UE quer aumentar exportações com acordos bilaterais


"Buscaremos reduções ainda mais profundas em tarifas de exportação", afirmou Peter Mandelson

Por Agencia Estado

A União Européia adotou nesta quarta-feira uma nova estratégia de comércio internacional que prevê mais empenho na luta por reduções nas tarifas impostas a suas exportações, mas não considera maior abertura do próprio mercado. Segundo o comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson, a estratégia ?estabelece uma série de metas para o futuro, com o objetivo de melhorar o acesso da Europa ao mercado internacional e a garantir que as empresas européias tenham um tratamento justo no mercado exterior?. ?Daremos início a uma nova geração de acordos bilaterais de livre comércio e nesses acordos buscaremos reduções ainda mais profundas em tarifas de exportação?, anunciou. Questionado sobre por que a nova política comercial européia não contempla incentivos a mercados emergentes, como o latino-americano, o comissário se limitou a responder: ?O comércio é uma via de mão dupla. É do nosso interesse ajudar a América Latina a crescer e tenho certeza de que em breve fecharemos um acordo com o Mercosul.? Mandelson também não quis especificar se a nova linha implicará mudanças no rumo das negociações do tratado entre a UE e o Mercosul, que devem ser retomadas nos próximos dias 19 e 20, em uma reunião entre os dois blocos, no Rio de Janeiro. ?Queremos mais reduções, assim como o Mercosul também quer. Há que analisar as propostas que já existem e esperar para ver que caminho se toma.? O Brasil, presidente de turno do Cone Sul, acredita que ainda não é hora para novas ofertas. ?Já estão na mesa a proposta do Mercosul e a contra-proposta da UE. Primeiro temos que trabalhar sobre isso. Não acredito que a UE mude de oferta a essa altura. E eles já sabem que nós também não faremos mais concessões se não derem um passo mais adiante?, avalia Carlos Márcio Cozendey, conselheiro da Missão do Brasil para a UE. China A ?nova geração? de acordos bilaterais proposta por Mandelson também buscará proteger áreas que não são cobertas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), como direitos de propriedade intelectual e barreiras comerciais não-tarifárias. ?Empresas européias são colocadas em desvantagem em países onde a legislação é construída de forma a restringir o comércio exterior ou onde a propriedade intelectual não é protegida corretamente?, afirmou Mandelson. ?Isso é uma realidade em grandes mercados de economias emergentes como China, que está beneficiando-se de um acesso livre ao mercado europeu.? Por isso a UE estabeleceu a China como o maior desafio de sua atual política de comércio internacional. ?China é o único e maior teste para a capacidade européia de fazer da globalização uma oportunidade para trabalhos e crescimento. A Europa deve entender a China como um desafio, uma oportunidade e um sócio potencial.? Ainda assim, o comissário garantiu que a Rodada de Doha seguirá sendo sua prioridade principal e que as políticas regional e bilateral serão conduzidas de forma a complementar o sistema multilateral da OMC, ?mas nunca substituí-lo?. ?A UE está trabalhando para voltar à mesa de negociações antes do final deste ano?, garantiu.

A União Européia adotou nesta quarta-feira uma nova estratégia de comércio internacional que prevê mais empenho na luta por reduções nas tarifas impostas a suas exportações, mas não considera maior abertura do próprio mercado. Segundo o comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson, a estratégia ?estabelece uma série de metas para o futuro, com o objetivo de melhorar o acesso da Europa ao mercado internacional e a garantir que as empresas européias tenham um tratamento justo no mercado exterior?. ?Daremos início a uma nova geração de acordos bilaterais de livre comércio e nesses acordos buscaremos reduções ainda mais profundas em tarifas de exportação?, anunciou. Questionado sobre por que a nova política comercial européia não contempla incentivos a mercados emergentes, como o latino-americano, o comissário se limitou a responder: ?O comércio é uma via de mão dupla. É do nosso interesse ajudar a América Latina a crescer e tenho certeza de que em breve fecharemos um acordo com o Mercosul.? Mandelson também não quis especificar se a nova linha implicará mudanças no rumo das negociações do tratado entre a UE e o Mercosul, que devem ser retomadas nos próximos dias 19 e 20, em uma reunião entre os dois blocos, no Rio de Janeiro. ?Queremos mais reduções, assim como o Mercosul também quer. Há que analisar as propostas que já existem e esperar para ver que caminho se toma.? O Brasil, presidente de turno do Cone Sul, acredita que ainda não é hora para novas ofertas. ?Já estão na mesa a proposta do Mercosul e a contra-proposta da UE. Primeiro temos que trabalhar sobre isso. Não acredito que a UE mude de oferta a essa altura. E eles já sabem que nós também não faremos mais concessões se não derem um passo mais adiante?, avalia Carlos Márcio Cozendey, conselheiro da Missão do Brasil para a UE. China A ?nova geração? de acordos bilaterais proposta por Mandelson também buscará proteger áreas que não são cobertas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), como direitos de propriedade intelectual e barreiras comerciais não-tarifárias. ?Empresas européias são colocadas em desvantagem em países onde a legislação é construída de forma a restringir o comércio exterior ou onde a propriedade intelectual não é protegida corretamente?, afirmou Mandelson. ?Isso é uma realidade em grandes mercados de economias emergentes como China, que está beneficiando-se de um acesso livre ao mercado europeu.? Por isso a UE estabeleceu a China como o maior desafio de sua atual política de comércio internacional. ?China é o único e maior teste para a capacidade européia de fazer da globalização uma oportunidade para trabalhos e crescimento. A Europa deve entender a China como um desafio, uma oportunidade e um sócio potencial.? Ainda assim, o comissário garantiu que a Rodada de Doha seguirá sendo sua prioridade principal e que as políticas regional e bilateral serão conduzidas de forma a complementar o sistema multilateral da OMC, ?mas nunca substituí-lo?. ?A UE está trabalhando para voltar à mesa de negociações antes do final deste ano?, garantiu.

A União Européia adotou nesta quarta-feira uma nova estratégia de comércio internacional que prevê mais empenho na luta por reduções nas tarifas impostas a suas exportações, mas não considera maior abertura do próprio mercado. Segundo o comissário europeu de Comércio, Peter Mandelson, a estratégia ?estabelece uma série de metas para o futuro, com o objetivo de melhorar o acesso da Europa ao mercado internacional e a garantir que as empresas européias tenham um tratamento justo no mercado exterior?. ?Daremos início a uma nova geração de acordos bilaterais de livre comércio e nesses acordos buscaremos reduções ainda mais profundas em tarifas de exportação?, anunciou. Questionado sobre por que a nova política comercial européia não contempla incentivos a mercados emergentes, como o latino-americano, o comissário se limitou a responder: ?O comércio é uma via de mão dupla. É do nosso interesse ajudar a América Latina a crescer e tenho certeza de que em breve fecharemos um acordo com o Mercosul.? Mandelson também não quis especificar se a nova linha implicará mudanças no rumo das negociações do tratado entre a UE e o Mercosul, que devem ser retomadas nos próximos dias 19 e 20, em uma reunião entre os dois blocos, no Rio de Janeiro. ?Queremos mais reduções, assim como o Mercosul também quer. Há que analisar as propostas que já existem e esperar para ver que caminho se toma.? O Brasil, presidente de turno do Cone Sul, acredita que ainda não é hora para novas ofertas. ?Já estão na mesa a proposta do Mercosul e a contra-proposta da UE. Primeiro temos que trabalhar sobre isso. Não acredito que a UE mude de oferta a essa altura. E eles já sabem que nós também não faremos mais concessões se não derem um passo mais adiante?, avalia Carlos Márcio Cozendey, conselheiro da Missão do Brasil para a UE. China A ?nova geração? de acordos bilaterais proposta por Mandelson também buscará proteger áreas que não são cobertas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), como direitos de propriedade intelectual e barreiras comerciais não-tarifárias. ?Empresas européias são colocadas em desvantagem em países onde a legislação é construída de forma a restringir o comércio exterior ou onde a propriedade intelectual não é protegida corretamente?, afirmou Mandelson. ?Isso é uma realidade em grandes mercados de economias emergentes como China, que está beneficiando-se de um acesso livre ao mercado europeu.? Por isso a UE estabeleceu a China como o maior desafio de sua atual política de comércio internacional. ?China é o único e maior teste para a capacidade européia de fazer da globalização uma oportunidade para trabalhos e crescimento. A Europa deve entender a China como um desafio, uma oportunidade e um sócio potencial.? Ainda assim, o comissário garantiu que a Rodada de Doha seguirá sendo sua prioridade principal e que as políticas regional e bilateral serão conduzidas de forma a complementar o sistema multilateral da OMC, ?mas nunca substituí-lo?. ?A UE está trabalhando para voltar à mesa de negociações antes do final deste ano?, garantiu.

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