Taxação de encomendas internacionais pode afetar setor de galpões logísticos


Varejistas asiáticas como Shein, Shopee e Alibaba demandaram esse tipo de imóvel nos últimos anos e tinham potencial para crescimento

Por Circe Bonatelli

A decisão do governo federal de combater o comércio ilegal de mercadorias e acabar com a isenção de imposto para encomendas internacionais deve respingar no setor de galpões logísticos. Isso porque varejistas asiáticas impactadas pelo cerco, como Shein, Shopee, Alibaba e Shopper, por exemplo, foram algumas das maiores demandantes desse tipo de imóvel nos últimos anos e tinham potencial para mais crescimento.

A decisão do governo federal de combater o comércio ilegal de mercadorias deve respingar no setor de galpões logísticos  Foto: Yuichi Yamazaki/AFP

“Se realmente essa taxação for concretizada, incorrerá em aumento de custos para essas empresas. Por consequência, pode acabar afetando toda a cadeia, incluindo as ocupações em imóveis”, avalia a diretora de pesquisa da consultoria Newmark, Mariana Hanania. “É possível que eventuais planos de expansão sejam brecados, ou aconteçam até futuras devoluções de áreas”.

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O sócio responsável pela área de logística da gestora Cy Capital, Bruno Ackermann, também estima que haverá algum impacto sobre o setor, embora ainda seja difícil de medir. “O meu feeling é que vai ter alguma perda de dinamismo, e as varejistas asiáticas vinham buscando espaço. Isso afeta as próprias varejistas bem como as empresas terceirizadas de logística que as atendem”, aponta.

De acordo com pesquisa da consultoria imobiliária Siila, a Shopee ocupa 112,8 mil m² em galpões logísticos, enquanto a Shein chega a 81 mil m², e a Shopper, 12 mil m². No caso da Aliexpress, não foram rastreados negócios em centros de distribuição.

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O presidente da Silla, Gincarlo Nicastro, observa que, apesar de essa demanda ser grande em termos nominais, é pequena em termos relativos. Só no primeiro trimestre, a quantidade de áreas alugadas em galpões no Estado de São Paulo bateu em 520,7 mil m². “Essa cobrança de impostos joga água no chope das varejistas e esfria a demanda. Mas não vejo um grande impacto sobre o setor logístico”, diz.

O responsável por fundos imobiliários de uma grande gestora do País, que preferiu falar sem se identificar, vai na mesma linha e também acredita que o impacto será moderado para os empreendimentos. “Esses players já tinham se acomodando e não estavam tomando tantas áreas a mais. Além disso, o tamanho da sua demanda por galpões ainda é bem menor de que outros grandes grupos, como Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza, por exemplo”.

A decisão do governo federal de combater o comércio ilegal de mercadorias e acabar com a isenção de imposto para encomendas internacionais deve respingar no setor de galpões logísticos. Isso porque varejistas asiáticas impactadas pelo cerco, como Shein, Shopee, Alibaba e Shopper, por exemplo, foram algumas das maiores demandantes desse tipo de imóvel nos últimos anos e tinham potencial para mais crescimento.

A decisão do governo federal de combater o comércio ilegal de mercadorias deve respingar no setor de galpões logísticos  Foto: Yuichi Yamazaki/AFP

“Se realmente essa taxação for concretizada, incorrerá em aumento de custos para essas empresas. Por consequência, pode acabar afetando toda a cadeia, incluindo as ocupações em imóveis”, avalia a diretora de pesquisa da consultoria Newmark, Mariana Hanania. “É possível que eventuais planos de expansão sejam brecados, ou aconteçam até futuras devoluções de áreas”.

O sócio responsável pela área de logística da gestora Cy Capital, Bruno Ackermann, também estima que haverá algum impacto sobre o setor, embora ainda seja difícil de medir. “O meu feeling é que vai ter alguma perda de dinamismo, e as varejistas asiáticas vinham buscando espaço. Isso afeta as próprias varejistas bem como as empresas terceirizadas de logística que as atendem”, aponta.

De acordo com pesquisa da consultoria imobiliária Siila, a Shopee ocupa 112,8 mil m² em galpões logísticos, enquanto a Shein chega a 81 mil m², e a Shopper, 12 mil m². No caso da Aliexpress, não foram rastreados negócios em centros de distribuição.

O presidente da Silla, Gincarlo Nicastro, observa que, apesar de essa demanda ser grande em termos nominais, é pequena em termos relativos. Só no primeiro trimestre, a quantidade de áreas alugadas em galpões no Estado de São Paulo bateu em 520,7 mil m². “Essa cobrança de impostos joga água no chope das varejistas e esfria a demanda. Mas não vejo um grande impacto sobre o setor logístico”, diz.

O responsável por fundos imobiliários de uma grande gestora do País, que preferiu falar sem se identificar, vai na mesma linha e também acredita que o impacto será moderado para os empreendimentos. “Esses players já tinham se acomodando e não estavam tomando tantas áreas a mais. Além disso, o tamanho da sua demanda por galpões ainda é bem menor de que outros grandes grupos, como Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza, por exemplo”.

A decisão do governo federal de combater o comércio ilegal de mercadorias e acabar com a isenção de imposto para encomendas internacionais deve respingar no setor de galpões logísticos. Isso porque varejistas asiáticas impactadas pelo cerco, como Shein, Shopee, Alibaba e Shopper, por exemplo, foram algumas das maiores demandantes desse tipo de imóvel nos últimos anos e tinham potencial para mais crescimento.

A decisão do governo federal de combater o comércio ilegal de mercadorias deve respingar no setor de galpões logísticos  Foto: Yuichi Yamazaki/AFP

“Se realmente essa taxação for concretizada, incorrerá em aumento de custos para essas empresas. Por consequência, pode acabar afetando toda a cadeia, incluindo as ocupações em imóveis”, avalia a diretora de pesquisa da consultoria Newmark, Mariana Hanania. “É possível que eventuais planos de expansão sejam brecados, ou aconteçam até futuras devoluções de áreas”.

O sócio responsável pela área de logística da gestora Cy Capital, Bruno Ackermann, também estima que haverá algum impacto sobre o setor, embora ainda seja difícil de medir. “O meu feeling é que vai ter alguma perda de dinamismo, e as varejistas asiáticas vinham buscando espaço. Isso afeta as próprias varejistas bem como as empresas terceirizadas de logística que as atendem”, aponta.

De acordo com pesquisa da consultoria imobiliária Siila, a Shopee ocupa 112,8 mil m² em galpões logísticos, enquanto a Shein chega a 81 mil m², e a Shopper, 12 mil m². No caso da Aliexpress, não foram rastreados negócios em centros de distribuição.

O presidente da Silla, Gincarlo Nicastro, observa que, apesar de essa demanda ser grande em termos nominais, é pequena em termos relativos. Só no primeiro trimestre, a quantidade de áreas alugadas em galpões no Estado de São Paulo bateu em 520,7 mil m². “Essa cobrança de impostos joga água no chope das varejistas e esfria a demanda. Mas não vejo um grande impacto sobre o setor logístico”, diz.

O responsável por fundos imobiliários de uma grande gestora do País, que preferiu falar sem se identificar, vai na mesma linha e também acredita que o impacto será moderado para os empreendimentos. “Esses players já tinham se acomodando e não estavam tomando tantas áreas a mais. Além disso, o tamanho da sua demanda por galpões ainda é bem menor de que outros grandes grupos, como Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza, por exemplo”.

A decisão do governo federal de combater o comércio ilegal de mercadorias e acabar com a isenção de imposto para encomendas internacionais deve respingar no setor de galpões logísticos. Isso porque varejistas asiáticas impactadas pelo cerco, como Shein, Shopee, Alibaba e Shopper, por exemplo, foram algumas das maiores demandantes desse tipo de imóvel nos últimos anos e tinham potencial para mais crescimento.

A decisão do governo federal de combater o comércio ilegal de mercadorias deve respingar no setor de galpões logísticos  Foto: Yuichi Yamazaki/AFP

“Se realmente essa taxação for concretizada, incorrerá em aumento de custos para essas empresas. Por consequência, pode acabar afetando toda a cadeia, incluindo as ocupações em imóveis”, avalia a diretora de pesquisa da consultoria Newmark, Mariana Hanania. “É possível que eventuais planos de expansão sejam brecados, ou aconteçam até futuras devoluções de áreas”.

O sócio responsável pela área de logística da gestora Cy Capital, Bruno Ackermann, também estima que haverá algum impacto sobre o setor, embora ainda seja difícil de medir. “O meu feeling é que vai ter alguma perda de dinamismo, e as varejistas asiáticas vinham buscando espaço. Isso afeta as próprias varejistas bem como as empresas terceirizadas de logística que as atendem”, aponta.

De acordo com pesquisa da consultoria imobiliária Siila, a Shopee ocupa 112,8 mil m² em galpões logísticos, enquanto a Shein chega a 81 mil m², e a Shopper, 12 mil m². No caso da Aliexpress, não foram rastreados negócios em centros de distribuição.

O presidente da Silla, Gincarlo Nicastro, observa que, apesar de essa demanda ser grande em termos nominais, é pequena em termos relativos. Só no primeiro trimestre, a quantidade de áreas alugadas em galpões no Estado de São Paulo bateu em 520,7 mil m². “Essa cobrança de impostos joga água no chope das varejistas e esfria a demanda. Mas não vejo um grande impacto sobre o setor logístico”, diz.

O responsável por fundos imobiliários de uma grande gestora do País, que preferiu falar sem se identificar, vai na mesma linha e também acredita que o impacto será moderado para os empreendimentos. “Esses players já tinham se acomodando e não estavam tomando tantas áreas a mais. Além disso, o tamanho da sua demanda por galpões ainda é bem menor de que outros grandes grupos, como Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza, por exemplo”.

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