UBS negocia compra total ou parcial do Credit Suisse, diz Financial Times


Para economista Nouriel Roubini, fusão criaria um ‘monstro grande demais’ que representaria 220% do PIB da Suíça

Por Redação

O banco UBS negocia assumir parcialmente ou integralmente o Credit Suisse, segundo informações do jornal Financial Times publicadas nesta sexta-feira, 17. Reuniões dos conselhos das duas instituições estão previstas para ocorrer separadamente no fim de semana, para tratar do tema.

O UBS tem, atualmente, um valor de mercado de US$ 56,6 bilhões. Na sexta-feira, as ações do Credit Suisse fecharam com um valor de US$ 8 bilhões.

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Os dois bancos avaliam as possíveis restrições regulatórias ao negócio. Segundo a publicação, o UBS também analisa os riscos potenciais que a fusão pode gerar. Procurados pelo Financial Times, o Credit Suisse e o UBS não quiseram comentar.

O Banco Nacional da Suíça e o Finma, autoridade que supervisiona o mercado financeiro no país, têm tentado aumentar a confiança no setor bancário. Para salvar o Credit Suisse, o banco central suíço foi obrigado a fornecer uma linha de crédito de emergência de US$ 54 bilhões à instituição.

Credit Suisse deu sinais ruins nos últimos dias, o que levou a temores dos mercados financeiros de que poderia falir Foto: Michael Buholzer/Keystone via AP
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Os reguladores suíços, segundo a publicação, informaram aos homólogos dos EUA e do Reino Unido na sexta-feira que a fusão dos dois bancos era seu “plano A” para impedir um colapso da confiança no Credit Suisse.

A intenção do banco central do país seria chegar a um acordo sobre o Credit Suisse antes da abertura dos mercados na segunda-feira, mas não há garantia de que uma solução seja alcançada até lá, segundo o jornal.

As possíveis saídas

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O economista Nouriel Roubini, atualmente professor na Universidade de Nova York, publicou no Twitter que fundir o Credit Suisse e o UBS AG criaria “um monstro grande demais para cair que seria 220% do Produto Interno Bruto (PIB) da Suíça”. Segundo ele, seria mais prudente dividir o Credit em três instituições diferentes.

Em suas publicações, ele também abordou o caso do First Republic Bank, afirmando que, assim como o Credit Suisse, “ambos precisam ser reestruturados”. Referindo-se especificamente ao banco americano, Roubini sugeriu que fosse adquirido por uma instituição financeira maior.

O ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Lawrence Summers, comentou também via Twitter que seria “lamentável se o Federal Reserve (Fed) desacelerasse seu ritmo de aumento de taxas de juros por solicitação do sistema bancário”, argumentando que isso não seria muito “apropriado” atualmente.

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Em resposta a Summers, Roubini disse que uma pausa nos aumentos de taxas de juros do Fed pode ser justificada, caso a contração de crédito se torne severa demais./Com Matheus Zúñiga, especial para o Broadcast

O banco UBS negocia assumir parcialmente ou integralmente o Credit Suisse, segundo informações do jornal Financial Times publicadas nesta sexta-feira, 17. Reuniões dos conselhos das duas instituições estão previstas para ocorrer separadamente no fim de semana, para tratar do tema.

O UBS tem, atualmente, um valor de mercado de US$ 56,6 bilhões. Na sexta-feira, as ações do Credit Suisse fecharam com um valor de US$ 8 bilhões.

Os dois bancos avaliam as possíveis restrições regulatórias ao negócio. Segundo a publicação, o UBS também analisa os riscos potenciais que a fusão pode gerar. Procurados pelo Financial Times, o Credit Suisse e o UBS não quiseram comentar.

O Banco Nacional da Suíça e o Finma, autoridade que supervisiona o mercado financeiro no país, têm tentado aumentar a confiança no setor bancário. Para salvar o Credit Suisse, o banco central suíço foi obrigado a fornecer uma linha de crédito de emergência de US$ 54 bilhões à instituição.

Credit Suisse deu sinais ruins nos últimos dias, o que levou a temores dos mercados financeiros de que poderia falir Foto: Michael Buholzer/Keystone via AP

Os reguladores suíços, segundo a publicação, informaram aos homólogos dos EUA e do Reino Unido na sexta-feira que a fusão dos dois bancos era seu “plano A” para impedir um colapso da confiança no Credit Suisse.

A intenção do banco central do país seria chegar a um acordo sobre o Credit Suisse antes da abertura dos mercados na segunda-feira, mas não há garantia de que uma solução seja alcançada até lá, segundo o jornal.

As possíveis saídas

O economista Nouriel Roubini, atualmente professor na Universidade de Nova York, publicou no Twitter que fundir o Credit Suisse e o UBS AG criaria “um monstro grande demais para cair que seria 220% do Produto Interno Bruto (PIB) da Suíça”. Segundo ele, seria mais prudente dividir o Credit em três instituições diferentes.

Em suas publicações, ele também abordou o caso do First Republic Bank, afirmando que, assim como o Credit Suisse, “ambos precisam ser reestruturados”. Referindo-se especificamente ao banco americano, Roubini sugeriu que fosse adquirido por uma instituição financeira maior.

O ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Lawrence Summers, comentou também via Twitter que seria “lamentável se o Federal Reserve (Fed) desacelerasse seu ritmo de aumento de taxas de juros por solicitação do sistema bancário”, argumentando que isso não seria muito “apropriado” atualmente.

Em resposta a Summers, Roubini disse que uma pausa nos aumentos de taxas de juros do Fed pode ser justificada, caso a contração de crédito se torne severa demais./Com Matheus Zúñiga, especial para o Broadcast

O banco UBS negocia assumir parcialmente ou integralmente o Credit Suisse, segundo informações do jornal Financial Times publicadas nesta sexta-feira, 17. Reuniões dos conselhos das duas instituições estão previstas para ocorrer separadamente no fim de semana, para tratar do tema.

O UBS tem, atualmente, um valor de mercado de US$ 56,6 bilhões. Na sexta-feira, as ações do Credit Suisse fecharam com um valor de US$ 8 bilhões.

Os dois bancos avaliam as possíveis restrições regulatórias ao negócio. Segundo a publicação, o UBS também analisa os riscos potenciais que a fusão pode gerar. Procurados pelo Financial Times, o Credit Suisse e o UBS não quiseram comentar.

O Banco Nacional da Suíça e o Finma, autoridade que supervisiona o mercado financeiro no país, têm tentado aumentar a confiança no setor bancário. Para salvar o Credit Suisse, o banco central suíço foi obrigado a fornecer uma linha de crédito de emergência de US$ 54 bilhões à instituição.

Credit Suisse deu sinais ruins nos últimos dias, o que levou a temores dos mercados financeiros de que poderia falir Foto: Michael Buholzer/Keystone via AP

Os reguladores suíços, segundo a publicação, informaram aos homólogos dos EUA e do Reino Unido na sexta-feira que a fusão dos dois bancos era seu “plano A” para impedir um colapso da confiança no Credit Suisse.

A intenção do banco central do país seria chegar a um acordo sobre o Credit Suisse antes da abertura dos mercados na segunda-feira, mas não há garantia de que uma solução seja alcançada até lá, segundo o jornal.

As possíveis saídas

O economista Nouriel Roubini, atualmente professor na Universidade de Nova York, publicou no Twitter que fundir o Credit Suisse e o UBS AG criaria “um monstro grande demais para cair que seria 220% do Produto Interno Bruto (PIB) da Suíça”. Segundo ele, seria mais prudente dividir o Credit em três instituições diferentes.

Em suas publicações, ele também abordou o caso do First Republic Bank, afirmando que, assim como o Credit Suisse, “ambos precisam ser reestruturados”. Referindo-se especificamente ao banco americano, Roubini sugeriu que fosse adquirido por uma instituição financeira maior.

O ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Lawrence Summers, comentou também via Twitter que seria “lamentável se o Federal Reserve (Fed) desacelerasse seu ritmo de aumento de taxas de juros por solicitação do sistema bancário”, argumentando que isso não seria muito “apropriado” atualmente.

Em resposta a Summers, Roubini disse que uma pausa nos aumentos de taxas de juros do Fed pode ser justificada, caso a contração de crédito se torne severa demais./Com Matheus Zúñiga, especial para o Broadcast

O banco UBS negocia assumir parcialmente ou integralmente o Credit Suisse, segundo informações do jornal Financial Times publicadas nesta sexta-feira, 17. Reuniões dos conselhos das duas instituições estão previstas para ocorrer separadamente no fim de semana, para tratar do tema.

O UBS tem, atualmente, um valor de mercado de US$ 56,6 bilhões. Na sexta-feira, as ações do Credit Suisse fecharam com um valor de US$ 8 bilhões.

Os dois bancos avaliam as possíveis restrições regulatórias ao negócio. Segundo a publicação, o UBS também analisa os riscos potenciais que a fusão pode gerar. Procurados pelo Financial Times, o Credit Suisse e o UBS não quiseram comentar.

O Banco Nacional da Suíça e o Finma, autoridade que supervisiona o mercado financeiro no país, têm tentado aumentar a confiança no setor bancário. Para salvar o Credit Suisse, o banco central suíço foi obrigado a fornecer uma linha de crédito de emergência de US$ 54 bilhões à instituição.

Credit Suisse deu sinais ruins nos últimos dias, o que levou a temores dos mercados financeiros de que poderia falir Foto: Michael Buholzer/Keystone via AP

Os reguladores suíços, segundo a publicação, informaram aos homólogos dos EUA e do Reino Unido na sexta-feira que a fusão dos dois bancos era seu “plano A” para impedir um colapso da confiança no Credit Suisse.

A intenção do banco central do país seria chegar a um acordo sobre o Credit Suisse antes da abertura dos mercados na segunda-feira, mas não há garantia de que uma solução seja alcançada até lá, segundo o jornal.

As possíveis saídas

O economista Nouriel Roubini, atualmente professor na Universidade de Nova York, publicou no Twitter que fundir o Credit Suisse e o UBS AG criaria “um monstro grande demais para cair que seria 220% do Produto Interno Bruto (PIB) da Suíça”. Segundo ele, seria mais prudente dividir o Credit em três instituições diferentes.

Em suas publicações, ele também abordou o caso do First Republic Bank, afirmando que, assim como o Credit Suisse, “ambos precisam ser reestruturados”. Referindo-se especificamente ao banco americano, Roubini sugeriu que fosse adquirido por uma instituição financeira maior.

O ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Lawrence Summers, comentou também via Twitter que seria “lamentável se o Federal Reserve (Fed) desacelerasse seu ritmo de aumento de taxas de juros por solicitação do sistema bancário”, argumentando que isso não seria muito “apropriado” atualmente.

Em resposta a Summers, Roubini disse que uma pausa nos aumentos de taxas de juros do Fed pode ser justificada, caso a contração de crédito se torne severa demais./Com Matheus Zúñiga, especial para o Broadcast

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