Summit ESG 2024: Indústria na Amazônia busca soluções para transição energética


Em evento do ‘Estadão’, lideranças discutem desafios do setor a pouco mais de um ano da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática 30 (COP-30), em Belém

Por Priscila Mengue

A partir de iniciativas como o reaproveitamento de materiais e do design de produtos de maior longevidade, a indústria brasileira pode ter um papel importante na transição energética, defenderam lideranças do setor no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, no Teatro B32, em São Paulo.

O tema foi discutido no brand talk sobre os desafios da indústria nacional atuante na Amazônia a pouco mais de um ano da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática 30 (COP-30), em Belém, em novembro de 2025. A mediação foi do jornalista Eduardo Geraque.

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Presidente executiva da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Janaina Donas, defendeu que a COP de Belém pode ser uma oportunidade de discutir questões climáticas sem dissociá-las do desenvolvimento econômico e social. “Para mostrar o que estamos fazendo e trazer reflexões importantes”, ressaltou.

Brand talk discutiu os desafios da indústria nacional atuante na Amazônia Foto: Felipe Rau/Estadão
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Ela também defendeu a economia circular como parte da rota de descarbonização do setor e mencionou que o País é uma referência mundial em reaproveitamento de alumínio.

Nos últimos 15 anos, cerca de 95% das latas com esse material são posteriormente recicladas no País. “Isso é reflexo de investimentos da indústria”, exemplificou a representante da Abal.

A presidente executiva da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Janaina Donas Foto: Felipe Rau/Estadão
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Para ela, a indústria também tem o papel de construir resiliência. “Tem que fazer parte das soluções”, disse. “Não dá só para ficar aguardando a atividade do governo, que tem as próprias dificuldades.”

Já o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia), Paulo Pedrosa, defendeu uma nova postura federal em relação à política energética, mesmo que implique inicialmente em um aumento das emissões. “É uma situação desafiadora”, admitiu ele, que chamou a situação atual de uma “política industrial antienergética”.

Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia) Foto: Felipe Rau/Estadão
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Ele mencionou a possibilidade de incentivos para potencializar a adoção de uma energia renovável barata, com foco em um programa de grande eletrificação de processos industriais, a fim de substituir o uso atual de combustíveis fósseis. “Usando o potencial brasileiro de energia limpa”, disse.

No mesmo painel, Rodolfo Zamian Danilow, consultor sênior de Relações Governamentais da Hydro Brasil, falou como a empresa tem buscado soluções locais para a transição energética. Um exemplo é um estudo em conjunto com uma universidade do Pará (onde atua) para o uso do caroço de açaí como biomassa.

Rodolfo Zamian Danilow, consultor sênior de Relações Governamentais da Hydro Brasil Foto: Felipe Rau/Estadão
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“É um resíduo da produção de açaí após a extração da polpa”, explicou. Também destacou outras medidas. “A COP-30 na região amazônica é momento oportuno para mostrar exemplos concretos de desenvolvimento econômico e energético”, declarou. “Vai ser um evento muito importante para o País.”

A partir de iniciativas como o reaproveitamento de materiais e do design de produtos de maior longevidade, a indústria brasileira pode ter um papel importante na transição energética, defenderam lideranças do setor no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, no Teatro B32, em São Paulo.

O tema foi discutido no brand talk sobre os desafios da indústria nacional atuante na Amazônia a pouco mais de um ano da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática 30 (COP-30), em Belém, em novembro de 2025. A mediação foi do jornalista Eduardo Geraque.

Presidente executiva da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Janaina Donas, defendeu que a COP de Belém pode ser uma oportunidade de discutir questões climáticas sem dissociá-las do desenvolvimento econômico e social. “Para mostrar o que estamos fazendo e trazer reflexões importantes”, ressaltou.

Brand talk discutiu os desafios da indústria nacional atuante na Amazônia Foto: Felipe Rau/Estadão

Ela também defendeu a economia circular como parte da rota de descarbonização do setor e mencionou que o País é uma referência mundial em reaproveitamento de alumínio.

Nos últimos 15 anos, cerca de 95% das latas com esse material são posteriormente recicladas no País. “Isso é reflexo de investimentos da indústria”, exemplificou a representante da Abal.

A presidente executiva da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Janaina Donas Foto: Felipe Rau/Estadão

Para ela, a indústria também tem o papel de construir resiliência. “Tem que fazer parte das soluções”, disse. “Não dá só para ficar aguardando a atividade do governo, que tem as próprias dificuldades.”

Já o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia), Paulo Pedrosa, defendeu uma nova postura federal em relação à política energética, mesmo que implique inicialmente em um aumento das emissões. “É uma situação desafiadora”, admitiu ele, que chamou a situação atual de uma “política industrial antienergética”.

Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia) Foto: Felipe Rau/Estadão

Ele mencionou a possibilidade de incentivos para potencializar a adoção de uma energia renovável barata, com foco em um programa de grande eletrificação de processos industriais, a fim de substituir o uso atual de combustíveis fósseis. “Usando o potencial brasileiro de energia limpa”, disse.

No mesmo painel, Rodolfo Zamian Danilow, consultor sênior de Relações Governamentais da Hydro Brasil, falou como a empresa tem buscado soluções locais para a transição energética. Um exemplo é um estudo em conjunto com uma universidade do Pará (onde atua) para o uso do caroço de açaí como biomassa.

Rodolfo Zamian Danilow, consultor sênior de Relações Governamentais da Hydro Brasil Foto: Felipe Rau/Estadão

“É um resíduo da produção de açaí após a extração da polpa”, explicou. Também destacou outras medidas. “A COP-30 na região amazônica é momento oportuno para mostrar exemplos concretos de desenvolvimento econômico e energético”, declarou. “Vai ser um evento muito importante para o País.”

A partir de iniciativas como o reaproveitamento de materiais e do design de produtos de maior longevidade, a indústria brasileira pode ter um papel importante na transição energética, defenderam lideranças do setor no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, no Teatro B32, em São Paulo.

O tema foi discutido no brand talk sobre os desafios da indústria nacional atuante na Amazônia a pouco mais de um ano da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática 30 (COP-30), em Belém, em novembro de 2025. A mediação foi do jornalista Eduardo Geraque.

Presidente executiva da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Janaina Donas, defendeu que a COP de Belém pode ser uma oportunidade de discutir questões climáticas sem dissociá-las do desenvolvimento econômico e social. “Para mostrar o que estamos fazendo e trazer reflexões importantes”, ressaltou.

Brand talk discutiu os desafios da indústria nacional atuante na Amazônia Foto: Felipe Rau/Estadão

Ela também defendeu a economia circular como parte da rota de descarbonização do setor e mencionou que o País é uma referência mundial em reaproveitamento de alumínio.

Nos últimos 15 anos, cerca de 95% das latas com esse material são posteriormente recicladas no País. “Isso é reflexo de investimentos da indústria”, exemplificou a representante da Abal.

A presidente executiva da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Janaina Donas Foto: Felipe Rau/Estadão

Para ela, a indústria também tem o papel de construir resiliência. “Tem que fazer parte das soluções”, disse. “Não dá só para ficar aguardando a atividade do governo, que tem as próprias dificuldades.”

Já o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia), Paulo Pedrosa, defendeu uma nova postura federal em relação à política energética, mesmo que implique inicialmente em um aumento das emissões. “É uma situação desafiadora”, admitiu ele, que chamou a situação atual de uma “política industrial antienergética”.

Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia) Foto: Felipe Rau/Estadão

Ele mencionou a possibilidade de incentivos para potencializar a adoção de uma energia renovável barata, com foco em um programa de grande eletrificação de processos industriais, a fim de substituir o uso atual de combustíveis fósseis. “Usando o potencial brasileiro de energia limpa”, disse.

No mesmo painel, Rodolfo Zamian Danilow, consultor sênior de Relações Governamentais da Hydro Brasil, falou como a empresa tem buscado soluções locais para a transição energética. Um exemplo é um estudo em conjunto com uma universidade do Pará (onde atua) para o uso do caroço de açaí como biomassa.

Rodolfo Zamian Danilow, consultor sênior de Relações Governamentais da Hydro Brasil Foto: Felipe Rau/Estadão

“É um resíduo da produção de açaí após a extração da polpa”, explicou. Também destacou outras medidas. “A COP-30 na região amazônica é momento oportuno para mostrar exemplos concretos de desenvolvimento econômico e energético”, declarou. “Vai ser um evento muito importante para o País.”

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