Segundo estimativas da Veloe, mais da metade da frota de veículos do Brasil não utiliza tag de pagamento. De olho nesse potencial mercado, a empresa especializada em soluções de mobilidade urbana e gestão de frota acaba de lançar um plano sem mensalidade. “Foi um movimento que a gente observou como importante para atingir novos públicos e mercados, trazendo nossa tecnologia e qualidade para um novo target”, revela Mauro Telles, superintendente de Produtos da Veloe.
A princípio, o plano sem mensalidade está disponível apenas na modalidade pré-paga, ou seja, o cliente precisa carregar créditos na tag, antes de pegar a estrada ou utilizá-la em outros serviços. O executivo da Veloe reforça que não se trata de uma nova tag. “Toda a tecnologia, usabilidade e área de funcionamento é a mesma da tag que já temos no mercado desde a criação da Veloe”, explica Telles.
Na prática, o cliente que optar por essa modalidade pré-paga e sem mensalidade poderá usar a tag em todas as rodovias pedagiadas e em mais de 1.200 estacionamentos, além dos 26 aeroportos credenciados. “A rede de aceitação é a mesma para todos os clientes, independentemente da modalidade contratada”, reforça o superintendente de Produtos da Veloe.
Taxas adicionais
Embora propicie maior economia já no ponto de partida, pois não há mensalidade, a nova oferta gera cobranças adicionais, como taxa de serviço na recarga, taxa de adesão e inatividade. Como funciona na modalidade pré-paga, a cada recarga feita pelo cliente há uma taxa de serviço. Em caso de uma tag adicional, existe um custo de R$ 20.
As recargas podem ser feitas pelo cartão de crédito, no valor mínimo de R$ 50. Por outro lado, as recargas não têm validade nem prazo para utilização e ficam disponíveis até que o valor recarregado se encerre.
Apesar de parecer mais vantajoso, o plano sem mensalidade foi criado para atender os clientes que não utilizam a tag com tanta frequência. “É importante que o cliente faça uma análise de como e com que frequência ele pretende usar a tag, para entender qual plano que ofertamos faz mais sentido na sua realidade”, conclui Mauro Telles.