Baixo engajamento de funcionários no trabalho reduz o PIB global em 9%, diz pesquisa


Falta de engajamento de trabalhadores custa à economia global US$ 8,9 trilhões, segundo estudo da Gallup; apenas 23% dos funcionários no mundo estão engajados no trabalho

Por Redação

O baixo engajamento dos funcionários custa à economia global US$ 8,9 trilhões, o equivalente a 9% do PIB global, estima o relatório State of the Global Workplace (Estado do Local de Trabalho Global, na tradução do inglês), da Gallup. O engajamento, segundo a Gallup, reflete o envolvimento e o entusiasmo dos funcionários em suas funções e em seu local de trabalho e está relacionado a resultados positivos nas organizações.

O estudo entrevistou 128.278 funcionários de mais de 160 países com o objetivo de analisar como os trabalhadores se sentem em relação ao seu trabalho e suas vidas, o que a empresa de pesquisa de opinião considera um indicador importante para o desempenho organizacional. Os resultados, referentes a 2023, mostram que apenas 23% dos funcionários no mundo estão engajados; a grande maioria, 62%, não estão engajados; e 15% estão ativamente desengajados em seus trabalhos.

A grande maioria dos funcionários, 62%, não estão engajados no trabalho; 15% estão ativamente desengajados.  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A pesquisa também aponta que 41% dos entrevistados sentem estresse no seu dia a dia, o que varia dependendo de como as organizações são geridas, aponta o relatório. Aqueles que trabalham em empresas com práticas de gestão ruins (e estão ativamente desengajados) têm quase 60% mais probabilidade de estarem estressados do que pessoas que trabalham em ambientes com boas práticas de gestão (engajados). Sentir-se “muito estressado” é 30% mais frequente para funcionários que trabalham sob má gestão do que por desempregados.

Raiva (21%), solidão (20%) e tristeza (22%) também são sentimentos diários para trabalhadores no mundo todo. O percentual de solidão é mais alto para funcionários com menos de 35 anos. Funcionários que trabalham remotamente também relatam níveis mais altos de solidão (25%) do que aqueles que trabalham presencialmente (16%).

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O trabalho nem sempre é o motivo principal de emoções negativas, mas ele pode ter um impacto significativo no bem-estar geral das pessoas. O relatório afirma que quando os funcionários encontram significado em seu trabalho e nos relacionamentos no trabalho, o emprego está associado a altos níveis de prazer diário e baixos níveis das emoções negativas. Metade dos funcionários engajados em seus trabalhos estão prosperando na vida de maneira geral, aponta a pesquisa.

“Os empregadores devem oferecer benefícios adequados e flexibilidade para apoiar o bem-estar dos funcionários sem negligenciar seu maior impulsionador na avaliação da vida dos funcionários: a construção de equipes produtivas e de alto desempenho”, sugere a pesquisa.

O baixo engajamento dos funcionários custa à economia global US$ 8,9 trilhões, o equivalente a 9% do PIB global, estima o relatório State of the Global Workplace (Estado do Local de Trabalho Global, na tradução do inglês), da Gallup. O engajamento, segundo a Gallup, reflete o envolvimento e o entusiasmo dos funcionários em suas funções e em seu local de trabalho e está relacionado a resultados positivos nas organizações.

O estudo entrevistou 128.278 funcionários de mais de 160 países com o objetivo de analisar como os trabalhadores se sentem em relação ao seu trabalho e suas vidas, o que a empresa de pesquisa de opinião considera um indicador importante para o desempenho organizacional. Os resultados, referentes a 2023, mostram que apenas 23% dos funcionários no mundo estão engajados; a grande maioria, 62%, não estão engajados; e 15% estão ativamente desengajados em seus trabalhos.

A grande maioria dos funcionários, 62%, não estão engajados no trabalho; 15% estão ativamente desengajados.  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A pesquisa também aponta que 41% dos entrevistados sentem estresse no seu dia a dia, o que varia dependendo de como as organizações são geridas, aponta o relatório. Aqueles que trabalham em empresas com práticas de gestão ruins (e estão ativamente desengajados) têm quase 60% mais probabilidade de estarem estressados do que pessoas que trabalham em ambientes com boas práticas de gestão (engajados). Sentir-se “muito estressado” é 30% mais frequente para funcionários que trabalham sob má gestão do que por desempregados.

Raiva (21%), solidão (20%) e tristeza (22%) também são sentimentos diários para trabalhadores no mundo todo. O percentual de solidão é mais alto para funcionários com menos de 35 anos. Funcionários que trabalham remotamente também relatam níveis mais altos de solidão (25%) do que aqueles que trabalham presencialmente (16%).

O trabalho nem sempre é o motivo principal de emoções negativas, mas ele pode ter um impacto significativo no bem-estar geral das pessoas. O relatório afirma que quando os funcionários encontram significado em seu trabalho e nos relacionamentos no trabalho, o emprego está associado a altos níveis de prazer diário e baixos níveis das emoções negativas. Metade dos funcionários engajados em seus trabalhos estão prosperando na vida de maneira geral, aponta a pesquisa.

“Os empregadores devem oferecer benefícios adequados e flexibilidade para apoiar o bem-estar dos funcionários sem negligenciar seu maior impulsionador na avaliação da vida dos funcionários: a construção de equipes produtivas e de alto desempenho”, sugere a pesquisa.

O baixo engajamento dos funcionários custa à economia global US$ 8,9 trilhões, o equivalente a 9% do PIB global, estima o relatório State of the Global Workplace (Estado do Local de Trabalho Global, na tradução do inglês), da Gallup. O engajamento, segundo a Gallup, reflete o envolvimento e o entusiasmo dos funcionários em suas funções e em seu local de trabalho e está relacionado a resultados positivos nas organizações.

O estudo entrevistou 128.278 funcionários de mais de 160 países com o objetivo de analisar como os trabalhadores se sentem em relação ao seu trabalho e suas vidas, o que a empresa de pesquisa de opinião considera um indicador importante para o desempenho organizacional. Os resultados, referentes a 2023, mostram que apenas 23% dos funcionários no mundo estão engajados; a grande maioria, 62%, não estão engajados; e 15% estão ativamente desengajados em seus trabalhos.

A grande maioria dos funcionários, 62%, não estão engajados no trabalho; 15% estão ativamente desengajados.  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A pesquisa também aponta que 41% dos entrevistados sentem estresse no seu dia a dia, o que varia dependendo de como as organizações são geridas, aponta o relatório. Aqueles que trabalham em empresas com práticas de gestão ruins (e estão ativamente desengajados) têm quase 60% mais probabilidade de estarem estressados do que pessoas que trabalham em ambientes com boas práticas de gestão (engajados). Sentir-se “muito estressado” é 30% mais frequente para funcionários que trabalham sob má gestão do que por desempregados.

Raiva (21%), solidão (20%) e tristeza (22%) também são sentimentos diários para trabalhadores no mundo todo. O percentual de solidão é mais alto para funcionários com menos de 35 anos. Funcionários que trabalham remotamente também relatam níveis mais altos de solidão (25%) do que aqueles que trabalham presencialmente (16%).

O trabalho nem sempre é o motivo principal de emoções negativas, mas ele pode ter um impacto significativo no bem-estar geral das pessoas. O relatório afirma que quando os funcionários encontram significado em seu trabalho e nos relacionamentos no trabalho, o emprego está associado a altos níveis de prazer diário e baixos níveis das emoções negativas. Metade dos funcionários engajados em seus trabalhos estão prosperando na vida de maneira geral, aponta a pesquisa.

“Os empregadores devem oferecer benefícios adequados e flexibilidade para apoiar o bem-estar dos funcionários sem negligenciar seu maior impulsionador na avaliação da vida dos funcionários: a construção de equipes produtivas e de alto desempenho”, sugere a pesquisa.

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