O blog do Caderno de Oportunidades

PMEs devem se antecipar a movimentos de desaceleração da economia em 2015


“Uma coisa é certa, aumentar receitas quando a economia desacelera costuma ser um desafio, por isso, o mais adequado para a maioria dos negócios é reduzir custos e despesas.”

 Foto: Estadão

 Gabriel Gaspar, economista do Nibo

Em um momento em que a economia brasileira apresenta sinais de fraqueza e que índices de confiança, tanto de empresários como de consumidores, apresentam níveis baixos, muitos pequenos e médios empresários ainda demonstram preocupação de como será o ano de 2015 para o seu negócio e para a sua gestão financeira.

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O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), divulgado pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, com o apoio do banco Santander, registrou 63,4 pontos no quarto trimestre deste ano. Isso representa uma queda de 9,5% quando comparado com a confiança do empresário registrado no mesmo período do ano passado (71,1 pontos). Na margem, porém, houve leve aumento de 0,16%, saindo de 63,3 pontos no terceiro trimestre.

Para o próximo ano, a despeito de como será a condução da política econômica e com o cenário eleitoral já definido, muitos empresários devem se manter atentos à gestão do seu negócio.

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O pequeno e médio empresário deverá ficar de olho em possíveis momentos de retração econômica para que o seu negócio não seja afetado. Para Gabriel Gaspar, economista e fundador do Nibo, plataforma de gestão financeira para pequenas e médias empresas, é preciso que se gaste menos do que se ganha, de modo a amenizar impactos bruscos.

Gaspar diz que existem duas estratégias que o empresário pode buscar nesses momentos, aumentar vendas e receita ou reduzir custos e despesas. "Cabe a cada empresário, conhecendo as especificidades do seu negócio e do seu setor, buscar o caminho mais adequado", afirma o economista. "Uma coisa é certa, aumentar receitas quando a economia desacelera costuma ser um desafio, por isso, o mais adequado para a maioria dos negócios é reduzir custos e despesas."

Em situações como essa, o ideal é sempre se antecipar a esses movimentos e fazer os ajustes antes que o efeito seja sentido na receita. Gaspar avalia que a importância de se antecipar está no fato de algumas reduções de custo gerarem desembolsos no curto prazo, como mudar de escritório ou demitir. "A empresa entra em situação de risco quando, por causa da desaceleração econômica, ela passa a não ter mais condições de arcar com esse desembolso e reduzir custos de forma significativa", afirma o economista.

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Além de um possível cenário de estagnação da economia brasileira para 2015, alguns outros fatores ainda continuarão a tirar o sono do pequeno e médio empresário. O mais conhecido deles, a burocracia, deve continuar presente na vida das empresas. De acordo com o relatório Doing Business 2014, divulgado pelo Banco Mundial, o Brasil figura na 123ª posição no quesito abertura de empresa, dentre 189 países consultados pelo levantamento, recuando duas posições em relação à 2013. No quesito obtenção de crédito, o país está na 109ª posição, caindo quatro lugares em relação ao ano anterior. Segundo Gaspar, não é fácil driblar a burocracia em um país que possui mais de 55 mil artigos e parágrafos em 300 normas legais, uma carga tributária que consome quase 40% do PIB, além das altas taxas de juros. "Infelizmente não somos um país amigável para pequenas empresas, então temos que lidar com essa complexidade no curto prazo", diz. "A minha dica é que pequenos empresários usem uma ferramenta de gestão financeira que não só os ajudem a gerenciar a empresa de forma simples, mas também a cumprir essas obrigações e a se integrar com seus contadores", complementa Gaspar, que ressalta ainda que à partir de agora, com a digitalização de todos os processos fiscais, contábeis e de pessoal, uma empresa poderá quebrar por não estar conectada com seu contador e isso só pode ser bem feito por meio da tecnologia."

 Foto: Estadão

 Gabriel Gaspar, economista do Nibo

Em um momento em que a economia brasileira apresenta sinais de fraqueza e que índices de confiança, tanto de empresários como de consumidores, apresentam níveis baixos, muitos pequenos e médios empresários ainda demonstram preocupação de como será o ano de 2015 para o seu negócio e para a sua gestão financeira.

 

O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), divulgado pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, com o apoio do banco Santander, registrou 63,4 pontos no quarto trimestre deste ano. Isso representa uma queda de 9,5% quando comparado com a confiança do empresário registrado no mesmo período do ano passado (71,1 pontos). Na margem, porém, houve leve aumento de 0,16%, saindo de 63,3 pontos no terceiro trimestre.

Para o próximo ano, a despeito de como será a condução da política econômica e com o cenário eleitoral já definido, muitos empresários devem se manter atentos à gestão do seu negócio.

O pequeno e médio empresário deverá ficar de olho em possíveis momentos de retração econômica para que o seu negócio não seja afetado. Para Gabriel Gaspar, economista e fundador do Nibo, plataforma de gestão financeira para pequenas e médias empresas, é preciso que se gaste menos do que se ganha, de modo a amenizar impactos bruscos.

Gaspar diz que existem duas estratégias que o empresário pode buscar nesses momentos, aumentar vendas e receita ou reduzir custos e despesas. "Cabe a cada empresário, conhecendo as especificidades do seu negócio e do seu setor, buscar o caminho mais adequado", afirma o economista. "Uma coisa é certa, aumentar receitas quando a economia desacelera costuma ser um desafio, por isso, o mais adequado para a maioria dos negócios é reduzir custos e despesas."

Em situações como essa, o ideal é sempre se antecipar a esses movimentos e fazer os ajustes antes que o efeito seja sentido na receita. Gaspar avalia que a importância de se antecipar está no fato de algumas reduções de custo gerarem desembolsos no curto prazo, como mudar de escritório ou demitir. "A empresa entra em situação de risco quando, por causa da desaceleração econômica, ela passa a não ter mais condições de arcar com esse desembolso e reduzir custos de forma significativa", afirma o economista.

Além de um possível cenário de estagnação da economia brasileira para 2015, alguns outros fatores ainda continuarão a tirar o sono do pequeno e médio empresário. O mais conhecido deles, a burocracia, deve continuar presente na vida das empresas. De acordo com o relatório Doing Business 2014, divulgado pelo Banco Mundial, o Brasil figura na 123ª posição no quesito abertura de empresa, dentre 189 países consultados pelo levantamento, recuando duas posições em relação à 2013. No quesito obtenção de crédito, o país está na 109ª posição, caindo quatro lugares em relação ao ano anterior. Segundo Gaspar, não é fácil driblar a burocracia em um país que possui mais de 55 mil artigos e parágrafos em 300 normas legais, uma carga tributária que consome quase 40% do PIB, além das altas taxas de juros. "Infelizmente não somos um país amigável para pequenas empresas, então temos que lidar com essa complexidade no curto prazo", diz. "A minha dica é que pequenos empresários usem uma ferramenta de gestão financeira que não só os ajudem a gerenciar a empresa de forma simples, mas também a cumprir essas obrigações e a se integrar com seus contadores", complementa Gaspar, que ressalta ainda que à partir de agora, com a digitalização de todos os processos fiscais, contábeis e de pessoal, uma empresa poderá quebrar por não estar conectada com seu contador e isso só pode ser bem feito por meio da tecnologia."

 Foto: Estadão

 Gabriel Gaspar, economista do Nibo

Em um momento em que a economia brasileira apresenta sinais de fraqueza e que índices de confiança, tanto de empresários como de consumidores, apresentam níveis baixos, muitos pequenos e médios empresários ainda demonstram preocupação de como será o ano de 2015 para o seu negócio e para a sua gestão financeira.

 

O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), divulgado pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, com o apoio do banco Santander, registrou 63,4 pontos no quarto trimestre deste ano. Isso representa uma queda de 9,5% quando comparado com a confiança do empresário registrado no mesmo período do ano passado (71,1 pontos). Na margem, porém, houve leve aumento de 0,16%, saindo de 63,3 pontos no terceiro trimestre.

Para o próximo ano, a despeito de como será a condução da política econômica e com o cenário eleitoral já definido, muitos empresários devem se manter atentos à gestão do seu negócio.

O pequeno e médio empresário deverá ficar de olho em possíveis momentos de retração econômica para que o seu negócio não seja afetado. Para Gabriel Gaspar, economista e fundador do Nibo, plataforma de gestão financeira para pequenas e médias empresas, é preciso que se gaste menos do que se ganha, de modo a amenizar impactos bruscos.

Gaspar diz que existem duas estratégias que o empresário pode buscar nesses momentos, aumentar vendas e receita ou reduzir custos e despesas. "Cabe a cada empresário, conhecendo as especificidades do seu negócio e do seu setor, buscar o caminho mais adequado", afirma o economista. "Uma coisa é certa, aumentar receitas quando a economia desacelera costuma ser um desafio, por isso, o mais adequado para a maioria dos negócios é reduzir custos e despesas."

Em situações como essa, o ideal é sempre se antecipar a esses movimentos e fazer os ajustes antes que o efeito seja sentido na receita. Gaspar avalia que a importância de se antecipar está no fato de algumas reduções de custo gerarem desembolsos no curto prazo, como mudar de escritório ou demitir. "A empresa entra em situação de risco quando, por causa da desaceleração econômica, ela passa a não ter mais condições de arcar com esse desembolso e reduzir custos de forma significativa", afirma o economista.

Além de um possível cenário de estagnação da economia brasileira para 2015, alguns outros fatores ainda continuarão a tirar o sono do pequeno e médio empresário. O mais conhecido deles, a burocracia, deve continuar presente na vida das empresas. De acordo com o relatório Doing Business 2014, divulgado pelo Banco Mundial, o Brasil figura na 123ª posição no quesito abertura de empresa, dentre 189 países consultados pelo levantamento, recuando duas posições em relação à 2013. No quesito obtenção de crédito, o país está na 109ª posição, caindo quatro lugares em relação ao ano anterior. Segundo Gaspar, não é fácil driblar a burocracia em um país que possui mais de 55 mil artigos e parágrafos em 300 normas legais, uma carga tributária que consome quase 40% do PIB, além das altas taxas de juros. "Infelizmente não somos um país amigável para pequenas empresas, então temos que lidar com essa complexidade no curto prazo", diz. "A minha dica é que pequenos empresários usem uma ferramenta de gestão financeira que não só os ajudem a gerenciar a empresa de forma simples, mas também a cumprir essas obrigações e a se integrar com seus contadores", complementa Gaspar, que ressalta ainda que à partir de agora, com a digitalização de todos os processos fiscais, contábeis e de pessoal, uma empresa poderá quebrar por não estar conectada com seu contador e isso só pode ser bem feito por meio da tecnologia."

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