As vendas de veículos tiveram em abril alta de 9,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar do crescimento, o mercado segue em ritmo que frustra a indústria e faz as montadoras segurarem a produção na tentativa de evitar um grande acúmulo de estoque.
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Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 160,7 mil unidades foram comercializadas em abril, um volume ainda distante dos resultados de antes da pandemia - quatro anos atrás, as vendas chegaram a 231,9 mil veículos no mesmo mês.
Assim como em março, as vendas diárias seguiram abaixo de 9 mil unidades, porém, como abril teve cinco dias úteis a menos, a variação de um mês para o outro foi negativa em 19,2%. Agora, o crescimento acumulado desde o início do ano está em 14,4% frente a igual período de 2022, com 632,5 mil veículos emplacados de janeiro a abril.
Esse avanço, no entanto, é explicado pela limitação de oferta de carros de um ano atrás, quando as linhas de montagem sofriam com a falta de componentes eletrônicos. Em 2019, uma referência “limpa” de efeitos da pandemia ou da crise de oferta, o mercado já tinha registrado 207 mil unidades a mais nos quatro primeiros meses.
Obtido pelo Estadão/Broadcast com fontes da indústria automotiva, os números estão sujeitos a leves ajustes nos balanços oficiais a serem divulgados amanhã pela Fenabrave, a associação das concessionárias, e na segunda-feira pela Anfavea, entidade que representa as montadoras.