‘Terei prazer em atender pedido de Lula para nomear Pochmann’, diz Tebet


Ministra do Planejamento diz que já havia consenso de que presidência do IBGE seria trocada

Por Redação
Atualização:

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que terá prazer em atender ao primeiro pedido pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a nomeação do economista Marcio Pochmann para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ela disse que o anúncio feito na quarta-feira pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, não foi oficial e que ela nunca tinha discutido um nome com Lula. “O ministro Pimenta, não sabendo da reunião que tivemos com o presidente Lula, que ele não havia citado o nome (de Pochmann), anunciou preliminarmente e já está colocado. O nome será oficializado no momento certo, depois da conversa que teremos na semana que vem com o presidente Lula. Acataremos qualquer nome que venha”, disse.

Pochmann é próximo ao PT e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje dá aulas na Unicamp, escola de linha econômica majoritariamente heterodoxa. Também foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre o fim do segundo mandato de Lula e o começo do primeiro de Dilma Rousseff.

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Ministra diz que já havia sido informada sobre uma indicação pessoal de Lula para o IBGE Foto: Sebastiao Moreira/EFE

Tebet relatou que já havia um consenso entre o Planejamento e o Planalto da necessidade de trocar o presidente do IBGE no momento oportuno, e que essas conversas se intensificaram há 15 dias, quando ela manteve contato mais constante com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Os dois também confirmaram a indicação de Pochmann à ministra. “Fui avisada há alguns dias que o presidente da República teria um nome e gostaria de fazer uma escolha pessoal em relação à presidência do IBGE. O presidente Lula não me fez nenhum pedido até hoje, dentro do ministério ou fora. Diante disso, nada mais justo, óbvio, que atender o presidente Lula independentemente do nome que ele apresentaria, que ele ainda não havia me apresentado”, relatou a jornalistas ao chegar a uma reunião no Ministério da Fazenda.

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A indicação de Pochmann foi amplamente criticada pelo mercado. O economista Edmar Bacha, que presidiu o IBGE na década de 80, disse que se sentia ofendido pela decisão. “Pochmann é um ideólogo. Tem uma visão totalmente ideológica da economia. E não terá problema de colocar o IBGE a serviço dessa ideologia, como fez no Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada]. Estou ofendido como ex-presidente do IBGE”, afirmou Bacha, que também participou da elaboração do Plano Real.

A economista Elena Landau engrossou o coro contra Pochmann. “É um dia de luto para estatística brasileira”. “Uma pessoa que não entende de estatística, não tem preparo para a presidência do IBGE e não tem nada a ver com a linha da equipe econômica do Ministério do Planejamento. É uma posição partidária pura e absoluta.”

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Tebet disse, no entanto, que vai se reunir com Pochmann na semana que vem e quer ouvi-lo, a despeito das críticas de que ele é alvo. “Não faço o prejulgamento, porque eu já fui muito prejulgada na minha vida profissional e política. Eu vou ouvi-lo primeiro”, disse.

Após essa reunião, deverá ser marcado para o “momento oportuno” a oficialização da nomeação de Pochmann para o cargo de presidente do instituto. Atualmente, o comando do IBGE é ocupado pelo diretor de pesquisa, Cimar Azeredo, que teve o trabalho técnico na condução do Censo elogiado pela ministra.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que terá prazer em atender ao primeiro pedido pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a nomeação do economista Marcio Pochmann para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ela disse que o anúncio feito na quarta-feira pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, não foi oficial e que ela nunca tinha discutido um nome com Lula. “O ministro Pimenta, não sabendo da reunião que tivemos com o presidente Lula, que ele não havia citado o nome (de Pochmann), anunciou preliminarmente e já está colocado. O nome será oficializado no momento certo, depois da conversa que teremos na semana que vem com o presidente Lula. Acataremos qualquer nome que venha”, disse.

Pochmann é próximo ao PT e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje dá aulas na Unicamp, escola de linha econômica majoritariamente heterodoxa. Também foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre o fim do segundo mandato de Lula e o começo do primeiro de Dilma Rousseff.

Ministra diz que já havia sido informada sobre uma indicação pessoal de Lula para o IBGE Foto: Sebastiao Moreira/EFE

Tebet relatou que já havia um consenso entre o Planejamento e o Planalto da necessidade de trocar o presidente do IBGE no momento oportuno, e que essas conversas se intensificaram há 15 dias, quando ela manteve contato mais constante com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Os dois também confirmaram a indicação de Pochmann à ministra. “Fui avisada há alguns dias que o presidente da República teria um nome e gostaria de fazer uma escolha pessoal em relação à presidência do IBGE. O presidente Lula não me fez nenhum pedido até hoje, dentro do ministério ou fora. Diante disso, nada mais justo, óbvio, que atender o presidente Lula independentemente do nome que ele apresentaria, que ele ainda não havia me apresentado”, relatou a jornalistas ao chegar a uma reunião no Ministério da Fazenda.

A indicação de Pochmann foi amplamente criticada pelo mercado. O economista Edmar Bacha, que presidiu o IBGE na década de 80, disse que se sentia ofendido pela decisão. “Pochmann é um ideólogo. Tem uma visão totalmente ideológica da economia. E não terá problema de colocar o IBGE a serviço dessa ideologia, como fez no Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada]. Estou ofendido como ex-presidente do IBGE”, afirmou Bacha, que também participou da elaboração do Plano Real.

A economista Elena Landau engrossou o coro contra Pochmann. “É um dia de luto para estatística brasileira”. “Uma pessoa que não entende de estatística, não tem preparo para a presidência do IBGE e não tem nada a ver com a linha da equipe econômica do Ministério do Planejamento. É uma posição partidária pura e absoluta.”

Tebet disse, no entanto, que vai se reunir com Pochmann na semana que vem e quer ouvi-lo, a despeito das críticas de que ele é alvo. “Não faço o prejulgamento, porque eu já fui muito prejulgada na minha vida profissional e política. Eu vou ouvi-lo primeiro”, disse.

Após essa reunião, deverá ser marcado para o “momento oportuno” a oficialização da nomeação de Pochmann para o cargo de presidente do instituto. Atualmente, o comando do IBGE é ocupado pelo diretor de pesquisa, Cimar Azeredo, que teve o trabalho técnico na condução do Censo elogiado pela ministra.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que terá prazer em atender ao primeiro pedido pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a nomeação do economista Marcio Pochmann para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ela disse que o anúncio feito na quarta-feira pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, não foi oficial e que ela nunca tinha discutido um nome com Lula. “O ministro Pimenta, não sabendo da reunião que tivemos com o presidente Lula, que ele não havia citado o nome (de Pochmann), anunciou preliminarmente e já está colocado. O nome será oficializado no momento certo, depois da conversa que teremos na semana que vem com o presidente Lula. Acataremos qualquer nome que venha”, disse.

Pochmann é próximo ao PT e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje dá aulas na Unicamp, escola de linha econômica majoritariamente heterodoxa. Também foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre o fim do segundo mandato de Lula e o começo do primeiro de Dilma Rousseff.

Ministra diz que já havia sido informada sobre uma indicação pessoal de Lula para o IBGE Foto: Sebastiao Moreira/EFE

Tebet relatou que já havia um consenso entre o Planejamento e o Planalto da necessidade de trocar o presidente do IBGE no momento oportuno, e que essas conversas se intensificaram há 15 dias, quando ela manteve contato mais constante com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Os dois também confirmaram a indicação de Pochmann à ministra. “Fui avisada há alguns dias que o presidente da República teria um nome e gostaria de fazer uma escolha pessoal em relação à presidência do IBGE. O presidente Lula não me fez nenhum pedido até hoje, dentro do ministério ou fora. Diante disso, nada mais justo, óbvio, que atender o presidente Lula independentemente do nome que ele apresentaria, que ele ainda não havia me apresentado”, relatou a jornalistas ao chegar a uma reunião no Ministério da Fazenda.

A indicação de Pochmann foi amplamente criticada pelo mercado. O economista Edmar Bacha, que presidiu o IBGE na década de 80, disse que se sentia ofendido pela decisão. “Pochmann é um ideólogo. Tem uma visão totalmente ideológica da economia. E não terá problema de colocar o IBGE a serviço dessa ideologia, como fez no Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada]. Estou ofendido como ex-presidente do IBGE”, afirmou Bacha, que também participou da elaboração do Plano Real.

A economista Elena Landau engrossou o coro contra Pochmann. “É um dia de luto para estatística brasileira”. “Uma pessoa que não entende de estatística, não tem preparo para a presidência do IBGE e não tem nada a ver com a linha da equipe econômica do Ministério do Planejamento. É uma posição partidária pura e absoluta.”

Tebet disse, no entanto, que vai se reunir com Pochmann na semana que vem e quer ouvi-lo, a despeito das críticas de que ele é alvo. “Não faço o prejulgamento, porque eu já fui muito prejulgada na minha vida profissional e política. Eu vou ouvi-lo primeiro”, disse.

Após essa reunião, deverá ser marcado para o “momento oportuno” a oficialização da nomeação de Pochmann para o cargo de presidente do instituto. Atualmente, o comando do IBGE é ocupado pelo diretor de pesquisa, Cimar Azeredo, que teve o trabalho técnico na condução do Censo elogiado pela ministra.

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