteiro de um prédio e foi montado com capital próprio - ela não revela o investimento. Diz que o local foi pensado principalmente para atender quem trabalha com startups e comunicação.

"O espaço busca atrair pessoas que queiram se conectar e ficar no mesmo ambiente, o que favorece a troca de ideias", reforça Carolina.

O local também oferece salas mais isoladas. "Somos um espaço aberto, mas temos vários tipos de salas de reunião que podem ser usadas para encontros mais privados ou até mesmo em um momento de maior concentração", afirma.

Quanto aos preços cobrados, eles variam de acordo com o tempo de contrato e do número de pessoas da empresa interessada em alugar o espaço. Quanto mais colaboradores, menor o custo, que pode ir de R$ 180 por mês a R$ 1.200.

Dependendo do plano, o valor inclui endereço comercial para receber correspondências, espaço para seis posições, além de acesso à área coletiva e de café e uso de duas horas mensais das salas de reunião. Há, ainda, a possibilidade de ter uma estação fixa de trabalho.

Alessandra Andrade. Foto: Werther Santana/Estadão
 Foto: Pixabay

Patricia R. Olsen THE NEW YORK TIMES Conversamos com Monica Ausslander, dieteticista e nutriconista registrada, sobre como ela opera sua empresa, Essence Nutrition, em um escritório compartilhado de Miami.

"Aluguei um "escritório-escrivaninha" para minha empresa de nutricionismo no Büro Midtown. Meu espaço fica na rotunda de vidro do edifício multiúso Midblock, perto de lojas de alto padrão do Design District. É uma área descolada e charmosa. Aluguei o espaço um ano atrás, porque não havia lugar em meu apartamento para uma escrivaninha, um arquivo e a papelada. Também queria um endereço comercial diferente do residencial.

Borboleta. A minha é a última escrivaninha de uma fila que corre ao longo das janelas do segundo andar. Destaca-se por seu logotipo, uma borboleta de acrílico pousada no parapeito. Escolhi a borboleta porque meu negócio tem por foco transformação e metamorfose - e nada simboliza isso melhor que uma borboleta. Pode parecer que o espaço tem muito ruído, mas não: os vizinhos se respeitam. E, talvez, seja eu a única que faz algum ruído: costumo falar comigo mesma coisas como "preciso me lembrar de mandar este e-mail".

Organização. Uma prima do meu marido é artista e seu tema são meias listradas. De brincadeira, colei um decalque de um desenho seu em meu laptop. Esta é uma das vantagens de se ter um negócio próprio: ninguém vai me impedir de fazer uma graça. Ao mesmo tempo, gosto das coisas organizadas. Bagunça me deixa passada. Mantenho um espelhinho em minha frente, porque não posso conversar com um cliente se estiver com uma verdurinha entre os dentes.

Tratamento. Pago uma taxa extra pelo uso de 20 horas/mês da sala de conferências. Ocasionalmente, uso o FaceTime para falar com um cliente em casa pela manhã. Mas queria um espaço profissional para receber clientes em pessoa. A equipe do balcão de entrada recebe as pessoas e as leva para a área de espera. Em seguida, me avisam e levo pessoalmente o cliente para a sala de conferências.

Sob crivo. Perguntar a uma dieticista o que ela come no almoço envolve uma aula. Informo que o Büro tem duas copas com refrigerador, e assim, posso trazer o que sobrou da refeição no restaurante vegano e comer com queijo feta e um pouco de rúcula. Nas copas, pode-se tomar café, chá e água de graça, mas geralmente trago meu chá verde.

Pratos Ilustrativos. Para ensinar nutrição e composição corporal aos clientes uso modelos de borracha reproduzindo músculos, gorduras e refeições.

Visível. Deixo meu diploma de dieticista e nutricionista na escrivaninha, ao lado da impressora, caso alguém queira vê-lo.

Serviços. Faço parte da diretoria da Jewish Community Services, da qual fui copresidente por dois anos. Neste ano, a entidade me deu um diploma em reconhecimento pelos anos de serviços e por projetos especiais. Ele fica aqui comigo porque é mais uma coisa para a qual não há espaço em casa.

Contatos. Já saí para almoçar com vizinhos de trabalho. Gosto, porque exercem diferentes atividades. Estou sempre precisando de serviços de marketing e outros e creio que uma hora vou acabar contratando alguém daqui. Eu os vejo todos os dias, sei que trabalham seriamente e acho que podem me ajudar." / TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ

Espaço na Vila Olímpia cobra de R$ 180 a R$ 1.200 por mês

Guilherme Osinski ESPECIAL PARA O ESTADO Dona de uma academia de crossfit em Sorocaba, a empresária Carolina Fayada queria abrir mais um negócio. Ela optou por entrar no segmento de escritórios compartilhados, depois de tomar conhecimento de uma pesquisa realizada pela organização Coworking Brasil mostrando o crescimento desse tipo de empreendimento.

O estudo mostra que em março deste ano havia ao menos 810 espaços de coworkings no País, um crescimento de 114% em relação ao mesmo período do ano passado. Um nicho que movimentou R$ 82 milhões.

Com esses dados em mente, Carolina diz ter observado escassez de coworkings com "identidade mais criativa" na Vila Olímpia. "Poucos investem em mobiliário, em ambientação e design", afirma. Por isso, ela procurou contemplar seu empreendimento com esses elementos e, agora em novembro, inaugura oficialmente o JK&Co, nesse bairro da zona sul da capital.

Segundo Carolina, o JK&Co ocupa um andar inteiro de um prédio e foi montado com capital próprio - ela não revela o investimento. Diz que o local foi pensado principalmente para atender quem trabalha com startups e comunicação.

"O espaço busca atrair pessoas que queiram se conectar e ficar no mesmo ambiente, o que favorece a troca de ideias", reforça Carolina.

O local também oferece salas mais isoladas. "Somos um espaço aberto, mas temos vários tipos de salas de reunião que podem ser usadas para encontros mais privados ou até mesmo em um momento de maior concentração", afirma.

Quanto aos preços cobrados, eles variam de acordo com o tempo de contrato e do número de pessoas da empresa interessada em alugar o espaço. Quanto mais colaboradores, menor o custo, que pode ir de R$ 180 por mês a R$ 1.200.

Dependendo do plano, o valor inclui endereço comercial para receber correspondências, espaço para seis posições, além de acesso à área coletiva e de café e uso de duas horas mensais das salas de reunião. Há, ainda, a possibilidade de ter uma estação fixa de trabalho.

Alessandra Andrade. Foto: Werther Santana/Estadão
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