‘Submarino do Titanic’: família de vítima do submersível Titan quer indenização de R$ 280 milhões


Paul-Henri Nargeolet era um explorador francês com vasto conhecimento sobre o navio, o que lhe rendeu o apelido de ‘Sr. Titanic’

Por Hank Sanders

A família de um explorador francês que estava a bordo do submersível Titan, a embarcação que implodiu no ano passado durante sua missão fracassada de explorar os destroços do Titanic, matando todas as cinco pessoas a bordo, entrou com um processo por homicídio culposo contra o fabricante da embarcação, a OceanGate Expeditions.

Paul-Henri Nargeolet, um explorador francês cujo vasto conhecimento sobre o navio afundado lhe rendeu o apelido de “Sr. Titanic”, foi contratado para ajudar a OceanGate, uma empresa de exploração oceânica com sede no estado de Washington, durante a jornada do Titan até o Titanic. No entanto, a empresa e seu fundador, Richard Stockton Rush III, que também morreu a bordo da embarcação, enganaram Nargeolet sobre como o submersível foi construído, de acordo com o processo apresentado no condado de King, Washington.

Imagem da OceanGate Expeditions de junho de 2021 mostra o submersível Titan  Foto: OceanGate Expeditions via AP
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“Sr. Rush confessou a um ‘especialista de missão’ em uma das viagens ao Titanic que ele havia conseguido a fibra de carbono usada para fabricar o Titan a um grande desconto da Boeing porque estava fora do prazo de validade para uso em aviões”, segundo o processo, que os escritórios de advocacia Buzbee Law Firm e Schecter, Shaffer & Harris, com sede em Houston, disseram ter sido apresentado na terça-feira.

O processo também acusa Rush de negligência por vários motivos, incluindo a falsa publicidade de um “ruído crepitante” que supostamente era um recurso de “segurança” avançado para alertar os tripulantes sobre quando abortar uma missão. Na realidade, o processo afirma que o som “não é nada mais do que a detecção de uma possível falha iminente no casco de fibra de carbono”. A ação, que os escritórios de advocacia afirmaram ser a primeira a ser movida contra a OceanGate devido à implosão, busca mais de US$ 50 milhões em indenizações (cerca de R$ 281 milhões).

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Representantes da OceanGate, da viúva de Rush e dos outros quatro réus — um funcionário da OceanGate e quatro empresas que, segundo o processo, ajudaram na fabricação do submersível — não responderam imediatamente aos e-mails solicitando comentários. A OceanGate Expeditions afirmou em seu site que “suspendeu todas as operações de exploração e comerciais”. A família de Nargeolet não pôde ser contatada.

Em 18 de junho de 2023, cerca de 90 minutos após o submersível e seus cinco tripulantes começarem a descer nas águas do Oceano Atlântico Norte, onde os destroços do Titanic repousam no fundo do mar, o submersível soltou seus pesos “indicando que a equipe havia abortado” a jornada, segundo o processo. Investigadores disseram que o corpo de fibra de carbono e titânio da embarcação implodiu sob a imensa pressão do oceano à medida que descia. A forma exata de como a embarcação implodiu ainda não foi determinada. Hamish Harding, Suleman Dawood e seu pai, Shahzada Dawood, também morreram.

Desde a tragédia, exploradores das profundezas marinhas têm pressionado por uma maior regulamentação internacional para evitar outro desastre. Eles querem fechar a lacuna que a OceanGate explorou ao evitar as certificações de segurança voluntárias que a indústria utiliza para reduzir os riscos substanciais para mergulhadores em grandes profundidades.

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Por anos, começando em 2018, Rush ignorou avisos de que o design inovador do submersível estava destinado ao fracasso. Antes de entrar no submersível Titan, os membros da tripulação tinham que assinar um termo de responsabilidade reconhecendo que poderiam morrer durante a exploração. Mas o processo afirma que a isenção era “insuficiente” e não revelava todos os riscos do submersível. O processo calculou milhões de dólares em danos emocionais e financeiros causados à família de Nargeolet e ao sofrimento que ele experimentou antes de sua morte.

“O bom senso indica que a tripulação estava bem ciente de que iriam morrer, antes de morrerem”, diz o processo. “Esperamos que, por meio deste processo, possamos obter respostas para a família sobre exatamente como isso aconteceu, quem esteve envolvido e como aqueles envolvidos puderam permitir que isso acontecesse”, disse Tony Buzbee, um dos advogados que está conduzindo o caso, em um comunicado.

A família de um explorador francês que estava a bordo do submersível Titan, a embarcação que implodiu no ano passado durante sua missão fracassada de explorar os destroços do Titanic, matando todas as cinco pessoas a bordo, entrou com um processo por homicídio culposo contra o fabricante da embarcação, a OceanGate Expeditions.

Paul-Henri Nargeolet, um explorador francês cujo vasto conhecimento sobre o navio afundado lhe rendeu o apelido de “Sr. Titanic”, foi contratado para ajudar a OceanGate, uma empresa de exploração oceânica com sede no estado de Washington, durante a jornada do Titan até o Titanic. No entanto, a empresa e seu fundador, Richard Stockton Rush III, que também morreu a bordo da embarcação, enganaram Nargeolet sobre como o submersível foi construído, de acordo com o processo apresentado no condado de King, Washington.

Imagem da OceanGate Expeditions de junho de 2021 mostra o submersível Titan  Foto: OceanGate Expeditions via AP

“Sr. Rush confessou a um ‘especialista de missão’ em uma das viagens ao Titanic que ele havia conseguido a fibra de carbono usada para fabricar o Titan a um grande desconto da Boeing porque estava fora do prazo de validade para uso em aviões”, segundo o processo, que os escritórios de advocacia Buzbee Law Firm e Schecter, Shaffer & Harris, com sede em Houston, disseram ter sido apresentado na terça-feira.

O processo também acusa Rush de negligência por vários motivos, incluindo a falsa publicidade de um “ruído crepitante” que supostamente era um recurso de “segurança” avançado para alertar os tripulantes sobre quando abortar uma missão. Na realidade, o processo afirma que o som “não é nada mais do que a detecção de uma possível falha iminente no casco de fibra de carbono”. A ação, que os escritórios de advocacia afirmaram ser a primeira a ser movida contra a OceanGate devido à implosão, busca mais de US$ 50 milhões em indenizações (cerca de R$ 281 milhões).

Representantes da OceanGate, da viúva de Rush e dos outros quatro réus — um funcionário da OceanGate e quatro empresas que, segundo o processo, ajudaram na fabricação do submersível — não responderam imediatamente aos e-mails solicitando comentários. A OceanGate Expeditions afirmou em seu site que “suspendeu todas as operações de exploração e comerciais”. A família de Nargeolet não pôde ser contatada.

Em 18 de junho de 2023, cerca de 90 minutos após o submersível e seus cinco tripulantes começarem a descer nas águas do Oceano Atlântico Norte, onde os destroços do Titanic repousam no fundo do mar, o submersível soltou seus pesos “indicando que a equipe havia abortado” a jornada, segundo o processo. Investigadores disseram que o corpo de fibra de carbono e titânio da embarcação implodiu sob a imensa pressão do oceano à medida que descia. A forma exata de como a embarcação implodiu ainda não foi determinada. Hamish Harding, Suleman Dawood e seu pai, Shahzada Dawood, também morreram.

Desde a tragédia, exploradores das profundezas marinhas têm pressionado por uma maior regulamentação internacional para evitar outro desastre. Eles querem fechar a lacuna que a OceanGate explorou ao evitar as certificações de segurança voluntárias que a indústria utiliza para reduzir os riscos substanciais para mergulhadores em grandes profundidades.

Por anos, começando em 2018, Rush ignorou avisos de que o design inovador do submersível estava destinado ao fracasso. Antes de entrar no submersível Titan, os membros da tripulação tinham que assinar um termo de responsabilidade reconhecendo que poderiam morrer durante a exploração. Mas o processo afirma que a isenção era “insuficiente” e não revelava todos os riscos do submersível. O processo calculou milhões de dólares em danos emocionais e financeiros causados à família de Nargeolet e ao sofrimento que ele experimentou antes de sua morte.

“O bom senso indica que a tripulação estava bem ciente de que iriam morrer, antes de morrerem”, diz o processo. “Esperamos que, por meio deste processo, possamos obter respostas para a família sobre exatamente como isso aconteceu, quem esteve envolvido e como aqueles envolvidos puderam permitir que isso acontecesse”, disse Tony Buzbee, um dos advogados que está conduzindo o caso, em um comunicado.

A família de um explorador francês que estava a bordo do submersível Titan, a embarcação que implodiu no ano passado durante sua missão fracassada de explorar os destroços do Titanic, matando todas as cinco pessoas a bordo, entrou com um processo por homicídio culposo contra o fabricante da embarcação, a OceanGate Expeditions.

Paul-Henri Nargeolet, um explorador francês cujo vasto conhecimento sobre o navio afundado lhe rendeu o apelido de “Sr. Titanic”, foi contratado para ajudar a OceanGate, uma empresa de exploração oceânica com sede no estado de Washington, durante a jornada do Titan até o Titanic. No entanto, a empresa e seu fundador, Richard Stockton Rush III, que também morreu a bordo da embarcação, enganaram Nargeolet sobre como o submersível foi construído, de acordo com o processo apresentado no condado de King, Washington.

Imagem da OceanGate Expeditions de junho de 2021 mostra o submersível Titan  Foto: OceanGate Expeditions via AP

“Sr. Rush confessou a um ‘especialista de missão’ em uma das viagens ao Titanic que ele havia conseguido a fibra de carbono usada para fabricar o Titan a um grande desconto da Boeing porque estava fora do prazo de validade para uso em aviões”, segundo o processo, que os escritórios de advocacia Buzbee Law Firm e Schecter, Shaffer & Harris, com sede em Houston, disseram ter sido apresentado na terça-feira.

O processo também acusa Rush de negligência por vários motivos, incluindo a falsa publicidade de um “ruído crepitante” que supostamente era um recurso de “segurança” avançado para alertar os tripulantes sobre quando abortar uma missão. Na realidade, o processo afirma que o som “não é nada mais do que a detecção de uma possível falha iminente no casco de fibra de carbono”. A ação, que os escritórios de advocacia afirmaram ser a primeira a ser movida contra a OceanGate devido à implosão, busca mais de US$ 50 milhões em indenizações (cerca de R$ 281 milhões).

Representantes da OceanGate, da viúva de Rush e dos outros quatro réus — um funcionário da OceanGate e quatro empresas que, segundo o processo, ajudaram na fabricação do submersível — não responderam imediatamente aos e-mails solicitando comentários. A OceanGate Expeditions afirmou em seu site que “suspendeu todas as operações de exploração e comerciais”. A família de Nargeolet não pôde ser contatada.

Em 18 de junho de 2023, cerca de 90 minutos após o submersível e seus cinco tripulantes começarem a descer nas águas do Oceano Atlântico Norte, onde os destroços do Titanic repousam no fundo do mar, o submersível soltou seus pesos “indicando que a equipe havia abortado” a jornada, segundo o processo. Investigadores disseram que o corpo de fibra de carbono e titânio da embarcação implodiu sob a imensa pressão do oceano à medida que descia. A forma exata de como a embarcação implodiu ainda não foi determinada. Hamish Harding, Suleman Dawood e seu pai, Shahzada Dawood, também morreram.

Desde a tragédia, exploradores das profundezas marinhas têm pressionado por uma maior regulamentação internacional para evitar outro desastre. Eles querem fechar a lacuna que a OceanGate explorou ao evitar as certificações de segurança voluntárias que a indústria utiliza para reduzir os riscos substanciais para mergulhadores em grandes profundidades.

Por anos, começando em 2018, Rush ignorou avisos de que o design inovador do submersível estava destinado ao fracasso. Antes de entrar no submersível Titan, os membros da tripulação tinham que assinar um termo de responsabilidade reconhecendo que poderiam morrer durante a exploração. Mas o processo afirma que a isenção era “insuficiente” e não revelava todos os riscos do submersível. O processo calculou milhões de dólares em danos emocionais e financeiros causados à família de Nargeolet e ao sofrimento que ele experimentou antes de sua morte.

“O bom senso indica que a tripulação estava bem ciente de que iriam morrer, antes de morrerem”, diz o processo. “Esperamos que, por meio deste processo, possamos obter respostas para a família sobre exatamente como isso aconteceu, quem esteve envolvido e como aqueles envolvidos puderam permitir que isso acontecesse”, disse Tony Buzbee, um dos advogados que está conduzindo o caso, em um comunicado.

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