Werlang: juros em 7% em 2001


Taxa de juros real em 7% em 2001. Esta é a previsão do diretor de Política Econômica do Banco Central Sérgio Werlang. Ele também disse que está em estudo a redução do prazo de divulgação da ata do Copom.

Por Agencia Estado

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Sérgio Werlang, prevê que a taxa de juros real, ou seja, acima da inflação, deve situar-se entre 7% e 7,5% ao ano em 2001. Ele disse que a taxa de inflação para 2001 continua projetada em 4%. Com a taxa de juro real entre 7% e 7,5%, prevê-se que a taxa básica Selic deva ficar no próximo ano entre 11% e 11,5% ao ano, em média. Perguntado se a queda no juro real não acarretaria uma explosão de consumo, ele afirmou que "os livros de teoria econômica mostram que a queda da taxa de juros real aumenta o consumo de bens duráveis, o investimento na economia e o crescimento econômico". Segundo ele, não há nenhuma relação entre a queda de juro real e uma explosão de consumo. Werlang disse também que está em estudo a redução do prazo de divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão que define as taxas de juros básicas da economia, dos atuais sete dias para cinco dias. O objetivo é evitar a chamada "ansiedade" do mercado. Ele afirmou que isso poderá fazer com que a análise divulgada seja menos profunda e mais elaborada. O diretor disse ainda que o sistema brasileiro de câmbio flutuante segue padrões internacionais, acompanhando as variáveis econômicas internas e externas. Ele acrescentou que o dólar no Brasil tem acompanhado a volatilidade internacional e oscilado com taxa de cerca de 2%. O diretor do BC disse também que a tendência é de a taxa do compulsório sobre depósitos à vista - porcentagem dos depósitos de clientes que os bancos devem manter imobilizados - recuar de 45% para 15% ou 20% daqui a um ano e meio. BC vai manter critério de tendência da taxa de juros O BC vai manter o critério de tendência para a taxa básica de juros, na divulgação das informações do Copom. A tendência permite ao presidente do BC mudar os juros no intervalo entre as reuniões do Copom. O critério foi criticado por Alfried Plöger, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), que defendeu a eliminação da tendência. Werlang afirmou que a divulgação da tendência serve para sinalizar ao mercado a expectativa de curto prazo da taxa de juros. Ele disse também que a tendência de longo prazo é indicada nos relatórios trimestrais de inflação. As taxas de juros referenciais da economia refletem as expectativas de inflação futura.

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Sérgio Werlang, prevê que a taxa de juros real, ou seja, acima da inflação, deve situar-se entre 7% e 7,5% ao ano em 2001. Ele disse que a taxa de inflação para 2001 continua projetada em 4%. Com a taxa de juro real entre 7% e 7,5%, prevê-se que a taxa básica Selic deva ficar no próximo ano entre 11% e 11,5% ao ano, em média. Perguntado se a queda no juro real não acarretaria uma explosão de consumo, ele afirmou que "os livros de teoria econômica mostram que a queda da taxa de juros real aumenta o consumo de bens duráveis, o investimento na economia e o crescimento econômico". Segundo ele, não há nenhuma relação entre a queda de juro real e uma explosão de consumo. Werlang disse também que está em estudo a redução do prazo de divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão que define as taxas de juros básicas da economia, dos atuais sete dias para cinco dias. O objetivo é evitar a chamada "ansiedade" do mercado. Ele afirmou que isso poderá fazer com que a análise divulgada seja menos profunda e mais elaborada. O diretor disse ainda que o sistema brasileiro de câmbio flutuante segue padrões internacionais, acompanhando as variáveis econômicas internas e externas. Ele acrescentou que o dólar no Brasil tem acompanhado a volatilidade internacional e oscilado com taxa de cerca de 2%. O diretor do BC disse também que a tendência é de a taxa do compulsório sobre depósitos à vista - porcentagem dos depósitos de clientes que os bancos devem manter imobilizados - recuar de 45% para 15% ou 20% daqui a um ano e meio. BC vai manter critério de tendência da taxa de juros O BC vai manter o critério de tendência para a taxa básica de juros, na divulgação das informações do Copom. A tendência permite ao presidente do BC mudar os juros no intervalo entre as reuniões do Copom. O critério foi criticado por Alfried Plöger, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), que defendeu a eliminação da tendência. Werlang afirmou que a divulgação da tendência serve para sinalizar ao mercado a expectativa de curto prazo da taxa de juros. Ele disse também que a tendência de longo prazo é indicada nos relatórios trimestrais de inflação. As taxas de juros referenciais da economia refletem as expectativas de inflação futura.

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Sérgio Werlang, prevê que a taxa de juros real, ou seja, acima da inflação, deve situar-se entre 7% e 7,5% ao ano em 2001. Ele disse que a taxa de inflação para 2001 continua projetada em 4%. Com a taxa de juro real entre 7% e 7,5%, prevê-se que a taxa básica Selic deva ficar no próximo ano entre 11% e 11,5% ao ano, em média. Perguntado se a queda no juro real não acarretaria uma explosão de consumo, ele afirmou que "os livros de teoria econômica mostram que a queda da taxa de juros real aumenta o consumo de bens duráveis, o investimento na economia e o crescimento econômico". Segundo ele, não há nenhuma relação entre a queda de juro real e uma explosão de consumo. Werlang disse também que está em estudo a redução do prazo de divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão que define as taxas de juros básicas da economia, dos atuais sete dias para cinco dias. O objetivo é evitar a chamada "ansiedade" do mercado. Ele afirmou que isso poderá fazer com que a análise divulgada seja menos profunda e mais elaborada. O diretor disse ainda que o sistema brasileiro de câmbio flutuante segue padrões internacionais, acompanhando as variáveis econômicas internas e externas. Ele acrescentou que o dólar no Brasil tem acompanhado a volatilidade internacional e oscilado com taxa de cerca de 2%. O diretor do BC disse também que a tendência é de a taxa do compulsório sobre depósitos à vista - porcentagem dos depósitos de clientes que os bancos devem manter imobilizados - recuar de 45% para 15% ou 20% daqui a um ano e meio. BC vai manter critério de tendência da taxa de juros O BC vai manter o critério de tendência para a taxa básica de juros, na divulgação das informações do Copom. A tendência permite ao presidente do BC mudar os juros no intervalo entre as reuniões do Copom. O critério foi criticado por Alfried Plöger, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), que defendeu a eliminação da tendência. Werlang afirmou que a divulgação da tendência serve para sinalizar ao mercado a expectativa de curto prazo da taxa de juros. Ele disse também que a tendência de longo prazo é indicada nos relatórios trimestrais de inflação. As taxas de juros referenciais da economia refletem as expectativas de inflação futura.

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