Temporada de liquidações de janeiro começa em baixa depois de um 2023 difícil para o varejo


Com margens apertadas e estoques enxutos, grandes redes não fazem liquidações; Magazine Luiza, Casas Bahia e Mercado Livre mantiveram a programação de ofertas de início de ano

Por Márcia De Chiara
Atualização:

A temporada das tradicionais megaliquidações de janeiro no varejo neste ano está bem mais fraca. Até a Sampa Week, liquidação que já reuniu por quatro anos seguidos as lojas da cidade de São Paulo na última semana de janeiro, coordenada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), não ocorrerá em janeiro deste ano.

Depois de um 2023 difícil para as empresas do comércio, marcado por juros altos, margens apertadas, pedidos de recuperação judicial de varejistas importantes e estoques mais calibrados nas lojas, poucas grandes redes optaram por entrar na guerra de ofertas.

Entre os gigantes, somente Magazine Luiza, o Grupo Casas Bahia, dono das bandeiras Casas Bahia, Ponto e Extra.com, e o Mercado Livre informaram que estão com megaliquidações em curso ou engatilhadas.

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Consumidores fazem fila aguardando a abertura da loja do Magazine Luiza, na zona norte de São Paulo, para tradicional queima de estoque de início de ano Foto: Werther Santana

A “Liquidação Fantástica” do Magalu, que neste ano está na 31ª edição, ocorre hoje, 5, nas 1,3 mil lojas, no site e no aplicativo. Segundo a companhia, os descontos são de até 80% com frete grátis para mais de 100 mil itens. O evento inclui produtos de estoque próprio da varejista e de parceiros do marketplace.

O Grupo Casas Bahia informa que iniciou a liquidação “Rasga Preço” no dia 2 de janeiro, e envolve lojas físicas, site e aplicativo. A empresa não especifica a quantidade de produtos em oferta nem o porcentual de descontos.

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A varejista acrescenta, no entanto, que os valores das mercadorias com abatimento podem ser parcelados em 30 vezes no cartão da empresa e em até 24 vezes no carnê (digital ou físico). Caso o cliente opte pelo carnê físico, poderá pagar a primeira prestação em 60 dias.

A campanha batizada de “Descontaço Mercado Livre” está programada para durar duas semanas, entre os dia 8 e 21 de janeiro. O marketplace informa que o foco da liquidação está em itens de moda e beleza, com descontos de até 70%, e eletrodomésticos e eletroportáteis, que serão oferecidos por até a metade do preço de etiqueta.

Mais racionalidade no varejo

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Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, os motivos que explicam o menor número de megaliquidações neste início de ano são estoques baixos nas lojas e a busca maior por rentabilidade. “O varejo vem de um ano de muita racionalidade em custos e, principalmente, em estoques. Neste momento, com algumas exceções, não vejo ninguém super estocado e com mercadoria sobrando”, argumenta.

Já o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, acredita, que pela lógica, as liquidações ainda deverão acontecer. Apesar de não ter dados consolidados de dezembro, ele diz que as vendas foram fracas e concentradas em itens de menor valor, para ceia, por exemplo. Por isso, a perspectiva, na sua opinião, é de que tenha sobrado mercadoria. “Não sei porque as liquidações não começaram ainda”, diz. De toda forma, ele diz que a Sampa Week foi adiada para julho deste ano.

Procurados pela reportagem Carrefour e Americanas – esta última em recuperação judicial – não informaram se têm liquidação em curso ou programada para os próximos dias. Já no Pão de Açúcar e no Extra, redes do GPA, o foco das ofertas em curso são itens sazonais de fim de ano, como aves natalinas, tender, vinhos, cereja fresca, panetones, por exemplo, informa a empresa.

A temporada das tradicionais megaliquidações de janeiro no varejo neste ano está bem mais fraca. Até a Sampa Week, liquidação que já reuniu por quatro anos seguidos as lojas da cidade de São Paulo na última semana de janeiro, coordenada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), não ocorrerá em janeiro deste ano.

Depois de um 2023 difícil para as empresas do comércio, marcado por juros altos, margens apertadas, pedidos de recuperação judicial de varejistas importantes e estoques mais calibrados nas lojas, poucas grandes redes optaram por entrar na guerra de ofertas.

Entre os gigantes, somente Magazine Luiza, o Grupo Casas Bahia, dono das bandeiras Casas Bahia, Ponto e Extra.com, e o Mercado Livre informaram que estão com megaliquidações em curso ou engatilhadas.

Consumidores fazem fila aguardando a abertura da loja do Magazine Luiza, na zona norte de São Paulo, para tradicional queima de estoque de início de ano Foto: Werther Santana

A “Liquidação Fantástica” do Magalu, que neste ano está na 31ª edição, ocorre hoje, 5, nas 1,3 mil lojas, no site e no aplicativo. Segundo a companhia, os descontos são de até 80% com frete grátis para mais de 100 mil itens. O evento inclui produtos de estoque próprio da varejista e de parceiros do marketplace.

O Grupo Casas Bahia informa que iniciou a liquidação “Rasga Preço” no dia 2 de janeiro, e envolve lojas físicas, site e aplicativo. A empresa não especifica a quantidade de produtos em oferta nem o porcentual de descontos.

A varejista acrescenta, no entanto, que os valores das mercadorias com abatimento podem ser parcelados em 30 vezes no cartão da empresa e em até 24 vezes no carnê (digital ou físico). Caso o cliente opte pelo carnê físico, poderá pagar a primeira prestação em 60 dias.

A campanha batizada de “Descontaço Mercado Livre” está programada para durar duas semanas, entre os dia 8 e 21 de janeiro. O marketplace informa que o foco da liquidação está em itens de moda e beleza, com descontos de até 70%, e eletrodomésticos e eletroportáteis, que serão oferecidos por até a metade do preço de etiqueta.

Mais racionalidade no varejo

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, os motivos que explicam o menor número de megaliquidações neste início de ano são estoques baixos nas lojas e a busca maior por rentabilidade. “O varejo vem de um ano de muita racionalidade em custos e, principalmente, em estoques. Neste momento, com algumas exceções, não vejo ninguém super estocado e com mercadoria sobrando”, argumenta.

Já o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, acredita, que pela lógica, as liquidações ainda deverão acontecer. Apesar de não ter dados consolidados de dezembro, ele diz que as vendas foram fracas e concentradas em itens de menor valor, para ceia, por exemplo. Por isso, a perspectiva, na sua opinião, é de que tenha sobrado mercadoria. “Não sei porque as liquidações não começaram ainda”, diz. De toda forma, ele diz que a Sampa Week foi adiada para julho deste ano.

Procurados pela reportagem Carrefour e Americanas – esta última em recuperação judicial – não informaram se têm liquidação em curso ou programada para os próximos dias. Já no Pão de Açúcar e no Extra, redes do GPA, o foco das ofertas em curso são itens sazonais de fim de ano, como aves natalinas, tender, vinhos, cereja fresca, panetones, por exemplo, informa a empresa.

A temporada das tradicionais megaliquidações de janeiro no varejo neste ano está bem mais fraca. Até a Sampa Week, liquidação que já reuniu por quatro anos seguidos as lojas da cidade de São Paulo na última semana de janeiro, coordenada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), não ocorrerá em janeiro deste ano.

Depois de um 2023 difícil para as empresas do comércio, marcado por juros altos, margens apertadas, pedidos de recuperação judicial de varejistas importantes e estoques mais calibrados nas lojas, poucas grandes redes optaram por entrar na guerra de ofertas.

Entre os gigantes, somente Magazine Luiza, o Grupo Casas Bahia, dono das bandeiras Casas Bahia, Ponto e Extra.com, e o Mercado Livre informaram que estão com megaliquidações em curso ou engatilhadas.

Consumidores fazem fila aguardando a abertura da loja do Magazine Luiza, na zona norte de São Paulo, para tradicional queima de estoque de início de ano Foto: Werther Santana

A “Liquidação Fantástica” do Magalu, que neste ano está na 31ª edição, ocorre hoje, 5, nas 1,3 mil lojas, no site e no aplicativo. Segundo a companhia, os descontos são de até 80% com frete grátis para mais de 100 mil itens. O evento inclui produtos de estoque próprio da varejista e de parceiros do marketplace.

O Grupo Casas Bahia informa que iniciou a liquidação “Rasga Preço” no dia 2 de janeiro, e envolve lojas físicas, site e aplicativo. A empresa não especifica a quantidade de produtos em oferta nem o porcentual de descontos.

A varejista acrescenta, no entanto, que os valores das mercadorias com abatimento podem ser parcelados em 30 vezes no cartão da empresa e em até 24 vezes no carnê (digital ou físico). Caso o cliente opte pelo carnê físico, poderá pagar a primeira prestação em 60 dias.

A campanha batizada de “Descontaço Mercado Livre” está programada para durar duas semanas, entre os dia 8 e 21 de janeiro. O marketplace informa que o foco da liquidação está em itens de moda e beleza, com descontos de até 70%, e eletrodomésticos e eletroportáteis, que serão oferecidos por até a metade do preço de etiqueta.

Mais racionalidade no varejo

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, os motivos que explicam o menor número de megaliquidações neste início de ano são estoques baixos nas lojas e a busca maior por rentabilidade. “O varejo vem de um ano de muita racionalidade em custos e, principalmente, em estoques. Neste momento, com algumas exceções, não vejo ninguém super estocado e com mercadoria sobrando”, argumenta.

Já o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, acredita, que pela lógica, as liquidações ainda deverão acontecer. Apesar de não ter dados consolidados de dezembro, ele diz que as vendas foram fracas e concentradas em itens de menor valor, para ceia, por exemplo. Por isso, a perspectiva, na sua opinião, é de que tenha sobrado mercadoria. “Não sei porque as liquidações não começaram ainda”, diz. De toda forma, ele diz que a Sampa Week foi adiada para julho deste ano.

Procurados pela reportagem Carrefour e Americanas – esta última em recuperação judicial – não informaram se têm liquidação em curso ou programada para os próximos dias. Já no Pão de Açúcar e no Extra, redes do GPA, o foco das ofertas em curso são itens sazonais de fim de ano, como aves natalinas, tender, vinhos, cereja fresca, panetones, por exemplo, informa a empresa.

A temporada das tradicionais megaliquidações de janeiro no varejo neste ano está bem mais fraca. Até a Sampa Week, liquidação que já reuniu por quatro anos seguidos as lojas da cidade de São Paulo na última semana de janeiro, coordenada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), não ocorrerá em janeiro deste ano.

Depois de um 2023 difícil para as empresas do comércio, marcado por juros altos, margens apertadas, pedidos de recuperação judicial de varejistas importantes e estoques mais calibrados nas lojas, poucas grandes redes optaram por entrar na guerra de ofertas.

Entre os gigantes, somente Magazine Luiza, o Grupo Casas Bahia, dono das bandeiras Casas Bahia, Ponto e Extra.com, e o Mercado Livre informaram que estão com megaliquidações em curso ou engatilhadas.

Consumidores fazem fila aguardando a abertura da loja do Magazine Luiza, na zona norte de São Paulo, para tradicional queima de estoque de início de ano Foto: Werther Santana

A “Liquidação Fantástica” do Magalu, que neste ano está na 31ª edição, ocorre hoje, 5, nas 1,3 mil lojas, no site e no aplicativo. Segundo a companhia, os descontos são de até 80% com frete grátis para mais de 100 mil itens. O evento inclui produtos de estoque próprio da varejista e de parceiros do marketplace.

O Grupo Casas Bahia informa que iniciou a liquidação “Rasga Preço” no dia 2 de janeiro, e envolve lojas físicas, site e aplicativo. A empresa não especifica a quantidade de produtos em oferta nem o porcentual de descontos.

A varejista acrescenta, no entanto, que os valores das mercadorias com abatimento podem ser parcelados em 30 vezes no cartão da empresa e em até 24 vezes no carnê (digital ou físico). Caso o cliente opte pelo carnê físico, poderá pagar a primeira prestação em 60 dias.

A campanha batizada de “Descontaço Mercado Livre” está programada para durar duas semanas, entre os dia 8 e 21 de janeiro. O marketplace informa que o foco da liquidação está em itens de moda e beleza, com descontos de até 70%, e eletrodomésticos e eletroportáteis, que serão oferecidos por até a metade do preço de etiqueta.

Mais racionalidade no varejo

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, os motivos que explicam o menor número de megaliquidações neste início de ano são estoques baixos nas lojas e a busca maior por rentabilidade. “O varejo vem de um ano de muita racionalidade em custos e, principalmente, em estoques. Neste momento, com algumas exceções, não vejo ninguém super estocado e com mercadoria sobrando”, argumenta.

Já o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, acredita, que pela lógica, as liquidações ainda deverão acontecer. Apesar de não ter dados consolidados de dezembro, ele diz que as vendas foram fracas e concentradas em itens de menor valor, para ceia, por exemplo. Por isso, a perspectiva, na sua opinião, é de que tenha sobrado mercadoria. “Não sei porque as liquidações não começaram ainda”, diz. De toda forma, ele diz que a Sampa Week foi adiada para julho deste ano.

Procurados pela reportagem Carrefour e Americanas – esta última em recuperação judicial – não informaram se têm liquidação em curso ou programada para os próximos dias. Já no Pão de Açúcar e no Extra, redes do GPA, o foco das ofertas em curso são itens sazonais de fim de ano, como aves natalinas, tender, vinhos, cereja fresca, panetones, por exemplo, informa a empresa.

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