Vai viajar para a Europa? Entenda novas regras de bagagem de mão que entraram em vigor no continente


Aeroportos europeus voltam neste mês a aplicar limitação de 100 ml para recipientes individuais de líquidos na bagagem de mão, por conta de questionamento sobre confiabilidade de scanners de última geração

Por Redação

Alguns aeroportos da Europa conseguiram agilizar os processos de segurança ao instalar scanners de última geração, que permitem aos passageiros transportar dispositivos eletrônicos e cosméticos, como shampoos e perfumes, por exemplo, em maior quantidade em sua bagagem de mão, sem precisar removê-los ao passar pela segurança. No entanto, desde o último domingo, 1º, todos os aeroportos da região voltaram a seguir as regras antigas, com uma limitação de 100 ml para recipientes individuais de líquidos na bagagem de mão. As informações são de reportagem da Euronews e do Conselho Internacional de Aeroportos da Europa.

A nova restrição muda o Regulamento de Segurança da Aviação da União Europeia. A eficácia dos scanners foi questionada por um relatório técnico que a Comissão Europeia enviou à Conferência Europeia de Aviação Civil em maio, alegando que o software desses dispositivos não garante a confiabilidade para a avaliação de recipientes com conteúdo superior a 330 mililitros dentro das malas.

Os scanners com tecnologia C3 EDSCB foram implantados por alguns aeroportos na Bélgica, Alemanha, Irlanda, Itália, Lituânia, Malta, Holanda e Suécia. A tecnologia exibe imagens tridimensionais de alta resolução do conteúdo das bagagens a partir de tomografias computadorizadas. Dessa forma, esses scanners seriam capazes de detectar componentes explosivos em todos os tipos de cosméticos, líquidos ou dispositivos eletrônicos. Ao passar por esses scanners, os passageiros não precisavam abrir suas malas ou retirar os seus pertences, como ocorre em scanners de raio-X comuns.

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Aeroportos da Europa voltarão a exigir frascos individuais de no máximo 100 ml para líquidos em bagagens de mão a partir deste mês.  Foto: Teresa Crawford/AP

Em 31 de julho, a Comissão Europeia anunciou a decisão de aplicar restrições “temporárias” a esses sistemas de detecção de explosivos como uma “medida de precaução” até que “certos problemas técnicos sejam resolvidos”, disse um porta-voz da Comissão. Oficialmente, no entanto, “a Comissão não mudou sua opinião sobre a qualidade desta nova geração de scanners e seu desempenho não foi questionado”.

Custos

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O Conselho Internacional de Aeroportos da Europa mostrou preocupação com a nova restrição. Isso porque os novos scanners são “oito vezes mais caros” e possuem custos de manutenção “quatro vezes maiores”. Dessa forma, aeroportos que já investiram nos novos scanners “serão fortemente penalizados, pois os benefícios associados ao uso dessa tecnologia de ponta dificilmente se materializarão”, disse o órgão, em comunicado.

“A segurança é inegociável, é uma das principais prioridades dos aeroportos europeus. Portanto, todos os aeroportos cumprirão totalmente a nova restrição. No entanto, os aeroportos que adotaram precocemente essa nova tecnologia estão sendo fortemente penalizados, tanto operacional quanto financeiramente”, disse o diretor-geral do conselho, Olivier Jankovec.

Alguns aeroportos da Europa conseguiram agilizar os processos de segurança ao instalar scanners de última geração, que permitem aos passageiros transportar dispositivos eletrônicos e cosméticos, como shampoos e perfumes, por exemplo, em maior quantidade em sua bagagem de mão, sem precisar removê-los ao passar pela segurança. No entanto, desde o último domingo, 1º, todos os aeroportos da região voltaram a seguir as regras antigas, com uma limitação de 100 ml para recipientes individuais de líquidos na bagagem de mão. As informações são de reportagem da Euronews e do Conselho Internacional de Aeroportos da Europa.

A nova restrição muda o Regulamento de Segurança da Aviação da União Europeia. A eficácia dos scanners foi questionada por um relatório técnico que a Comissão Europeia enviou à Conferência Europeia de Aviação Civil em maio, alegando que o software desses dispositivos não garante a confiabilidade para a avaliação de recipientes com conteúdo superior a 330 mililitros dentro das malas.

Os scanners com tecnologia C3 EDSCB foram implantados por alguns aeroportos na Bélgica, Alemanha, Irlanda, Itália, Lituânia, Malta, Holanda e Suécia. A tecnologia exibe imagens tridimensionais de alta resolução do conteúdo das bagagens a partir de tomografias computadorizadas. Dessa forma, esses scanners seriam capazes de detectar componentes explosivos em todos os tipos de cosméticos, líquidos ou dispositivos eletrônicos. Ao passar por esses scanners, os passageiros não precisavam abrir suas malas ou retirar os seus pertences, como ocorre em scanners de raio-X comuns.

Aeroportos da Europa voltarão a exigir frascos individuais de no máximo 100 ml para líquidos em bagagens de mão a partir deste mês.  Foto: Teresa Crawford/AP

Em 31 de julho, a Comissão Europeia anunciou a decisão de aplicar restrições “temporárias” a esses sistemas de detecção de explosivos como uma “medida de precaução” até que “certos problemas técnicos sejam resolvidos”, disse um porta-voz da Comissão. Oficialmente, no entanto, “a Comissão não mudou sua opinião sobre a qualidade desta nova geração de scanners e seu desempenho não foi questionado”.

Custos

O Conselho Internacional de Aeroportos da Europa mostrou preocupação com a nova restrição. Isso porque os novos scanners são “oito vezes mais caros” e possuem custos de manutenção “quatro vezes maiores”. Dessa forma, aeroportos que já investiram nos novos scanners “serão fortemente penalizados, pois os benefícios associados ao uso dessa tecnologia de ponta dificilmente se materializarão”, disse o órgão, em comunicado.

“A segurança é inegociável, é uma das principais prioridades dos aeroportos europeus. Portanto, todos os aeroportos cumprirão totalmente a nova restrição. No entanto, os aeroportos que adotaram precocemente essa nova tecnologia estão sendo fortemente penalizados, tanto operacional quanto financeiramente”, disse o diretor-geral do conselho, Olivier Jankovec.

Alguns aeroportos da Europa conseguiram agilizar os processos de segurança ao instalar scanners de última geração, que permitem aos passageiros transportar dispositivos eletrônicos e cosméticos, como shampoos e perfumes, por exemplo, em maior quantidade em sua bagagem de mão, sem precisar removê-los ao passar pela segurança. No entanto, desde o último domingo, 1º, todos os aeroportos da região voltaram a seguir as regras antigas, com uma limitação de 100 ml para recipientes individuais de líquidos na bagagem de mão. As informações são de reportagem da Euronews e do Conselho Internacional de Aeroportos da Europa.

A nova restrição muda o Regulamento de Segurança da Aviação da União Europeia. A eficácia dos scanners foi questionada por um relatório técnico que a Comissão Europeia enviou à Conferência Europeia de Aviação Civil em maio, alegando que o software desses dispositivos não garante a confiabilidade para a avaliação de recipientes com conteúdo superior a 330 mililitros dentro das malas.

Os scanners com tecnologia C3 EDSCB foram implantados por alguns aeroportos na Bélgica, Alemanha, Irlanda, Itália, Lituânia, Malta, Holanda e Suécia. A tecnologia exibe imagens tridimensionais de alta resolução do conteúdo das bagagens a partir de tomografias computadorizadas. Dessa forma, esses scanners seriam capazes de detectar componentes explosivos em todos os tipos de cosméticos, líquidos ou dispositivos eletrônicos. Ao passar por esses scanners, os passageiros não precisavam abrir suas malas ou retirar os seus pertences, como ocorre em scanners de raio-X comuns.

Aeroportos da Europa voltarão a exigir frascos individuais de no máximo 100 ml para líquidos em bagagens de mão a partir deste mês.  Foto: Teresa Crawford/AP

Em 31 de julho, a Comissão Europeia anunciou a decisão de aplicar restrições “temporárias” a esses sistemas de detecção de explosivos como uma “medida de precaução” até que “certos problemas técnicos sejam resolvidos”, disse um porta-voz da Comissão. Oficialmente, no entanto, “a Comissão não mudou sua opinião sobre a qualidade desta nova geração de scanners e seu desempenho não foi questionado”.

Custos

O Conselho Internacional de Aeroportos da Europa mostrou preocupação com a nova restrição. Isso porque os novos scanners são “oito vezes mais caros” e possuem custos de manutenção “quatro vezes maiores”. Dessa forma, aeroportos que já investiram nos novos scanners “serão fortemente penalizados, pois os benefícios associados ao uso dessa tecnologia de ponta dificilmente se materializarão”, disse o órgão, em comunicado.

“A segurança é inegociável, é uma das principais prioridades dos aeroportos europeus. Portanto, todos os aeroportos cumprirão totalmente a nova restrição. No entanto, os aeroportos que adotaram precocemente essa nova tecnologia estão sendo fortemente penalizados, tanto operacional quanto financeiramente”, disse o diretor-geral do conselho, Olivier Jankovec.

Alguns aeroportos da Europa conseguiram agilizar os processos de segurança ao instalar scanners de última geração, que permitem aos passageiros transportar dispositivos eletrônicos e cosméticos, como shampoos e perfumes, por exemplo, em maior quantidade em sua bagagem de mão, sem precisar removê-los ao passar pela segurança. No entanto, desde o último domingo, 1º, todos os aeroportos da região voltaram a seguir as regras antigas, com uma limitação de 100 ml para recipientes individuais de líquidos na bagagem de mão. As informações são de reportagem da Euronews e do Conselho Internacional de Aeroportos da Europa.

A nova restrição muda o Regulamento de Segurança da Aviação da União Europeia. A eficácia dos scanners foi questionada por um relatório técnico que a Comissão Europeia enviou à Conferência Europeia de Aviação Civil em maio, alegando que o software desses dispositivos não garante a confiabilidade para a avaliação de recipientes com conteúdo superior a 330 mililitros dentro das malas.

Os scanners com tecnologia C3 EDSCB foram implantados por alguns aeroportos na Bélgica, Alemanha, Irlanda, Itália, Lituânia, Malta, Holanda e Suécia. A tecnologia exibe imagens tridimensionais de alta resolução do conteúdo das bagagens a partir de tomografias computadorizadas. Dessa forma, esses scanners seriam capazes de detectar componentes explosivos em todos os tipos de cosméticos, líquidos ou dispositivos eletrônicos. Ao passar por esses scanners, os passageiros não precisavam abrir suas malas ou retirar os seus pertences, como ocorre em scanners de raio-X comuns.

Aeroportos da Europa voltarão a exigir frascos individuais de no máximo 100 ml para líquidos em bagagens de mão a partir deste mês.  Foto: Teresa Crawford/AP

Em 31 de julho, a Comissão Europeia anunciou a decisão de aplicar restrições “temporárias” a esses sistemas de detecção de explosivos como uma “medida de precaução” até que “certos problemas técnicos sejam resolvidos”, disse um porta-voz da Comissão. Oficialmente, no entanto, “a Comissão não mudou sua opinião sobre a qualidade desta nova geração de scanners e seu desempenho não foi questionado”.

Custos

O Conselho Internacional de Aeroportos da Europa mostrou preocupação com a nova restrição. Isso porque os novos scanners são “oito vezes mais caros” e possuem custos de manutenção “quatro vezes maiores”. Dessa forma, aeroportos que já investiram nos novos scanners “serão fortemente penalizados, pois os benefícios associados ao uso dessa tecnologia de ponta dificilmente se materializarão”, disse o órgão, em comunicado.

“A segurança é inegociável, é uma das principais prioridades dos aeroportos europeus. Portanto, todos os aeroportos cumprirão totalmente a nova restrição. No entanto, os aeroportos que adotaram precocemente essa nova tecnologia estão sendo fortemente penalizados, tanto operacional quanto financeiramente”, disse o diretor-geral do conselho, Olivier Jankovec.

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