KFC quer ampliar ‘crescimento chinês’ com mais 400 lojas no Brasil


Rede de fast-food especializada em frango frito planeja ter 400 pontos de venda no Brasil nos próximos dez anos

Por Márcia De Chiara

A International Meal Company (IMC), uma das maiores empresas do varejo de alimentação da América Latina e Estados Unidos, planeja acelerar a expansão da marca KFC no Brasil. A cadeia de lanchonetes que se popularizou na China com o frango frito – receita do fundador, o coronel Harland Sanders, do Estado americano de Kentucky – quer repetir o feito aqui.

A rede fechou o ano passado com 150 lojas no Brasil, das quais 30 abertas em 2022. A meta é chegar a 400 pontos de venda até 2033 e neste ano serão inaugurados mais 40. O foco das aberturas será em lojas de rua em regiões metropolitanas com mais de 200 mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste.

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A empresa, de capital aberto na Bolsa, não revela quanto será investido. Mas, levando em conta que o custo de abertura de uma loja para o franqueado é de R$ 2,4 milhões, o gasto mínimo nos 250 novos pontos de venda restantes para atingir os 400 em dez anos seria de R$ 600 milhões, a preços de hoje.

Frango responde entre 5% e 6% das vendas de fast-food Foto: Léo Pinheiro/C41 Estúdio/Divulgação

A expansão deve ser bancada com recursos da empresa. A receita líquida da IMC no Brasil até o terceiro trimestre de 2022 (último dado disponível) foi de R$ 1,785 bilhão, alta de 36% ante 2021.

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“É o maior plano de expansão desde quando começamos a operar a marca”, afirma Alex BX Pinto, diretor de marketing e vendas da IMC. A KFC está no Brasil há mais de 15 anos, mas a IMC começou a operar a marca no País no final de 2019. A empresa é master franqueadora da KFC no País. No ano passado, renovou por mais dez anos acordo com a YUM! Brands, dona da marca globalmente, para continuar desenvolvendo a rede de fast-food no Brasil.

BX diz que o mercado de sanduíches de carne bovina está bastante saturado. No entanto, na carne de frango, é incipiente. “Comparado com o mercado americano, há no Brasil muito espaço para crescer nesse segmento”, afirma.

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Uma das vantagens comparativas oferecidas pelo mercado nacional neste momento é a grande pulverização de empresas. Dos R$ 450 bilhões movimentados anualmente no mercado de food service, apenas 6% estão nas mãos de grandes marcas de rede. E os lanches que levam carne de frango respondem por entre 5% e 6% das vendas, observa.

“Num país como o Brasil, a expansão no segmento de fast-food de frango é possível e viável”, afirma Cristina Souza, CEO da Gouvea Foodservice Consultoria. O consumo de frango está em expansão por ter preços menores do que a carne bovina. O frango dá acesso a proteínas às classes de menor renda, C e D, a grande massa da população brasileira, argumenta.

Além disso, diz Cristina, o hábito de consumir comida preparada fora de casa é crescente no País. Em 2002, a fatia de alimentos preparados fora de casa no consumo total de alimentos dos brasileiros era de 24%. Em 2019, antes da pandemia, essa parcela tinha subido para 34%. Com crise sanitária, essa tendência foi afetada, mas, com o arrefecimento da pandemia, existe uma recuperação em curso.

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“A expansão das grandes redes, inclusive a deles (KFC), ocupará espaços dos muitos negócios pequenos que foram fechados durante a pandemia”, observa. Para a consultora, o desafio para a KFC será se conectar com os consumidores. Por isso, serão necessários grandes investimentos em marketing.

Plano é ter loja autônoma

Um dos pilares do plano para popularizar a rede de lanchonetes é abrir lojas de rua. BX explica que hoje os pontos estão concentrados nas praças de alimentação de shoppings, sobretudo na Grande São Paulo. A intenção é abrir lojas maiores na rua, em cidades do interior. “Interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio têm espaço enorme para crescer”, diz o diretor.

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A IMC pretende ainda neste ano ter uma plataforma própria de entregas e por em funcionamento pontos de venda para a retirada das refeições sem o cliente sair do carro (drive-thru). “Estamos investindo há algum tempo na plataforma de delivery e pretendemos lançar em breve no Brasil”, diz o executivo. Apesar disso, ele frisa que não pretende romper o contrato com o iFood. Também está no radar da companhia abrir uma loja autônoma.

Para sustentar a popularização da rede, a empresa tem desenvolvido lanches que se encaixam no bolso das classes B e C, o grosso da sua clientela. “Nosso cliente é muito sensível a preço e não dá para ficar só repassando (a inflação).” O executivo conta que um combo (sanduíche, tirinhas de frango e batata), que custa R$ 16,90 e foi lançado em dezembro, tem ajudado bastante nas vendas. No terceiro trimestre de 2022, o último dado disponível, as vendas da KFC já superaram o nível pré-pandemia, com alta de 13% em relação ao mesmo período de 2019, levando em conta as mesmas lojas, diz BX.

O Frango Assado e a Pizza Hut, outras duas marcas do grupo IMC no País, vão abrir lojas, porém em ritmo menos acelerado se comparado ao da KFC. Nessas duas bandeiras, o foco é outro.

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Desde o ano passado, por exemplo, está em curso um plano de renovação do Frango Assado, hoje com 26 lojas em operação. No caso da Pizza Hut, está em teste a inclusão de massas no cardápio. Entre os planos, a intenção é ampliar o serviço de entrega própria.

A International Meal Company (IMC), uma das maiores empresas do varejo de alimentação da América Latina e Estados Unidos, planeja acelerar a expansão da marca KFC no Brasil. A cadeia de lanchonetes que se popularizou na China com o frango frito – receita do fundador, o coronel Harland Sanders, do Estado americano de Kentucky – quer repetir o feito aqui.

A rede fechou o ano passado com 150 lojas no Brasil, das quais 30 abertas em 2022. A meta é chegar a 400 pontos de venda até 2033 e neste ano serão inaugurados mais 40. O foco das aberturas será em lojas de rua em regiões metropolitanas com mais de 200 mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste.

A empresa, de capital aberto na Bolsa, não revela quanto será investido. Mas, levando em conta que o custo de abertura de uma loja para o franqueado é de R$ 2,4 milhões, o gasto mínimo nos 250 novos pontos de venda restantes para atingir os 400 em dez anos seria de R$ 600 milhões, a preços de hoje.

Frango responde entre 5% e 6% das vendas de fast-food Foto: Léo Pinheiro/C41 Estúdio/Divulgação

A expansão deve ser bancada com recursos da empresa. A receita líquida da IMC no Brasil até o terceiro trimestre de 2022 (último dado disponível) foi de R$ 1,785 bilhão, alta de 36% ante 2021.

“É o maior plano de expansão desde quando começamos a operar a marca”, afirma Alex BX Pinto, diretor de marketing e vendas da IMC. A KFC está no Brasil há mais de 15 anos, mas a IMC começou a operar a marca no País no final de 2019. A empresa é master franqueadora da KFC no País. No ano passado, renovou por mais dez anos acordo com a YUM! Brands, dona da marca globalmente, para continuar desenvolvendo a rede de fast-food no Brasil.

BX diz que o mercado de sanduíches de carne bovina está bastante saturado. No entanto, na carne de frango, é incipiente. “Comparado com o mercado americano, há no Brasil muito espaço para crescer nesse segmento”, afirma.

Uma das vantagens comparativas oferecidas pelo mercado nacional neste momento é a grande pulverização de empresas. Dos R$ 450 bilhões movimentados anualmente no mercado de food service, apenas 6% estão nas mãos de grandes marcas de rede. E os lanches que levam carne de frango respondem por entre 5% e 6% das vendas, observa.

“Num país como o Brasil, a expansão no segmento de fast-food de frango é possível e viável”, afirma Cristina Souza, CEO da Gouvea Foodservice Consultoria. O consumo de frango está em expansão por ter preços menores do que a carne bovina. O frango dá acesso a proteínas às classes de menor renda, C e D, a grande massa da população brasileira, argumenta.

Além disso, diz Cristina, o hábito de consumir comida preparada fora de casa é crescente no País. Em 2002, a fatia de alimentos preparados fora de casa no consumo total de alimentos dos brasileiros era de 24%. Em 2019, antes da pandemia, essa parcela tinha subido para 34%. Com crise sanitária, essa tendência foi afetada, mas, com o arrefecimento da pandemia, existe uma recuperação em curso.

“A expansão das grandes redes, inclusive a deles (KFC), ocupará espaços dos muitos negócios pequenos que foram fechados durante a pandemia”, observa. Para a consultora, o desafio para a KFC será se conectar com os consumidores. Por isso, serão necessários grandes investimentos em marketing.

Plano é ter loja autônoma

Um dos pilares do plano para popularizar a rede de lanchonetes é abrir lojas de rua. BX explica que hoje os pontos estão concentrados nas praças de alimentação de shoppings, sobretudo na Grande São Paulo. A intenção é abrir lojas maiores na rua, em cidades do interior. “Interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio têm espaço enorme para crescer”, diz o diretor.

A IMC pretende ainda neste ano ter uma plataforma própria de entregas e por em funcionamento pontos de venda para a retirada das refeições sem o cliente sair do carro (drive-thru). “Estamos investindo há algum tempo na plataforma de delivery e pretendemos lançar em breve no Brasil”, diz o executivo. Apesar disso, ele frisa que não pretende romper o contrato com o iFood. Também está no radar da companhia abrir uma loja autônoma.

Para sustentar a popularização da rede, a empresa tem desenvolvido lanches que se encaixam no bolso das classes B e C, o grosso da sua clientela. “Nosso cliente é muito sensível a preço e não dá para ficar só repassando (a inflação).” O executivo conta que um combo (sanduíche, tirinhas de frango e batata), que custa R$ 16,90 e foi lançado em dezembro, tem ajudado bastante nas vendas. No terceiro trimestre de 2022, o último dado disponível, as vendas da KFC já superaram o nível pré-pandemia, com alta de 13% em relação ao mesmo período de 2019, levando em conta as mesmas lojas, diz BX.

O Frango Assado e a Pizza Hut, outras duas marcas do grupo IMC no País, vão abrir lojas, porém em ritmo menos acelerado se comparado ao da KFC. Nessas duas bandeiras, o foco é outro.

Desde o ano passado, por exemplo, está em curso um plano de renovação do Frango Assado, hoje com 26 lojas em operação. No caso da Pizza Hut, está em teste a inclusão de massas no cardápio. Entre os planos, a intenção é ampliar o serviço de entrega própria.

A International Meal Company (IMC), uma das maiores empresas do varejo de alimentação da América Latina e Estados Unidos, planeja acelerar a expansão da marca KFC no Brasil. A cadeia de lanchonetes que se popularizou na China com o frango frito – receita do fundador, o coronel Harland Sanders, do Estado americano de Kentucky – quer repetir o feito aqui.

A rede fechou o ano passado com 150 lojas no Brasil, das quais 30 abertas em 2022. A meta é chegar a 400 pontos de venda até 2033 e neste ano serão inaugurados mais 40. O foco das aberturas será em lojas de rua em regiões metropolitanas com mais de 200 mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste.

A empresa, de capital aberto na Bolsa, não revela quanto será investido. Mas, levando em conta que o custo de abertura de uma loja para o franqueado é de R$ 2,4 milhões, o gasto mínimo nos 250 novos pontos de venda restantes para atingir os 400 em dez anos seria de R$ 600 milhões, a preços de hoje.

Frango responde entre 5% e 6% das vendas de fast-food Foto: Léo Pinheiro/C41 Estúdio/Divulgação

A expansão deve ser bancada com recursos da empresa. A receita líquida da IMC no Brasil até o terceiro trimestre de 2022 (último dado disponível) foi de R$ 1,785 bilhão, alta de 36% ante 2021.

“É o maior plano de expansão desde quando começamos a operar a marca”, afirma Alex BX Pinto, diretor de marketing e vendas da IMC. A KFC está no Brasil há mais de 15 anos, mas a IMC começou a operar a marca no País no final de 2019. A empresa é master franqueadora da KFC no País. No ano passado, renovou por mais dez anos acordo com a YUM! Brands, dona da marca globalmente, para continuar desenvolvendo a rede de fast-food no Brasil.

BX diz que o mercado de sanduíches de carne bovina está bastante saturado. No entanto, na carne de frango, é incipiente. “Comparado com o mercado americano, há no Brasil muito espaço para crescer nesse segmento”, afirma.

Uma das vantagens comparativas oferecidas pelo mercado nacional neste momento é a grande pulverização de empresas. Dos R$ 450 bilhões movimentados anualmente no mercado de food service, apenas 6% estão nas mãos de grandes marcas de rede. E os lanches que levam carne de frango respondem por entre 5% e 6% das vendas, observa.

“Num país como o Brasil, a expansão no segmento de fast-food de frango é possível e viável”, afirma Cristina Souza, CEO da Gouvea Foodservice Consultoria. O consumo de frango está em expansão por ter preços menores do que a carne bovina. O frango dá acesso a proteínas às classes de menor renda, C e D, a grande massa da população brasileira, argumenta.

Além disso, diz Cristina, o hábito de consumir comida preparada fora de casa é crescente no País. Em 2002, a fatia de alimentos preparados fora de casa no consumo total de alimentos dos brasileiros era de 24%. Em 2019, antes da pandemia, essa parcela tinha subido para 34%. Com crise sanitária, essa tendência foi afetada, mas, com o arrefecimento da pandemia, existe uma recuperação em curso.

“A expansão das grandes redes, inclusive a deles (KFC), ocupará espaços dos muitos negócios pequenos que foram fechados durante a pandemia”, observa. Para a consultora, o desafio para a KFC será se conectar com os consumidores. Por isso, serão necessários grandes investimentos em marketing.

Plano é ter loja autônoma

Um dos pilares do plano para popularizar a rede de lanchonetes é abrir lojas de rua. BX explica que hoje os pontos estão concentrados nas praças de alimentação de shoppings, sobretudo na Grande São Paulo. A intenção é abrir lojas maiores na rua, em cidades do interior. “Interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio têm espaço enorme para crescer”, diz o diretor.

A IMC pretende ainda neste ano ter uma plataforma própria de entregas e por em funcionamento pontos de venda para a retirada das refeições sem o cliente sair do carro (drive-thru). “Estamos investindo há algum tempo na plataforma de delivery e pretendemos lançar em breve no Brasil”, diz o executivo. Apesar disso, ele frisa que não pretende romper o contrato com o iFood. Também está no radar da companhia abrir uma loja autônoma.

Para sustentar a popularização da rede, a empresa tem desenvolvido lanches que se encaixam no bolso das classes B e C, o grosso da sua clientela. “Nosso cliente é muito sensível a preço e não dá para ficar só repassando (a inflação).” O executivo conta que um combo (sanduíche, tirinhas de frango e batata), que custa R$ 16,90 e foi lançado em dezembro, tem ajudado bastante nas vendas. No terceiro trimestre de 2022, o último dado disponível, as vendas da KFC já superaram o nível pré-pandemia, com alta de 13% em relação ao mesmo período de 2019, levando em conta as mesmas lojas, diz BX.

O Frango Assado e a Pizza Hut, outras duas marcas do grupo IMC no País, vão abrir lojas, porém em ritmo menos acelerado se comparado ao da KFC. Nessas duas bandeiras, o foco é outro.

Desde o ano passado, por exemplo, está em curso um plano de renovação do Frango Assado, hoje com 26 lojas em operação. No caso da Pizza Hut, está em teste a inclusão de massas no cardápio. Entre os planos, a intenção é ampliar o serviço de entrega própria.

A International Meal Company (IMC), uma das maiores empresas do varejo de alimentação da América Latina e Estados Unidos, planeja acelerar a expansão da marca KFC no Brasil. A cadeia de lanchonetes que se popularizou na China com o frango frito – receita do fundador, o coronel Harland Sanders, do Estado americano de Kentucky – quer repetir o feito aqui.

A rede fechou o ano passado com 150 lojas no Brasil, das quais 30 abertas em 2022. A meta é chegar a 400 pontos de venda até 2033 e neste ano serão inaugurados mais 40. O foco das aberturas será em lojas de rua em regiões metropolitanas com mais de 200 mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste.

A empresa, de capital aberto na Bolsa, não revela quanto será investido. Mas, levando em conta que o custo de abertura de uma loja para o franqueado é de R$ 2,4 milhões, o gasto mínimo nos 250 novos pontos de venda restantes para atingir os 400 em dez anos seria de R$ 600 milhões, a preços de hoje.

Frango responde entre 5% e 6% das vendas de fast-food Foto: Léo Pinheiro/C41 Estúdio/Divulgação

A expansão deve ser bancada com recursos da empresa. A receita líquida da IMC no Brasil até o terceiro trimestre de 2022 (último dado disponível) foi de R$ 1,785 bilhão, alta de 36% ante 2021.

“É o maior plano de expansão desde quando começamos a operar a marca”, afirma Alex BX Pinto, diretor de marketing e vendas da IMC. A KFC está no Brasil há mais de 15 anos, mas a IMC começou a operar a marca no País no final de 2019. A empresa é master franqueadora da KFC no País. No ano passado, renovou por mais dez anos acordo com a YUM! Brands, dona da marca globalmente, para continuar desenvolvendo a rede de fast-food no Brasil.

BX diz que o mercado de sanduíches de carne bovina está bastante saturado. No entanto, na carne de frango, é incipiente. “Comparado com o mercado americano, há no Brasil muito espaço para crescer nesse segmento”, afirma.

Uma das vantagens comparativas oferecidas pelo mercado nacional neste momento é a grande pulverização de empresas. Dos R$ 450 bilhões movimentados anualmente no mercado de food service, apenas 6% estão nas mãos de grandes marcas de rede. E os lanches que levam carne de frango respondem por entre 5% e 6% das vendas, observa.

“Num país como o Brasil, a expansão no segmento de fast-food de frango é possível e viável”, afirma Cristina Souza, CEO da Gouvea Foodservice Consultoria. O consumo de frango está em expansão por ter preços menores do que a carne bovina. O frango dá acesso a proteínas às classes de menor renda, C e D, a grande massa da população brasileira, argumenta.

Além disso, diz Cristina, o hábito de consumir comida preparada fora de casa é crescente no País. Em 2002, a fatia de alimentos preparados fora de casa no consumo total de alimentos dos brasileiros era de 24%. Em 2019, antes da pandemia, essa parcela tinha subido para 34%. Com crise sanitária, essa tendência foi afetada, mas, com o arrefecimento da pandemia, existe uma recuperação em curso.

“A expansão das grandes redes, inclusive a deles (KFC), ocupará espaços dos muitos negócios pequenos que foram fechados durante a pandemia”, observa. Para a consultora, o desafio para a KFC será se conectar com os consumidores. Por isso, serão necessários grandes investimentos em marketing.

Plano é ter loja autônoma

Um dos pilares do plano para popularizar a rede de lanchonetes é abrir lojas de rua. BX explica que hoje os pontos estão concentrados nas praças de alimentação de shoppings, sobretudo na Grande São Paulo. A intenção é abrir lojas maiores na rua, em cidades do interior. “Interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio têm espaço enorme para crescer”, diz o diretor.

A IMC pretende ainda neste ano ter uma plataforma própria de entregas e por em funcionamento pontos de venda para a retirada das refeições sem o cliente sair do carro (drive-thru). “Estamos investindo há algum tempo na plataforma de delivery e pretendemos lançar em breve no Brasil”, diz o executivo. Apesar disso, ele frisa que não pretende romper o contrato com o iFood. Também está no radar da companhia abrir uma loja autônoma.

Para sustentar a popularização da rede, a empresa tem desenvolvido lanches que se encaixam no bolso das classes B e C, o grosso da sua clientela. “Nosso cliente é muito sensível a preço e não dá para ficar só repassando (a inflação).” O executivo conta que um combo (sanduíche, tirinhas de frango e batata), que custa R$ 16,90 e foi lançado em dezembro, tem ajudado bastante nas vendas. No terceiro trimestre de 2022, o último dado disponível, as vendas da KFC já superaram o nível pré-pandemia, com alta de 13% em relação ao mesmo período de 2019, levando em conta as mesmas lojas, diz BX.

O Frango Assado e a Pizza Hut, outras duas marcas do grupo IMC no País, vão abrir lojas, porém em ritmo menos acelerado se comparado ao da KFC. Nessas duas bandeiras, o foco é outro.

Desde o ano passado, por exemplo, está em curso um plano de renovação do Frango Assado, hoje com 26 lojas em operação. No caso da Pizza Hut, está em teste a inclusão de massas no cardápio. Entre os planos, a intenção é ampliar o serviço de entrega própria.

A International Meal Company (IMC), uma das maiores empresas do varejo de alimentação da América Latina e Estados Unidos, planeja acelerar a expansão da marca KFC no Brasil. A cadeia de lanchonetes que se popularizou na China com o frango frito – receita do fundador, o coronel Harland Sanders, do Estado americano de Kentucky – quer repetir o feito aqui.

A rede fechou o ano passado com 150 lojas no Brasil, das quais 30 abertas em 2022. A meta é chegar a 400 pontos de venda até 2033 e neste ano serão inaugurados mais 40. O foco das aberturas será em lojas de rua em regiões metropolitanas com mais de 200 mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste.

A empresa, de capital aberto na Bolsa, não revela quanto será investido. Mas, levando em conta que o custo de abertura de uma loja para o franqueado é de R$ 2,4 milhões, o gasto mínimo nos 250 novos pontos de venda restantes para atingir os 400 em dez anos seria de R$ 600 milhões, a preços de hoje.

Frango responde entre 5% e 6% das vendas de fast-food Foto: Léo Pinheiro/C41 Estúdio/Divulgação

A expansão deve ser bancada com recursos da empresa. A receita líquida da IMC no Brasil até o terceiro trimestre de 2022 (último dado disponível) foi de R$ 1,785 bilhão, alta de 36% ante 2021.

“É o maior plano de expansão desde quando começamos a operar a marca”, afirma Alex BX Pinto, diretor de marketing e vendas da IMC. A KFC está no Brasil há mais de 15 anos, mas a IMC começou a operar a marca no País no final de 2019. A empresa é master franqueadora da KFC no País. No ano passado, renovou por mais dez anos acordo com a YUM! Brands, dona da marca globalmente, para continuar desenvolvendo a rede de fast-food no Brasil.

BX diz que o mercado de sanduíches de carne bovina está bastante saturado. No entanto, na carne de frango, é incipiente. “Comparado com o mercado americano, há no Brasil muito espaço para crescer nesse segmento”, afirma.

Uma das vantagens comparativas oferecidas pelo mercado nacional neste momento é a grande pulverização de empresas. Dos R$ 450 bilhões movimentados anualmente no mercado de food service, apenas 6% estão nas mãos de grandes marcas de rede. E os lanches que levam carne de frango respondem por entre 5% e 6% das vendas, observa.

“Num país como o Brasil, a expansão no segmento de fast-food de frango é possível e viável”, afirma Cristina Souza, CEO da Gouvea Foodservice Consultoria. O consumo de frango está em expansão por ter preços menores do que a carne bovina. O frango dá acesso a proteínas às classes de menor renda, C e D, a grande massa da população brasileira, argumenta.

Além disso, diz Cristina, o hábito de consumir comida preparada fora de casa é crescente no País. Em 2002, a fatia de alimentos preparados fora de casa no consumo total de alimentos dos brasileiros era de 24%. Em 2019, antes da pandemia, essa parcela tinha subido para 34%. Com crise sanitária, essa tendência foi afetada, mas, com o arrefecimento da pandemia, existe uma recuperação em curso.

“A expansão das grandes redes, inclusive a deles (KFC), ocupará espaços dos muitos negócios pequenos que foram fechados durante a pandemia”, observa. Para a consultora, o desafio para a KFC será se conectar com os consumidores. Por isso, serão necessários grandes investimentos em marketing.

Plano é ter loja autônoma

Um dos pilares do plano para popularizar a rede de lanchonetes é abrir lojas de rua. BX explica que hoje os pontos estão concentrados nas praças de alimentação de shoppings, sobretudo na Grande São Paulo. A intenção é abrir lojas maiores na rua, em cidades do interior. “Interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio têm espaço enorme para crescer”, diz o diretor.

A IMC pretende ainda neste ano ter uma plataforma própria de entregas e por em funcionamento pontos de venda para a retirada das refeições sem o cliente sair do carro (drive-thru). “Estamos investindo há algum tempo na plataforma de delivery e pretendemos lançar em breve no Brasil”, diz o executivo. Apesar disso, ele frisa que não pretende romper o contrato com o iFood. Também está no radar da companhia abrir uma loja autônoma.

Para sustentar a popularização da rede, a empresa tem desenvolvido lanches que se encaixam no bolso das classes B e C, o grosso da sua clientela. “Nosso cliente é muito sensível a preço e não dá para ficar só repassando (a inflação).” O executivo conta que um combo (sanduíche, tirinhas de frango e batata), que custa R$ 16,90 e foi lançado em dezembro, tem ajudado bastante nas vendas. No terceiro trimestre de 2022, o último dado disponível, as vendas da KFC já superaram o nível pré-pandemia, com alta de 13% em relação ao mesmo período de 2019, levando em conta as mesmas lojas, diz BX.

O Frango Assado e a Pizza Hut, outras duas marcas do grupo IMC no País, vão abrir lojas, porém em ritmo menos acelerado se comparado ao da KFC. Nessas duas bandeiras, o foco é outro.

Desde o ano passado, por exemplo, está em curso um plano de renovação do Frango Assado, hoje com 26 lojas em operação. No caso da Pizza Hut, está em teste a inclusão de massas no cardápio. Entre os planos, a intenção é ampliar o serviço de entrega própria.

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