Vendas de veículos caem quase 7% em outubro, afetadas pela falta de chips e pelos juros altos


No ano, setor soma vendas 3,2% inferiores aos de igual período de 2021, com 1,68 milhão de unidades

Por Cleide Silva
Atualização: Correção:

As vendas de veículos novos somaram 180,9 mil unidades em outubro, resultado 6,7% menor que o do mês anterior. Foi a segunda queda seguida após o melhor resultado do ano obtido em agosto, de 208,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Em relação a igual mês do ano passado, as vendas aumentaram 11,5%. No acumulado do ano, somam 1,68 milhão de unidades, 3,3% comparado aos números do mesmo período de 2021. Falta de semicondutores para algumas marcas – e consequentemente de alguns modelos –, juros altos para financiamento e expectativas em relação aos resultados das eleições podem ter afastado os consumidores das concessionárias no mês passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 3, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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Montadoras ainda enfrentam falta de componentes para produção Foto: Clayton de Souza/AE

Meta em risco

Esse resultado pode dificultar o setor a atingir a meta de encerrar o ano com vendas totais de 2,14 milhões de veículos previstos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite ressaltou que, para chegar a esse número seriam necessárias vendas médias mensais de 212 mil unidades no último trimestre do ano. A entidade divulgará dados de produção, exportações e empregos na próxima terça-feira, 8.

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O segmento de automóveis e comercias leves somou vendas de 169,2 mil unidades, 6,8% abaixo de setembro e 12,3% melhor que em outubro de 2021. No ano, foram vendidos 1,57 milhão de veículos dessas categorias, volume 3,4% inferior ao de um ano atrás.

A consultoria Bright Consulting ressalta que a participação de vendas diretas no mercado total foi de 51%, ou seja, metade das vendas no mês passado foram pra locadoras e frotistas, participação que vem se mantendo nessa média nos últimos meses.

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Vendas no varejo

As vendas no varejo (para consumidores pessoas físicas) se mantiveram em níveis similares aos de setembro, com média diária de 4.253 unidades, informa a Bright. Modelos elétricos e híbridos seguem representando 2,5% das vendas totais.

No ano, a Fiat, empresa do grupo Stellantis, mantém a liderança nas vendas de automóveis e comerciais leves, com 21,9% de participação. Na sequência das cinco maiores marcas estão General Motors/Chevrolet (14,8% das vendas), Volkswagen (13,2%), Hyundai (9,9%) e Toyota (9,7%).

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Na lista dos modelos mais vendidos no ano, até agora, a picape Fiat Strada segue na liderança, com 94 mil unidades, seguida por Hyundai HB20 (79,8 mil), Chevrolet Onix (68,3 mil)e Onix Plus (59,2 mil) e Fiat Mobi (56,8 mil).

As vendas de veículos novos somaram 180,9 mil unidades em outubro, resultado 6,7% menor que o do mês anterior. Foi a segunda queda seguida após o melhor resultado do ano obtido em agosto, de 208,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Em relação a igual mês do ano passado, as vendas aumentaram 11,5%. No acumulado do ano, somam 1,68 milhão de unidades, 3,3% comparado aos números do mesmo período de 2021. Falta de semicondutores para algumas marcas – e consequentemente de alguns modelos –, juros altos para financiamento e expectativas em relação aos resultados das eleições podem ter afastado os consumidores das concessionárias no mês passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 3, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Montadoras ainda enfrentam falta de componentes para produção Foto: Clayton de Souza/AE

Meta em risco

Esse resultado pode dificultar o setor a atingir a meta de encerrar o ano com vendas totais de 2,14 milhões de veículos previstos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite ressaltou que, para chegar a esse número seriam necessárias vendas médias mensais de 212 mil unidades no último trimestre do ano. A entidade divulgará dados de produção, exportações e empregos na próxima terça-feira, 8.

O segmento de automóveis e comercias leves somou vendas de 169,2 mil unidades, 6,8% abaixo de setembro e 12,3% melhor que em outubro de 2021. No ano, foram vendidos 1,57 milhão de veículos dessas categorias, volume 3,4% inferior ao de um ano atrás.

A consultoria Bright Consulting ressalta que a participação de vendas diretas no mercado total foi de 51%, ou seja, metade das vendas no mês passado foram pra locadoras e frotistas, participação que vem se mantendo nessa média nos últimos meses.

Vendas no varejo

As vendas no varejo (para consumidores pessoas físicas) se mantiveram em níveis similares aos de setembro, com média diária de 4.253 unidades, informa a Bright. Modelos elétricos e híbridos seguem representando 2,5% das vendas totais.

No ano, a Fiat, empresa do grupo Stellantis, mantém a liderança nas vendas de automóveis e comerciais leves, com 21,9% de participação. Na sequência das cinco maiores marcas estão General Motors/Chevrolet (14,8% das vendas), Volkswagen (13,2%), Hyundai (9,9%) e Toyota (9,7%).

Na lista dos modelos mais vendidos no ano, até agora, a picape Fiat Strada segue na liderança, com 94 mil unidades, seguida por Hyundai HB20 (79,8 mil), Chevrolet Onix (68,3 mil)e Onix Plus (59,2 mil) e Fiat Mobi (56,8 mil).

As vendas de veículos novos somaram 180,9 mil unidades em outubro, resultado 6,7% menor que o do mês anterior. Foi a segunda queda seguida após o melhor resultado do ano obtido em agosto, de 208,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Em relação a igual mês do ano passado, as vendas aumentaram 11,5%. No acumulado do ano, somam 1,68 milhão de unidades, 3,3% comparado aos números do mesmo período de 2021. Falta de semicondutores para algumas marcas – e consequentemente de alguns modelos –, juros altos para financiamento e expectativas em relação aos resultados das eleições podem ter afastado os consumidores das concessionárias no mês passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 3, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Montadoras ainda enfrentam falta de componentes para produção Foto: Clayton de Souza/AE

Meta em risco

Esse resultado pode dificultar o setor a atingir a meta de encerrar o ano com vendas totais de 2,14 milhões de veículos previstos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite ressaltou que, para chegar a esse número seriam necessárias vendas médias mensais de 212 mil unidades no último trimestre do ano. A entidade divulgará dados de produção, exportações e empregos na próxima terça-feira, 8.

O segmento de automóveis e comercias leves somou vendas de 169,2 mil unidades, 6,8% abaixo de setembro e 12,3% melhor que em outubro de 2021. No ano, foram vendidos 1,57 milhão de veículos dessas categorias, volume 3,4% inferior ao de um ano atrás.

A consultoria Bright Consulting ressalta que a participação de vendas diretas no mercado total foi de 51%, ou seja, metade das vendas no mês passado foram pra locadoras e frotistas, participação que vem se mantendo nessa média nos últimos meses.

Vendas no varejo

As vendas no varejo (para consumidores pessoas físicas) se mantiveram em níveis similares aos de setembro, com média diária de 4.253 unidades, informa a Bright. Modelos elétricos e híbridos seguem representando 2,5% das vendas totais.

No ano, a Fiat, empresa do grupo Stellantis, mantém a liderança nas vendas de automóveis e comerciais leves, com 21,9% de participação. Na sequência das cinco maiores marcas estão General Motors/Chevrolet (14,8% das vendas), Volkswagen (13,2%), Hyundai (9,9%) e Toyota (9,7%).

Na lista dos modelos mais vendidos no ano, até agora, a picape Fiat Strada segue na liderança, com 94 mil unidades, seguida por Hyundai HB20 (79,8 mil), Chevrolet Onix (68,3 mil)e Onix Plus (59,2 mil) e Fiat Mobi (56,8 mil).

As vendas de veículos novos somaram 180,9 mil unidades em outubro, resultado 6,7% menor que o do mês anterior. Foi a segunda queda seguida após o melhor resultado do ano obtido em agosto, de 208,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Em relação a igual mês do ano passado, as vendas aumentaram 11,5%. No acumulado do ano, somam 1,68 milhão de unidades, 3,3% comparado aos números do mesmo período de 2021. Falta de semicondutores para algumas marcas – e consequentemente de alguns modelos –, juros altos para financiamento e expectativas em relação aos resultados das eleições podem ter afastado os consumidores das concessionárias no mês passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 3, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Montadoras ainda enfrentam falta de componentes para produção Foto: Clayton de Souza/AE

Meta em risco

Esse resultado pode dificultar o setor a atingir a meta de encerrar o ano com vendas totais de 2,14 milhões de veículos previstos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite ressaltou que, para chegar a esse número seriam necessárias vendas médias mensais de 212 mil unidades no último trimestre do ano. A entidade divulgará dados de produção, exportações e empregos na próxima terça-feira, 8.

O segmento de automóveis e comercias leves somou vendas de 169,2 mil unidades, 6,8% abaixo de setembro e 12,3% melhor que em outubro de 2021. No ano, foram vendidos 1,57 milhão de veículos dessas categorias, volume 3,4% inferior ao de um ano atrás.

A consultoria Bright Consulting ressalta que a participação de vendas diretas no mercado total foi de 51%, ou seja, metade das vendas no mês passado foram pra locadoras e frotistas, participação que vem se mantendo nessa média nos últimos meses.

Vendas no varejo

As vendas no varejo (para consumidores pessoas físicas) se mantiveram em níveis similares aos de setembro, com média diária de 4.253 unidades, informa a Bright. Modelos elétricos e híbridos seguem representando 2,5% das vendas totais.

No ano, a Fiat, empresa do grupo Stellantis, mantém a liderança nas vendas de automóveis e comerciais leves, com 21,9% de participação. Na sequência das cinco maiores marcas estão General Motors/Chevrolet (14,8% das vendas), Volkswagen (13,2%), Hyundai (9,9%) e Toyota (9,7%).

Na lista dos modelos mais vendidos no ano, até agora, a picape Fiat Strada segue na liderança, com 94 mil unidades, seguida por Hyundai HB20 (79,8 mil), Chevrolet Onix (68,3 mil)e Onix Plus (59,2 mil) e Fiat Mobi (56,8 mil).

As vendas de veículos novos somaram 180,9 mil unidades em outubro, resultado 6,7% menor que o do mês anterior. Foi a segunda queda seguida após o melhor resultado do ano obtido em agosto, de 208,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Em relação a igual mês do ano passado, as vendas aumentaram 11,5%. No acumulado do ano, somam 1,68 milhão de unidades, 3,3% comparado aos números do mesmo período de 2021. Falta de semicondutores para algumas marcas – e consequentemente de alguns modelos –, juros altos para financiamento e expectativas em relação aos resultados das eleições podem ter afastado os consumidores das concessionárias no mês passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 3, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Montadoras ainda enfrentam falta de componentes para produção Foto: Clayton de Souza/AE

Meta em risco

Esse resultado pode dificultar o setor a atingir a meta de encerrar o ano com vendas totais de 2,14 milhões de veículos previstos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite ressaltou que, para chegar a esse número seriam necessárias vendas médias mensais de 212 mil unidades no último trimestre do ano. A entidade divulgará dados de produção, exportações e empregos na próxima terça-feira, 8.

O segmento de automóveis e comercias leves somou vendas de 169,2 mil unidades, 6,8% abaixo de setembro e 12,3% melhor que em outubro de 2021. No ano, foram vendidos 1,57 milhão de veículos dessas categorias, volume 3,4% inferior ao de um ano atrás.

A consultoria Bright Consulting ressalta que a participação de vendas diretas no mercado total foi de 51%, ou seja, metade das vendas no mês passado foram pra locadoras e frotistas, participação que vem se mantendo nessa média nos últimos meses.

Vendas no varejo

As vendas no varejo (para consumidores pessoas físicas) se mantiveram em níveis similares aos de setembro, com média diária de 4.253 unidades, informa a Bright. Modelos elétricos e híbridos seguem representando 2,5% das vendas totais.

No ano, a Fiat, empresa do grupo Stellantis, mantém a liderança nas vendas de automóveis e comerciais leves, com 21,9% de participação. Na sequência das cinco maiores marcas estão General Motors/Chevrolet (14,8% das vendas), Volkswagen (13,2%), Hyundai (9,9%) e Toyota (9,7%).

Na lista dos modelos mais vendidos no ano, até agora, a picape Fiat Strada segue na liderança, com 94 mil unidades, seguida por Hyundai HB20 (79,8 mil), Chevrolet Onix (68,3 mil)e Onix Plus (59,2 mil) e Fiat Mobi (56,8 mil).

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