O blog do Caderno de Oportunidades

Um empreendedor de sucesso


Por Jennifer Gonzales
  Foto: Estadão

Avessa a roupas multicoloridas ou extravagantes e dona das marcas Huis Clos e Maria Garcia, conhecidas por suas peças em estilo sofisticado, a estilista Clô Orozco - quem diria - ingressou no mundo da moda fazendo roupas em batik.A técnica de pintura sobre tecido, usada na década de 1970 pelos adeptos do flower power, foi o ponto de partida da ex-sociologa. "O batik estava na moda e fazia uma roupa bastante vendável. A Daslu e a Traudi Guida, criadora da Le Lis Blanc, compravam as peças e vendiam tanto que eu não conseguia dar conta de todas as encomendas", lembra Clô. O salto para uma moda mais refinada foi decorrência do gosto pessoal da estilista e da evolução da marca Huis Clos - cujo nome foi tirado de uma peça do francês Jean-Paul Sartre e que significa 'entre quatro paredes'.

"Sempre gostei de moda. Criava minhas próprias roupas e as pessoas viviam me perguntando por que não fazia isso profissionalmente. Até que, por insistência de uma amiga, abrimos uma loja multimarcas. Além de atuar nas vendas, comecei a desenhar alguns modelos e foi aí que descobri que gostava de criar", diz. Nascida em 1977, a Huis Clos - cujas coleções são presença constante na São Paulo Fashion Week - tem seis lojas no País (quatro em São Paulo, uma no Rio e uma em Brasília). "Sinto enorme prazer quando uma cliente me encontra e diz que foi parada na rua, não apenas no Brasil, mas em cidades do mundo, como Nova York e Paris, para perguntar onde comprou a roupa que estava vestindo", conta a estilista, orgulhosa.

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Tanto a primeira marca quanto a Maria Garcia - lançada em 2001 e destinada a um público mais jovem, com duas lojas em São Paulo -, misturam o clássico com o contemporâneo. "Adoro fendas, decotes e vários modelos meus são desenhados perto do corpo. Tenho horror, no entanto, a qualquer coisa obviamente fetichista ou que deixaria uma mulher vulgar. Coco Chanel dizia que a sensualidade não precisa estar na roupa, e sim no gesto, na atitude", opina.

Embora a estilista paulistana cuide principalmente da área de criação, ela diz que a parte administrativa da empresa conta com bons gestores. "Nunca conheci um estilista que fosse ao mesmo tempo bom como criador e empresário, diz Clô. "Mas também não sou um desastre, já que minha empresa tem um posicionamento importante no mercado da moda", brinca. Clô, na verdade, é uma perfeccionista. "Procuro melhorar sempre e me profissionalizar cada vez mais.Olhar e analisar os erros de cada coleção para tentar não repeti-los faz parte de nossa rotina." Ao futuro empreendedor, ela recomenda no que acredita: "Primeiro ache o que gosta e tem aptidão para fazer."

Foto: Zeca Wittner/AE

  Foto: Estadão

Avessa a roupas multicoloridas ou extravagantes e dona das marcas Huis Clos e Maria Garcia, conhecidas por suas peças em estilo sofisticado, a estilista Clô Orozco - quem diria - ingressou no mundo da moda fazendo roupas em batik.A técnica de pintura sobre tecido, usada na década de 1970 pelos adeptos do flower power, foi o ponto de partida da ex-sociologa. "O batik estava na moda e fazia uma roupa bastante vendável. A Daslu e a Traudi Guida, criadora da Le Lis Blanc, compravam as peças e vendiam tanto que eu não conseguia dar conta de todas as encomendas", lembra Clô. O salto para uma moda mais refinada foi decorrência do gosto pessoal da estilista e da evolução da marca Huis Clos - cujo nome foi tirado de uma peça do francês Jean-Paul Sartre e que significa 'entre quatro paredes'.

"Sempre gostei de moda. Criava minhas próprias roupas e as pessoas viviam me perguntando por que não fazia isso profissionalmente. Até que, por insistência de uma amiga, abrimos uma loja multimarcas. Além de atuar nas vendas, comecei a desenhar alguns modelos e foi aí que descobri que gostava de criar", diz. Nascida em 1977, a Huis Clos - cujas coleções são presença constante na São Paulo Fashion Week - tem seis lojas no País (quatro em São Paulo, uma no Rio e uma em Brasília). "Sinto enorme prazer quando uma cliente me encontra e diz que foi parada na rua, não apenas no Brasil, mas em cidades do mundo, como Nova York e Paris, para perguntar onde comprou a roupa que estava vestindo", conta a estilista, orgulhosa.

Tanto a primeira marca quanto a Maria Garcia - lançada em 2001 e destinada a um público mais jovem, com duas lojas em São Paulo -, misturam o clássico com o contemporâneo. "Adoro fendas, decotes e vários modelos meus são desenhados perto do corpo. Tenho horror, no entanto, a qualquer coisa obviamente fetichista ou que deixaria uma mulher vulgar. Coco Chanel dizia que a sensualidade não precisa estar na roupa, e sim no gesto, na atitude", opina.

Embora a estilista paulistana cuide principalmente da área de criação, ela diz que a parte administrativa da empresa conta com bons gestores. "Nunca conheci um estilista que fosse ao mesmo tempo bom como criador e empresário, diz Clô. "Mas também não sou um desastre, já que minha empresa tem um posicionamento importante no mercado da moda", brinca. Clô, na verdade, é uma perfeccionista. "Procuro melhorar sempre e me profissionalizar cada vez mais.Olhar e analisar os erros de cada coleção para tentar não repeti-los faz parte de nossa rotina." Ao futuro empreendedor, ela recomenda no que acredita: "Primeiro ache o que gosta e tem aptidão para fazer."

Foto: Zeca Wittner/AE

  Foto: Estadão

Avessa a roupas multicoloridas ou extravagantes e dona das marcas Huis Clos e Maria Garcia, conhecidas por suas peças em estilo sofisticado, a estilista Clô Orozco - quem diria - ingressou no mundo da moda fazendo roupas em batik.A técnica de pintura sobre tecido, usada na década de 1970 pelos adeptos do flower power, foi o ponto de partida da ex-sociologa. "O batik estava na moda e fazia uma roupa bastante vendável. A Daslu e a Traudi Guida, criadora da Le Lis Blanc, compravam as peças e vendiam tanto que eu não conseguia dar conta de todas as encomendas", lembra Clô. O salto para uma moda mais refinada foi decorrência do gosto pessoal da estilista e da evolução da marca Huis Clos - cujo nome foi tirado de uma peça do francês Jean-Paul Sartre e que significa 'entre quatro paredes'.

"Sempre gostei de moda. Criava minhas próprias roupas e as pessoas viviam me perguntando por que não fazia isso profissionalmente. Até que, por insistência de uma amiga, abrimos uma loja multimarcas. Além de atuar nas vendas, comecei a desenhar alguns modelos e foi aí que descobri que gostava de criar", diz. Nascida em 1977, a Huis Clos - cujas coleções são presença constante na São Paulo Fashion Week - tem seis lojas no País (quatro em São Paulo, uma no Rio e uma em Brasília). "Sinto enorme prazer quando uma cliente me encontra e diz que foi parada na rua, não apenas no Brasil, mas em cidades do mundo, como Nova York e Paris, para perguntar onde comprou a roupa que estava vestindo", conta a estilista, orgulhosa.

Tanto a primeira marca quanto a Maria Garcia - lançada em 2001 e destinada a um público mais jovem, com duas lojas em São Paulo -, misturam o clássico com o contemporâneo. "Adoro fendas, decotes e vários modelos meus são desenhados perto do corpo. Tenho horror, no entanto, a qualquer coisa obviamente fetichista ou que deixaria uma mulher vulgar. Coco Chanel dizia que a sensualidade não precisa estar na roupa, e sim no gesto, na atitude", opina.

Embora a estilista paulistana cuide principalmente da área de criação, ela diz que a parte administrativa da empresa conta com bons gestores. "Nunca conheci um estilista que fosse ao mesmo tempo bom como criador e empresário, diz Clô. "Mas também não sou um desastre, já que minha empresa tem um posicionamento importante no mercado da moda", brinca. Clô, na verdade, é uma perfeccionista. "Procuro melhorar sempre e me profissionalizar cada vez mais.Olhar e analisar os erros de cada coleção para tentar não repeti-los faz parte de nossa rotina." Ao futuro empreendedor, ela recomenda no que acredita: "Primeiro ache o que gosta e tem aptidão para fazer."

Foto: Zeca Wittner/AE

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