Tempo de plantio


Por Celso Ming

O agricultor brasileiro está investindo mais do que nos anos anteriores na produção de grãos que começam a ser semeados. Se tudo correr bem, o setor baterá novos recordes. Os preços estão estimulantes. A soja e o milho - que têm mais peso na produção de grãos - saltaram 60% e 22% (em dólares), respectivamente, nos últimos 12 meses. José Carlos Hauscknecht, consultor da MB Associados, acredita que essa alta não se reverterá tão cedo. Nos Estados Unidos, maior produtor de milho, volumes crescentes estão sendo desviados para a produção de etanol. E o aumento do consumo da China e de outros países emergentes deve manter forte a demanda de rações à base de milho e soja. A Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) espera entregar neste ano 24 milhões de toneladas de fertilizantes, ou 14% acima do total vendido no ano passado. Os levantamentos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrícolas (Abimaq) indicam que o nível médio anual de uso da capacidade instalada do setor chegou a 74,4% em julho, 20,5% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. E a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que, nos oito primeiros meses deste ano, foram vendidos 41,5% mais máquinas agrícolas do que no mesmo período de 2006. O crescimento das vendas de colheitadeiras foi de 118%. A indústria de máquinas agrícolas foi surpreendida por essa demanda tão forte. Paulo Kowalski, gerente de vendas da John Deere, se queixa de falta de planejamento do produtor: "O pedido precisa ser feito em média 120 dias antes do uso da máquina, mas muitos só decidiram aumentar a área de plantio agora em agosto e setembro." Pesquisa da consultoria Agroconsult estima expansão da área plantada de 4,2%. Na safra que acabou de ser colhida, apesar da produção recorde (131,4 milhões de toneladas, segundo a Conab, e 133,8 milhões de toneladas, conforme cálculos do IBGE), houve diminuição na área plantada (de 3,6%, pelos cálculos da Conab, e de 0,3%, pelo IBGE). Fábio Turquino, analista da AgraFNP, observa que cerca de 15% da produção de soja da próxima safra, que ainda não começou a ser semeada, já foi comercializada no mercado futuro. Mas os entraves de sempre continuam aí. Como lembra Eduardo Daher, presidente da Anda, o forte endividamento dos produtores e o dólar que não pára de afundar são dois dos maiores flagelos do setor. Além disso, os produtores do Centro-Oeste são os que mais são prejudicados pelas péssimas condições das estradas. Não dá para fugir do fator clima. A produção recorde deste ano teve colaboração decisiva das boas condições meteorológicas. Neste ano, as chuvas estão atrasadas no Sudeste. Se tudo der certo, muito mais dinheiro vai correr no interior a partir da venda da safra. E os principais beneficiários disso são a indústria e o comércio.

O agricultor brasileiro está investindo mais do que nos anos anteriores na produção de grãos que começam a ser semeados. Se tudo correr bem, o setor baterá novos recordes. Os preços estão estimulantes. A soja e o milho - que têm mais peso na produção de grãos - saltaram 60% e 22% (em dólares), respectivamente, nos últimos 12 meses. José Carlos Hauscknecht, consultor da MB Associados, acredita que essa alta não se reverterá tão cedo. Nos Estados Unidos, maior produtor de milho, volumes crescentes estão sendo desviados para a produção de etanol. E o aumento do consumo da China e de outros países emergentes deve manter forte a demanda de rações à base de milho e soja. A Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) espera entregar neste ano 24 milhões de toneladas de fertilizantes, ou 14% acima do total vendido no ano passado. Os levantamentos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrícolas (Abimaq) indicam que o nível médio anual de uso da capacidade instalada do setor chegou a 74,4% em julho, 20,5% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. E a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que, nos oito primeiros meses deste ano, foram vendidos 41,5% mais máquinas agrícolas do que no mesmo período de 2006. O crescimento das vendas de colheitadeiras foi de 118%. A indústria de máquinas agrícolas foi surpreendida por essa demanda tão forte. Paulo Kowalski, gerente de vendas da John Deere, se queixa de falta de planejamento do produtor: "O pedido precisa ser feito em média 120 dias antes do uso da máquina, mas muitos só decidiram aumentar a área de plantio agora em agosto e setembro." Pesquisa da consultoria Agroconsult estima expansão da área plantada de 4,2%. Na safra que acabou de ser colhida, apesar da produção recorde (131,4 milhões de toneladas, segundo a Conab, e 133,8 milhões de toneladas, conforme cálculos do IBGE), houve diminuição na área plantada (de 3,6%, pelos cálculos da Conab, e de 0,3%, pelo IBGE). Fábio Turquino, analista da AgraFNP, observa que cerca de 15% da produção de soja da próxima safra, que ainda não começou a ser semeada, já foi comercializada no mercado futuro. Mas os entraves de sempre continuam aí. Como lembra Eduardo Daher, presidente da Anda, o forte endividamento dos produtores e o dólar que não pára de afundar são dois dos maiores flagelos do setor. Além disso, os produtores do Centro-Oeste são os que mais são prejudicados pelas péssimas condições das estradas. Não dá para fugir do fator clima. A produção recorde deste ano teve colaboração decisiva das boas condições meteorológicas. Neste ano, as chuvas estão atrasadas no Sudeste. Se tudo der certo, muito mais dinheiro vai correr no interior a partir da venda da safra. E os principais beneficiários disso são a indústria e o comércio.

O agricultor brasileiro está investindo mais do que nos anos anteriores na produção de grãos que começam a ser semeados. Se tudo correr bem, o setor baterá novos recordes. Os preços estão estimulantes. A soja e o milho - que têm mais peso na produção de grãos - saltaram 60% e 22% (em dólares), respectivamente, nos últimos 12 meses. José Carlos Hauscknecht, consultor da MB Associados, acredita que essa alta não se reverterá tão cedo. Nos Estados Unidos, maior produtor de milho, volumes crescentes estão sendo desviados para a produção de etanol. E o aumento do consumo da China e de outros países emergentes deve manter forte a demanda de rações à base de milho e soja. A Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) espera entregar neste ano 24 milhões de toneladas de fertilizantes, ou 14% acima do total vendido no ano passado. Os levantamentos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrícolas (Abimaq) indicam que o nível médio anual de uso da capacidade instalada do setor chegou a 74,4% em julho, 20,5% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. E a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que, nos oito primeiros meses deste ano, foram vendidos 41,5% mais máquinas agrícolas do que no mesmo período de 2006. O crescimento das vendas de colheitadeiras foi de 118%. A indústria de máquinas agrícolas foi surpreendida por essa demanda tão forte. Paulo Kowalski, gerente de vendas da John Deere, se queixa de falta de planejamento do produtor: "O pedido precisa ser feito em média 120 dias antes do uso da máquina, mas muitos só decidiram aumentar a área de plantio agora em agosto e setembro." Pesquisa da consultoria Agroconsult estima expansão da área plantada de 4,2%. Na safra que acabou de ser colhida, apesar da produção recorde (131,4 milhões de toneladas, segundo a Conab, e 133,8 milhões de toneladas, conforme cálculos do IBGE), houve diminuição na área plantada (de 3,6%, pelos cálculos da Conab, e de 0,3%, pelo IBGE). Fábio Turquino, analista da AgraFNP, observa que cerca de 15% da produção de soja da próxima safra, que ainda não começou a ser semeada, já foi comercializada no mercado futuro. Mas os entraves de sempre continuam aí. Como lembra Eduardo Daher, presidente da Anda, o forte endividamento dos produtores e o dólar que não pára de afundar são dois dos maiores flagelos do setor. Além disso, os produtores do Centro-Oeste são os que mais são prejudicados pelas péssimas condições das estradas. Não dá para fugir do fator clima. A produção recorde deste ano teve colaboração decisiva das boas condições meteorológicas. Neste ano, as chuvas estão atrasadas no Sudeste. Se tudo der certo, muito mais dinheiro vai correr no interior a partir da venda da safra. E os principais beneficiários disso são a indústria e o comércio.

O agricultor brasileiro está investindo mais do que nos anos anteriores na produção de grãos que começam a ser semeados. Se tudo correr bem, o setor baterá novos recordes. Os preços estão estimulantes. A soja e o milho - que têm mais peso na produção de grãos - saltaram 60% e 22% (em dólares), respectivamente, nos últimos 12 meses. José Carlos Hauscknecht, consultor da MB Associados, acredita que essa alta não se reverterá tão cedo. Nos Estados Unidos, maior produtor de milho, volumes crescentes estão sendo desviados para a produção de etanol. E o aumento do consumo da China e de outros países emergentes deve manter forte a demanda de rações à base de milho e soja. A Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) espera entregar neste ano 24 milhões de toneladas de fertilizantes, ou 14% acima do total vendido no ano passado. Os levantamentos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrícolas (Abimaq) indicam que o nível médio anual de uso da capacidade instalada do setor chegou a 74,4% em julho, 20,5% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. E a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra que, nos oito primeiros meses deste ano, foram vendidos 41,5% mais máquinas agrícolas do que no mesmo período de 2006. O crescimento das vendas de colheitadeiras foi de 118%. A indústria de máquinas agrícolas foi surpreendida por essa demanda tão forte. Paulo Kowalski, gerente de vendas da John Deere, se queixa de falta de planejamento do produtor: "O pedido precisa ser feito em média 120 dias antes do uso da máquina, mas muitos só decidiram aumentar a área de plantio agora em agosto e setembro." Pesquisa da consultoria Agroconsult estima expansão da área plantada de 4,2%. Na safra que acabou de ser colhida, apesar da produção recorde (131,4 milhões de toneladas, segundo a Conab, e 133,8 milhões de toneladas, conforme cálculos do IBGE), houve diminuição na área plantada (de 3,6%, pelos cálculos da Conab, e de 0,3%, pelo IBGE). Fábio Turquino, analista da AgraFNP, observa que cerca de 15% da produção de soja da próxima safra, que ainda não começou a ser semeada, já foi comercializada no mercado futuro. Mas os entraves de sempre continuam aí. Como lembra Eduardo Daher, presidente da Anda, o forte endividamento dos produtores e o dólar que não pára de afundar são dois dos maiores flagelos do setor. Além disso, os produtores do Centro-Oeste são os que mais são prejudicados pelas péssimas condições das estradas. Não dá para fugir do fator clima. A produção recorde deste ano teve colaboração decisiva das boas condições meteorológicas. Neste ano, as chuvas estão atrasadas no Sudeste. Se tudo der certo, muito mais dinheiro vai correr no interior a partir da venda da safra. E os principais beneficiários disso são a indústria e o comércio.

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