Taxas e tributos comem a rentabilidade


Nem sempre é simples analisar o custo dos produtos

Por Estadão Blue Studio

Com o aumento dos investimentos em fundos, é natural também que cresçam as dúvidas em relação ao custo de cada um dos produtos. A incidência de taxas e impostos é decisiva para o investidor, porque eles vão afetar diretamente a rentabilidade das carteiras.

“Analisar as taxas cobradas não é tão simples quanto parece. Grosso modo, elas são refletidas diretamente na rentabilidade dos fundos que é mostrada nas lâminas comerciais, diferentemente da questão tributária, mas atrelada ao tempo do investimento”, explica Calil Filippelli, gestor de fundos da Ouro Preto.

A busca por uma rentabilidade líquida acima de um determinado benchmark envolve uma gama ampla de variáveis, explica Ângelo Belitardo, gestor de investimentos da Hike Capital. Itens como a estratégia de alocação do fundo, o nível de pulverização dos ativos, a rentabilidade prevista e a proporção do patrimônio alocado em ativos que exigem uma estrutura operacional de controle dos riscos são importantes e precisam ser monitorados quando se busca uma análise mais detalhada de um produto financeiro. Assim como o grau de volatilidade ao qual o fundo estará exposto para alcançar seu objetivo.

Divulgação Foto: Divulgação

“Ao considerar todas as variáveis, é possível estimar a probabilidade de o fundo entregar retornos consistentemente acima do benchmark de referência, líquido de todas as taxas e tributos incidentes sobre o patrimônio, assim como a relação de risco e retorno. O próximo passo é comparar fundos de mesma classe, estratégia e objetivos de retorno”, ensina Belitardo.

Segundo Ricardo Tadeu Martins, conselheiro do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP) e economista da Planner CTVM, as várias opções de fundo disponíveis hoje no mercado apresentam custos diferentes, sempre cobrados sobre o patrimônio de cada um deles. “As taxas tradicionais mais comuns são as de administração. Elas englobam o porte do fundo e costumam variar entre 0,3% e 2,5%. Temos também as taxas de performance (cobradas sobre o lucro, quando o fundo supera a rentabilidade de seu benchmark de referência). Elas costumam variar de 15% a 20%”, explica Martins.

“Indo mais a fundo na análise das taxas, elas impactam diretamente a rentabilidade do fundo, ou seja, não tem como não haver transparência. Se as taxas são muito altas para determinada classe, o fundo dificilmente vai atingir o benchmark. A não ser que tome um risco acima da média da classe”, analisa o economista da Planner CTVM.

No dia a dia do mercado, segundo Martins, é sabido que os fundos de renda fixa não podem cobrar mais do que algo entre a isenção e 0,6% ao ano em termos de taxa de administração. Enquanto que para fundos multimercado e de ações o comum é as taxas variarem entre 1% e 2,5% ao ano.

“Percentuais muito diferentes dessas estimativas devem despertar desconfiança no investidor. Vale lembrar que as taxas são diluídas na rentabilidade do fundo e o imposto é recolhido no resgate e no come-cotas para fundos abertos de renda fixa e multimercado”, explica Filippelli, da Ouro Preto.

Tributação

Além das taxas de administração e performance, os investidores devem ficar atentos à tributação dos fundos de investimento. De acordo com Martins, a cobrança de tributos, que incide sobre o rendimento, está relacionada ao tipo de fundo e ao prazo da aplicação. Para efeito do Imposto de Renda, os tributos são calculados a partir de três categorias.

Fundos com tributação de curto prazo são formados por títulos que vencem em 365 dias. Se o dinheiro ficar investido por até 180 dias nesses produtos, a alíquota de IR é de 22,5% e, acima desse período, ela cai para 20%.

Os fundos com tributação de longo prazo são compostos por títulos de prazo médio igual ou superior a 365 dias. Se o cotista resgatar suas cotas por um período superior a dois anos, a alíquota de IR é de 15%. Até 180 dias, a mordida do leão é de 22,5%. De 181 a 360 dias, o IR é de 20% e de 361 a 720 dias, 17,5%. Acima de 720 dias, uma nova redução, para 15%. O IR dos fundos é recolhido no último dia útil dos meses de maio e novembro pelo sistema conhecido como ‘come-cotas’.

Com o aumento dos investimentos em fundos, é natural também que cresçam as dúvidas em relação ao custo de cada um dos produtos. A incidência de taxas e impostos é decisiva para o investidor, porque eles vão afetar diretamente a rentabilidade das carteiras.

“Analisar as taxas cobradas não é tão simples quanto parece. Grosso modo, elas são refletidas diretamente na rentabilidade dos fundos que é mostrada nas lâminas comerciais, diferentemente da questão tributária, mas atrelada ao tempo do investimento”, explica Calil Filippelli, gestor de fundos da Ouro Preto.

A busca por uma rentabilidade líquida acima de um determinado benchmark envolve uma gama ampla de variáveis, explica Ângelo Belitardo, gestor de investimentos da Hike Capital. Itens como a estratégia de alocação do fundo, o nível de pulverização dos ativos, a rentabilidade prevista e a proporção do patrimônio alocado em ativos que exigem uma estrutura operacional de controle dos riscos são importantes e precisam ser monitorados quando se busca uma análise mais detalhada de um produto financeiro. Assim como o grau de volatilidade ao qual o fundo estará exposto para alcançar seu objetivo.

Divulgação Foto: Divulgação

“Ao considerar todas as variáveis, é possível estimar a probabilidade de o fundo entregar retornos consistentemente acima do benchmark de referência, líquido de todas as taxas e tributos incidentes sobre o patrimônio, assim como a relação de risco e retorno. O próximo passo é comparar fundos de mesma classe, estratégia e objetivos de retorno”, ensina Belitardo.

Segundo Ricardo Tadeu Martins, conselheiro do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP) e economista da Planner CTVM, as várias opções de fundo disponíveis hoje no mercado apresentam custos diferentes, sempre cobrados sobre o patrimônio de cada um deles. “As taxas tradicionais mais comuns são as de administração. Elas englobam o porte do fundo e costumam variar entre 0,3% e 2,5%. Temos também as taxas de performance (cobradas sobre o lucro, quando o fundo supera a rentabilidade de seu benchmark de referência). Elas costumam variar de 15% a 20%”, explica Martins.

“Indo mais a fundo na análise das taxas, elas impactam diretamente a rentabilidade do fundo, ou seja, não tem como não haver transparência. Se as taxas são muito altas para determinada classe, o fundo dificilmente vai atingir o benchmark. A não ser que tome um risco acima da média da classe”, analisa o economista da Planner CTVM.

No dia a dia do mercado, segundo Martins, é sabido que os fundos de renda fixa não podem cobrar mais do que algo entre a isenção e 0,6% ao ano em termos de taxa de administração. Enquanto que para fundos multimercado e de ações o comum é as taxas variarem entre 1% e 2,5% ao ano.

“Percentuais muito diferentes dessas estimativas devem despertar desconfiança no investidor. Vale lembrar que as taxas são diluídas na rentabilidade do fundo e o imposto é recolhido no resgate e no come-cotas para fundos abertos de renda fixa e multimercado”, explica Filippelli, da Ouro Preto.

Tributação

Além das taxas de administração e performance, os investidores devem ficar atentos à tributação dos fundos de investimento. De acordo com Martins, a cobrança de tributos, que incide sobre o rendimento, está relacionada ao tipo de fundo e ao prazo da aplicação. Para efeito do Imposto de Renda, os tributos são calculados a partir de três categorias.

Fundos com tributação de curto prazo são formados por títulos que vencem em 365 dias. Se o dinheiro ficar investido por até 180 dias nesses produtos, a alíquota de IR é de 22,5% e, acima desse período, ela cai para 20%.

Os fundos com tributação de longo prazo são compostos por títulos de prazo médio igual ou superior a 365 dias. Se o cotista resgatar suas cotas por um período superior a dois anos, a alíquota de IR é de 15%. Até 180 dias, a mordida do leão é de 22,5%. De 181 a 360 dias, o IR é de 20% e de 361 a 720 dias, 17,5%. Acima de 720 dias, uma nova redução, para 15%. O IR dos fundos é recolhido no último dia útil dos meses de maio e novembro pelo sistema conhecido como ‘come-cotas’.

Com o aumento dos investimentos em fundos, é natural também que cresçam as dúvidas em relação ao custo de cada um dos produtos. A incidência de taxas e impostos é decisiva para o investidor, porque eles vão afetar diretamente a rentabilidade das carteiras.

“Analisar as taxas cobradas não é tão simples quanto parece. Grosso modo, elas são refletidas diretamente na rentabilidade dos fundos que é mostrada nas lâminas comerciais, diferentemente da questão tributária, mas atrelada ao tempo do investimento”, explica Calil Filippelli, gestor de fundos da Ouro Preto.

A busca por uma rentabilidade líquida acima de um determinado benchmark envolve uma gama ampla de variáveis, explica Ângelo Belitardo, gestor de investimentos da Hike Capital. Itens como a estratégia de alocação do fundo, o nível de pulverização dos ativos, a rentabilidade prevista e a proporção do patrimônio alocado em ativos que exigem uma estrutura operacional de controle dos riscos são importantes e precisam ser monitorados quando se busca uma análise mais detalhada de um produto financeiro. Assim como o grau de volatilidade ao qual o fundo estará exposto para alcançar seu objetivo.

Divulgação Foto: Divulgação

“Ao considerar todas as variáveis, é possível estimar a probabilidade de o fundo entregar retornos consistentemente acima do benchmark de referência, líquido de todas as taxas e tributos incidentes sobre o patrimônio, assim como a relação de risco e retorno. O próximo passo é comparar fundos de mesma classe, estratégia e objetivos de retorno”, ensina Belitardo.

Segundo Ricardo Tadeu Martins, conselheiro do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP) e economista da Planner CTVM, as várias opções de fundo disponíveis hoje no mercado apresentam custos diferentes, sempre cobrados sobre o patrimônio de cada um deles. “As taxas tradicionais mais comuns são as de administração. Elas englobam o porte do fundo e costumam variar entre 0,3% e 2,5%. Temos também as taxas de performance (cobradas sobre o lucro, quando o fundo supera a rentabilidade de seu benchmark de referência). Elas costumam variar de 15% a 20%”, explica Martins.

“Indo mais a fundo na análise das taxas, elas impactam diretamente a rentabilidade do fundo, ou seja, não tem como não haver transparência. Se as taxas são muito altas para determinada classe, o fundo dificilmente vai atingir o benchmark. A não ser que tome um risco acima da média da classe”, analisa o economista da Planner CTVM.

No dia a dia do mercado, segundo Martins, é sabido que os fundos de renda fixa não podem cobrar mais do que algo entre a isenção e 0,6% ao ano em termos de taxa de administração. Enquanto que para fundos multimercado e de ações o comum é as taxas variarem entre 1% e 2,5% ao ano.

“Percentuais muito diferentes dessas estimativas devem despertar desconfiança no investidor. Vale lembrar que as taxas são diluídas na rentabilidade do fundo e o imposto é recolhido no resgate e no come-cotas para fundos abertos de renda fixa e multimercado”, explica Filippelli, da Ouro Preto.

Tributação

Além das taxas de administração e performance, os investidores devem ficar atentos à tributação dos fundos de investimento. De acordo com Martins, a cobrança de tributos, que incide sobre o rendimento, está relacionada ao tipo de fundo e ao prazo da aplicação. Para efeito do Imposto de Renda, os tributos são calculados a partir de três categorias.

Fundos com tributação de curto prazo são formados por títulos que vencem em 365 dias. Se o dinheiro ficar investido por até 180 dias nesses produtos, a alíquota de IR é de 22,5% e, acima desse período, ela cai para 20%.

Os fundos com tributação de longo prazo são compostos por títulos de prazo médio igual ou superior a 365 dias. Se o cotista resgatar suas cotas por um período superior a dois anos, a alíquota de IR é de 15%. Até 180 dias, a mordida do leão é de 22,5%. De 181 a 360 dias, o IR é de 20% e de 361 a 720 dias, 17,5%. Acima de 720 dias, uma nova redução, para 15%. O IR dos fundos é recolhido no último dia útil dos meses de maio e novembro pelo sistema conhecido como ‘come-cotas’.

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