A crescente importância das soft skills: desenvolva!


Os atributos de comportamento estão se tornando tão decisivos para a carreira quanto o conhecimento técnico

Por Redação

Antigamente, havia alto nível de tolerância e até mesmo certa glamourização dos profissionais geniais que eram também geniosos – ou seja, pessoas com grande conhecimento e capacidade de realização, mas difíceis de conviver. Sabe aqueles colegas ou chefes que não demonstram a menor empatia, vivem tendo chiliques sem motivo e não reconhecem a contribuição dos outros?

A velha desculpa “ele é assim mesmo” já não cola mais. Hoje, a tolerância que havia em relação a esse tipo de comportamento já deixou de existir ou está em patamares bem reduzidos. As empresas contribuíram para isso, ao estabelecer regras claras de conduta e criar estruturas de compliance, para denúncias, investigação e punição de comportamentos inadequados.

Divulgação 
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Vivemos a era da valorização das chamadas soft skills. Trata-se do conjunto de atributos que não estão diretamente atrelados à capacidade de realizar o trabalho, mas à forma como as pessoas lidam com essas tarefas, especialmente no que diz respeito à relação com as outras pessoas. 

Necessário para todos

Os especialistas que participaram das discussões do Festival Start de Carreiras evidenciaram a importância do tema, que emergiu em vários momentos ao longo do evento. Ressaltou-se a importância do autoconhecimento como caminho para desenvolver as soft skills – algo que vale para profissionais de qualquer idade ou estágio da carreira, e até mesmo para aqueles que nem sequer iniciaram a carreira.

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“O tempo na graduação não é só de aprendizado técnico. Esse é o momento ideal para desenvolver também as soft skills”, lembrou a psicóloga Thais Bagatim Fonseca, orientadora de carreiras da Academia de Talentos do Instituto Mauá de Tecnologia. Ela mencionou, como exemplos de competências cada vez mais relevantes, a boa comunicação, a empatia, a resiliência e a capacidade de trabalho em equipe.

“Se você ainda não ouviu falar de soft skills, precisa se antenar sobre esse assunto”, reforçou a apresentadora Maryana com Y durante o Wrap Up – pronunciamento final do evento, que “amarrou” todo o conteúdo dos painéis, entrevistas e dicas de especialistas.

Fundadora da Humorlab, palestrante TEDx e autora de livros, Maryana inventou um termo para definir sua atividade profissional: ela é humorologista. “Não sou comediante, e sim especialista em elevar a sensação de bem-estar das pessoas. Ter bom humor é se sentir bem e fazer o outro se sentir bem”, ela explicou.

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É nesse ponto que Maryana fez conexão direta com as soft skills: “Ser bem-humorado, ter bom astral, não significa que você não é um ótimo profissional. O raciocínio deve ser o contrário: a falta de humor é que não ajuda em nada. Alguém já viu alguma descrição de emprego pedindo uma pessoa mal-humorada?”, ela brincou.

Como fazer valer

Maryana apresentou os resultados de uma pesquisa que concluiu que as pessoas passam a sorrir cada vez menos a partir dos 23 anos, bem a fase em que a carreira profissional está sendo iniciada, e seguem nessa tendência até os 77 anos, idade próxima à aposentadoria. Só aí voltam a sorrir com maior frequência, aproximando-se novamente do patamar da infância. A proposta dela é que, conscientes disso, as pessoas possam antecipar esse processo e se tornem mais abertas para aceitar o bom humor ao longo do dia, o que ajuda a mudar a relação com o estresse. “Fazer isso é colocar a mente para jogar a nosso favor.”

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Formada em Educação Física, Maryana trabalhou alguns anos com recreação, incluindo várias viagens à Disney. Num período especialmente extenuante, no entanto, teve depressão e burnout. Queria entender como chegou a esse ponto e passou a estudar inteligência emocional, entre várias outras ferramentas de autoconhecimento. Fez pós-graduação em Neurociência e tornou-se “palestrante de bom humor”.

Maryana recheou sua participação no Festival Start de Carreiras com várias dicas práticas. Uma delas é vigiar o primeiro pensamento do dia, para que seja otimista. Outra é cuidar bem das palavras escolhidas, mesmo nas situações mais cotidianas. Frases que usamos automaticamente, como “Está bom demais pra ser verdade”, acabam tendo conotação negativa, ainda que queiram se referir a situações positivas. “Por que não falar assim: ‘Está bom demais, e é verdade!’”, ela propôs.

A dica mais importante de todas foi, no entanto, a necessidade de trabalhar o autoconhecimento. Para isso, há vários caminhos e cursos. Maryana citou dois dos que fez: “Ação para Felicidade”, que tem o dalai-lama como patrono, e “Search Inside Yourself” (Procure Dentro de Você), do Google. “Falamos com tanta gente ao longo do dia que às vezes esquecemos de conversar um pouquinho com nós mesmos. Então, está na hora de marcar uma reunião com uma pessoa muito importante, a mais importante de todas: você”, disse Maryana.

Antigamente, havia alto nível de tolerância e até mesmo certa glamourização dos profissionais geniais que eram também geniosos – ou seja, pessoas com grande conhecimento e capacidade de realização, mas difíceis de conviver. Sabe aqueles colegas ou chefes que não demonstram a menor empatia, vivem tendo chiliques sem motivo e não reconhecem a contribuição dos outros?

A velha desculpa “ele é assim mesmo” já não cola mais. Hoje, a tolerância que havia em relação a esse tipo de comportamento já deixou de existir ou está em patamares bem reduzidos. As empresas contribuíram para isso, ao estabelecer regras claras de conduta e criar estruturas de compliance, para denúncias, investigação e punição de comportamentos inadequados.

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Vivemos a era da valorização das chamadas soft skills. Trata-se do conjunto de atributos que não estão diretamente atrelados à capacidade de realizar o trabalho, mas à forma como as pessoas lidam com essas tarefas, especialmente no que diz respeito à relação com as outras pessoas. 

Necessário para todos

Os especialistas que participaram das discussões do Festival Start de Carreiras evidenciaram a importância do tema, que emergiu em vários momentos ao longo do evento. Ressaltou-se a importância do autoconhecimento como caminho para desenvolver as soft skills – algo que vale para profissionais de qualquer idade ou estágio da carreira, e até mesmo para aqueles que nem sequer iniciaram a carreira.

“O tempo na graduação não é só de aprendizado técnico. Esse é o momento ideal para desenvolver também as soft skills”, lembrou a psicóloga Thais Bagatim Fonseca, orientadora de carreiras da Academia de Talentos do Instituto Mauá de Tecnologia. Ela mencionou, como exemplos de competências cada vez mais relevantes, a boa comunicação, a empatia, a resiliência e a capacidade de trabalho em equipe.

“Se você ainda não ouviu falar de soft skills, precisa se antenar sobre esse assunto”, reforçou a apresentadora Maryana com Y durante o Wrap Up – pronunciamento final do evento, que “amarrou” todo o conteúdo dos painéis, entrevistas e dicas de especialistas.

Fundadora da Humorlab, palestrante TEDx e autora de livros, Maryana inventou um termo para definir sua atividade profissional: ela é humorologista. “Não sou comediante, e sim especialista em elevar a sensação de bem-estar das pessoas. Ter bom humor é se sentir bem e fazer o outro se sentir bem”, ela explicou.

É nesse ponto que Maryana fez conexão direta com as soft skills: “Ser bem-humorado, ter bom astral, não significa que você não é um ótimo profissional. O raciocínio deve ser o contrário: a falta de humor é que não ajuda em nada. Alguém já viu alguma descrição de emprego pedindo uma pessoa mal-humorada?”, ela brincou.

Como fazer valer

Maryana apresentou os resultados de uma pesquisa que concluiu que as pessoas passam a sorrir cada vez menos a partir dos 23 anos, bem a fase em que a carreira profissional está sendo iniciada, e seguem nessa tendência até os 77 anos, idade próxima à aposentadoria. Só aí voltam a sorrir com maior frequência, aproximando-se novamente do patamar da infância. A proposta dela é que, conscientes disso, as pessoas possam antecipar esse processo e se tornem mais abertas para aceitar o bom humor ao longo do dia, o que ajuda a mudar a relação com o estresse. “Fazer isso é colocar a mente para jogar a nosso favor.”

Formada em Educação Física, Maryana trabalhou alguns anos com recreação, incluindo várias viagens à Disney. Num período especialmente extenuante, no entanto, teve depressão e burnout. Queria entender como chegou a esse ponto e passou a estudar inteligência emocional, entre várias outras ferramentas de autoconhecimento. Fez pós-graduação em Neurociência e tornou-se “palestrante de bom humor”.

Maryana recheou sua participação no Festival Start de Carreiras com várias dicas práticas. Uma delas é vigiar o primeiro pensamento do dia, para que seja otimista. Outra é cuidar bem das palavras escolhidas, mesmo nas situações mais cotidianas. Frases que usamos automaticamente, como “Está bom demais pra ser verdade”, acabam tendo conotação negativa, ainda que queiram se referir a situações positivas. “Por que não falar assim: ‘Está bom demais, e é verdade!’”, ela propôs.

A dica mais importante de todas foi, no entanto, a necessidade de trabalhar o autoconhecimento. Para isso, há vários caminhos e cursos. Maryana citou dois dos que fez: “Ação para Felicidade”, que tem o dalai-lama como patrono, e “Search Inside Yourself” (Procure Dentro de Você), do Google. “Falamos com tanta gente ao longo do dia que às vezes esquecemos de conversar um pouquinho com nós mesmos. Então, está na hora de marcar uma reunião com uma pessoa muito importante, a mais importante de todas: você”, disse Maryana.

Antigamente, havia alto nível de tolerância e até mesmo certa glamourização dos profissionais geniais que eram também geniosos – ou seja, pessoas com grande conhecimento e capacidade de realização, mas difíceis de conviver. Sabe aqueles colegas ou chefes que não demonstram a menor empatia, vivem tendo chiliques sem motivo e não reconhecem a contribuição dos outros?

A velha desculpa “ele é assim mesmo” já não cola mais. Hoje, a tolerância que havia em relação a esse tipo de comportamento já deixou de existir ou está em patamares bem reduzidos. As empresas contribuíram para isso, ao estabelecer regras claras de conduta e criar estruturas de compliance, para denúncias, investigação e punição de comportamentos inadequados.

Divulgação 

Vivemos a era da valorização das chamadas soft skills. Trata-se do conjunto de atributos que não estão diretamente atrelados à capacidade de realizar o trabalho, mas à forma como as pessoas lidam com essas tarefas, especialmente no que diz respeito à relação com as outras pessoas. 

Necessário para todos

Os especialistas que participaram das discussões do Festival Start de Carreiras evidenciaram a importância do tema, que emergiu em vários momentos ao longo do evento. Ressaltou-se a importância do autoconhecimento como caminho para desenvolver as soft skills – algo que vale para profissionais de qualquer idade ou estágio da carreira, e até mesmo para aqueles que nem sequer iniciaram a carreira.

“O tempo na graduação não é só de aprendizado técnico. Esse é o momento ideal para desenvolver também as soft skills”, lembrou a psicóloga Thais Bagatim Fonseca, orientadora de carreiras da Academia de Talentos do Instituto Mauá de Tecnologia. Ela mencionou, como exemplos de competências cada vez mais relevantes, a boa comunicação, a empatia, a resiliência e a capacidade de trabalho em equipe.

“Se você ainda não ouviu falar de soft skills, precisa se antenar sobre esse assunto”, reforçou a apresentadora Maryana com Y durante o Wrap Up – pronunciamento final do evento, que “amarrou” todo o conteúdo dos painéis, entrevistas e dicas de especialistas.

Fundadora da Humorlab, palestrante TEDx e autora de livros, Maryana inventou um termo para definir sua atividade profissional: ela é humorologista. “Não sou comediante, e sim especialista em elevar a sensação de bem-estar das pessoas. Ter bom humor é se sentir bem e fazer o outro se sentir bem”, ela explicou.

É nesse ponto que Maryana fez conexão direta com as soft skills: “Ser bem-humorado, ter bom astral, não significa que você não é um ótimo profissional. O raciocínio deve ser o contrário: a falta de humor é que não ajuda em nada. Alguém já viu alguma descrição de emprego pedindo uma pessoa mal-humorada?”, ela brincou.

Como fazer valer

Maryana apresentou os resultados de uma pesquisa que concluiu que as pessoas passam a sorrir cada vez menos a partir dos 23 anos, bem a fase em que a carreira profissional está sendo iniciada, e seguem nessa tendência até os 77 anos, idade próxima à aposentadoria. Só aí voltam a sorrir com maior frequência, aproximando-se novamente do patamar da infância. A proposta dela é que, conscientes disso, as pessoas possam antecipar esse processo e se tornem mais abertas para aceitar o bom humor ao longo do dia, o que ajuda a mudar a relação com o estresse. “Fazer isso é colocar a mente para jogar a nosso favor.”

Formada em Educação Física, Maryana trabalhou alguns anos com recreação, incluindo várias viagens à Disney. Num período especialmente extenuante, no entanto, teve depressão e burnout. Queria entender como chegou a esse ponto e passou a estudar inteligência emocional, entre várias outras ferramentas de autoconhecimento. Fez pós-graduação em Neurociência e tornou-se “palestrante de bom humor”.

Maryana recheou sua participação no Festival Start de Carreiras com várias dicas práticas. Uma delas é vigiar o primeiro pensamento do dia, para que seja otimista. Outra é cuidar bem das palavras escolhidas, mesmo nas situações mais cotidianas. Frases que usamos automaticamente, como “Está bom demais pra ser verdade”, acabam tendo conotação negativa, ainda que queiram se referir a situações positivas. “Por que não falar assim: ‘Está bom demais, e é verdade!’”, ela propôs.

A dica mais importante de todas foi, no entanto, a necessidade de trabalhar o autoconhecimento. Para isso, há vários caminhos e cursos. Maryana citou dois dos que fez: “Ação para Felicidade”, que tem o dalai-lama como patrono, e “Search Inside Yourself” (Procure Dentro de Você), do Google. “Falamos com tanta gente ao longo do dia que às vezes esquecemos de conversar um pouquinho com nós mesmos. Então, está na hora de marcar uma reunião com uma pessoa muito importante, a mais importante de todas: você”, disse Maryana.

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