Em Davos, Temer busca investimento em infraestrutura


Presidente vai se encontrar com executivos para mostrar o ‘novo Brasil’; tema de reunião com líder angolano será o risco de calote no BNDES

Por Jamil Chade e correspondente
Atualização:

ZURIQUE – Com o lema ‘o Brasil voltou’, o presidente Michel Temer vai fazer uma ofensiva comercial e usar o palco de Davos nesta quarta-feira, 24, para tentar convencer algumas das maiores empresas do mundo de que a retomada da economia é uma realidade, independentemente das eleições presidenciais e do sentimento de incerteza política. 

No Fórum Econômico Mundial, o presidente vai apresentar uma carteira de investimentos em diversos setores da economia, em que o País busca atrair R$ 130 bilhões. Seu tom, em reuniões fechadas com multinacionais, será de que esse é o momento de investir no Brasil e que, seja qual for o resultado do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também nesta quarta-feira, ou das eleições, em outubro, o mercado doméstico está em recuperação. 

+ Temer, Doria e Meirelles vão a Davos vender um 'novo' Brasil

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Delegação brasileira chegou à Suíça nesta terça-feira para, a partir de quarta-feira, participar do Fórum Econômico Mundial em Davos Foto: Efe

Temer desembarcou nesta terça-feira, 23, em Zurique e, nesta quarta, viaja para Davos para discursar no Fórum Econômico. “O que eu pretendo fazer é mostrar no meu discurso o que é o novo Brasil”, disse. Sua agenda nesta quarta-feira inclui encontros com presidentes da Enel, da Cargill, da Shell e do Goldman-Sachs, José Manual Barroso, além dos chefes das gigantes da Arcelor Mittal, Ambev, Dow e Coca Cola. 

Ele também vai se reunir com Angel Gurria, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Temer ainda terá um encontro com o presidente de Angola, João Lourenço. Um dos possíveis temas será o risco de calote que o país africano poderia representar, diante dos empréstimos bilionários do BNDES para obras da Odebrecht. 

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+ Reformas serão cobradas de Michel Temer em Davos

O Brasil teve atuação apagada no evento desde 2014. O espaço acabou sendo ocupado por Argentina, México e Chile. Agora, Temer volta à estação de esqui com uma ampla comitiva, incluindo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho, e o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior. 

Parte da agenda vai tratar da captação de investimentos, principalmente para o setor de energia. A Agência de Promoção de Exportações vai promover um evento na cidade, enquanto os ministros se dividem para encontrar empresários. 

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O embaixador Ronaldo Costa explica que a estratégia é corrigir o “descompasso” que existe sobre o Brasil no cenário internacional. Um dos debates que vão contar com a presença de Temer vai tratar da tarefa de “moldar a nova narrativa do Brasil”. 

+ Após 4 anos, Davos terá um presidente brasileiro

Entre os dados que Temer apresentará aos empresários estão a taxa de inflação de 2,95% no ano passado, a queda na taxa de juros e uma expectativa de expansão da economia. 

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Em declarações ao Estado, o presidente do Fórum Econômico, Borge Brende, insistiu na semana passada que o empresariado internacional aposta no fato de que 2018 será um ano de recuperação para a economia brasileira.

Reforma. Ao Estado, Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, confirmou que Temer vai insistir com os empresários de que a reforma da Previdência será mantida. O tema será apresentado como “o grande assunto pendente” do Brasil. Mas com um compromisso do governo de que estará na agenda com prioridade. 

Entre os empresários e organizadores, não se esconde o fato de que, tão importante quanto ouvir a mensagem de Temer, será saber o que ocorrerá em Porto Alegre, a 10,5 mil quilômetros de distância de Davos, no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Delegação do País defenderá retomada econômica para atrair investidores

 

ZURIQUE – Com o lema ‘o Brasil voltou’, o presidente Michel Temer vai fazer uma ofensiva comercial e usar o palco de Davos nesta quarta-feira, 24, para tentar convencer algumas das maiores empresas do mundo de que a retomada da economia é uma realidade, independentemente das eleições presidenciais e do sentimento de incerteza política. 

No Fórum Econômico Mundial, o presidente vai apresentar uma carteira de investimentos em diversos setores da economia, em que o País busca atrair R$ 130 bilhões. Seu tom, em reuniões fechadas com multinacionais, será de que esse é o momento de investir no Brasil e que, seja qual for o resultado do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também nesta quarta-feira, ou das eleições, em outubro, o mercado doméstico está em recuperação. 

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Delegação brasileira chegou à Suíça nesta terça-feira para, a partir de quarta-feira, participar do Fórum Econômico Mundial em Davos Foto: Efe

Temer desembarcou nesta terça-feira, 23, em Zurique e, nesta quarta, viaja para Davos para discursar no Fórum Econômico. “O que eu pretendo fazer é mostrar no meu discurso o que é o novo Brasil”, disse. Sua agenda nesta quarta-feira inclui encontros com presidentes da Enel, da Cargill, da Shell e do Goldman-Sachs, José Manual Barroso, além dos chefes das gigantes da Arcelor Mittal, Ambev, Dow e Coca Cola. 

Ele também vai se reunir com Angel Gurria, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Temer ainda terá um encontro com o presidente de Angola, João Lourenço. Um dos possíveis temas será o risco de calote que o país africano poderia representar, diante dos empréstimos bilionários do BNDES para obras da Odebrecht. 

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O Brasil teve atuação apagada no evento desde 2014. O espaço acabou sendo ocupado por Argentina, México e Chile. Agora, Temer volta à estação de esqui com uma ampla comitiva, incluindo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho, e o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior. 

Parte da agenda vai tratar da captação de investimentos, principalmente para o setor de energia. A Agência de Promoção de Exportações vai promover um evento na cidade, enquanto os ministros se dividem para encontrar empresários. 

O embaixador Ronaldo Costa explica que a estratégia é corrigir o “descompasso” que existe sobre o Brasil no cenário internacional. Um dos debates que vão contar com a presença de Temer vai tratar da tarefa de “moldar a nova narrativa do Brasil”. 

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Entre os dados que Temer apresentará aos empresários estão a taxa de inflação de 2,95% no ano passado, a queda na taxa de juros e uma expectativa de expansão da economia. 

Em declarações ao Estado, o presidente do Fórum Econômico, Borge Brende, insistiu na semana passada que o empresariado internacional aposta no fato de que 2018 será um ano de recuperação para a economia brasileira.

Reforma. Ao Estado, Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, confirmou que Temer vai insistir com os empresários de que a reforma da Previdência será mantida. O tema será apresentado como “o grande assunto pendente” do Brasil. Mas com um compromisso do governo de que estará na agenda com prioridade. 

Entre os empresários e organizadores, não se esconde o fato de que, tão importante quanto ouvir a mensagem de Temer, será saber o que ocorrerá em Porto Alegre, a 10,5 mil quilômetros de distância de Davos, no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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No Fórum Econômico Mundial, o presidente vai apresentar uma carteira de investimentos em diversos setores da economia, em que o País busca atrair R$ 130 bilhões. Seu tom, em reuniões fechadas com multinacionais, será de que esse é o momento de investir no Brasil e que, seja qual for o resultado do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também nesta quarta-feira, ou das eleições, em outubro, o mercado doméstico está em recuperação. 

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Temer desembarcou nesta terça-feira, 23, em Zurique e, nesta quarta, viaja para Davos para discursar no Fórum Econômico. “O que eu pretendo fazer é mostrar no meu discurso o que é o novo Brasil”, disse. Sua agenda nesta quarta-feira inclui encontros com presidentes da Enel, da Cargill, da Shell e do Goldman-Sachs, José Manual Barroso, além dos chefes das gigantes da Arcelor Mittal, Ambev, Dow e Coca Cola. 

Ele também vai se reunir com Angel Gurria, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Temer ainda terá um encontro com o presidente de Angola, João Lourenço. Um dos possíveis temas será o risco de calote que o país africano poderia representar, diante dos empréstimos bilionários do BNDES para obras da Odebrecht. 

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O Brasil teve atuação apagada no evento desde 2014. O espaço acabou sendo ocupado por Argentina, México e Chile. Agora, Temer volta à estação de esqui com uma ampla comitiva, incluindo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho, e o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior. 

Parte da agenda vai tratar da captação de investimentos, principalmente para o setor de energia. A Agência de Promoção de Exportações vai promover um evento na cidade, enquanto os ministros se dividem para encontrar empresários. 

O embaixador Ronaldo Costa explica que a estratégia é corrigir o “descompasso” que existe sobre o Brasil no cenário internacional. Um dos debates que vão contar com a presença de Temer vai tratar da tarefa de “moldar a nova narrativa do Brasil”. 

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Em declarações ao Estado, o presidente do Fórum Econômico, Borge Brende, insistiu na semana passada que o empresariado internacional aposta no fato de que 2018 será um ano de recuperação para a economia brasileira.

Reforma. Ao Estado, Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, confirmou que Temer vai insistir com os empresários de que a reforma da Previdência será mantida. O tema será apresentado como “o grande assunto pendente” do Brasil. Mas com um compromisso do governo de que estará na agenda com prioridade. 

Entre os empresários e organizadores, não se esconde o fato de que, tão importante quanto ouvir a mensagem de Temer, será saber o que ocorrerá em Porto Alegre, a 10,5 mil quilômetros de distância de Davos, no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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