‘O Brasil e o mundo estão perdendo muitas espécies’, diz diretor da TNC


A crise da perda da biodiversidade é tão grave como a climática, compara Rodrigo Spuri no ‘Estadão Summit ESG 2024′

Por Eduardo Geraque

O diagnóstico está dado. Assim como ocorre com o clima do planeta, que está sob ameaça, a destruição da biodiversidade brasileira e mundial também está em pauta. Enquanto o debate ESG emerge de forma sistemática em eventos e fóruns, na ponta da cadeia, na floresta, os desafios ainda são enormes.

“O Brasil e o mundo estão perdendo muitas espécies conhecidas e desconhecidas, além dos serviços ecossistêmicos chaves como proteção à água e polinização”, afirmou Rodrigo Spuri, diretor de Conservação da The Nature Conservancy (TNC) Brasil, no momento Talks no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, no Teatro B32, em São Paulo. Para o executivo do terceiro setor, não é exagero afirmar que hoje a crise da perda da biodiversidade é tão grave como a climática.

continua após a publicidade

Sem abelhas, por exemplo, como agentes fundamentais para fecundar plantas de interesse comercial, boa parte das culturas entrará em transe, além de viários tipos de negócios bioeconômicos, que buscam sobreviver a partir da floresta em pé.

Spuri alerta que os prejuízos à biodiversidade também representam prejuízos econômicos Foto: Felipe Rau/Estadão
continua após a publicidade

“A nossa indústria, que é de meio porte, consegue ajudar na proteção da natureza por meio das nossas cadeias de produção”, afirma Edmond Aziz Buarque Filho, diretor-presidente da Tobasa Bioindustrial de Babaçu S/A.

A indústria, criada em 1968, evoluiu tecnologicamente ao longo de décadas e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu. A partir de um consórcio entre palmeiras nativas de babaçu, e a criação de gado, a cadeia de produção no Tocantins gera impactos ambientais e sociais. “Se tivesse que deixar uma mensagem, inclusive com a COP-30 no horizonte, seria essa de fazer com que os médios negócios da bioeconomia fossem cada vez mais estimulados”, afirma Aziz.

Criada em 1968, a Tobasa evoluiu tecnologicamente e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu, destaca o diretor-presidente, Edmond Aziz Buarque Filho  Foto: Felipe Rau/Estadão
continua após a publicidade

Em outras frentes, como ocorre com a Bracell, produção e proteção à floresta natural também andam lado a lado. “Na nossa iniciativa 1 para 1, a ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada” afirma Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabioidade da Bracell. A meta, segundo o executivo, é atingir a proporcionalidade total em 2025.

'A ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada', diz Márcio Nappo, VP de Sustentabioidade da Bracell Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar de todos os avanços do setor privado, o potencial brasileiro com a bioeconomia é pífio, segundo Daniel Vargas, professor da FGV, o que significa que há muito para progredir.

continua após a publicidade

“Por volta de 0,2% da participação brasileira no mercado global é consequência de produtos da floresta, como o açaí”, afirma o pesquisador. Um índice que, inclusive, é menor do que o da Bolívia.

'Ainda há muito para progredir com a bioeconomia, diz Vargas, professor da FGV Foto: Felipe Rau/Estadão

O diagnóstico está dado. Assim como ocorre com o clima do planeta, que está sob ameaça, a destruição da biodiversidade brasileira e mundial também está em pauta. Enquanto o debate ESG emerge de forma sistemática em eventos e fóruns, na ponta da cadeia, na floresta, os desafios ainda são enormes.

“O Brasil e o mundo estão perdendo muitas espécies conhecidas e desconhecidas, além dos serviços ecossistêmicos chaves como proteção à água e polinização”, afirmou Rodrigo Spuri, diretor de Conservação da The Nature Conservancy (TNC) Brasil, no momento Talks no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, no Teatro B32, em São Paulo. Para o executivo do terceiro setor, não é exagero afirmar que hoje a crise da perda da biodiversidade é tão grave como a climática.

Sem abelhas, por exemplo, como agentes fundamentais para fecundar plantas de interesse comercial, boa parte das culturas entrará em transe, além de viários tipos de negócios bioeconômicos, que buscam sobreviver a partir da floresta em pé.

Spuri alerta que os prejuízos à biodiversidade também representam prejuízos econômicos Foto: Felipe Rau/Estadão

“A nossa indústria, que é de meio porte, consegue ajudar na proteção da natureza por meio das nossas cadeias de produção”, afirma Edmond Aziz Buarque Filho, diretor-presidente da Tobasa Bioindustrial de Babaçu S/A.

A indústria, criada em 1968, evoluiu tecnologicamente ao longo de décadas e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu. A partir de um consórcio entre palmeiras nativas de babaçu, e a criação de gado, a cadeia de produção no Tocantins gera impactos ambientais e sociais. “Se tivesse que deixar uma mensagem, inclusive com a COP-30 no horizonte, seria essa de fazer com que os médios negócios da bioeconomia fossem cada vez mais estimulados”, afirma Aziz.

Criada em 1968, a Tobasa evoluiu tecnologicamente e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu, destaca o diretor-presidente, Edmond Aziz Buarque Filho  Foto: Felipe Rau/Estadão

Em outras frentes, como ocorre com a Bracell, produção e proteção à floresta natural também andam lado a lado. “Na nossa iniciativa 1 para 1, a ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada” afirma Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabioidade da Bracell. A meta, segundo o executivo, é atingir a proporcionalidade total em 2025.

'A ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada', diz Márcio Nappo, VP de Sustentabioidade da Bracell Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar de todos os avanços do setor privado, o potencial brasileiro com a bioeconomia é pífio, segundo Daniel Vargas, professor da FGV, o que significa que há muito para progredir.

“Por volta de 0,2% da participação brasileira no mercado global é consequência de produtos da floresta, como o açaí”, afirma o pesquisador. Um índice que, inclusive, é menor do que o da Bolívia.

'Ainda há muito para progredir com a bioeconomia, diz Vargas, professor da FGV Foto: Felipe Rau/Estadão

O diagnóstico está dado. Assim como ocorre com o clima do planeta, que está sob ameaça, a destruição da biodiversidade brasileira e mundial também está em pauta. Enquanto o debate ESG emerge de forma sistemática em eventos e fóruns, na ponta da cadeia, na floresta, os desafios ainda são enormes.

“O Brasil e o mundo estão perdendo muitas espécies conhecidas e desconhecidas, além dos serviços ecossistêmicos chaves como proteção à água e polinização”, afirmou Rodrigo Spuri, diretor de Conservação da The Nature Conservancy (TNC) Brasil, no momento Talks no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, no Teatro B32, em São Paulo. Para o executivo do terceiro setor, não é exagero afirmar que hoje a crise da perda da biodiversidade é tão grave como a climática.

Sem abelhas, por exemplo, como agentes fundamentais para fecundar plantas de interesse comercial, boa parte das culturas entrará em transe, além de viários tipos de negócios bioeconômicos, que buscam sobreviver a partir da floresta em pé.

Spuri alerta que os prejuízos à biodiversidade também representam prejuízos econômicos Foto: Felipe Rau/Estadão

“A nossa indústria, que é de meio porte, consegue ajudar na proteção da natureza por meio das nossas cadeias de produção”, afirma Edmond Aziz Buarque Filho, diretor-presidente da Tobasa Bioindustrial de Babaçu S/A.

A indústria, criada em 1968, evoluiu tecnologicamente ao longo de décadas e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu. A partir de um consórcio entre palmeiras nativas de babaçu, e a criação de gado, a cadeia de produção no Tocantins gera impactos ambientais e sociais. “Se tivesse que deixar uma mensagem, inclusive com a COP-30 no horizonte, seria essa de fazer com que os médios negócios da bioeconomia fossem cada vez mais estimulados”, afirma Aziz.

Criada em 1968, a Tobasa evoluiu tecnologicamente e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu, destaca o diretor-presidente, Edmond Aziz Buarque Filho  Foto: Felipe Rau/Estadão

Em outras frentes, como ocorre com a Bracell, produção e proteção à floresta natural também andam lado a lado. “Na nossa iniciativa 1 para 1, a ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada” afirma Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabioidade da Bracell. A meta, segundo o executivo, é atingir a proporcionalidade total em 2025.

'A ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada', diz Márcio Nappo, VP de Sustentabioidade da Bracell Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar de todos os avanços do setor privado, o potencial brasileiro com a bioeconomia é pífio, segundo Daniel Vargas, professor da FGV, o que significa que há muito para progredir.

“Por volta de 0,2% da participação brasileira no mercado global é consequência de produtos da floresta, como o açaí”, afirma o pesquisador. Um índice que, inclusive, é menor do que o da Bolívia.

'Ainda há muito para progredir com a bioeconomia, diz Vargas, professor da FGV Foto: Felipe Rau/Estadão

O diagnóstico está dado. Assim como ocorre com o clima do planeta, que está sob ameaça, a destruição da biodiversidade brasileira e mundial também está em pauta. Enquanto o debate ESG emerge de forma sistemática em eventos e fóruns, na ponta da cadeia, na floresta, os desafios ainda são enormes.

“O Brasil e o mundo estão perdendo muitas espécies conhecidas e desconhecidas, além dos serviços ecossistêmicos chaves como proteção à água e polinização”, afirmou Rodrigo Spuri, diretor de Conservação da The Nature Conservancy (TNC) Brasil, no momento Talks no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, no Teatro B32, em São Paulo. Para o executivo do terceiro setor, não é exagero afirmar que hoje a crise da perda da biodiversidade é tão grave como a climática.

Sem abelhas, por exemplo, como agentes fundamentais para fecundar plantas de interesse comercial, boa parte das culturas entrará em transe, além de viários tipos de negócios bioeconômicos, que buscam sobreviver a partir da floresta em pé.

Spuri alerta que os prejuízos à biodiversidade também representam prejuízos econômicos Foto: Felipe Rau/Estadão

“A nossa indústria, que é de meio porte, consegue ajudar na proteção da natureza por meio das nossas cadeias de produção”, afirma Edmond Aziz Buarque Filho, diretor-presidente da Tobasa Bioindustrial de Babaçu S/A.

A indústria, criada em 1968, evoluiu tecnologicamente ao longo de décadas e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu. A partir de um consórcio entre palmeiras nativas de babaçu, e a criação de gado, a cadeia de produção no Tocantins gera impactos ambientais e sociais. “Se tivesse que deixar uma mensagem, inclusive com a COP-30 no horizonte, seria essa de fazer com que os médios negócios da bioeconomia fossem cada vez mais estimulados”, afirma Aziz.

Criada em 1968, a Tobasa evoluiu tecnologicamente e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu, destaca o diretor-presidente, Edmond Aziz Buarque Filho  Foto: Felipe Rau/Estadão

Em outras frentes, como ocorre com a Bracell, produção e proteção à floresta natural também andam lado a lado. “Na nossa iniciativa 1 para 1, a ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada” afirma Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabioidade da Bracell. A meta, segundo o executivo, é atingir a proporcionalidade total em 2025.

'A ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada', diz Márcio Nappo, VP de Sustentabioidade da Bracell Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar de todos os avanços do setor privado, o potencial brasileiro com a bioeconomia é pífio, segundo Daniel Vargas, professor da FGV, o que significa que há muito para progredir.

“Por volta de 0,2% da participação brasileira no mercado global é consequência de produtos da floresta, como o açaí”, afirma o pesquisador. Um índice que, inclusive, é menor do que o da Bolívia.

'Ainda há muito para progredir com a bioeconomia, diz Vargas, professor da FGV Foto: Felipe Rau/Estadão

O diagnóstico está dado. Assim como ocorre com o clima do planeta, que está sob ameaça, a destruição da biodiversidade brasileira e mundial também está em pauta. Enquanto o debate ESG emerge de forma sistemática em eventos e fóruns, na ponta da cadeia, na floresta, os desafios ainda são enormes.

“O Brasil e o mundo estão perdendo muitas espécies conhecidas e desconhecidas, além dos serviços ecossistêmicos chaves como proteção à água e polinização”, afirmou Rodrigo Spuri, diretor de Conservação da The Nature Conservancy (TNC) Brasil, no momento Talks no Estadão Summit ESG 2024, nesta quinta-feira, 26, no Teatro B32, em São Paulo. Para o executivo do terceiro setor, não é exagero afirmar que hoje a crise da perda da biodiversidade é tão grave como a climática.

Sem abelhas, por exemplo, como agentes fundamentais para fecundar plantas de interesse comercial, boa parte das culturas entrará em transe, além de viários tipos de negócios bioeconômicos, que buscam sobreviver a partir da floresta em pé.

Spuri alerta que os prejuízos à biodiversidade também representam prejuízos econômicos Foto: Felipe Rau/Estadão

“A nossa indústria, que é de meio porte, consegue ajudar na proteção da natureza por meio das nossas cadeias de produção”, afirma Edmond Aziz Buarque Filho, diretor-presidente da Tobasa Bioindustrial de Babaçu S/A.

A indústria, criada em 1968, evoluiu tecnologicamente ao longo de décadas e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu. A partir de um consórcio entre palmeiras nativas de babaçu, e a criação de gado, a cadeia de produção no Tocantins gera impactos ambientais e sociais. “Se tivesse que deixar uma mensagem, inclusive com a COP-30 no horizonte, seria essa de fazer com que os médios negócios da bioeconomia fossem cada vez mais estimulados”, afirma Aziz.

Criada em 1968, a Tobasa evoluiu tecnologicamente e, hoje, é uma das maiores produtoras do mundo de carvão ativado a partir do coco do babaçu, destaca o diretor-presidente, Edmond Aziz Buarque Filho  Foto: Felipe Rau/Estadão

Em outras frentes, como ocorre com a Bracell, produção e proteção à floresta natural também andam lado a lado. “Na nossa iniciativa 1 para 1, a ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada” afirma Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabioidade da Bracell. A meta, segundo o executivo, é atingir a proporcionalidade total em 2025.

'A ideia é preservar um hectare de floresta para cada um hectare de área plantada', diz Márcio Nappo, VP de Sustentabioidade da Bracell Foto: Felipe Rau/Estadão

Apesar de todos os avanços do setor privado, o potencial brasileiro com a bioeconomia é pífio, segundo Daniel Vargas, professor da FGV, o que significa que há muito para progredir.

“Por volta de 0,2% da participação brasileira no mercado global é consequência de produtos da floresta, como o açaí”, afirma o pesquisador. Um índice que, inclusive, é menor do que o da Bolívia.

'Ainda há muito para progredir com a bioeconomia, diz Vargas, professor da FGV Foto: Felipe Rau/Estadão

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.