Analfabetismo entre negros chega a 7,4%, mais do que o dobro entre brancos, diz IBGE; entenda


Números revelam as diferentes oportunidades educacionais entre os dois grupos, aponta instituto

Por Redação

Um dos principais obstáculos para a igualdade racial no Brasil é a escolaridade. Embora ela venha melhorando gradualmente para os brasileiros em geral, ela ainda é muito desigual entre negros e brancos, como revela a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) – Educação 2022, divulgada nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, o Brasil tinha, em 2022, 9,6 milhões de analfabetos, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 5,6%. Em relação a 2019 houve uma ligeira queda de 0,5 ponto porcentual, ou seja, uma redução de aproximadamente 500 mil pessoas. No recorte por raça, o IBGE mostra que, embora também haja uma queda do analfabetismo entre pretos e pardos, a diferença entre os dois grupos ainda é muito grande.

Em 2022, por exemplo, apenas 3,4% das pessoas brancas de 15 anos ou mais eram analfabetas. O porcentual entre pretos e pardos, no entanto, era o dobro (7,4%) na mesma faixa etária. No grupo de 60 anos ou mais de idade – onde se concentra a maior parte dos analfabetos – a diferença é ainda maior, de 9,3% de brancos para 23,3% de negros. Essas diferenças se repetem em todas as faixas etárias.

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MT 08/12/2022 ECONOMIA / EXCLUSIVO EMBARGADO Especial Pantanal Guato - FRANCISCA ENSINO LÍNGUA MATERNA FOTO LUIZ FELIPE MENDES / ESTADÃO Foto: Felipe Mendes/Estadão - 8-12-2022

Pela primeira vez a PNAD registrou que mais da metade (53,2%) da população de 25 anos ou mais havia concluído pelo menos a educação básica obrigatória. Ou seja, tinham ao menos o ensino médio completo. No entanto, esse porcentual é de 47% para pretos e pardos e 60,7% para os brancos. De 2016 a 2022, essa diferença caiu um pouco – era de 16,6 pontos porcentuais há seis anos – porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para os dois grupos, segundo o IBGE.

Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 36,7% das pessoas brancas estavam estudando em 2022, mas apenas 26,2% dos negros. Entre os brancos desta faixa etária estudando, 29,2% estavam na graduação, contra 15,3% entre os pretos e pardos. Além disso, nada menos que 70,9% dos negros nessa idade não estudavam nem tinham concluído o ensino superior. A taxa entre os brancos era de 57,3%. Adicionalmente, 6% dos jovens brancos nessa faixa etária já tinham um diploma de graduação, enquanto, entre os pretos e pardos, 2,9%.

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A média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade, em 2022, foi 9,9 anos. De 2019 até 2022, essa média teve crescimento de 0,3 ano. Com relação à cor ou raça, mais uma vez, a diferença foi considerável, registrando-se 10,8 anos de estudo para as pessoas de cor branca e 9,1 anos para as de cor preta ou parda, ou seja, uma diferença de 1,7 anos entre esses grupos, que reduziu pouco desde 2016, quando era de 2,0 anos de diferença.

Em relação à cor ou raça, a taxa ajustada de frequência escolar líquida ao ensino médio foi 80,8% para as pessoas brancas, enquanto para as pessoas pretas ou pardas, 71,7%. Quando se compara 2019 e 2022, observa-se um crescimento para pessoas pretas ou pardas (5 pontos porcentuais) e estabilidade para pessoas brancas, todavia existindo uma diferença entre os dois grupos em 9,1 pontos porcentuais.

O número de pessoas de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham caiu 2,4 pontos porcentuais entre 2019 e 2022, quando alcançou 20,0%. Mais uma vez a diferença racial chama a atenção. Entre os brancos, o porcentual passou de 17,3% para 15,8%, enquanto entre os negros foi de 25,7% para 22,8%.

Um dos principais obstáculos para a igualdade racial no Brasil é a escolaridade. Embora ela venha melhorando gradualmente para os brasileiros em geral, ela ainda é muito desigual entre negros e brancos, como revela a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) – Educação 2022, divulgada nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, o Brasil tinha, em 2022, 9,6 milhões de analfabetos, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 5,6%. Em relação a 2019 houve uma ligeira queda de 0,5 ponto porcentual, ou seja, uma redução de aproximadamente 500 mil pessoas. No recorte por raça, o IBGE mostra que, embora também haja uma queda do analfabetismo entre pretos e pardos, a diferença entre os dois grupos ainda é muito grande.

Em 2022, por exemplo, apenas 3,4% das pessoas brancas de 15 anos ou mais eram analfabetas. O porcentual entre pretos e pardos, no entanto, era o dobro (7,4%) na mesma faixa etária. No grupo de 60 anos ou mais de idade – onde se concentra a maior parte dos analfabetos – a diferença é ainda maior, de 9,3% de brancos para 23,3% de negros. Essas diferenças se repetem em todas as faixas etárias.

MT 08/12/2022 ECONOMIA / EXCLUSIVO EMBARGADO Especial Pantanal Guato - FRANCISCA ENSINO LÍNGUA MATERNA FOTO LUIZ FELIPE MENDES / ESTADÃO Foto: Felipe Mendes/Estadão - 8-12-2022

Pela primeira vez a PNAD registrou que mais da metade (53,2%) da população de 25 anos ou mais havia concluído pelo menos a educação básica obrigatória. Ou seja, tinham ao menos o ensino médio completo. No entanto, esse porcentual é de 47% para pretos e pardos e 60,7% para os brancos. De 2016 a 2022, essa diferença caiu um pouco – era de 16,6 pontos porcentuais há seis anos – porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para os dois grupos, segundo o IBGE.

Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 36,7% das pessoas brancas estavam estudando em 2022, mas apenas 26,2% dos negros. Entre os brancos desta faixa etária estudando, 29,2% estavam na graduação, contra 15,3% entre os pretos e pardos. Além disso, nada menos que 70,9% dos negros nessa idade não estudavam nem tinham concluído o ensino superior. A taxa entre os brancos era de 57,3%. Adicionalmente, 6% dos jovens brancos nessa faixa etária já tinham um diploma de graduação, enquanto, entre os pretos e pardos, 2,9%.

A média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade, em 2022, foi 9,9 anos. De 2019 até 2022, essa média teve crescimento de 0,3 ano. Com relação à cor ou raça, mais uma vez, a diferença foi considerável, registrando-se 10,8 anos de estudo para as pessoas de cor branca e 9,1 anos para as de cor preta ou parda, ou seja, uma diferença de 1,7 anos entre esses grupos, que reduziu pouco desde 2016, quando era de 2,0 anos de diferença.

Em relação à cor ou raça, a taxa ajustada de frequência escolar líquida ao ensino médio foi 80,8% para as pessoas brancas, enquanto para as pessoas pretas ou pardas, 71,7%. Quando se compara 2019 e 2022, observa-se um crescimento para pessoas pretas ou pardas (5 pontos porcentuais) e estabilidade para pessoas brancas, todavia existindo uma diferença entre os dois grupos em 9,1 pontos porcentuais.

O número de pessoas de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham caiu 2,4 pontos porcentuais entre 2019 e 2022, quando alcançou 20,0%. Mais uma vez a diferença racial chama a atenção. Entre os brancos, o porcentual passou de 17,3% para 15,8%, enquanto entre os negros foi de 25,7% para 22,8%.

Um dos principais obstáculos para a igualdade racial no Brasil é a escolaridade. Embora ela venha melhorando gradualmente para os brasileiros em geral, ela ainda é muito desigual entre negros e brancos, como revela a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) – Educação 2022, divulgada nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, o Brasil tinha, em 2022, 9,6 milhões de analfabetos, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 5,6%. Em relação a 2019 houve uma ligeira queda de 0,5 ponto porcentual, ou seja, uma redução de aproximadamente 500 mil pessoas. No recorte por raça, o IBGE mostra que, embora também haja uma queda do analfabetismo entre pretos e pardos, a diferença entre os dois grupos ainda é muito grande.

Em 2022, por exemplo, apenas 3,4% das pessoas brancas de 15 anos ou mais eram analfabetas. O porcentual entre pretos e pardos, no entanto, era o dobro (7,4%) na mesma faixa etária. No grupo de 60 anos ou mais de idade – onde se concentra a maior parte dos analfabetos – a diferença é ainda maior, de 9,3% de brancos para 23,3% de negros. Essas diferenças se repetem em todas as faixas etárias.

MT 08/12/2022 ECONOMIA / EXCLUSIVO EMBARGADO Especial Pantanal Guato - FRANCISCA ENSINO LÍNGUA MATERNA FOTO LUIZ FELIPE MENDES / ESTADÃO Foto: Felipe Mendes/Estadão - 8-12-2022

Pela primeira vez a PNAD registrou que mais da metade (53,2%) da população de 25 anos ou mais havia concluído pelo menos a educação básica obrigatória. Ou seja, tinham ao menos o ensino médio completo. No entanto, esse porcentual é de 47% para pretos e pardos e 60,7% para os brancos. De 2016 a 2022, essa diferença caiu um pouco – era de 16,6 pontos porcentuais há seis anos – porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para os dois grupos, segundo o IBGE.

Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 36,7% das pessoas brancas estavam estudando em 2022, mas apenas 26,2% dos negros. Entre os brancos desta faixa etária estudando, 29,2% estavam na graduação, contra 15,3% entre os pretos e pardos. Além disso, nada menos que 70,9% dos negros nessa idade não estudavam nem tinham concluído o ensino superior. A taxa entre os brancos era de 57,3%. Adicionalmente, 6% dos jovens brancos nessa faixa etária já tinham um diploma de graduação, enquanto, entre os pretos e pardos, 2,9%.

A média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade, em 2022, foi 9,9 anos. De 2019 até 2022, essa média teve crescimento de 0,3 ano. Com relação à cor ou raça, mais uma vez, a diferença foi considerável, registrando-se 10,8 anos de estudo para as pessoas de cor branca e 9,1 anos para as de cor preta ou parda, ou seja, uma diferença de 1,7 anos entre esses grupos, que reduziu pouco desde 2016, quando era de 2,0 anos de diferença.

Em relação à cor ou raça, a taxa ajustada de frequência escolar líquida ao ensino médio foi 80,8% para as pessoas brancas, enquanto para as pessoas pretas ou pardas, 71,7%. Quando se compara 2019 e 2022, observa-se um crescimento para pessoas pretas ou pardas (5 pontos porcentuais) e estabilidade para pessoas brancas, todavia existindo uma diferença entre os dois grupos em 9,1 pontos porcentuais.

O número de pessoas de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham caiu 2,4 pontos porcentuais entre 2019 e 2022, quando alcançou 20,0%. Mais uma vez a diferença racial chama a atenção. Entre os brancos, o porcentual passou de 17,3% para 15,8%, enquanto entre os negros foi de 25,7% para 22,8%.

Um dos principais obstáculos para a igualdade racial no Brasil é a escolaridade. Embora ela venha melhorando gradualmente para os brasileiros em geral, ela ainda é muito desigual entre negros e brancos, como revela a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) – Educação 2022, divulgada nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, o Brasil tinha, em 2022, 9,6 milhões de analfabetos, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 5,6%. Em relação a 2019 houve uma ligeira queda de 0,5 ponto porcentual, ou seja, uma redução de aproximadamente 500 mil pessoas. No recorte por raça, o IBGE mostra que, embora também haja uma queda do analfabetismo entre pretos e pardos, a diferença entre os dois grupos ainda é muito grande.

Em 2022, por exemplo, apenas 3,4% das pessoas brancas de 15 anos ou mais eram analfabetas. O porcentual entre pretos e pardos, no entanto, era o dobro (7,4%) na mesma faixa etária. No grupo de 60 anos ou mais de idade – onde se concentra a maior parte dos analfabetos – a diferença é ainda maior, de 9,3% de brancos para 23,3% de negros. Essas diferenças se repetem em todas as faixas etárias.

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Pela primeira vez a PNAD registrou que mais da metade (53,2%) da população de 25 anos ou mais havia concluído pelo menos a educação básica obrigatória. Ou seja, tinham ao menos o ensino médio completo. No entanto, esse porcentual é de 47% para pretos e pardos e 60,7% para os brancos. De 2016 a 2022, essa diferença caiu um pouco – era de 16,6 pontos porcentuais há seis anos – porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para os dois grupos, segundo o IBGE.

Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 36,7% das pessoas brancas estavam estudando em 2022, mas apenas 26,2% dos negros. Entre os brancos desta faixa etária estudando, 29,2% estavam na graduação, contra 15,3% entre os pretos e pardos. Além disso, nada menos que 70,9% dos negros nessa idade não estudavam nem tinham concluído o ensino superior. A taxa entre os brancos era de 57,3%. Adicionalmente, 6% dos jovens brancos nessa faixa etária já tinham um diploma de graduação, enquanto, entre os pretos e pardos, 2,9%.

A média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade, em 2022, foi 9,9 anos. De 2019 até 2022, essa média teve crescimento de 0,3 ano. Com relação à cor ou raça, mais uma vez, a diferença foi considerável, registrando-se 10,8 anos de estudo para as pessoas de cor branca e 9,1 anos para as de cor preta ou parda, ou seja, uma diferença de 1,7 anos entre esses grupos, que reduziu pouco desde 2016, quando era de 2,0 anos de diferença.

Em relação à cor ou raça, a taxa ajustada de frequência escolar líquida ao ensino médio foi 80,8% para as pessoas brancas, enquanto para as pessoas pretas ou pardas, 71,7%. Quando se compara 2019 e 2022, observa-se um crescimento para pessoas pretas ou pardas (5 pontos porcentuais) e estabilidade para pessoas brancas, todavia existindo uma diferença entre os dois grupos em 9,1 pontos porcentuais.

O número de pessoas de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham caiu 2,4 pontos porcentuais entre 2019 e 2022, quando alcançou 20,0%. Mais uma vez a diferença racial chama a atenção. Entre os brancos, o porcentual passou de 17,3% para 15,8%, enquanto entre os negros foi de 25,7% para 22,8%.

Um dos principais obstáculos para a igualdade racial no Brasil é a escolaridade. Embora ela venha melhorando gradualmente para os brasileiros em geral, ela ainda é muito desigual entre negros e brancos, como revela a nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) – Educação 2022, divulgada nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, o Brasil tinha, em 2022, 9,6 milhões de analfabetos, o equivalente a uma taxa de analfabetismo de 5,6%. Em relação a 2019 houve uma ligeira queda de 0,5 ponto porcentual, ou seja, uma redução de aproximadamente 500 mil pessoas. No recorte por raça, o IBGE mostra que, embora também haja uma queda do analfabetismo entre pretos e pardos, a diferença entre os dois grupos ainda é muito grande.

Em 2022, por exemplo, apenas 3,4% das pessoas brancas de 15 anos ou mais eram analfabetas. O porcentual entre pretos e pardos, no entanto, era o dobro (7,4%) na mesma faixa etária. No grupo de 60 anos ou mais de idade – onde se concentra a maior parte dos analfabetos – a diferença é ainda maior, de 9,3% de brancos para 23,3% de negros. Essas diferenças se repetem em todas as faixas etárias.

MT 08/12/2022 ECONOMIA / EXCLUSIVO EMBARGADO Especial Pantanal Guato - FRANCISCA ENSINO LÍNGUA MATERNA FOTO LUIZ FELIPE MENDES / ESTADÃO Foto: Felipe Mendes/Estadão - 8-12-2022

Pela primeira vez a PNAD registrou que mais da metade (53,2%) da população de 25 anos ou mais havia concluído pelo menos a educação básica obrigatória. Ou seja, tinham ao menos o ensino médio completo. No entanto, esse porcentual é de 47% para pretos e pardos e 60,7% para os brancos. De 2016 a 2022, essa diferença caiu um pouco – era de 16,6 pontos porcentuais há seis anos – porém se manteve em patamar elevado, indicando que as oportunidades educacionais eram distintas para os dois grupos, segundo o IBGE.

Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 36,7% das pessoas brancas estavam estudando em 2022, mas apenas 26,2% dos negros. Entre os brancos desta faixa etária estudando, 29,2% estavam na graduação, contra 15,3% entre os pretos e pardos. Além disso, nada menos que 70,9% dos negros nessa idade não estudavam nem tinham concluído o ensino superior. A taxa entre os brancos era de 57,3%. Adicionalmente, 6% dos jovens brancos nessa faixa etária já tinham um diploma de graduação, enquanto, entre os pretos e pardos, 2,9%.

A média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade, em 2022, foi 9,9 anos. De 2019 até 2022, essa média teve crescimento de 0,3 ano. Com relação à cor ou raça, mais uma vez, a diferença foi considerável, registrando-se 10,8 anos de estudo para as pessoas de cor branca e 9,1 anos para as de cor preta ou parda, ou seja, uma diferença de 1,7 anos entre esses grupos, que reduziu pouco desde 2016, quando era de 2,0 anos de diferença.

Em relação à cor ou raça, a taxa ajustada de frequência escolar líquida ao ensino médio foi 80,8% para as pessoas brancas, enquanto para as pessoas pretas ou pardas, 71,7%. Quando se compara 2019 e 2022, observa-se um crescimento para pessoas pretas ou pardas (5 pontos porcentuais) e estabilidade para pessoas brancas, todavia existindo uma diferença entre os dois grupos em 9,1 pontos porcentuais.

O número de pessoas de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham caiu 2,4 pontos porcentuais entre 2019 e 2022, quando alcançou 20,0%. Mais uma vez a diferença racial chama a atenção. Entre os brancos, o porcentual passou de 17,3% para 15,8%, enquanto entre os negros foi de 25,7% para 22,8%.

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