Tráfego de passageiros nos aeroportos brasileiros tem alta de 14,7% em 2023


Brasil continuou liderando mercado de aviação na América Latina e Caribe em termos de oferta, segundo relatório da Associação Latino Americana e do Caribe de Transporte Aéreo

Por Ana Rita Cunha
Atualização:

O tráfego total de passageiros no Brasil aumentou 14,7% no ano passado em comparação com 2022, segundo dados do relatório Insight da Aviação Brasileira da Associação Latino Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

O CEO da entidade, José Ricardo Botelho, avalia que, em meio a um ambiente global e regional desafiador, a aviação brasileira mostra resiliência e busca se recuperar do período da pandemia.

A indústria da aviação no Brasil alcançou uma taxa de ocupação global de 77,6% em 2023. No ano passado, a taxa de ocupação foi de 76,5%, no mercado doméstico, e de 82,2%, no mercado internacional.

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Em 2023, a Latam foi a líder em participação de mercado, representando 36% do total de passageiros. A Gol ficou em segundo lugar, com 32%, seguida pela Azul, com 31%. Os aeroportos com maior crescimento de demanda e oferta de assentos ficaram concentrados no eixo Rio-São Paulo: Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont.

Tráfego de passageiros segue aumentando após arrefecimento da pandemia Foto: MARCELO CHELLO / ESTADÃO

Voos domésticos

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O setor de aviação comercial do Brasil teve uma demanda total de 111,5 milhões de passageiros em 2023. O segmento doméstico, que corresponde a 81% do mercado brasileiro de voos, teve alta de 10,4% no tráfego de passageiros no ano passado, ante o ano anterior.

A rota entre São Paulo (Congonhas) e Rio de Janeiro (Santos Dumont) registrou o maior tráfego de passageiros no mercado doméstico, e a taxa de ocupação atingiu 62%, em 2023.

No ano passado, a rota com maior aumento de oferta de assentos foi a ponte aérea Congonhas-Santos Dumont, na comparação com 2022. A maior demanda de assentos foi no trecho Congonhas-Brasília. Já a rota com maior queda de oferta e demanda de assentos, em 2023, foi o trecho Congonhas-Fortaleza.

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Viagens internacionais

O segmento de viagens internacionais foi destaque na taxa de crescimento do setor aéreo no País, com alta de 37% do tráfego de passageiros em 2023, em relação ao ano anterior. No ano passado, 21,5 milhões de passageiros fizeram viagens internacionais. Em nota, a Alta afirmou que esse movimento reflete “uma recuperação firme e a expansão das conexões internacionais”.

A rota internacional mais movimentada, segundo o relatório, foi entre São Paulo e Santiago (Chile), com taxa de ocupação de 82%. No ano passado, menos da metade das rotas internacionais foram diretas, “reforçando a importância do Aeroporto de Guarulhos (GRU) como principal hub para essas conexões”, diz nota da entidade.

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A rota internacional com maior aumento de oferta de assentos foi a Brasil-Estados Unidos, na comparação com 2022. No mesmo período de comparação, a maior demanda de assentos foi na rota Brasil-Argentina.

Crescimento consistente

Os dados do relatório da Alta apontam ainda que o setor aéreo teve um avanço consistente entre 2009 e 2023. Nesse período, a taxa de crescimento anual composta (CAGR) foi de 3,38% para voos domésticos e 3,75% para internacionais. Nos últimos 15 anos, o tráfego em rotas domésticas no Brasil atingiu aproximadamente 91 milhões de passageiros, uma alta de 60%, em relação aos 57 milhões de 2009.

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Em 2023, o País continuou liderando mercado de aviação na América Latina e Caribe, em termos de oferta, medida em assentos por quilômetro (ASK), com 26,3% da capacidade total da região. O México ocupa a segunda posição, correspondendo a 25,3% do total.

O tráfego total de passageiros no Brasil aumentou 14,7% no ano passado em comparação com 2022, segundo dados do relatório Insight da Aviação Brasileira da Associação Latino Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

O CEO da entidade, José Ricardo Botelho, avalia que, em meio a um ambiente global e regional desafiador, a aviação brasileira mostra resiliência e busca se recuperar do período da pandemia.

A indústria da aviação no Brasil alcançou uma taxa de ocupação global de 77,6% em 2023. No ano passado, a taxa de ocupação foi de 76,5%, no mercado doméstico, e de 82,2%, no mercado internacional.

Em 2023, a Latam foi a líder em participação de mercado, representando 36% do total de passageiros. A Gol ficou em segundo lugar, com 32%, seguida pela Azul, com 31%. Os aeroportos com maior crescimento de demanda e oferta de assentos ficaram concentrados no eixo Rio-São Paulo: Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont.

Tráfego de passageiros segue aumentando após arrefecimento da pandemia Foto: MARCELO CHELLO / ESTADÃO

Voos domésticos

O setor de aviação comercial do Brasil teve uma demanda total de 111,5 milhões de passageiros em 2023. O segmento doméstico, que corresponde a 81% do mercado brasileiro de voos, teve alta de 10,4% no tráfego de passageiros no ano passado, ante o ano anterior.

A rota entre São Paulo (Congonhas) e Rio de Janeiro (Santos Dumont) registrou o maior tráfego de passageiros no mercado doméstico, e a taxa de ocupação atingiu 62%, em 2023.

No ano passado, a rota com maior aumento de oferta de assentos foi a ponte aérea Congonhas-Santos Dumont, na comparação com 2022. A maior demanda de assentos foi no trecho Congonhas-Brasília. Já a rota com maior queda de oferta e demanda de assentos, em 2023, foi o trecho Congonhas-Fortaleza.

Viagens internacionais

O segmento de viagens internacionais foi destaque na taxa de crescimento do setor aéreo no País, com alta de 37% do tráfego de passageiros em 2023, em relação ao ano anterior. No ano passado, 21,5 milhões de passageiros fizeram viagens internacionais. Em nota, a Alta afirmou que esse movimento reflete “uma recuperação firme e a expansão das conexões internacionais”.

A rota internacional mais movimentada, segundo o relatório, foi entre São Paulo e Santiago (Chile), com taxa de ocupação de 82%. No ano passado, menos da metade das rotas internacionais foram diretas, “reforçando a importância do Aeroporto de Guarulhos (GRU) como principal hub para essas conexões”, diz nota da entidade.

A rota internacional com maior aumento de oferta de assentos foi a Brasil-Estados Unidos, na comparação com 2022. No mesmo período de comparação, a maior demanda de assentos foi na rota Brasil-Argentina.

Crescimento consistente

Os dados do relatório da Alta apontam ainda que o setor aéreo teve um avanço consistente entre 2009 e 2023. Nesse período, a taxa de crescimento anual composta (CAGR) foi de 3,38% para voos domésticos e 3,75% para internacionais. Nos últimos 15 anos, o tráfego em rotas domésticas no Brasil atingiu aproximadamente 91 milhões de passageiros, uma alta de 60%, em relação aos 57 milhões de 2009.

Em 2023, o País continuou liderando mercado de aviação na América Latina e Caribe, em termos de oferta, medida em assentos por quilômetro (ASK), com 26,3% da capacidade total da região. O México ocupa a segunda posição, correspondendo a 25,3% do total.

O tráfego total de passageiros no Brasil aumentou 14,7% no ano passado em comparação com 2022, segundo dados do relatório Insight da Aviação Brasileira da Associação Latino Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

O CEO da entidade, José Ricardo Botelho, avalia que, em meio a um ambiente global e regional desafiador, a aviação brasileira mostra resiliência e busca se recuperar do período da pandemia.

A indústria da aviação no Brasil alcançou uma taxa de ocupação global de 77,6% em 2023. No ano passado, a taxa de ocupação foi de 76,5%, no mercado doméstico, e de 82,2%, no mercado internacional.

Em 2023, a Latam foi a líder em participação de mercado, representando 36% do total de passageiros. A Gol ficou em segundo lugar, com 32%, seguida pela Azul, com 31%. Os aeroportos com maior crescimento de demanda e oferta de assentos ficaram concentrados no eixo Rio-São Paulo: Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont.

Tráfego de passageiros segue aumentando após arrefecimento da pandemia Foto: MARCELO CHELLO / ESTADÃO

Voos domésticos

O setor de aviação comercial do Brasil teve uma demanda total de 111,5 milhões de passageiros em 2023. O segmento doméstico, que corresponde a 81% do mercado brasileiro de voos, teve alta de 10,4% no tráfego de passageiros no ano passado, ante o ano anterior.

A rota entre São Paulo (Congonhas) e Rio de Janeiro (Santos Dumont) registrou o maior tráfego de passageiros no mercado doméstico, e a taxa de ocupação atingiu 62%, em 2023.

No ano passado, a rota com maior aumento de oferta de assentos foi a ponte aérea Congonhas-Santos Dumont, na comparação com 2022. A maior demanda de assentos foi no trecho Congonhas-Brasília. Já a rota com maior queda de oferta e demanda de assentos, em 2023, foi o trecho Congonhas-Fortaleza.

Viagens internacionais

O segmento de viagens internacionais foi destaque na taxa de crescimento do setor aéreo no País, com alta de 37% do tráfego de passageiros em 2023, em relação ao ano anterior. No ano passado, 21,5 milhões de passageiros fizeram viagens internacionais. Em nota, a Alta afirmou que esse movimento reflete “uma recuperação firme e a expansão das conexões internacionais”.

A rota internacional mais movimentada, segundo o relatório, foi entre São Paulo e Santiago (Chile), com taxa de ocupação de 82%. No ano passado, menos da metade das rotas internacionais foram diretas, “reforçando a importância do Aeroporto de Guarulhos (GRU) como principal hub para essas conexões”, diz nota da entidade.

A rota internacional com maior aumento de oferta de assentos foi a Brasil-Estados Unidos, na comparação com 2022. No mesmo período de comparação, a maior demanda de assentos foi na rota Brasil-Argentina.

Crescimento consistente

Os dados do relatório da Alta apontam ainda que o setor aéreo teve um avanço consistente entre 2009 e 2023. Nesse período, a taxa de crescimento anual composta (CAGR) foi de 3,38% para voos domésticos e 3,75% para internacionais. Nos últimos 15 anos, o tráfego em rotas domésticas no Brasil atingiu aproximadamente 91 milhões de passageiros, uma alta de 60%, em relação aos 57 milhões de 2009.

Em 2023, o País continuou liderando mercado de aviação na América Latina e Caribe, em termos de oferta, medida em assentos por quilômetro (ASK), com 26,3% da capacidade total da região. O México ocupa a segunda posição, correspondendo a 25,3% do total.

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