IBGE: volume de serviços prestados no País sobe 0,9% em maio com destaque para setor de transportes


Quatro das cinco atividades de serviços registraram avanços na passagem de abril para maio, segundo pesquisa; resultado mostra resiliência

Por Daniela Amorim

RIO - O volume de serviços prestados no País subiu 0,90% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de -1,6% para -1,5%.

O resultado superou a mediana das estimativas colhidas pelo Estadão/Broadcast, de alta de 0,4%. O intervalo das projeções ia de queda de 0,5% a uma alta de 1,9%.

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Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 4,70%, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 0,4% a 5,7%, com mediana positiva de 3,9%.

A taxa acumulada no ano — que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior — foi de alta de 4,80%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 6,40%, ante avanço de 6,80% até abril.

Setor de serviços engloba atividades como restaurantes e salões de cabeleireiro e é um dos que mais emprega Foto: Tiago Queiroz / Estadão
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A receita bruta nominal do setor de serviços caiu 0,5% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 7,1% na receita nominal.

Setor de transportes

Quatro das cinco atividades de serviços registraram avanços na passagem de abril para maio, segundo os dados da pesquisa. O destaque foi a alta de 2,2% no setor de transportes. Os demais aumentos ocorreram nos serviços de informação e comunicação (0,2%), serviços prestados às famílias (1,1%) e nos outros serviços (0,6%).

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A única queda ocorreu nos serviços profissionais, administrativos e complementares, -1,0%.

Crescimento disseminado

A alta de 0,9% no volume de serviços prestados no País em maio ante abril foi resultado de avanços disseminados, além de ter sido o melhor desempenho para o mês desde 2021, quando cresceu 1,8%, lembrou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE.

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Segundo Lobo, o resultado mostra que o setor de serviços segue resiliente, operando em patamar elevado, embora a oscilação em 2023 inclua duas taxas negativas de magnitutes relevantes. Após atingir patamar recorde no fim do ano passado, o setor de serviços registrou duas taxas negativas e três positivas em 2023: janeiro (-3,4%), fevereiro (0,8%), março (1,3%), abril (-1,5%) e maio (0,9%).

“A gente tem sim uma oscilação maior neste ano de 2023, três taxas positivas e duas negativas”, confirmou. “Longe dessa troca de taxas significar algum tipo de inflexão no setor de serviços. Está operando em patamar elevado, embora inferior ao final do ano passado sem sinal de reversão da trajetória (positiva).”

Com o resultado de maio, o setor opera 11,5% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020. Além disso, o segmento opera apenas 2,0% aquém do patamar recorde alcançado em dezembro de 2022.

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Lobo lembra que dois pilares vêm sustentando o avanço dos serviços desde o choque inicial da pandemia de covid-19: o transporte de cargas e tecnologia da informação. Embora o setor de tecnologia da informação mostre alguma acomodação, com estabilidade em maio ante abril, em patamar ainda elevado, o transporte de cargas segue renovando recordes. O setor teve expansão de 3,7% em maio ante abril, alcançando novo ápice na série histórica da pesquisa, impulsionado pela produção agrícola brasileira e pelo boom do comércio eletrônico.

“Esses dois fatores acabam explicando um pouco desse bom momento do transporte de cargas”, afirmou Lobo. “Sem dúvida foi o principal impacto positivo (em maio).”

Quanto às oscilações ao longo de 2023, Lobo acredita que não tenham relação com a conjuntura econômica. Para ele, o setor de serviços é “absolutamente heterogêneo”, e, portanto, sujeito a impactos diferenciados, tanto positivos quanto negativos, de variáveis como juros elevados, inflação ou câmbio.

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“É difícil você encontrar na conjuntura econômica algum elemento que justifique essa oscilação de agora”, disse ele. “Eu atribuiria muito mais a uma base de comparação realmente elevada ao ano de 2022 esse nível ligeiramente menor nesse ano de 2023.”

RIO - O volume de serviços prestados no País subiu 0,90% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de -1,6% para -1,5%.

O resultado superou a mediana das estimativas colhidas pelo Estadão/Broadcast, de alta de 0,4%. O intervalo das projeções ia de queda de 0,5% a uma alta de 1,9%.

Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 4,70%, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 0,4% a 5,7%, com mediana positiva de 3,9%.

A taxa acumulada no ano — que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior — foi de alta de 4,80%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 6,40%, ante avanço de 6,80% até abril.

Setor de serviços engloba atividades como restaurantes e salões de cabeleireiro e é um dos que mais emprega Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A receita bruta nominal do setor de serviços caiu 0,5% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 7,1% na receita nominal.

Setor de transportes

Quatro das cinco atividades de serviços registraram avanços na passagem de abril para maio, segundo os dados da pesquisa. O destaque foi a alta de 2,2% no setor de transportes. Os demais aumentos ocorreram nos serviços de informação e comunicação (0,2%), serviços prestados às famílias (1,1%) e nos outros serviços (0,6%).

A única queda ocorreu nos serviços profissionais, administrativos e complementares, -1,0%.

Crescimento disseminado

A alta de 0,9% no volume de serviços prestados no País em maio ante abril foi resultado de avanços disseminados, além de ter sido o melhor desempenho para o mês desde 2021, quando cresceu 1,8%, lembrou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE.

Segundo Lobo, o resultado mostra que o setor de serviços segue resiliente, operando em patamar elevado, embora a oscilação em 2023 inclua duas taxas negativas de magnitutes relevantes. Após atingir patamar recorde no fim do ano passado, o setor de serviços registrou duas taxas negativas e três positivas em 2023: janeiro (-3,4%), fevereiro (0,8%), março (1,3%), abril (-1,5%) e maio (0,9%).

“A gente tem sim uma oscilação maior neste ano de 2023, três taxas positivas e duas negativas”, confirmou. “Longe dessa troca de taxas significar algum tipo de inflexão no setor de serviços. Está operando em patamar elevado, embora inferior ao final do ano passado sem sinal de reversão da trajetória (positiva).”

Com o resultado de maio, o setor opera 11,5% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020. Além disso, o segmento opera apenas 2,0% aquém do patamar recorde alcançado em dezembro de 2022.

Lobo lembra que dois pilares vêm sustentando o avanço dos serviços desde o choque inicial da pandemia de covid-19: o transporte de cargas e tecnologia da informação. Embora o setor de tecnologia da informação mostre alguma acomodação, com estabilidade em maio ante abril, em patamar ainda elevado, o transporte de cargas segue renovando recordes. O setor teve expansão de 3,7% em maio ante abril, alcançando novo ápice na série histórica da pesquisa, impulsionado pela produção agrícola brasileira e pelo boom do comércio eletrônico.

“Esses dois fatores acabam explicando um pouco desse bom momento do transporte de cargas”, afirmou Lobo. “Sem dúvida foi o principal impacto positivo (em maio).”

Quanto às oscilações ao longo de 2023, Lobo acredita que não tenham relação com a conjuntura econômica. Para ele, o setor de serviços é “absolutamente heterogêneo”, e, portanto, sujeito a impactos diferenciados, tanto positivos quanto negativos, de variáveis como juros elevados, inflação ou câmbio.

“É difícil você encontrar na conjuntura econômica algum elemento que justifique essa oscilação de agora”, disse ele. “Eu atribuiria muito mais a uma base de comparação realmente elevada ao ano de 2022 esse nível ligeiramente menor nesse ano de 2023.”

RIO - O volume de serviços prestados no País subiu 0,90% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de -1,6% para -1,5%.

O resultado superou a mediana das estimativas colhidas pelo Estadão/Broadcast, de alta de 0,4%. O intervalo das projeções ia de queda de 0,5% a uma alta de 1,9%.

Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 4,70%, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 0,4% a 5,7%, com mediana positiva de 3,9%.

A taxa acumulada no ano — que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior — foi de alta de 4,80%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 6,40%, ante avanço de 6,80% até abril.

Setor de serviços engloba atividades como restaurantes e salões de cabeleireiro e é um dos que mais emprega Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A receita bruta nominal do setor de serviços caiu 0,5% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 7,1% na receita nominal.

Setor de transportes

Quatro das cinco atividades de serviços registraram avanços na passagem de abril para maio, segundo os dados da pesquisa. O destaque foi a alta de 2,2% no setor de transportes. Os demais aumentos ocorreram nos serviços de informação e comunicação (0,2%), serviços prestados às famílias (1,1%) e nos outros serviços (0,6%).

A única queda ocorreu nos serviços profissionais, administrativos e complementares, -1,0%.

Crescimento disseminado

A alta de 0,9% no volume de serviços prestados no País em maio ante abril foi resultado de avanços disseminados, além de ter sido o melhor desempenho para o mês desde 2021, quando cresceu 1,8%, lembrou Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE.

Segundo Lobo, o resultado mostra que o setor de serviços segue resiliente, operando em patamar elevado, embora a oscilação em 2023 inclua duas taxas negativas de magnitutes relevantes. Após atingir patamar recorde no fim do ano passado, o setor de serviços registrou duas taxas negativas e três positivas em 2023: janeiro (-3,4%), fevereiro (0,8%), março (1,3%), abril (-1,5%) e maio (0,9%).

“A gente tem sim uma oscilação maior neste ano de 2023, três taxas positivas e duas negativas”, confirmou. “Longe dessa troca de taxas significar algum tipo de inflexão no setor de serviços. Está operando em patamar elevado, embora inferior ao final do ano passado sem sinal de reversão da trajetória (positiva).”

Com o resultado de maio, o setor opera 11,5% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020. Além disso, o segmento opera apenas 2,0% aquém do patamar recorde alcançado em dezembro de 2022.

Lobo lembra que dois pilares vêm sustentando o avanço dos serviços desde o choque inicial da pandemia de covid-19: o transporte de cargas e tecnologia da informação. Embora o setor de tecnologia da informação mostre alguma acomodação, com estabilidade em maio ante abril, em patamar ainda elevado, o transporte de cargas segue renovando recordes. O setor teve expansão de 3,7% em maio ante abril, alcançando novo ápice na série histórica da pesquisa, impulsionado pela produção agrícola brasileira e pelo boom do comércio eletrônico.

“Esses dois fatores acabam explicando um pouco desse bom momento do transporte de cargas”, afirmou Lobo. “Sem dúvida foi o principal impacto positivo (em maio).”

Quanto às oscilações ao longo de 2023, Lobo acredita que não tenham relação com a conjuntura econômica. Para ele, o setor de serviços é “absolutamente heterogêneo”, e, portanto, sujeito a impactos diferenciados, tanto positivos quanto negativos, de variáveis como juros elevados, inflação ou câmbio.

“É difícil você encontrar na conjuntura econômica algum elemento que justifique essa oscilação de agora”, disse ele. “Eu atribuiria muito mais a uma base de comparação realmente elevada ao ano de 2022 esse nível ligeiramente menor nesse ano de 2023.”

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