Xstrata não é a única opção para crescimento, diz Vale


Em teleconferência, presidente ressalta que a companhia manterá tradição de 'disciplina financeira'

Por Monica Ciarelli e da Agência Estado

O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse nesta sexta-feira, 29, que as negociações para a compra da Xstrata continuam, mas que o negócio com a mineradora anglo-suíça não é a única alternativa de crescimento da empresa brasileira. Em teleconferência com analistas, o executivo foi claro em afirmar que a companhia manterá sua tradição de "disciplina financeira" nas transações.   Veja também: Sem Petrobras, Vale tem maior lucro entre empresas   Ele lembrou, por exemplo, que a companhia não teve êxito na negociação de compra da canadense Noranda, mas, pouco depois, conseguiu adquirir a também canadense Inco - que de acordo com ele foi ainda melhor para a estratégia da mineradora brasileira.   "Não temos pressa em comprar qualquer ativo", destacou, ao lembrar que a prioridade da Vale continua sendo a expansão orgânica. A companhia já anunciou um investimento de US$ 59 bilhões até 2012, para ampliar sua capacidade produtiva e, com isso, atender à forte demanda do mercado.   Agnelli ponderou, no entanto, que apesar de a companhia dar uma atenção maior aos seus projetos de crescimento orgânico, não pode fechar os olhos para o momento atual de consolidação no mercado mundial de mineração. Segundo ele, a compra da Xstrata, se for concretizada, traria uma boa sinergia para os resultados da Vale.   Grau de investimento   Ele afirmou ainda que a companhia será muito cuidadosa nas negociações de compra da Xstrata, para não perder o grau de investimentos concedido por agências de análise de risco, desde 2005. Segundo Agnelli, a mineradora buscará, nos entendimentos, uma solução que permita a manutenção do seu atual patamar de classificação.   Durante a teleconferência, o executivo disse acreditar que o balanço da companhia é forte e permite uma posição "confortável" para realizar compras de porte, sem alterar sua estrutura financeira a ponto de perder o investment grade.

O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse nesta sexta-feira, 29, que as negociações para a compra da Xstrata continuam, mas que o negócio com a mineradora anglo-suíça não é a única alternativa de crescimento da empresa brasileira. Em teleconferência com analistas, o executivo foi claro em afirmar que a companhia manterá sua tradição de "disciplina financeira" nas transações.   Veja também: Sem Petrobras, Vale tem maior lucro entre empresas   Ele lembrou, por exemplo, que a companhia não teve êxito na negociação de compra da canadense Noranda, mas, pouco depois, conseguiu adquirir a também canadense Inco - que de acordo com ele foi ainda melhor para a estratégia da mineradora brasileira.   "Não temos pressa em comprar qualquer ativo", destacou, ao lembrar que a prioridade da Vale continua sendo a expansão orgânica. A companhia já anunciou um investimento de US$ 59 bilhões até 2012, para ampliar sua capacidade produtiva e, com isso, atender à forte demanda do mercado.   Agnelli ponderou, no entanto, que apesar de a companhia dar uma atenção maior aos seus projetos de crescimento orgânico, não pode fechar os olhos para o momento atual de consolidação no mercado mundial de mineração. Segundo ele, a compra da Xstrata, se for concretizada, traria uma boa sinergia para os resultados da Vale.   Grau de investimento   Ele afirmou ainda que a companhia será muito cuidadosa nas negociações de compra da Xstrata, para não perder o grau de investimentos concedido por agências de análise de risco, desde 2005. Segundo Agnelli, a mineradora buscará, nos entendimentos, uma solução que permita a manutenção do seu atual patamar de classificação.   Durante a teleconferência, o executivo disse acreditar que o balanço da companhia é forte e permite uma posição "confortável" para realizar compras de porte, sem alterar sua estrutura financeira a ponto de perder o investment grade.

O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse nesta sexta-feira, 29, que as negociações para a compra da Xstrata continuam, mas que o negócio com a mineradora anglo-suíça não é a única alternativa de crescimento da empresa brasileira. Em teleconferência com analistas, o executivo foi claro em afirmar que a companhia manterá sua tradição de "disciplina financeira" nas transações.   Veja também: Sem Petrobras, Vale tem maior lucro entre empresas   Ele lembrou, por exemplo, que a companhia não teve êxito na negociação de compra da canadense Noranda, mas, pouco depois, conseguiu adquirir a também canadense Inco - que de acordo com ele foi ainda melhor para a estratégia da mineradora brasileira.   "Não temos pressa em comprar qualquer ativo", destacou, ao lembrar que a prioridade da Vale continua sendo a expansão orgânica. A companhia já anunciou um investimento de US$ 59 bilhões até 2012, para ampliar sua capacidade produtiva e, com isso, atender à forte demanda do mercado.   Agnelli ponderou, no entanto, que apesar de a companhia dar uma atenção maior aos seus projetos de crescimento orgânico, não pode fechar os olhos para o momento atual de consolidação no mercado mundial de mineração. Segundo ele, a compra da Xstrata, se for concretizada, traria uma boa sinergia para os resultados da Vale.   Grau de investimento   Ele afirmou ainda que a companhia será muito cuidadosa nas negociações de compra da Xstrata, para não perder o grau de investimentos concedido por agências de análise de risco, desde 2005. Segundo Agnelli, a mineradora buscará, nos entendimentos, uma solução que permita a manutenção do seu atual patamar de classificação.   Durante a teleconferência, o executivo disse acreditar que o balanço da companhia é forte e permite uma posição "confortável" para realizar compras de porte, sem alterar sua estrutura financeira a ponto de perder o investment grade.

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