Olivetto criou obras-primas da publicidade, do ‘Garoto Bombril’ ao ‘meu primeiro sutiã’; assista


Campanha da marca de produtos de limpeza durou 35 anos e entrou para o ‘Guinness’, o livro dos recordes, por ter o garoto-propaganda mais longevo do mundo

Por Wesley Gonsalves
Atualização:

Foi do publicitário Washington Olivetto a escolha do ator que se tornaria um dos rostos mais conhecidos da propaganda brasileira: Carlos Moreno. O “Garoto Bombril”, como Moreno ficaria conhecido, estampou as campanhas da marca de produtos de limpeza por 35 anos, de 1978 a 2004, retornando em anos seguintes e encerrando a parceria em 2019.

O casamento entre o ator e a marca deu tão certo que garantiu a Moreno um título curioso: o de garoto-propaganda mais longevo do mundo, reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes.

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Ao longo de uma carreira extensa, Olivetto se consagrou como um dos nomes mais premiados do mercado publicitário brasileiro. No Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade, o mais importante da publicidade global e do qual o Estadão é o representante oficial no Brasil, o publicitário conquistou mais de 50 estatuetas.

O publicitário, inclusive, foi o primeiro brasileiro a ganhar um dos principais prêmios do festival. Em 1969, no ano em que começou sua carreira como publicitário, ele recebeu um leão de bronze por uma ação para a marca Deca.

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O publicitário Washington Olivetto na sede da W/McCann, em 2010: responsável por algumas das mais antológicas propagandas do Brasil  Foto: Robson Fernandes/AE

O primeiro ouro viria cinco anos mais tarde. Em 1974, Olivetto conquistou para o Brasil o primeiro leão de ouro da história do País com a campanha “Homem com mais de 40 anos”.

Muitos anos antes do termo “etarismo” entrar em voga, o publicitário levou à televisão brasileira a campanha que questionava a discriminação contra homens mais velhos em anúncios de trabalho, quando se “limitava” a idade para se candidatar a alguns postos. “Nenhum país pode se dar ao luxo de desperdiçar o potencial dos seus homens mais experientes”, criticava o comercial.

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‘Obras-primas da publicidade’

Ao compilar uma centena de comerciais publicitários mais relevantes da história, em 1999, a escritora norte-americana Bernice Kanner listou dois filmes criados por Olivetto como obras-primas da publicidade.

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No primeiro deles, de 1987, o publicitário criou a campanha “meu primeiro sutiã” para a marca de roupa íntima Valisère. O comercial foi estrelado pela atriz Patrícia Luchesi, à época alçada à fama pela repercussão da campanha.

No filme, uma jovem de 12 anos recebia de presente um sutiã da marca, cunhando a mensagem “o primeiro Valisère a gente nunca esquece”.

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No mesmo ano, viria o segundo filme listado por Bernice Kanner como um dos mais importantes da história. A agência W/Brasil desenvolveu o comercial Hittler, para o jornal Folha de S.Paulo. A ação ganhou repercussão e garantiu mais um Leão de ouro do Cannes Lions para Olivetto.

Em 2001, Olivetto foi um dos vencedores do Prêmio Clio, com uma campanha publicitária desenvolvida para a revista Época.

Em 2016, o publicitário foi reconhecido pela Lisbon International Advertising Festival com o Prêmio Carreira. No ano anterior, havia sido escolhido como um dos membros do Creative Hall of Fame, da One Club, entre outras honrarias.

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Da publicidade à musica

Fundador da agência W/Brasil, Washington Olivetto viu o nome de um dos seus negócios ser eternizado na música de Jorge Ben Jor. A canção começou a ser composta durante da festa de fim de ano da agência de Olivetto, que convidou o cantor para se apresentar no evento. Ao cantar para o público presente, Jorge Ben brincava com os convidados dizendo: “Alô, Alô W/Brasil…”

Como lembrou Olivetto em seu podcast, depois do evento, ele e o artista conversaram sobre a situação política do País, e em tom de brincadeira, o publicitário teria dito que se o Brasil fosse um condomínio, Tim Maia seria o síndico. O resto é história.

O publicitário havia criado recentemente seu próprio programa de entrevistas, o podcast WCast, onde recebia autoridades, celebridades, influenciadores e outros nomes do mercado da comunicação nacional, de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Cármen Lúcia, a cantores como Martinho da Vila.

“O W/Cast é o novo projeto que marca a presença de Washington Olivetto no digital e traz o que ele conta como ninguém: histórias”, descreve o portal do empresário.

Foi do publicitário Washington Olivetto a escolha do ator que se tornaria um dos rostos mais conhecidos da propaganda brasileira: Carlos Moreno. O “Garoto Bombril”, como Moreno ficaria conhecido, estampou as campanhas da marca de produtos de limpeza por 35 anos, de 1978 a 2004, retornando em anos seguintes e encerrando a parceria em 2019.

O casamento entre o ator e a marca deu tão certo que garantiu a Moreno um título curioso: o de garoto-propaganda mais longevo do mundo, reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes.

Ao longo de uma carreira extensa, Olivetto se consagrou como um dos nomes mais premiados do mercado publicitário brasileiro. No Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade, o mais importante da publicidade global e do qual o Estadão é o representante oficial no Brasil, o publicitário conquistou mais de 50 estatuetas.

O publicitário, inclusive, foi o primeiro brasileiro a ganhar um dos principais prêmios do festival. Em 1969, no ano em que começou sua carreira como publicitário, ele recebeu um leão de bronze por uma ação para a marca Deca.

O publicitário Washington Olivetto na sede da W/McCann, em 2010: responsável por algumas das mais antológicas propagandas do Brasil  Foto: Robson Fernandes/AE

O primeiro ouro viria cinco anos mais tarde. Em 1974, Olivetto conquistou para o Brasil o primeiro leão de ouro da história do País com a campanha “Homem com mais de 40 anos”.

Muitos anos antes do termo “etarismo” entrar em voga, o publicitário levou à televisão brasileira a campanha que questionava a discriminação contra homens mais velhos em anúncios de trabalho, quando se “limitava” a idade para se candidatar a alguns postos. “Nenhum país pode se dar ao luxo de desperdiçar o potencial dos seus homens mais experientes”, criticava o comercial.

‘Obras-primas da publicidade’

Ao compilar uma centena de comerciais publicitários mais relevantes da história, em 1999, a escritora norte-americana Bernice Kanner listou dois filmes criados por Olivetto como obras-primas da publicidade.

No primeiro deles, de 1987, o publicitário criou a campanha “meu primeiro sutiã” para a marca de roupa íntima Valisère. O comercial foi estrelado pela atriz Patrícia Luchesi, à época alçada à fama pela repercussão da campanha.

No filme, uma jovem de 12 anos recebia de presente um sutiã da marca, cunhando a mensagem “o primeiro Valisère a gente nunca esquece”.

No mesmo ano, viria o segundo filme listado por Bernice Kanner como um dos mais importantes da história. A agência W/Brasil desenvolveu o comercial Hittler, para o jornal Folha de S.Paulo. A ação ganhou repercussão e garantiu mais um Leão de ouro do Cannes Lions para Olivetto.

Em 2001, Olivetto foi um dos vencedores do Prêmio Clio, com uma campanha publicitária desenvolvida para a revista Época.

Em 2016, o publicitário foi reconhecido pela Lisbon International Advertising Festival com o Prêmio Carreira. No ano anterior, havia sido escolhido como um dos membros do Creative Hall of Fame, da One Club, entre outras honrarias.

Da publicidade à musica

Fundador da agência W/Brasil, Washington Olivetto viu o nome de um dos seus negócios ser eternizado na música de Jorge Ben Jor. A canção começou a ser composta durante da festa de fim de ano da agência de Olivetto, que convidou o cantor para se apresentar no evento. Ao cantar para o público presente, Jorge Ben brincava com os convidados dizendo: “Alô, Alô W/Brasil…”

Como lembrou Olivetto em seu podcast, depois do evento, ele e o artista conversaram sobre a situação política do País, e em tom de brincadeira, o publicitário teria dito que se o Brasil fosse um condomínio, Tim Maia seria o síndico. O resto é história.

O publicitário havia criado recentemente seu próprio programa de entrevistas, o podcast WCast, onde recebia autoridades, celebridades, influenciadores e outros nomes do mercado da comunicação nacional, de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Cármen Lúcia, a cantores como Martinho da Vila.

“O W/Cast é o novo projeto que marca a presença de Washington Olivetto no digital e traz o que ele conta como ninguém: histórias”, descreve o portal do empresário.

Foi do publicitário Washington Olivetto a escolha do ator que se tornaria um dos rostos mais conhecidos da propaganda brasileira: Carlos Moreno. O “Garoto Bombril”, como Moreno ficaria conhecido, estampou as campanhas da marca de produtos de limpeza por 35 anos, de 1978 a 2004, retornando em anos seguintes e encerrando a parceria em 2019.

O casamento entre o ator e a marca deu tão certo que garantiu a Moreno um título curioso: o de garoto-propaganda mais longevo do mundo, reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes.

Ao longo de uma carreira extensa, Olivetto se consagrou como um dos nomes mais premiados do mercado publicitário brasileiro. No Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade, o mais importante da publicidade global e do qual o Estadão é o representante oficial no Brasil, o publicitário conquistou mais de 50 estatuetas.

O publicitário, inclusive, foi o primeiro brasileiro a ganhar um dos principais prêmios do festival. Em 1969, no ano em que começou sua carreira como publicitário, ele recebeu um leão de bronze por uma ação para a marca Deca.

O publicitário Washington Olivetto na sede da W/McCann, em 2010: responsável por algumas das mais antológicas propagandas do Brasil  Foto: Robson Fernandes/AE

O primeiro ouro viria cinco anos mais tarde. Em 1974, Olivetto conquistou para o Brasil o primeiro leão de ouro da história do País com a campanha “Homem com mais de 40 anos”.

Muitos anos antes do termo “etarismo” entrar em voga, o publicitário levou à televisão brasileira a campanha que questionava a discriminação contra homens mais velhos em anúncios de trabalho, quando se “limitava” a idade para se candidatar a alguns postos. “Nenhum país pode se dar ao luxo de desperdiçar o potencial dos seus homens mais experientes”, criticava o comercial.

‘Obras-primas da publicidade’

Ao compilar uma centena de comerciais publicitários mais relevantes da história, em 1999, a escritora norte-americana Bernice Kanner listou dois filmes criados por Olivetto como obras-primas da publicidade.

No primeiro deles, de 1987, o publicitário criou a campanha “meu primeiro sutiã” para a marca de roupa íntima Valisère. O comercial foi estrelado pela atriz Patrícia Luchesi, à época alçada à fama pela repercussão da campanha.

No filme, uma jovem de 12 anos recebia de presente um sutiã da marca, cunhando a mensagem “o primeiro Valisère a gente nunca esquece”.

No mesmo ano, viria o segundo filme listado por Bernice Kanner como um dos mais importantes da história. A agência W/Brasil desenvolveu o comercial Hittler, para o jornal Folha de S.Paulo. A ação ganhou repercussão e garantiu mais um Leão de ouro do Cannes Lions para Olivetto.

Em 2001, Olivetto foi um dos vencedores do Prêmio Clio, com uma campanha publicitária desenvolvida para a revista Época.

Em 2016, o publicitário foi reconhecido pela Lisbon International Advertising Festival com o Prêmio Carreira. No ano anterior, havia sido escolhido como um dos membros do Creative Hall of Fame, da One Club, entre outras honrarias.

Da publicidade à musica

Fundador da agência W/Brasil, Washington Olivetto viu o nome de um dos seus negócios ser eternizado na música de Jorge Ben Jor. A canção começou a ser composta durante da festa de fim de ano da agência de Olivetto, que convidou o cantor para se apresentar no evento. Ao cantar para o público presente, Jorge Ben brincava com os convidados dizendo: “Alô, Alô W/Brasil…”

Como lembrou Olivetto em seu podcast, depois do evento, ele e o artista conversaram sobre a situação política do País, e em tom de brincadeira, o publicitário teria dito que se o Brasil fosse um condomínio, Tim Maia seria o síndico. O resto é história.

O publicitário havia criado recentemente seu próprio programa de entrevistas, o podcast WCast, onde recebia autoridades, celebridades, influenciadores e outros nomes do mercado da comunicação nacional, de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Cármen Lúcia, a cantores como Martinho da Vila.

“O W/Cast é o novo projeto que marca a presença de Washington Olivetto no digital e traz o que ele conta como ninguém: histórias”, descreve o portal do empresário.

Foi do publicitário Washington Olivetto a escolha do ator que se tornaria um dos rostos mais conhecidos da propaganda brasileira: Carlos Moreno. O “Garoto Bombril”, como Moreno ficaria conhecido, estampou as campanhas da marca de produtos de limpeza por 35 anos, de 1978 a 2004, retornando em anos seguintes e encerrando a parceria em 2019.

O casamento entre o ator e a marca deu tão certo que garantiu a Moreno um título curioso: o de garoto-propaganda mais longevo do mundo, reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes.

Ao longo de uma carreira extensa, Olivetto se consagrou como um dos nomes mais premiados do mercado publicitário brasileiro. No Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade, o mais importante da publicidade global e do qual o Estadão é o representante oficial no Brasil, o publicitário conquistou mais de 50 estatuetas.

O publicitário, inclusive, foi o primeiro brasileiro a ganhar um dos principais prêmios do festival. Em 1969, no ano em que começou sua carreira como publicitário, ele recebeu um leão de bronze por uma ação para a marca Deca.

O publicitário Washington Olivetto na sede da W/McCann, em 2010: responsável por algumas das mais antológicas propagandas do Brasil  Foto: Robson Fernandes/AE

O primeiro ouro viria cinco anos mais tarde. Em 1974, Olivetto conquistou para o Brasil o primeiro leão de ouro da história do País com a campanha “Homem com mais de 40 anos”.

Muitos anos antes do termo “etarismo” entrar em voga, o publicitário levou à televisão brasileira a campanha que questionava a discriminação contra homens mais velhos em anúncios de trabalho, quando se “limitava” a idade para se candidatar a alguns postos. “Nenhum país pode se dar ao luxo de desperdiçar o potencial dos seus homens mais experientes”, criticava o comercial.

‘Obras-primas da publicidade’

Ao compilar uma centena de comerciais publicitários mais relevantes da história, em 1999, a escritora norte-americana Bernice Kanner listou dois filmes criados por Olivetto como obras-primas da publicidade.

No primeiro deles, de 1987, o publicitário criou a campanha “meu primeiro sutiã” para a marca de roupa íntima Valisère. O comercial foi estrelado pela atriz Patrícia Luchesi, à época alçada à fama pela repercussão da campanha.

No filme, uma jovem de 12 anos recebia de presente um sutiã da marca, cunhando a mensagem “o primeiro Valisère a gente nunca esquece”.

No mesmo ano, viria o segundo filme listado por Bernice Kanner como um dos mais importantes da história. A agência W/Brasil desenvolveu o comercial Hittler, para o jornal Folha de S.Paulo. A ação ganhou repercussão e garantiu mais um Leão de ouro do Cannes Lions para Olivetto.

Em 2001, Olivetto foi um dos vencedores do Prêmio Clio, com uma campanha publicitária desenvolvida para a revista Época.

Em 2016, o publicitário foi reconhecido pela Lisbon International Advertising Festival com o Prêmio Carreira. No ano anterior, havia sido escolhido como um dos membros do Creative Hall of Fame, da One Club, entre outras honrarias.

Da publicidade à musica

Fundador da agência W/Brasil, Washington Olivetto viu o nome de um dos seus negócios ser eternizado na música de Jorge Ben Jor. A canção começou a ser composta durante da festa de fim de ano da agência de Olivetto, que convidou o cantor para se apresentar no evento. Ao cantar para o público presente, Jorge Ben brincava com os convidados dizendo: “Alô, Alô W/Brasil…”

Como lembrou Olivetto em seu podcast, depois do evento, ele e o artista conversaram sobre a situação política do País, e em tom de brincadeira, o publicitário teria dito que se o Brasil fosse um condomínio, Tim Maia seria o síndico. O resto é história.

O publicitário havia criado recentemente seu próprio programa de entrevistas, o podcast WCast, onde recebia autoridades, celebridades, influenciadores e outros nomes do mercado da comunicação nacional, de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Cármen Lúcia, a cantores como Martinho da Vila.

“O W/Cast é o novo projeto que marca a presença de Washington Olivetto no digital e traz o que ele conta como ninguém: histórias”, descreve o portal do empresário.

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