Trump terá menos espaço para adiar agenda climática global, diz presidente do Cebri


Para Julia Leite, as empresas não vão voltar atrás nos investimentos pesados em transição energética que já estão fazendo

Por Gabriel Vasconcelos
Atualização:

RIO - A diretora-presidente do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), Julia Dias Leite, avalia que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, terá menos espaço para, se quiser, atrasar a agenda climática global nesse segundo mandato em comparação ao primeiro.

Desta vez, diz Julia, a emergência é mais evidente por conta das tragédias mais frequentes, e já existem investimentos pesados de empresas em transição energética que não vão voltar atrás. Ela falou ao Estadão/Broadcast durante a cúpula do T-20, que reúne think tanks de todo o mundo no Rio de Janeiro às vésperas do encontro de líderes das 20 maiores economias do mundo, o G-20.

continua após a publicidade
Donald Trump (C) assume a presidência dos EUA em janeiro Foto: Jabin Botsford/The Washington Post

“Os tempos mudaram desde que o presidente Trump esteve pela primeira vez no governo. Hoje temos os efeitos climáticos muito mais claros, chegando a nós aqui com as enchentes do Rio Grande do Sul e a vários outros países. A emergência está mais presente. Além disso, muitas indústrias e bancos já estão nessa agenda do clima, promovendo sua transição energética, que vem acontecendo com investimento pesado. Então, independente de o novo presidente dos EUA ter ideias diferentes, essa agenda vai continuar”, diz Julia.

Segundo a presidente do Cebri, que esteve recentemente nos EUA, essa é a leitura de seus pares em think tanks locais e também da missão diplomática brasileira local.

continua após a publicidade

“Mesmo que Trump não vá priorizar esse tema, não acho que vai tratar da mesma forma que fez no governo anterior”, disse. “Ninguém espera que ele esteja presente e ativo na COP-30, no Brasil, mas com certeza a cúpula não vai ficar esvaziada em função disso. Outros países e a sociedade civil como um todo estão engajados. Então, Trump vai ter de se adaptar um pouco mais”, disse.

China

Questionada sobre a posição da China daqui para frente, Julia Dias Leite avalia que o País pode enxergar na eventual ausência dos EUA na COP-30 uma chance de participar mais ativamente das discussões globais.

continua após a publicidade

A China participa das discussões climáticas multilaterais, mas tem reservas às metas estabelecidas em fóruns internacionais. Hoje, o governo chinês pretende atingir seu limite de emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.

RIO - A diretora-presidente do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), Julia Dias Leite, avalia que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, terá menos espaço para, se quiser, atrasar a agenda climática global nesse segundo mandato em comparação ao primeiro.

Desta vez, diz Julia, a emergência é mais evidente por conta das tragédias mais frequentes, e já existem investimentos pesados de empresas em transição energética que não vão voltar atrás. Ela falou ao Estadão/Broadcast durante a cúpula do T-20, que reúne think tanks de todo o mundo no Rio de Janeiro às vésperas do encontro de líderes das 20 maiores economias do mundo, o G-20.

Donald Trump (C) assume a presidência dos EUA em janeiro Foto: Jabin Botsford/The Washington Post

“Os tempos mudaram desde que o presidente Trump esteve pela primeira vez no governo. Hoje temos os efeitos climáticos muito mais claros, chegando a nós aqui com as enchentes do Rio Grande do Sul e a vários outros países. A emergência está mais presente. Além disso, muitas indústrias e bancos já estão nessa agenda do clima, promovendo sua transição energética, que vem acontecendo com investimento pesado. Então, independente de o novo presidente dos EUA ter ideias diferentes, essa agenda vai continuar”, diz Julia.

Segundo a presidente do Cebri, que esteve recentemente nos EUA, essa é a leitura de seus pares em think tanks locais e também da missão diplomática brasileira local.

“Mesmo que Trump não vá priorizar esse tema, não acho que vai tratar da mesma forma que fez no governo anterior”, disse. “Ninguém espera que ele esteja presente e ativo na COP-30, no Brasil, mas com certeza a cúpula não vai ficar esvaziada em função disso. Outros países e a sociedade civil como um todo estão engajados. Então, Trump vai ter de se adaptar um pouco mais”, disse.

China

Questionada sobre a posição da China daqui para frente, Julia Dias Leite avalia que o País pode enxergar na eventual ausência dos EUA na COP-30 uma chance de participar mais ativamente das discussões globais.

A China participa das discussões climáticas multilaterais, mas tem reservas às metas estabelecidas em fóruns internacionais. Hoje, o governo chinês pretende atingir seu limite de emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.

RIO - A diretora-presidente do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), Julia Dias Leite, avalia que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, terá menos espaço para, se quiser, atrasar a agenda climática global nesse segundo mandato em comparação ao primeiro.

Desta vez, diz Julia, a emergência é mais evidente por conta das tragédias mais frequentes, e já existem investimentos pesados de empresas em transição energética que não vão voltar atrás. Ela falou ao Estadão/Broadcast durante a cúpula do T-20, que reúne think tanks de todo o mundo no Rio de Janeiro às vésperas do encontro de líderes das 20 maiores economias do mundo, o G-20.

Donald Trump (C) assume a presidência dos EUA em janeiro Foto: Jabin Botsford/The Washington Post

“Os tempos mudaram desde que o presidente Trump esteve pela primeira vez no governo. Hoje temos os efeitos climáticos muito mais claros, chegando a nós aqui com as enchentes do Rio Grande do Sul e a vários outros países. A emergência está mais presente. Além disso, muitas indústrias e bancos já estão nessa agenda do clima, promovendo sua transição energética, que vem acontecendo com investimento pesado. Então, independente de o novo presidente dos EUA ter ideias diferentes, essa agenda vai continuar”, diz Julia.

Segundo a presidente do Cebri, que esteve recentemente nos EUA, essa é a leitura de seus pares em think tanks locais e também da missão diplomática brasileira local.

“Mesmo que Trump não vá priorizar esse tema, não acho que vai tratar da mesma forma que fez no governo anterior”, disse. “Ninguém espera que ele esteja presente e ativo na COP-30, no Brasil, mas com certeza a cúpula não vai ficar esvaziada em função disso. Outros países e a sociedade civil como um todo estão engajados. Então, Trump vai ter de se adaptar um pouco mais”, disse.

China

Questionada sobre a posição da China daqui para frente, Julia Dias Leite avalia que o País pode enxergar na eventual ausência dos EUA na COP-30 uma chance de participar mais ativamente das discussões globais.

A China participa das discussões climáticas multilaterais, mas tem reservas às metas estabelecidas em fóruns internacionais. Hoje, o governo chinês pretende atingir seu limite de emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.

RIO - A diretora-presidente do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), Julia Dias Leite, avalia que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, terá menos espaço para, se quiser, atrasar a agenda climática global nesse segundo mandato em comparação ao primeiro.

Desta vez, diz Julia, a emergência é mais evidente por conta das tragédias mais frequentes, e já existem investimentos pesados de empresas em transição energética que não vão voltar atrás. Ela falou ao Estadão/Broadcast durante a cúpula do T-20, que reúne think tanks de todo o mundo no Rio de Janeiro às vésperas do encontro de líderes das 20 maiores economias do mundo, o G-20.

Donald Trump (C) assume a presidência dos EUA em janeiro Foto: Jabin Botsford/The Washington Post

“Os tempos mudaram desde que o presidente Trump esteve pela primeira vez no governo. Hoje temos os efeitos climáticos muito mais claros, chegando a nós aqui com as enchentes do Rio Grande do Sul e a vários outros países. A emergência está mais presente. Além disso, muitas indústrias e bancos já estão nessa agenda do clima, promovendo sua transição energética, que vem acontecendo com investimento pesado. Então, independente de o novo presidente dos EUA ter ideias diferentes, essa agenda vai continuar”, diz Julia.

Segundo a presidente do Cebri, que esteve recentemente nos EUA, essa é a leitura de seus pares em think tanks locais e também da missão diplomática brasileira local.

“Mesmo que Trump não vá priorizar esse tema, não acho que vai tratar da mesma forma que fez no governo anterior”, disse. “Ninguém espera que ele esteja presente e ativo na COP-30, no Brasil, mas com certeza a cúpula não vai ficar esvaziada em função disso. Outros países e a sociedade civil como um todo estão engajados. Então, Trump vai ter de se adaptar um pouco mais”, disse.

China

Questionada sobre a posição da China daqui para frente, Julia Dias Leite avalia que o País pode enxergar na eventual ausência dos EUA na COP-30 uma chance de participar mais ativamente das discussões globais.

A China participa das discussões climáticas multilaterais, mas tem reservas às metas estabelecidas em fóruns internacionais. Hoje, o governo chinês pretende atingir seu limite de emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.

RIO - A diretora-presidente do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), Julia Dias Leite, avalia que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, terá menos espaço para, se quiser, atrasar a agenda climática global nesse segundo mandato em comparação ao primeiro.

Desta vez, diz Julia, a emergência é mais evidente por conta das tragédias mais frequentes, e já existem investimentos pesados de empresas em transição energética que não vão voltar atrás. Ela falou ao Estadão/Broadcast durante a cúpula do T-20, que reúne think tanks de todo o mundo no Rio de Janeiro às vésperas do encontro de líderes das 20 maiores economias do mundo, o G-20.

Donald Trump (C) assume a presidência dos EUA em janeiro Foto: Jabin Botsford/The Washington Post

“Os tempos mudaram desde que o presidente Trump esteve pela primeira vez no governo. Hoje temos os efeitos climáticos muito mais claros, chegando a nós aqui com as enchentes do Rio Grande do Sul e a vários outros países. A emergência está mais presente. Além disso, muitas indústrias e bancos já estão nessa agenda do clima, promovendo sua transição energética, que vem acontecendo com investimento pesado. Então, independente de o novo presidente dos EUA ter ideias diferentes, essa agenda vai continuar”, diz Julia.

Segundo a presidente do Cebri, que esteve recentemente nos EUA, essa é a leitura de seus pares em think tanks locais e também da missão diplomática brasileira local.

“Mesmo que Trump não vá priorizar esse tema, não acho que vai tratar da mesma forma que fez no governo anterior”, disse. “Ninguém espera que ele esteja presente e ativo na COP-30, no Brasil, mas com certeza a cúpula não vai ficar esvaziada em função disso. Outros países e a sociedade civil como um todo estão engajados. Então, Trump vai ter de se adaptar um pouco mais”, disse.

China

Questionada sobre a posição da China daqui para frente, Julia Dias Leite avalia que o País pode enxergar na eventual ausência dos EUA na COP-30 uma chance de participar mais ativamente das discussões globais.

A China participa das discussões climáticas multilaterais, mas tem reservas às metas estabelecidas em fóruns internacionais. Hoje, o governo chinês pretende atingir seu limite de emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.