Quebra do SVB: resposta do governo dos EUA reduz perdas, mas ações de bancos médios desabam


Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou o dia em leve queda, de 0,28%, enquanto a bolsa Nasdaq fechou em alta de 0,45%.

Por Redação
Atualização:

A rápida ação do governo americano em relação ao Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, que foram fechados respectivamente na sexta-feira, 10, e no domingo, 12, evitou o que poderia ter sido um dia de caos nas bolsas americanas. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou o dia em leve queda, de 0,28%, enquanto a bolsa Nasdaq fechou em alta de 0,45%.

Isso não quer dizer, claro, que o problema foi resolvido. A desconfiança continua pairando sobre os bancos regionais de médio porte americanos, que sofreram fortes perdas nesta segunda-feira, 13. As ações do First Republic caíram 60%, as do Western Alliance, 45%, e o KeyCorp teve queda de quase 30%. O que significa que o mercado olha com desconfiança para várias instituições, e novas quebras não estão descartadas.

Durante o dia, o presidente americano, Joe Biden, fez um pronunciamento para tentar tranquilizar a população em relação aos impactos da crise dos bancos na economia. Segundo ele, os americanos “podem ter confiança de que o sistema bancário é seguro”. Durante breve declaração na Casa Branca antes de viajar à Califórnia, ele destacou a “rápida ação” de autoridades locais para lidar com problemas no SVB e no Signature Bank.

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“Todos os clientes com depósitos nesses bancos podem ter certeza de que serão protegidos e terão acesso a seu dinheiro já hoje (segunda-feira)”, garantiu Biden. Ele acrescentou que os contribuintes não arcarão com os prejuízos, mas o dinheiro virá das taxas pagas pelos bancos para o fundo de seguro dos depósitos.

Crise no Silicon Valley Bank tornou improvável que o Fed opte por um aumento de 0,5 ponto na taxa de juros na reunião deste mês, segundo especialistas Foto: Benjamin Fanjoy/AP
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Pressão sobre o Fed

Com a crise no setor bancário, a avaliação dos especialistas é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve ser mais suave em relação ao aumento dos juros. O TD Securities avalia que a crise no Silicon Valley Bank (SVB) tornou improvável que o Fed opte por um aumento de 0,5 ponto na taxa de juros na reunião deste mês, mesmo com os dados de inflação e mercado de trabalho nos EUA favorecendo uma alta dessa proporção. O banco espera um aumento de 0,25 ponto na próxima semana.

“O Fed não pode se dar ao luxo de desistir dos aumentos, mas a turbulência do mercado também supera uma reaceleração do ritmo de altas”, disse a instituição financeira em relatório.

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Outra instituição financeira, a NatWest, disse também não acreditar mais que o Fed vá aumentar a taxa de juros em 0,5 ponto na reunião deste mês. Sua previsão agora é que o banco central americano vai manter a taxa atual, diante do “último surto de nervosismo no mercado financeiro”.

“Não descartamos que o ciclo de alta possa até mesmo terminar e que o próximo movimento das autoridades do Fed pode ser de cortar, e não de aumentar” os juros, afirmou o banco, em relatório a clientes./BROADCAST, COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A rápida ação do governo americano em relação ao Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, que foram fechados respectivamente na sexta-feira, 10, e no domingo, 12, evitou o que poderia ter sido um dia de caos nas bolsas americanas. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou o dia em leve queda, de 0,28%, enquanto a bolsa Nasdaq fechou em alta de 0,45%.

Isso não quer dizer, claro, que o problema foi resolvido. A desconfiança continua pairando sobre os bancos regionais de médio porte americanos, que sofreram fortes perdas nesta segunda-feira, 13. As ações do First Republic caíram 60%, as do Western Alliance, 45%, e o KeyCorp teve queda de quase 30%. O que significa que o mercado olha com desconfiança para várias instituições, e novas quebras não estão descartadas.

Durante o dia, o presidente americano, Joe Biden, fez um pronunciamento para tentar tranquilizar a população em relação aos impactos da crise dos bancos na economia. Segundo ele, os americanos “podem ter confiança de que o sistema bancário é seguro”. Durante breve declaração na Casa Branca antes de viajar à Califórnia, ele destacou a “rápida ação” de autoridades locais para lidar com problemas no SVB e no Signature Bank.

“Todos os clientes com depósitos nesses bancos podem ter certeza de que serão protegidos e terão acesso a seu dinheiro já hoje (segunda-feira)”, garantiu Biden. Ele acrescentou que os contribuintes não arcarão com os prejuízos, mas o dinheiro virá das taxas pagas pelos bancos para o fundo de seguro dos depósitos.

Crise no Silicon Valley Bank tornou improvável que o Fed opte por um aumento de 0,5 ponto na taxa de juros na reunião deste mês, segundo especialistas Foto: Benjamin Fanjoy/AP

Pressão sobre o Fed

Com a crise no setor bancário, a avaliação dos especialistas é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve ser mais suave em relação ao aumento dos juros. O TD Securities avalia que a crise no Silicon Valley Bank (SVB) tornou improvável que o Fed opte por um aumento de 0,5 ponto na taxa de juros na reunião deste mês, mesmo com os dados de inflação e mercado de trabalho nos EUA favorecendo uma alta dessa proporção. O banco espera um aumento de 0,25 ponto na próxima semana.

“O Fed não pode se dar ao luxo de desistir dos aumentos, mas a turbulência do mercado também supera uma reaceleração do ritmo de altas”, disse a instituição financeira em relatório.

Outra instituição financeira, a NatWest, disse também não acreditar mais que o Fed vá aumentar a taxa de juros em 0,5 ponto na reunião deste mês. Sua previsão agora é que o banco central americano vai manter a taxa atual, diante do “último surto de nervosismo no mercado financeiro”.

“Não descartamos que o ciclo de alta possa até mesmo terminar e que o próximo movimento das autoridades do Fed pode ser de cortar, e não de aumentar” os juros, afirmou o banco, em relatório a clientes./BROADCAST, COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A rápida ação do governo americano em relação ao Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, que foram fechados respectivamente na sexta-feira, 10, e no domingo, 12, evitou o que poderia ter sido um dia de caos nas bolsas americanas. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou o dia em leve queda, de 0,28%, enquanto a bolsa Nasdaq fechou em alta de 0,45%.

Isso não quer dizer, claro, que o problema foi resolvido. A desconfiança continua pairando sobre os bancos regionais de médio porte americanos, que sofreram fortes perdas nesta segunda-feira, 13. As ações do First Republic caíram 60%, as do Western Alliance, 45%, e o KeyCorp teve queda de quase 30%. O que significa que o mercado olha com desconfiança para várias instituições, e novas quebras não estão descartadas.

Durante o dia, o presidente americano, Joe Biden, fez um pronunciamento para tentar tranquilizar a população em relação aos impactos da crise dos bancos na economia. Segundo ele, os americanos “podem ter confiança de que o sistema bancário é seguro”. Durante breve declaração na Casa Branca antes de viajar à Califórnia, ele destacou a “rápida ação” de autoridades locais para lidar com problemas no SVB e no Signature Bank.

“Todos os clientes com depósitos nesses bancos podem ter certeza de que serão protegidos e terão acesso a seu dinheiro já hoje (segunda-feira)”, garantiu Biden. Ele acrescentou que os contribuintes não arcarão com os prejuízos, mas o dinheiro virá das taxas pagas pelos bancos para o fundo de seguro dos depósitos.

Crise no Silicon Valley Bank tornou improvável que o Fed opte por um aumento de 0,5 ponto na taxa de juros na reunião deste mês, segundo especialistas Foto: Benjamin Fanjoy/AP

Pressão sobre o Fed

Com a crise no setor bancário, a avaliação dos especialistas é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve ser mais suave em relação ao aumento dos juros. O TD Securities avalia que a crise no Silicon Valley Bank (SVB) tornou improvável que o Fed opte por um aumento de 0,5 ponto na taxa de juros na reunião deste mês, mesmo com os dados de inflação e mercado de trabalho nos EUA favorecendo uma alta dessa proporção. O banco espera um aumento de 0,25 ponto na próxima semana.

“O Fed não pode se dar ao luxo de desistir dos aumentos, mas a turbulência do mercado também supera uma reaceleração do ritmo de altas”, disse a instituição financeira em relatório.

Outra instituição financeira, a NatWest, disse também não acreditar mais que o Fed vá aumentar a taxa de juros em 0,5 ponto na reunião deste mês. Sua previsão agora é que o banco central americano vai manter a taxa atual, diante do “último surto de nervosismo no mercado financeiro”.

“Não descartamos que o ciclo de alta possa até mesmo terminar e que o próximo movimento das autoridades do Fed pode ser de cortar, e não de aumentar” os juros, afirmou o banco, em relatório a clientes./BROADCAST, COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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