O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 8, estar "confiante" de que será fechado um acordo comercial com a China. Ele comentou, porém, que a economia americana seguirá bem, "com ou sem acordo".
As declarações de Trump foram dadas antes de uma viagem dele ao Alabama, onde visitará localidades atingidas por tornados. Mais cedo, o embaixador americano para a China, Terry Branstad, comentou que um acordo comercial entre EUA e China não era algo iminente. Branstad disse que não foi marcada uma data para uma eventual reunião de cúpula entre os presidentes Trump e Xi Jinping para resolver a atual disputa no comércio, já que nenhum dos lados acredita que um acordo seja iminente.
Questionado por repórteres, Trump disse que seu relacionamento com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, é bom. Ele defendeu a melhora no vínculo bilateral e comentou que, ao assumir, os dois países caminhavam para uma guerra, o que agora não está no radar. Trump não conseguiu, porém, fechar um acordo pelo fim das armas nucleares norte-coreanas e há relatos da imprensa local de que Pyongyang estaria reconstruindo uma base de testes de armas. O presidente americano já havia dito anteriormente que o caso precisa ser monitorado, mas não tomou posição contundente sobre esses relatos.
Trump ainda repetiu nesta sexta-feira que não houve nem há qualquer conluio com a Rússia, ao contrário do aventado em investigações sobre sua campanha presidencial.
Sobre a economia, ele afirmou que, mesmo com a geração modesta de empregos de fevereiro, uma boa notícia é que os salários estão avançando no país. O Departamento do Trabalho informou mais cedo que a economia americana gerou 20 mil vagas no mês passado, bem abaixo da mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 185 mil vagas. Já o salário médio por hora subiu 0,40% no mês passado ante janeiro, acima da previsão de alta de 0,3%.