Tok&Stok faz depósito e evita despejo de galpão


Varejista deposita em juízo R$ 2 milhões para aluguel e custas judiciais, e fundo imobiliário decide retirar ação

Por Circe Bonatelli

A Tok&Stok depositou, em juízo, o valor não pago do aluguel de janeiro do galpão logístico Extrema Business Park I, detido pelo fundo imobiliário Vinci Logística, gerido pela Vinci Real Estate. Com isso, o fundo decidiu retirar a ação de despejo movida contra a varejista em 15 de fevereiro, menos de duas semanas depois de o aluguel com vencimento no dia 6 de fevereiro não ter sido pago.

Em fato relevante divulgado na terça-feira, 28, o fundo informou que na última sexta-feira tomou conhecimento de que a Tok&Stok depositou em juízo R$ 2,092 milhões para quitar o valor de locação vencido e para o reembolso integral das custas judiciais do fundo.

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Na segunda-feira, 27, o fundo requereu o levantamento dos valores depositados na conta judicial e informou ontem que, após o levantamento desses valores, solicitará o encerramento formal da ação de despejo.

Apesar da inadimplência referente ao aluguel de janeiro com vencimento em fevereiro, a Tok&Stok já havia efetuado o pagamento integral do aluguel de fevereiro com vencimento em março. Portanto, não restaram outros valores em aberto.

Renegociação

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Em dificuldades financeiras expostas depois de vir à tona o caso Americanas, a Tok&Stok contratou, em fevereiro, a consultoria Alvarez & Marsal para fazer uma avaliação da situação de seu caixa e propor alternativas para renegociação das dívidas e uma eventual capitalização, conforme apurou o Estadão/Broadcast na ocasião. A estimativa é de que suas dívidas estejam em cerca de R$ 600 milhões e há relatos de que um corte de cerca de 200 pessoas foi feito em agosto passado.

Acionistas da Tok&Stok são fundos da gestora Carlyle Group e a família francesa Dubrule.  Foto: Jonathan Ernst/Reuters

A crise da Americanas estremeceu a confiança no setor de varejo, e várias companhias passaram a ter dificuldades para renovar ou tomar novos empréstimos. No caso da Tok&Stok, a empresa teria feito um grande estoque para o Natal e não desovou como o planejado, desorganizando o capital de giro. Todo o segundo semestre de 2022 foi de vendas baixas para as varejistas de modo geral.

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O varejo vem de dois anos de dificuldades. O salto dos juros pegou uma série de empresas de surpresa em um momento de alto endividamento após a pandemia de covid-19.

Os acionistas da Tok&Stok são fundos da gestora Carlyle Group e a família francesa Dubrule, que eventualmente poderiam capitanear uma injeção de capital.

A Tok&Stok depositou, em juízo, o valor não pago do aluguel de janeiro do galpão logístico Extrema Business Park I, detido pelo fundo imobiliário Vinci Logística, gerido pela Vinci Real Estate. Com isso, o fundo decidiu retirar a ação de despejo movida contra a varejista em 15 de fevereiro, menos de duas semanas depois de o aluguel com vencimento no dia 6 de fevereiro não ter sido pago.

Em fato relevante divulgado na terça-feira, 28, o fundo informou que na última sexta-feira tomou conhecimento de que a Tok&Stok depositou em juízo R$ 2,092 milhões para quitar o valor de locação vencido e para o reembolso integral das custas judiciais do fundo.

Na segunda-feira, 27, o fundo requereu o levantamento dos valores depositados na conta judicial e informou ontem que, após o levantamento desses valores, solicitará o encerramento formal da ação de despejo.

Apesar da inadimplência referente ao aluguel de janeiro com vencimento em fevereiro, a Tok&Stok já havia efetuado o pagamento integral do aluguel de fevereiro com vencimento em março. Portanto, não restaram outros valores em aberto.

Renegociação

Em dificuldades financeiras expostas depois de vir à tona o caso Americanas, a Tok&Stok contratou, em fevereiro, a consultoria Alvarez & Marsal para fazer uma avaliação da situação de seu caixa e propor alternativas para renegociação das dívidas e uma eventual capitalização, conforme apurou o Estadão/Broadcast na ocasião. A estimativa é de que suas dívidas estejam em cerca de R$ 600 milhões e há relatos de que um corte de cerca de 200 pessoas foi feito em agosto passado.

Acionistas da Tok&Stok são fundos da gestora Carlyle Group e a família francesa Dubrule.  Foto: Jonathan Ernst/Reuters

A crise da Americanas estremeceu a confiança no setor de varejo, e várias companhias passaram a ter dificuldades para renovar ou tomar novos empréstimos. No caso da Tok&Stok, a empresa teria feito um grande estoque para o Natal e não desovou como o planejado, desorganizando o capital de giro. Todo o segundo semestre de 2022 foi de vendas baixas para as varejistas de modo geral.

O varejo vem de dois anos de dificuldades. O salto dos juros pegou uma série de empresas de surpresa em um momento de alto endividamento após a pandemia de covid-19.

Os acionistas da Tok&Stok são fundos da gestora Carlyle Group e a família francesa Dubrule, que eventualmente poderiam capitanear uma injeção de capital.

A Tok&Stok depositou, em juízo, o valor não pago do aluguel de janeiro do galpão logístico Extrema Business Park I, detido pelo fundo imobiliário Vinci Logística, gerido pela Vinci Real Estate. Com isso, o fundo decidiu retirar a ação de despejo movida contra a varejista em 15 de fevereiro, menos de duas semanas depois de o aluguel com vencimento no dia 6 de fevereiro não ter sido pago.

Em fato relevante divulgado na terça-feira, 28, o fundo informou que na última sexta-feira tomou conhecimento de que a Tok&Stok depositou em juízo R$ 2,092 milhões para quitar o valor de locação vencido e para o reembolso integral das custas judiciais do fundo.

Na segunda-feira, 27, o fundo requereu o levantamento dos valores depositados na conta judicial e informou ontem que, após o levantamento desses valores, solicitará o encerramento formal da ação de despejo.

Apesar da inadimplência referente ao aluguel de janeiro com vencimento em fevereiro, a Tok&Stok já havia efetuado o pagamento integral do aluguel de fevereiro com vencimento em março. Portanto, não restaram outros valores em aberto.

Renegociação

Em dificuldades financeiras expostas depois de vir à tona o caso Americanas, a Tok&Stok contratou, em fevereiro, a consultoria Alvarez & Marsal para fazer uma avaliação da situação de seu caixa e propor alternativas para renegociação das dívidas e uma eventual capitalização, conforme apurou o Estadão/Broadcast na ocasião. A estimativa é de que suas dívidas estejam em cerca de R$ 600 milhões e há relatos de que um corte de cerca de 200 pessoas foi feito em agosto passado.

Acionistas da Tok&Stok são fundos da gestora Carlyle Group e a família francesa Dubrule.  Foto: Jonathan Ernst/Reuters

A crise da Americanas estremeceu a confiança no setor de varejo, e várias companhias passaram a ter dificuldades para renovar ou tomar novos empréstimos. No caso da Tok&Stok, a empresa teria feito um grande estoque para o Natal e não desovou como o planejado, desorganizando o capital de giro. Todo o segundo semestre de 2022 foi de vendas baixas para as varejistas de modo geral.

O varejo vem de dois anos de dificuldades. O salto dos juros pegou uma série de empresas de surpresa em um momento de alto endividamento após a pandemia de covid-19.

Os acionistas da Tok&Stok são fundos da gestora Carlyle Group e a família francesa Dubrule, que eventualmente poderiam capitanear uma injeção de capital.

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