A educação que vale a pena

O futuro da inteligência artificial na Educação


As máquinas inteligentes estão transformando praticamente todos os setores para melhor; não há porque a Educação ficar de fora dessa revolução

Por Ana Maria Diniz

Esta semana fiquei intrigada com uma matéria que li na revista Forbes - The Future of Artificial Intelligence in Education -, na qual a editora Barbara Kurshan afirma que a inteligência artificial está avançando muito em vários setores, como na indústria, na saúde e no mercado financeiro, mas muito pouco na Educação. Eu mesma tenho escrito sobre o assunto aqui no blog - há um ano falei sobre como o Watson, o hiperavançado computador cognitivo da IBM, estava abrindo caminhos para uma reviravolta tecnológica sem precedentes no ensino -, e sei como as iniciativas ainda são pontuais.

Mas Bárbara Kurshan me instigou a fazer um balanço mais preciso sobre a inteligência artificial na Educação e tive boas surpresas. O relatório Intelligence Unleashed, elaborado pelo grupo britânico Pearson, mostra que a utilização de recursos de inteligência artificial na Educação tem avançado a passos largos. No mundo inteiro, cada vez mais escolas e universidades lançam mão das máquinas inteligentes para aprimorar o ensino e o aprendizado.

Entre as tecnologias mais disseminadas estão os sistemas inteligentes de tutoria, de aprendizado profundo e o uso de robôs em salas de aula. Os sistemas de tutoria, como o Third Space Learning e Carnegie Learning, identificam o passo a passo do processo mental do aluno no aprendizado da matemática, auxiliando o professor a pensar numa maneira mais efetiva de ensinar esse estudante de acordo com suas necessidades e talentos. Os sistemas de aprendizado profundo como o NVIDIA Deep Learning, por sua vez, buscam e sintetizam informações a fim de entregar um conhecimento personalizado, ou seja, focado no que cada aluno precisa e quer aprender.

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Há vários exemplos de iniciativas bem-sucedidas nessa área em diferentes cantos do planeta. Na Altschool, na Califórnia, os estudantes dispõem de uma plataforma personalizada com uma espécie de "playlist" (com textos, vídeos e exercícios) criada a partir das preferências e deficiências de cada aluno. A Summit School, um grupo de escolas charter também na Califórnia, está revolucionando a experiência de aprendizado meio de uma plataforma inteligente onde cada aluno aprende no seu ritmo e de forma customizada. O Mindspark, um imenso banco de dados criado na Índia, reúne de milhões avaliações realizadas nos últimos dez anos para personalizar o ensino.

No Brasil é possível encontrar algumas poucas experiências bem-sucedidas nesse sentido, geralmente em escolas de elite. Mas gostaria de salientar uma que acontece na rede pública, onde acredito que a tecnologia poderá ser muito transformacional. Desde maio deste ano, um dos núcleos de educação infantil da rede pública de Santa Catarina conta com três pequenos robôs que participam ativamente das aulas. Desenvolvidos por cientistas da Univali, os robozinhos interagem com os alunos de 4 a 7 anos a fim de melhorar o desenvolvimento cognitivo e motor e estimular o raciocínio lógico.

A inteligência artificial, diz o relatório da Pearson, ainda tem muito a agregar. E pode contribuir enormemente para a Educação de várias maneiras:

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- Oferecendo aos alunos mentoria em tempo integral por meio de tutores virtuais;

- Dando aos alunos mais autonomia e personalizando a sua própria Educação. Por meio das plataformas personalizadas, eles têm condições para avaliar a própria performance e planejar os estudos de acordo com as dificuldades ou facilidades de cada aluno, desenhando uma trilha de aprendizado de curto e de longo prazo, a partir de preferências, talentos e necessidades individuais;

- Reunindo e cruzando informações sobre o desempenho de cada aluno e, assim, auxiliando o professor a formar grupos de alunos com as mesmas dificuldades e até mesmo criando mais desafios para aqueles mais avançados, o que é também um rico subsídio para o desenho do currículo e de novos métodos de ensino;

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- Levando o aprendizado para fora das fronteiras da sala de aula, ampliando as possibilidades do aluno de aprender ao longo de sua vida por meio de projetos do seu interesse.

Tudo isso reforça a minha crença de que a inteligência artificial, que está transformando para melhor a saúde, a indústria e o setor financeiro, tem todo o potencial para nos ajudar a dar um salto incrível na Educação do país. Quem sabe em dez anos possamos tirar o nosso atraso se resolvermos usar a inteligência artificial de forma estratégica e diretiva, com o objetivo de aumentar significativamente o aprendizado de nossas crianças.

Esta semana fiquei intrigada com uma matéria que li na revista Forbes - The Future of Artificial Intelligence in Education -, na qual a editora Barbara Kurshan afirma que a inteligência artificial está avançando muito em vários setores, como na indústria, na saúde e no mercado financeiro, mas muito pouco na Educação. Eu mesma tenho escrito sobre o assunto aqui no blog - há um ano falei sobre como o Watson, o hiperavançado computador cognitivo da IBM, estava abrindo caminhos para uma reviravolta tecnológica sem precedentes no ensino -, e sei como as iniciativas ainda são pontuais.

Mas Bárbara Kurshan me instigou a fazer um balanço mais preciso sobre a inteligência artificial na Educação e tive boas surpresas. O relatório Intelligence Unleashed, elaborado pelo grupo britânico Pearson, mostra que a utilização de recursos de inteligência artificial na Educação tem avançado a passos largos. No mundo inteiro, cada vez mais escolas e universidades lançam mão das máquinas inteligentes para aprimorar o ensino e o aprendizado.

Entre as tecnologias mais disseminadas estão os sistemas inteligentes de tutoria, de aprendizado profundo e o uso de robôs em salas de aula. Os sistemas de tutoria, como o Third Space Learning e Carnegie Learning, identificam o passo a passo do processo mental do aluno no aprendizado da matemática, auxiliando o professor a pensar numa maneira mais efetiva de ensinar esse estudante de acordo com suas necessidades e talentos. Os sistemas de aprendizado profundo como o NVIDIA Deep Learning, por sua vez, buscam e sintetizam informações a fim de entregar um conhecimento personalizado, ou seja, focado no que cada aluno precisa e quer aprender.

Há vários exemplos de iniciativas bem-sucedidas nessa área em diferentes cantos do planeta. Na Altschool, na Califórnia, os estudantes dispõem de uma plataforma personalizada com uma espécie de "playlist" (com textos, vídeos e exercícios) criada a partir das preferências e deficiências de cada aluno. A Summit School, um grupo de escolas charter também na Califórnia, está revolucionando a experiência de aprendizado meio de uma plataforma inteligente onde cada aluno aprende no seu ritmo e de forma customizada. O Mindspark, um imenso banco de dados criado na Índia, reúne de milhões avaliações realizadas nos últimos dez anos para personalizar o ensino.

No Brasil é possível encontrar algumas poucas experiências bem-sucedidas nesse sentido, geralmente em escolas de elite. Mas gostaria de salientar uma que acontece na rede pública, onde acredito que a tecnologia poderá ser muito transformacional. Desde maio deste ano, um dos núcleos de educação infantil da rede pública de Santa Catarina conta com três pequenos robôs que participam ativamente das aulas. Desenvolvidos por cientistas da Univali, os robozinhos interagem com os alunos de 4 a 7 anos a fim de melhorar o desenvolvimento cognitivo e motor e estimular o raciocínio lógico.

A inteligência artificial, diz o relatório da Pearson, ainda tem muito a agregar. E pode contribuir enormemente para a Educação de várias maneiras:

- Oferecendo aos alunos mentoria em tempo integral por meio de tutores virtuais;

- Dando aos alunos mais autonomia e personalizando a sua própria Educação. Por meio das plataformas personalizadas, eles têm condições para avaliar a própria performance e planejar os estudos de acordo com as dificuldades ou facilidades de cada aluno, desenhando uma trilha de aprendizado de curto e de longo prazo, a partir de preferências, talentos e necessidades individuais;

- Reunindo e cruzando informações sobre o desempenho de cada aluno e, assim, auxiliando o professor a formar grupos de alunos com as mesmas dificuldades e até mesmo criando mais desafios para aqueles mais avançados, o que é também um rico subsídio para o desenho do currículo e de novos métodos de ensino;

- Levando o aprendizado para fora das fronteiras da sala de aula, ampliando as possibilidades do aluno de aprender ao longo de sua vida por meio de projetos do seu interesse.

Tudo isso reforça a minha crença de que a inteligência artificial, que está transformando para melhor a saúde, a indústria e o setor financeiro, tem todo o potencial para nos ajudar a dar um salto incrível na Educação do país. Quem sabe em dez anos possamos tirar o nosso atraso se resolvermos usar a inteligência artificial de forma estratégica e diretiva, com o objetivo de aumentar significativamente o aprendizado de nossas crianças.

Esta semana fiquei intrigada com uma matéria que li na revista Forbes - The Future of Artificial Intelligence in Education -, na qual a editora Barbara Kurshan afirma que a inteligência artificial está avançando muito em vários setores, como na indústria, na saúde e no mercado financeiro, mas muito pouco na Educação. Eu mesma tenho escrito sobre o assunto aqui no blog - há um ano falei sobre como o Watson, o hiperavançado computador cognitivo da IBM, estava abrindo caminhos para uma reviravolta tecnológica sem precedentes no ensino -, e sei como as iniciativas ainda são pontuais.

Mas Bárbara Kurshan me instigou a fazer um balanço mais preciso sobre a inteligência artificial na Educação e tive boas surpresas. O relatório Intelligence Unleashed, elaborado pelo grupo britânico Pearson, mostra que a utilização de recursos de inteligência artificial na Educação tem avançado a passos largos. No mundo inteiro, cada vez mais escolas e universidades lançam mão das máquinas inteligentes para aprimorar o ensino e o aprendizado.

Entre as tecnologias mais disseminadas estão os sistemas inteligentes de tutoria, de aprendizado profundo e o uso de robôs em salas de aula. Os sistemas de tutoria, como o Third Space Learning e Carnegie Learning, identificam o passo a passo do processo mental do aluno no aprendizado da matemática, auxiliando o professor a pensar numa maneira mais efetiva de ensinar esse estudante de acordo com suas necessidades e talentos. Os sistemas de aprendizado profundo como o NVIDIA Deep Learning, por sua vez, buscam e sintetizam informações a fim de entregar um conhecimento personalizado, ou seja, focado no que cada aluno precisa e quer aprender.

Há vários exemplos de iniciativas bem-sucedidas nessa área em diferentes cantos do planeta. Na Altschool, na Califórnia, os estudantes dispõem de uma plataforma personalizada com uma espécie de "playlist" (com textos, vídeos e exercícios) criada a partir das preferências e deficiências de cada aluno. A Summit School, um grupo de escolas charter também na Califórnia, está revolucionando a experiência de aprendizado meio de uma plataforma inteligente onde cada aluno aprende no seu ritmo e de forma customizada. O Mindspark, um imenso banco de dados criado na Índia, reúne de milhões avaliações realizadas nos últimos dez anos para personalizar o ensino.

No Brasil é possível encontrar algumas poucas experiências bem-sucedidas nesse sentido, geralmente em escolas de elite. Mas gostaria de salientar uma que acontece na rede pública, onde acredito que a tecnologia poderá ser muito transformacional. Desde maio deste ano, um dos núcleos de educação infantil da rede pública de Santa Catarina conta com três pequenos robôs que participam ativamente das aulas. Desenvolvidos por cientistas da Univali, os robozinhos interagem com os alunos de 4 a 7 anos a fim de melhorar o desenvolvimento cognitivo e motor e estimular o raciocínio lógico.

A inteligência artificial, diz o relatório da Pearson, ainda tem muito a agregar. E pode contribuir enormemente para a Educação de várias maneiras:

- Oferecendo aos alunos mentoria em tempo integral por meio de tutores virtuais;

- Dando aos alunos mais autonomia e personalizando a sua própria Educação. Por meio das plataformas personalizadas, eles têm condições para avaliar a própria performance e planejar os estudos de acordo com as dificuldades ou facilidades de cada aluno, desenhando uma trilha de aprendizado de curto e de longo prazo, a partir de preferências, talentos e necessidades individuais;

- Reunindo e cruzando informações sobre o desempenho de cada aluno e, assim, auxiliando o professor a formar grupos de alunos com as mesmas dificuldades e até mesmo criando mais desafios para aqueles mais avançados, o que é também um rico subsídio para o desenho do currículo e de novos métodos de ensino;

- Levando o aprendizado para fora das fronteiras da sala de aula, ampliando as possibilidades do aluno de aprender ao longo de sua vida por meio de projetos do seu interesse.

Tudo isso reforça a minha crença de que a inteligência artificial, que está transformando para melhor a saúde, a indústria e o setor financeiro, tem todo o potencial para nos ajudar a dar um salto incrível na Educação do país. Quem sabe em dez anos possamos tirar o nosso atraso se resolvermos usar a inteligência artificial de forma estratégica e diretiva, com o objetivo de aumentar significativamente o aprendizado de nossas crianças.

Esta semana fiquei intrigada com uma matéria que li na revista Forbes - The Future of Artificial Intelligence in Education -, na qual a editora Barbara Kurshan afirma que a inteligência artificial está avançando muito em vários setores, como na indústria, na saúde e no mercado financeiro, mas muito pouco na Educação. Eu mesma tenho escrito sobre o assunto aqui no blog - há um ano falei sobre como o Watson, o hiperavançado computador cognitivo da IBM, estava abrindo caminhos para uma reviravolta tecnológica sem precedentes no ensino -, e sei como as iniciativas ainda são pontuais.

Mas Bárbara Kurshan me instigou a fazer um balanço mais preciso sobre a inteligência artificial na Educação e tive boas surpresas. O relatório Intelligence Unleashed, elaborado pelo grupo britânico Pearson, mostra que a utilização de recursos de inteligência artificial na Educação tem avançado a passos largos. No mundo inteiro, cada vez mais escolas e universidades lançam mão das máquinas inteligentes para aprimorar o ensino e o aprendizado.

Entre as tecnologias mais disseminadas estão os sistemas inteligentes de tutoria, de aprendizado profundo e o uso de robôs em salas de aula. Os sistemas de tutoria, como o Third Space Learning e Carnegie Learning, identificam o passo a passo do processo mental do aluno no aprendizado da matemática, auxiliando o professor a pensar numa maneira mais efetiva de ensinar esse estudante de acordo com suas necessidades e talentos. Os sistemas de aprendizado profundo como o NVIDIA Deep Learning, por sua vez, buscam e sintetizam informações a fim de entregar um conhecimento personalizado, ou seja, focado no que cada aluno precisa e quer aprender.

Há vários exemplos de iniciativas bem-sucedidas nessa área em diferentes cantos do planeta. Na Altschool, na Califórnia, os estudantes dispõem de uma plataforma personalizada com uma espécie de "playlist" (com textos, vídeos e exercícios) criada a partir das preferências e deficiências de cada aluno. A Summit School, um grupo de escolas charter também na Califórnia, está revolucionando a experiência de aprendizado meio de uma plataforma inteligente onde cada aluno aprende no seu ritmo e de forma customizada. O Mindspark, um imenso banco de dados criado na Índia, reúne de milhões avaliações realizadas nos últimos dez anos para personalizar o ensino.

No Brasil é possível encontrar algumas poucas experiências bem-sucedidas nesse sentido, geralmente em escolas de elite. Mas gostaria de salientar uma que acontece na rede pública, onde acredito que a tecnologia poderá ser muito transformacional. Desde maio deste ano, um dos núcleos de educação infantil da rede pública de Santa Catarina conta com três pequenos robôs que participam ativamente das aulas. Desenvolvidos por cientistas da Univali, os robozinhos interagem com os alunos de 4 a 7 anos a fim de melhorar o desenvolvimento cognitivo e motor e estimular o raciocínio lógico.

A inteligência artificial, diz o relatório da Pearson, ainda tem muito a agregar. E pode contribuir enormemente para a Educação de várias maneiras:

- Oferecendo aos alunos mentoria em tempo integral por meio de tutores virtuais;

- Dando aos alunos mais autonomia e personalizando a sua própria Educação. Por meio das plataformas personalizadas, eles têm condições para avaliar a própria performance e planejar os estudos de acordo com as dificuldades ou facilidades de cada aluno, desenhando uma trilha de aprendizado de curto e de longo prazo, a partir de preferências, talentos e necessidades individuais;

- Reunindo e cruzando informações sobre o desempenho de cada aluno e, assim, auxiliando o professor a formar grupos de alunos com as mesmas dificuldades e até mesmo criando mais desafios para aqueles mais avançados, o que é também um rico subsídio para o desenho do currículo e de novos métodos de ensino;

- Levando o aprendizado para fora das fronteiras da sala de aula, ampliando as possibilidades do aluno de aprender ao longo de sua vida por meio de projetos do seu interesse.

Tudo isso reforça a minha crença de que a inteligência artificial, que está transformando para melhor a saúde, a indústria e o setor financeiro, tem todo o potencial para nos ajudar a dar um salto incrível na Educação do país. Quem sabe em dez anos possamos tirar o nosso atraso se resolvermos usar a inteligência artificial de forma estratégica e diretiva, com o objetivo de aumentar significativamente o aprendizado de nossas crianças.

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