Varejo do Rio Grande do Sul começa a reagir após calamidade


Em junho, volume de vendas do varejo ampliado cresceu 14,3% em relação ao mesmo mês de 2023; desempenho dos serviços prestados às famílias foi menos negativo, aponta IGet

Por Márcia De Chiara
Atualização:

Depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, a atividade econômica do Estado começou a reagir. Os primeiros sinais já apareceram em junho no volume de transações do varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, e nos serviços prestados às famílias.

Em junho, as vendas do varejo ampliado no Estado cresceram 14,3% em relação ao mesmo período de 2023, depois de recuo de 10% registrado em maio, na mesma base de comparação, aponta a prévia do Índice Getnet (IGet) de junho.

Resultado de uma parceria entre o Santander e a Getnet, dona das maquininhas usadas pelos estabelecimentos comerciais para receber os pagamentos por meio de cartões, o indicador é uma espécie de termômetro de ritmo de atividade.

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Enchente no Rio Grande do Sul derrubou a economia gaúcha, que começa a se reerguer Foto: Bruno Peres/Bruno Peres/Agência Brasil

Ainda no terreno negativo, também houve reação nos serviços prestados às famílias gaúchas. Em junho, o volume de serviços às famílias recuou 8,3% comparado com o mesmo mês de 2023, depois do tombo de 40% registrado em maio, aponta o indicador.

“Nos serviços prestados às famílias, o resultado do indicador em junho é próximo do desempenho de abril, antes das enchentes, quando o recuou variava entre 8% e 8,5% na comparação anual”, observa Gabriel Couto, economista do Santander e responsável pelo indicador.

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O estrago maior da tragédia climática, na análise do economista, atingiu a indústria porque houve destruição de fábricas e da capacidade de produção. Para a indústria se recompor, serão necessários investimentos que levam mais tempo para se concretizar, observa.

Já a retomada do varejo e dos serviços é mais rápida, uma vez que a demanda continua, apesar da tragédia. Além disso, houve a liberação de recursos federais para ajudar o Estado, o que impulsiona as vendas

Estrago no PIB

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Apesar da rápida reação, o impacto negativo da tragédia do Sul no Produto Interno Bruto (PIB) está feito. “Não dá para dizer que o pior já passou”, afirma o economista.

Nas suas contas, as enchentes no Estado devem tirar 0,3 ponto porcentual de crescimento do PIB deste ano. O Santander projeta crescimento de 2% para a economia brasileira em 2024, já descontada a tragédia do Sul.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul responde por 6,6% do varejo ampliado nacional e representa 4,6% do que é movimentado no setor de serviços.

Depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, a atividade econômica do Estado começou a reagir. Os primeiros sinais já apareceram em junho no volume de transações do varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, e nos serviços prestados às famílias.

Em junho, as vendas do varejo ampliado no Estado cresceram 14,3% em relação ao mesmo período de 2023, depois de recuo de 10% registrado em maio, na mesma base de comparação, aponta a prévia do Índice Getnet (IGet) de junho.

Resultado de uma parceria entre o Santander e a Getnet, dona das maquininhas usadas pelos estabelecimentos comerciais para receber os pagamentos por meio de cartões, o indicador é uma espécie de termômetro de ritmo de atividade.

Enchente no Rio Grande do Sul derrubou a economia gaúcha, que começa a se reerguer Foto: Bruno Peres/Bruno Peres/Agência Brasil

Ainda no terreno negativo, também houve reação nos serviços prestados às famílias gaúchas. Em junho, o volume de serviços às famílias recuou 8,3% comparado com o mesmo mês de 2023, depois do tombo de 40% registrado em maio, aponta o indicador.

“Nos serviços prestados às famílias, o resultado do indicador em junho é próximo do desempenho de abril, antes das enchentes, quando o recuou variava entre 8% e 8,5% na comparação anual”, observa Gabriel Couto, economista do Santander e responsável pelo indicador.

O estrago maior da tragédia climática, na análise do economista, atingiu a indústria porque houve destruição de fábricas e da capacidade de produção. Para a indústria se recompor, serão necessários investimentos que levam mais tempo para se concretizar, observa.

Já a retomada do varejo e dos serviços é mais rápida, uma vez que a demanda continua, apesar da tragédia. Além disso, houve a liberação de recursos federais para ajudar o Estado, o que impulsiona as vendas

Estrago no PIB

Apesar da rápida reação, o impacto negativo da tragédia do Sul no Produto Interno Bruto (PIB) está feito. “Não dá para dizer que o pior já passou”, afirma o economista.

Nas suas contas, as enchentes no Estado devem tirar 0,3 ponto porcentual de crescimento do PIB deste ano. O Santander projeta crescimento de 2% para a economia brasileira em 2024, já descontada a tragédia do Sul.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul responde por 6,6% do varejo ampliado nacional e representa 4,6% do que é movimentado no setor de serviços.

Depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, a atividade econômica do Estado começou a reagir. Os primeiros sinais já apareceram em junho no volume de transações do varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, e nos serviços prestados às famílias.

Em junho, as vendas do varejo ampliado no Estado cresceram 14,3% em relação ao mesmo período de 2023, depois de recuo de 10% registrado em maio, na mesma base de comparação, aponta a prévia do Índice Getnet (IGet) de junho.

Resultado de uma parceria entre o Santander e a Getnet, dona das maquininhas usadas pelos estabelecimentos comerciais para receber os pagamentos por meio de cartões, o indicador é uma espécie de termômetro de ritmo de atividade.

Enchente no Rio Grande do Sul derrubou a economia gaúcha, que começa a se reerguer Foto: Bruno Peres/Bruno Peres/Agência Brasil

Ainda no terreno negativo, também houve reação nos serviços prestados às famílias gaúchas. Em junho, o volume de serviços às famílias recuou 8,3% comparado com o mesmo mês de 2023, depois do tombo de 40% registrado em maio, aponta o indicador.

“Nos serviços prestados às famílias, o resultado do indicador em junho é próximo do desempenho de abril, antes das enchentes, quando o recuou variava entre 8% e 8,5% na comparação anual”, observa Gabriel Couto, economista do Santander e responsável pelo indicador.

O estrago maior da tragédia climática, na análise do economista, atingiu a indústria porque houve destruição de fábricas e da capacidade de produção. Para a indústria se recompor, serão necessários investimentos que levam mais tempo para se concretizar, observa.

Já a retomada do varejo e dos serviços é mais rápida, uma vez que a demanda continua, apesar da tragédia. Além disso, houve a liberação de recursos federais para ajudar o Estado, o que impulsiona as vendas

Estrago no PIB

Apesar da rápida reação, o impacto negativo da tragédia do Sul no Produto Interno Bruto (PIB) está feito. “Não dá para dizer que o pior já passou”, afirma o economista.

Nas suas contas, as enchentes no Estado devem tirar 0,3 ponto porcentual de crescimento do PIB deste ano. O Santander projeta crescimento de 2% para a economia brasileira em 2024, já descontada a tragédia do Sul.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul responde por 6,6% do varejo ampliado nacional e representa 4,6% do que é movimentado no setor de serviços.

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