Wagner: relatório da desoneração deve prever aumento de imposto de Juros sobre Capital


Líder do governo diz que a prorrogação da desoneração este ano terá impacto de R$ 25 bi, conforme cálculos da Receita, e não de R$ 17 bi como levantado anteriormente pelos senadores

Por Giordanna Neves e Gabriel Hirabahasi

BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta quarta-feira, 14, que vai incluir no relatório do projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos dos setores e dos municípios a proposta de elevação da tributação dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20% como forma de compensar parte da renúncia fiscal. Como a implementação da medida exige um período de noventena, ela seria votada como “dispositivo de garantia”, já que o governo decidiu manter fora do texto um aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

De acordo com Wagner, a sugestão do JCP foi feita pela equipe econômica. Ele reconheceu que a medida, no entanto, deve gerar insatisfação entre os senadores. “Não adianta pedir para a Fazenda ser voluntariosa. Nunca é. É sempre conservadora. Qualquer Fazenda de qualquer lugar, Estado, município. Vai ter reclamação e vamos ver como anda”, afirmou o relator da matéria.

O líder confirmou ainda que a prorrogação da desoneração este ano terá um impacto em torno R$ 25 bilhões aos cofres da União, conforme cálculos feitos pela Receita Federal, e não de R$ 17 bilhões como havia sido levantado anteriormente pelos senadores. No ano que vem, a perda será menor, já que o projeto de lei vai prever uma “reoneração gradual” aos setores e municípios.

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Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto, diz Wagner Foto: Pedro França/Agência Senado

Wagner voltou a repetir que o texto trará outras medidas compensatórias, como a previsão em torno de R$ 10 bilhões de economia advinda do pente-fino de programas sociais e do INSS, Refis de multas de agências reguladoras, repatriação de recursos mantidos no exterior, atualização de ativos no Imposto de Renda, uso de depósitos judiciais esquecidos e taxação de importações abaixo de US$ 50.

O senador reiterou ainda que essas medidas resolvem especificamente o buraco fiscal nas contas de 2024, já que muitas dessas propostas são limitadas e não trarão efeitos nos exercícios seguintes. Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), disse, que deve ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto.

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O que é a desoneração da folha

Adotada por meio da Medida Provisória nº 540, de 2011, e logo depois convertida em lei, a desoneração da folha é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Ela resulta, na prática, em redução da carga tributária da contribuição previdenciária devida pelas empresas. Porém, um impasse entre os três Poderes precisa ser resolvido para que a desoneração seja prorrogada.

Ela vale para 17 setores da economia:

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  • confecção e vestuário
  • calçados
  • construção civil
  • call center
  • comunicação
  • empresas de construção e obras de infraestrutura
  • couro
  • fabricação de veículos e carroçarias
  • máquinas e equipamentos
  • proteína animal
  • têxtil
  • TI (tecnologia da informação)
  • TIC (tecnologia de comunicação)
  • projeto de circuitos integrados
  • transporte metroferroviário de passageiros
  • transporte rodoviário coletivo
  • transporte rodoviário de cargas

BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta quarta-feira, 14, que vai incluir no relatório do projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos dos setores e dos municípios a proposta de elevação da tributação dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20% como forma de compensar parte da renúncia fiscal. Como a implementação da medida exige um período de noventena, ela seria votada como “dispositivo de garantia”, já que o governo decidiu manter fora do texto um aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

De acordo com Wagner, a sugestão do JCP foi feita pela equipe econômica. Ele reconheceu que a medida, no entanto, deve gerar insatisfação entre os senadores. “Não adianta pedir para a Fazenda ser voluntariosa. Nunca é. É sempre conservadora. Qualquer Fazenda de qualquer lugar, Estado, município. Vai ter reclamação e vamos ver como anda”, afirmou o relator da matéria.

O líder confirmou ainda que a prorrogação da desoneração este ano terá um impacto em torno R$ 25 bilhões aos cofres da União, conforme cálculos feitos pela Receita Federal, e não de R$ 17 bilhões como havia sido levantado anteriormente pelos senadores. No ano que vem, a perda será menor, já que o projeto de lei vai prever uma “reoneração gradual” aos setores e municípios.

Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto, diz Wagner Foto: Pedro França/Agência Senado

Wagner voltou a repetir que o texto trará outras medidas compensatórias, como a previsão em torno de R$ 10 bilhões de economia advinda do pente-fino de programas sociais e do INSS, Refis de multas de agências reguladoras, repatriação de recursos mantidos no exterior, atualização de ativos no Imposto de Renda, uso de depósitos judiciais esquecidos e taxação de importações abaixo de US$ 50.

O senador reiterou ainda que essas medidas resolvem especificamente o buraco fiscal nas contas de 2024, já que muitas dessas propostas são limitadas e não trarão efeitos nos exercícios seguintes. Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), disse, que deve ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto.

O que é a desoneração da folha

Adotada por meio da Medida Provisória nº 540, de 2011, e logo depois convertida em lei, a desoneração da folha é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Ela resulta, na prática, em redução da carga tributária da contribuição previdenciária devida pelas empresas. Porém, um impasse entre os três Poderes precisa ser resolvido para que a desoneração seja prorrogada.

Ela vale para 17 setores da economia:

  • confecção e vestuário
  • calçados
  • construção civil
  • call center
  • comunicação
  • empresas de construção e obras de infraestrutura
  • couro
  • fabricação de veículos e carroçarias
  • máquinas e equipamentos
  • proteína animal
  • têxtil
  • TI (tecnologia da informação)
  • TIC (tecnologia de comunicação)
  • projeto de circuitos integrados
  • transporte metroferroviário de passageiros
  • transporte rodoviário coletivo
  • transporte rodoviário de cargas

BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta quarta-feira, 14, que vai incluir no relatório do projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos dos setores e dos municípios a proposta de elevação da tributação dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20% como forma de compensar parte da renúncia fiscal. Como a implementação da medida exige um período de noventena, ela seria votada como “dispositivo de garantia”, já que o governo decidiu manter fora do texto um aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

De acordo com Wagner, a sugestão do JCP foi feita pela equipe econômica. Ele reconheceu que a medida, no entanto, deve gerar insatisfação entre os senadores. “Não adianta pedir para a Fazenda ser voluntariosa. Nunca é. É sempre conservadora. Qualquer Fazenda de qualquer lugar, Estado, município. Vai ter reclamação e vamos ver como anda”, afirmou o relator da matéria.

O líder confirmou ainda que a prorrogação da desoneração este ano terá um impacto em torno R$ 25 bilhões aos cofres da União, conforme cálculos feitos pela Receita Federal, e não de R$ 17 bilhões como havia sido levantado anteriormente pelos senadores. No ano que vem, a perda será menor, já que o projeto de lei vai prever uma “reoneração gradual” aos setores e municípios.

Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto, diz Wagner Foto: Pedro França/Agência Senado

Wagner voltou a repetir que o texto trará outras medidas compensatórias, como a previsão em torno de R$ 10 bilhões de economia advinda do pente-fino de programas sociais e do INSS, Refis de multas de agências reguladoras, repatriação de recursos mantidos no exterior, atualização de ativos no Imposto de Renda, uso de depósitos judiciais esquecidos e taxação de importações abaixo de US$ 50.

O senador reiterou ainda que essas medidas resolvem especificamente o buraco fiscal nas contas de 2024, já que muitas dessas propostas são limitadas e não trarão efeitos nos exercícios seguintes. Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), disse, que deve ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto.

O que é a desoneração da folha

Adotada por meio da Medida Provisória nº 540, de 2011, e logo depois convertida em lei, a desoneração da folha é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Ela resulta, na prática, em redução da carga tributária da contribuição previdenciária devida pelas empresas. Porém, um impasse entre os três Poderes precisa ser resolvido para que a desoneração seja prorrogada.

Ela vale para 17 setores da economia:

  • confecção e vestuário
  • calçados
  • construção civil
  • call center
  • comunicação
  • empresas de construção e obras de infraestrutura
  • couro
  • fabricação de veículos e carroçarias
  • máquinas e equipamentos
  • proteína animal
  • têxtil
  • TI (tecnologia da informação)
  • TIC (tecnologia de comunicação)
  • projeto de circuitos integrados
  • transporte metroferroviário de passageiros
  • transporte rodoviário coletivo
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BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta quarta-feira, 14, que vai incluir no relatório do projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos dos setores e dos municípios a proposta de elevação da tributação dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20% como forma de compensar parte da renúncia fiscal. Como a implementação da medida exige um período de noventena, ela seria votada como “dispositivo de garantia”, já que o governo decidiu manter fora do texto um aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

De acordo com Wagner, a sugestão do JCP foi feita pela equipe econômica. Ele reconheceu que a medida, no entanto, deve gerar insatisfação entre os senadores. “Não adianta pedir para a Fazenda ser voluntariosa. Nunca é. É sempre conservadora. Qualquer Fazenda de qualquer lugar, Estado, município. Vai ter reclamação e vamos ver como anda”, afirmou o relator da matéria.

O líder confirmou ainda que a prorrogação da desoneração este ano terá um impacto em torno R$ 25 bilhões aos cofres da União, conforme cálculos feitos pela Receita Federal, e não de R$ 17 bilhões como havia sido levantado anteriormente pelos senadores. No ano que vem, a perda será menor, já que o projeto de lei vai prever uma “reoneração gradual” aos setores e municípios.

Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto, diz Wagner Foto: Pedro França/Agência Senado

Wagner voltou a repetir que o texto trará outras medidas compensatórias, como a previsão em torno de R$ 10 bilhões de economia advinda do pente-fino de programas sociais e do INSS, Refis de multas de agências reguladoras, repatriação de recursos mantidos no exterior, atualização de ativos no Imposto de Renda, uso de depósitos judiciais esquecidos e taxação de importações abaixo de US$ 50.

O senador reiterou ainda que essas medidas resolvem especificamente o buraco fiscal nas contas de 2024, já que muitas dessas propostas são limitadas e não trarão efeitos nos exercícios seguintes. Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), disse, que deve ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto.

O que é a desoneração da folha

Adotada por meio da Medida Provisória nº 540, de 2011, e logo depois convertida em lei, a desoneração da folha é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Ela resulta, na prática, em redução da carga tributária da contribuição previdenciária devida pelas empresas. Porém, um impasse entre os três Poderes precisa ser resolvido para que a desoneração seja prorrogada.

Ela vale para 17 setores da economia:

  • confecção e vestuário
  • calçados
  • construção civil
  • call center
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  • empresas de construção e obras de infraestrutura
  • couro
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BRASÍLIA - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta quarta-feira, 14, que vai incluir no relatório do projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos dos setores e dos municípios a proposta de elevação da tributação dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20% como forma de compensar parte da renúncia fiscal. Como a implementação da medida exige um período de noventena, ela seria votada como “dispositivo de garantia”, já que o governo decidiu manter fora do texto um aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

De acordo com Wagner, a sugestão do JCP foi feita pela equipe econômica. Ele reconheceu que a medida, no entanto, deve gerar insatisfação entre os senadores. “Não adianta pedir para a Fazenda ser voluntariosa. Nunca é. É sempre conservadora. Qualquer Fazenda de qualquer lugar, Estado, município. Vai ter reclamação e vamos ver como anda”, afirmou o relator da matéria.

O líder confirmou ainda que a prorrogação da desoneração este ano terá um impacto em torno R$ 25 bilhões aos cofres da União, conforme cálculos feitos pela Receita Federal, e não de R$ 17 bilhões como havia sido levantado anteriormente pelos senadores. No ano que vem, a perda será menor, já que o projeto de lei vai prever uma “reoneração gradual” aos setores e municípios.

Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto, diz Wagner Foto: Pedro França/Agência Senado

Wagner voltou a repetir que o texto trará outras medidas compensatórias, como a previsão em torno de R$ 10 bilhões de economia advinda do pente-fino de programas sociais e do INSS, Refis de multas de agências reguladoras, repatriação de recursos mantidos no exterior, atualização de ativos no Imposto de Renda, uso de depósitos judiciais esquecidos e taxação de importações abaixo de US$ 50.

O senador reiterou ainda que essas medidas resolvem especificamente o buraco fiscal nas contas de 2024, já que muitas dessas propostas são limitadas e não trarão efeitos nos exercícios seguintes. Em relação ao rombo no Orçamento gerado pela desoneração no ano que vem, o assunto deverá ser discutido no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), disse, que deve ser enviado ao Congresso no dia 31 de agosto.

O que é a desoneração da folha

Adotada por meio da Medida Provisória nº 540, de 2011, e logo depois convertida em lei, a desoneração da folha é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% incidente sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Ela resulta, na prática, em redução da carga tributária da contribuição previdenciária devida pelas empresas. Porém, um impasse entre os três Poderes precisa ser resolvido para que a desoneração seja prorrogada.

Ela vale para 17 setores da economia:

  • confecção e vestuário
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  • empresas de construção e obras de infraestrutura
  • couro
  • fabricação de veículos e carroçarias
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