Trabalhadores da GM aceitam PDV que oferece bônus salarial e carro; meta é fechar 1.215 vagas


Metalúrgicos das três fábricas de São Paulo aprovaram acordo nesta manhã; montadora havia demitido grupo em outubro, mas Justiça cancelou a medida

Por Cleide Silva
Atualização:

Os metalúrgicos das três fábricas da General Motors em São Caetano do Sul, São José dos Campos e de Mogi das Cruzes, todas no Estado de São Paulo, aprovaram nesta manhã proposta da empresa de abertura de um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) que visa cortar 1.215 vagas nas três unidades.

A proposta envolve valores extras de salários de acordo com o tempo de casa e carros da marca. Ele foi negociada entre dirigentes da empresas e dos três sindicatos de metalúrgicos que representam os trabalhadores dessas unidades.

“Nós construímos juntos a proposta e ela é excelente”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva. As negociações começaram logo após a GM suspender, por determinação da Justiça do Trabalho, as demissões de 1.244 trabalhadores anunciadas em outubro por meio de mensagens para o WhatsApp e e-mails dos funcionários.

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O programa é aberto a todos que estão operando regularmente na fábrica ou que estejam em licença remunerada. Após suspender os cortes, a GM colocou os funcionários que estava na lista de demissões em licença remunerada.

Além dos direitos normais de demissões, a proposta aprovada estabelece seis meses de salário extra, adicional de R$ 15 mil e plano médico por três meses ou R$ 6 mil para trabalhadores que tenham de um a seis anos de fábrica.

Para aqueles que tenham sete anos ou mais de casa, fábrica serão pagos cinco meses de bônus, um carro Onix Hatch LS ou R$ 85 mil e plano médico por seis meses ou R$ 12 mil.

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Proposta aprovada nesta manhã na fábrica da GM em São José dos Campos prevê corte de 830 vagas por PDV Foto: Roosevelt Cassio/SMSJ

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, para cada adesão de trabalhador que esteja ativo haverá retorno de outro trabalhador que está está em licença remunerada.

As inscrições para quem aceitar o PDV será entre os dias 5 e 12 deste mês. Para quem não aderir, haverá estabilidade no emprego até 3 de maio de 2024.

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Em relação aos dias 17 parados durante a greve em protesto contra os cortes, a proposta prevê a compensação de 50% até 30 de junho de 2024, de acordo com a necessidade de produção.

Meta por fábrica

A fábrica de São José dos Campos emprega cerca de 4 mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer, além de componentes. Na unidade, a meta da GM é obter 830 adesões ao programa de demissão voluntária.

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Já em São Caetano, onde são feitos os modelos Tracker, Montana e Spin, o programa é direcionado a 4,3 mil funcionários do setor de produção, com meta de 290 adesões. Na fábrica de componentes em Mogi, com 1 mil empregados, o objetivo é fechar 95 vagas.

“O Sindicato é contra qualquer fechamento de postos de trabalho, mas o PDV já era uma pauta nossa como alternativa às demissões arbitrárias que chegaram a ser feitas pela GM”, diz o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Renato Almeida. “O PDV, entretanto, não coloca um ponto final na luta em defesa dos empregos”.

Procurada, a GM apenas confirmou que os empregados das três plantas “aceitaram a proposta da empresa de um programa de desligamento voluntário”.

Os metalúrgicos das três fábricas da General Motors em São Caetano do Sul, São José dos Campos e de Mogi das Cruzes, todas no Estado de São Paulo, aprovaram nesta manhã proposta da empresa de abertura de um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) que visa cortar 1.215 vagas nas três unidades.

A proposta envolve valores extras de salários de acordo com o tempo de casa e carros da marca. Ele foi negociada entre dirigentes da empresas e dos três sindicatos de metalúrgicos que representam os trabalhadores dessas unidades.

“Nós construímos juntos a proposta e ela é excelente”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva. As negociações começaram logo após a GM suspender, por determinação da Justiça do Trabalho, as demissões de 1.244 trabalhadores anunciadas em outubro por meio de mensagens para o WhatsApp e e-mails dos funcionários.

O programa é aberto a todos que estão operando regularmente na fábrica ou que estejam em licença remunerada. Após suspender os cortes, a GM colocou os funcionários que estava na lista de demissões em licença remunerada.

Além dos direitos normais de demissões, a proposta aprovada estabelece seis meses de salário extra, adicional de R$ 15 mil e plano médico por três meses ou R$ 6 mil para trabalhadores que tenham de um a seis anos de fábrica.

Para aqueles que tenham sete anos ou mais de casa, fábrica serão pagos cinco meses de bônus, um carro Onix Hatch LS ou R$ 85 mil e plano médico por seis meses ou R$ 12 mil.

Proposta aprovada nesta manhã na fábrica da GM em São José dos Campos prevê corte de 830 vagas por PDV Foto: Roosevelt Cassio/SMSJ

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, para cada adesão de trabalhador que esteja ativo haverá retorno de outro trabalhador que está está em licença remunerada.

As inscrições para quem aceitar o PDV será entre os dias 5 e 12 deste mês. Para quem não aderir, haverá estabilidade no emprego até 3 de maio de 2024.

Em relação aos dias 17 parados durante a greve em protesto contra os cortes, a proposta prevê a compensação de 50% até 30 de junho de 2024, de acordo com a necessidade de produção.

Meta por fábrica

A fábrica de São José dos Campos emprega cerca de 4 mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer, além de componentes. Na unidade, a meta da GM é obter 830 adesões ao programa de demissão voluntária.

Já em São Caetano, onde são feitos os modelos Tracker, Montana e Spin, o programa é direcionado a 4,3 mil funcionários do setor de produção, com meta de 290 adesões. Na fábrica de componentes em Mogi, com 1 mil empregados, o objetivo é fechar 95 vagas.

“O Sindicato é contra qualquer fechamento de postos de trabalho, mas o PDV já era uma pauta nossa como alternativa às demissões arbitrárias que chegaram a ser feitas pela GM”, diz o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Renato Almeida. “O PDV, entretanto, não coloca um ponto final na luta em defesa dos empregos”.

Procurada, a GM apenas confirmou que os empregados das três plantas “aceitaram a proposta da empresa de um programa de desligamento voluntário”.

Os metalúrgicos das três fábricas da General Motors em São Caetano do Sul, São José dos Campos e de Mogi das Cruzes, todas no Estado de São Paulo, aprovaram nesta manhã proposta da empresa de abertura de um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) que visa cortar 1.215 vagas nas três unidades.

A proposta envolve valores extras de salários de acordo com o tempo de casa e carros da marca. Ele foi negociada entre dirigentes da empresas e dos três sindicatos de metalúrgicos que representam os trabalhadores dessas unidades.

“Nós construímos juntos a proposta e ela é excelente”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva. As negociações começaram logo após a GM suspender, por determinação da Justiça do Trabalho, as demissões de 1.244 trabalhadores anunciadas em outubro por meio de mensagens para o WhatsApp e e-mails dos funcionários.

O programa é aberto a todos que estão operando regularmente na fábrica ou que estejam em licença remunerada. Após suspender os cortes, a GM colocou os funcionários que estava na lista de demissões em licença remunerada.

Além dos direitos normais de demissões, a proposta aprovada estabelece seis meses de salário extra, adicional de R$ 15 mil e plano médico por três meses ou R$ 6 mil para trabalhadores que tenham de um a seis anos de fábrica.

Para aqueles que tenham sete anos ou mais de casa, fábrica serão pagos cinco meses de bônus, um carro Onix Hatch LS ou R$ 85 mil e plano médico por seis meses ou R$ 12 mil.

Proposta aprovada nesta manhã na fábrica da GM em São José dos Campos prevê corte de 830 vagas por PDV Foto: Roosevelt Cassio/SMSJ

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, para cada adesão de trabalhador que esteja ativo haverá retorno de outro trabalhador que está está em licença remunerada.

As inscrições para quem aceitar o PDV será entre os dias 5 e 12 deste mês. Para quem não aderir, haverá estabilidade no emprego até 3 de maio de 2024.

Em relação aos dias 17 parados durante a greve em protesto contra os cortes, a proposta prevê a compensação de 50% até 30 de junho de 2024, de acordo com a necessidade de produção.

Meta por fábrica

A fábrica de São José dos Campos emprega cerca de 4 mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer, além de componentes. Na unidade, a meta da GM é obter 830 adesões ao programa de demissão voluntária.

Já em São Caetano, onde são feitos os modelos Tracker, Montana e Spin, o programa é direcionado a 4,3 mil funcionários do setor de produção, com meta de 290 adesões. Na fábrica de componentes em Mogi, com 1 mil empregados, o objetivo é fechar 95 vagas.

“O Sindicato é contra qualquer fechamento de postos de trabalho, mas o PDV já era uma pauta nossa como alternativa às demissões arbitrárias que chegaram a ser feitas pela GM”, diz o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Renato Almeida. “O PDV, entretanto, não coloca um ponto final na luta em defesa dos empregos”.

Procurada, a GM apenas confirmou que os empregados das três plantas “aceitaram a proposta da empresa de um programa de desligamento voluntário”.

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