Venda melhora e emprego cai nas montadoras


Dado o menor número de dias úteis, as vendas de 294,6 mil unidades, em novembro, foram quase 4% inferiores às de outubro

Por Redação
A média diária de vendas de veículos aumentou de 13.343 unidades, em outubro, para 14.734, em novembro, segundo a Fenabrave Foto: Nilton Fukuda

A média diária de vendas de veículos aumentou de 13.343 unidades, em outubro, para 14.734, em novembro, segundo a Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave). Dado o menor número de dias úteis, as vendas de 294,6 mil unidades, em novembro, foram quase 4% inferiores às de outubro, mas há outras indicações de que o ritmo de vendas do setor foi melhor: a queda em relação a 2013 foi reduzida de 8,9%, até outubro, para 8,4%, até novembro.

Após o corte de produção de meio milhão de unidades, até outubro, a expectativa da associação das montadoras (Anfavea) para o último trimestre é menos pessimista. Mas nem por isso mudou a política de enxugamento de pessoal.

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Este ano, como mostrou a reportagem de Cleide Silva, no

Estado

de segunda-feira, foi recordista em suspensões temporárias de contratos de trabalho (lay-offs), férias coletivas, programas de demissão voluntária (PDVs) e cortes de vagas. O objetivo é reduzir o grau de ociosidade das fábricas, superior a 20%.

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Férias coletivas mais longas neste fim de ano - de duas a três semanas, em média, para quatro a cinco semanas - foram anunciadas na Ford, na General Motors, na Mercedes-Benz e na Volvo. O mesmo ocorre nas fábricas de autopeças (80% delas adotam política semelhante à das montadoras de veículos). Foi uma decorrência do baixo ritmo de atividade do primeiro semestre, "quando as vendas caíram mais fortemente em razão do pessimismo geral com a economia", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

Um PDV será aberto, em janeiro, pela fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, com vistas a cortar 2,1 mil trabalhadores, dos 13 mil que estão em atividade. Os que saírem receberão até 15 salários, conforme o tempo de casa.

A produção de veículos foi de 3,7 milhões em 2013. E é estimada, com otimismo, pelas montadoras, em 3,34 milhões neste ano. Um empecilho está nos estoques superiores a 400 mil veículos, nas fábricas e nas revendedoras. Os investimentos dos últimos anos parecem ter sido superiores ao que o mercado comporta - o que explica a elevada ociosidade atual e a política de enxugamento.

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Hoje, as notícias sobre novos investimentos na produção escasseiam, mas segmentos que atuam no mercado de alta renda ainda anunciam novas fábricas, como Jaguar Land Rover, Audi e Mercedes-Benz. Sinal de que a estagnação presente e prevista não alcança a todos.

A média diária de vendas de veículos aumentou de 13.343 unidades, em outubro, para 14.734, em novembro, segundo a Fenabrave Foto: Nilton Fukuda

A média diária de vendas de veículos aumentou de 13.343 unidades, em outubro, para 14.734, em novembro, segundo a Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave). Dado o menor número de dias úteis, as vendas de 294,6 mil unidades, em novembro, foram quase 4% inferiores às de outubro, mas há outras indicações de que o ritmo de vendas do setor foi melhor: a queda em relação a 2013 foi reduzida de 8,9%, até outubro, para 8,4%, até novembro.

Após o corte de produção de meio milhão de unidades, até outubro, a expectativa da associação das montadoras (Anfavea) para o último trimestre é menos pessimista. Mas nem por isso mudou a política de enxugamento de pessoal.

Este ano, como mostrou a reportagem de Cleide Silva, no

Estado

de segunda-feira, foi recordista em suspensões temporárias de contratos de trabalho (lay-offs), férias coletivas, programas de demissão voluntária (PDVs) e cortes de vagas. O objetivo é reduzir o grau de ociosidade das fábricas, superior a 20%.

Férias coletivas mais longas neste fim de ano - de duas a três semanas, em média, para quatro a cinco semanas - foram anunciadas na Ford, na General Motors, na Mercedes-Benz e na Volvo. O mesmo ocorre nas fábricas de autopeças (80% delas adotam política semelhante à das montadoras de veículos). Foi uma decorrência do baixo ritmo de atividade do primeiro semestre, "quando as vendas caíram mais fortemente em razão do pessimismo geral com a economia", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

Um PDV será aberto, em janeiro, pela fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, com vistas a cortar 2,1 mil trabalhadores, dos 13 mil que estão em atividade. Os que saírem receberão até 15 salários, conforme o tempo de casa.

A produção de veículos foi de 3,7 milhões em 2013. E é estimada, com otimismo, pelas montadoras, em 3,34 milhões neste ano. Um empecilho está nos estoques superiores a 400 mil veículos, nas fábricas e nas revendedoras. Os investimentos dos últimos anos parecem ter sido superiores ao que o mercado comporta - o que explica a elevada ociosidade atual e a política de enxugamento.

Hoje, as notícias sobre novos investimentos na produção escasseiam, mas segmentos que atuam no mercado de alta renda ainda anunciam novas fábricas, como Jaguar Land Rover, Audi e Mercedes-Benz. Sinal de que a estagnação presente e prevista não alcança a todos.

A média diária de vendas de veículos aumentou de 13.343 unidades, em outubro, para 14.734, em novembro, segundo a Fenabrave Foto: Nilton Fukuda

A média diária de vendas de veículos aumentou de 13.343 unidades, em outubro, para 14.734, em novembro, segundo a Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave). Dado o menor número de dias úteis, as vendas de 294,6 mil unidades, em novembro, foram quase 4% inferiores às de outubro, mas há outras indicações de que o ritmo de vendas do setor foi melhor: a queda em relação a 2013 foi reduzida de 8,9%, até outubro, para 8,4%, até novembro.

Após o corte de produção de meio milhão de unidades, até outubro, a expectativa da associação das montadoras (Anfavea) para o último trimestre é menos pessimista. Mas nem por isso mudou a política de enxugamento de pessoal.

Este ano, como mostrou a reportagem de Cleide Silva, no

Estado

de segunda-feira, foi recordista em suspensões temporárias de contratos de trabalho (lay-offs), férias coletivas, programas de demissão voluntária (PDVs) e cortes de vagas. O objetivo é reduzir o grau de ociosidade das fábricas, superior a 20%.

Férias coletivas mais longas neste fim de ano - de duas a três semanas, em média, para quatro a cinco semanas - foram anunciadas na Ford, na General Motors, na Mercedes-Benz e na Volvo. O mesmo ocorre nas fábricas de autopeças (80% delas adotam política semelhante à das montadoras de veículos). Foi uma decorrência do baixo ritmo de atividade do primeiro semestre, "quando as vendas caíram mais fortemente em razão do pessimismo geral com a economia", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

Um PDV será aberto, em janeiro, pela fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, com vistas a cortar 2,1 mil trabalhadores, dos 13 mil que estão em atividade. Os que saírem receberão até 15 salários, conforme o tempo de casa.

A produção de veículos foi de 3,7 milhões em 2013. E é estimada, com otimismo, pelas montadoras, em 3,34 milhões neste ano. Um empecilho está nos estoques superiores a 400 mil veículos, nas fábricas e nas revendedoras. Os investimentos dos últimos anos parecem ter sido superiores ao que o mercado comporta - o que explica a elevada ociosidade atual e a política de enxugamento.

Hoje, as notícias sobre novos investimentos na produção escasseiam, mas segmentos que atuam no mercado de alta renda ainda anunciam novas fábricas, como Jaguar Land Rover, Audi e Mercedes-Benz. Sinal de que a estagnação presente e prevista não alcança a todos.

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