Apologia ao nazismo: alunos denunciam professor nas redes e Unifap promete ‘apuração rigorosa’


Denúncia foi publicada pelos estudantes no Twitter; no Brasil, apologia ao nazismo é crime previsto na Lei do Racismo, com reclusão de um a três anos e multa previstas

Por Leon Ferrari
Atualização:

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) divulgou uma nota de repúdio neste sábado, 20, após alunos denunciarem nas redes sociais uma suposta prática de apologia ao nazismo de um professor da instituição. “Informamos que já estamos adotando as medidas administrativas de competência desta Superintendência para garantir apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais na noite da última sexta-feira, 19″, diz o comunicado.

No Twitter, alunos postaram foto de professor com uma garrafa d’água adesivada com um símbolo supremacista. Segundo eles, tratava-se de uma aula do curso de enfermagem.

A universidade não citou o nome do professor na nota, nem confirmou que se tratava de uma classe do curso de enfermagem. O Estadão buscou a instituição e pediu por mais informações, a Unifap apenas encaminhou a nota já divulgada.

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A denúncia foi repercutida no perfil oficial da União Nacional dos Estudantes (UNE). “É preciso que a universidade apure com urgência. A utilização de símbolos nazistas não é liberdade de expressão, nazismo é CRIME!”, diz a manifestação da entidade.

No Brasil, a apologia ao nazismo é crime previsto na Lei do Racismo (7.716/1989). A regra prevê reclusão de um a três anos e multa.

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Na nota divulgada no site oficial, a Unifap também manifestou “total repúdio a discursos de apologia ao nazismo que, além de crime, configuram um atentado reconhecido contra a dignidade e os direitos da pessoa humana”. “A Universidade, como espaço formativo, tem a responsabilidade de construção de uma formação cidadã baseada na promoção e defesa de direitos.”

A universidade explicou que qualquer denúncia envolvendo violação de direitos humanos deve ser encaminhada à Ouvidoria para que a Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos da Unifap (Supadh) possa atuar.

Janaina Corrêa, diretora de Mulheres da UNE, de 26 anos, conta já ter sido aluna do professor acusado de apologia ao nazismo entre 2017 e 2018, quando ainda cursava Enfermagem na Unifap - hoje, cursa Ciências Sociais. Ela conta que, durante o período, presenciou atitudes e discursos “preconceituosos”, com “teor machista e homofóbico”, do docente.

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A estudante se deparou com a denúncia em um grupo de mensagens que reúne estudantes dos vários cursos da instituição, antes que ela caísse nas redes. “Fui falar com alguns colegas que estudaram comigo quando fazia enfermagem e concluíram o curso. Uma das estudantes me relatou que outro caso de apologia ao nazismo da parte dele foi denunciado para a coordenação do curso”, afirmou.

A reportagem levou essa informação à assessoria da Unifap, mas ainda não obteve retorno. O Estadão também buscou contato com o professor, sem sucesso.

Escolas viram alvo de neonazistas

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Conforme mostrou o Estadão, em dezembro, aumentam os ataques de caráter neonazista em escolas e universidades, que vão de rabiscos nas paredes até violência com uso de armas. A escolha pelas instituições de ensino é simbólica, uma vez que representam espaços de disputa cultural de ideologias.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou campanha antirracista e antinazista nos câmpus, com peças publicitárias e vídeos, após ataques Foto: DIVULGAÇÃO/UFSC

Especialistas destacam ser preciso esforço de educação antinazista, com formação crítica. Mas as escolas não podem estar sozinhas. A solução inclui também identificar e reprimir infratores, bem como ações para coibir conteúdos discriminatórios em redes sociais.

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) divulgou uma nota de repúdio neste sábado, 20, após alunos denunciarem nas redes sociais uma suposta prática de apologia ao nazismo de um professor da instituição. “Informamos que já estamos adotando as medidas administrativas de competência desta Superintendência para garantir apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais na noite da última sexta-feira, 19″, diz o comunicado.

No Twitter, alunos postaram foto de professor com uma garrafa d’água adesivada com um símbolo supremacista. Segundo eles, tratava-se de uma aula do curso de enfermagem.

A universidade não citou o nome do professor na nota, nem confirmou que se tratava de uma classe do curso de enfermagem. O Estadão buscou a instituição e pediu por mais informações, a Unifap apenas encaminhou a nota já divulgada.

A denúncia foi repercutida no perfil oficial da União Nacional dos Estudantes (UNE). “É preciso que a universidade apure com urgência. A utilização de símbolos nazistas não é liberdade de expressão, nazismo é CRIME!”, diz a manifestação da entidade.

No Brasil, a apologia ao nazismo é crime previsto na Lei do Racismo (7.716/1989). A regra prevê reclusão de um a três anos e multa.

Na nota divulgada no site oficial, a Unifap também manifestou “total repúdio a discursos de apologia ao nazismo que, além de crime, configuram um atentado reconhecido contra a dignidade e os direitos da pessoa humana”. “A Universidade, como espaço formativo, tem a responsabilidade de construção de uma formação cidadã baseada na promoção e defesa de direitos.”

A universidade explicou que qualquer denúncia envolvendo violação de direitos humanos deve ser encaminhada à Ouvidoria para que a Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos da Unifap (Supadh) possa atuar.

Janaina Corrêa, diretora de Mulheres da UNE, de 26 anos, conta já ter sido aluna do professor acusado de apologia ao nazismo entre 2017 e 2018, quando ainda cursava Enfermagem na Unifap - hoje, cursa Ciências Sociais. Ela conta que, durante o período, presenciou atitudes e discursos “preconceituosos”, com “teor machista e homofóbico”, do docente.

A estudante se deparou com a denúncia em um grupo de mensagens que reúne estudantes dos vários cursos da instituição, antes que ela caísse nas redes. “Fui falar com alguns colegas que estudaram comigo quando fazia enfermagem e concluíram o curso. Uma das estudantes me relatou que outro caso de apologia ao nazismo da parte dele foi denunciado para a coordenação do curso”, afirmou.

A reportagem levou essa informação à assessoria da Unifap, mas ainda não obteve retorno. O Estadão também buscou contato com o professor, sem sucesso.

Escolas viram alvo de neonazistas

Conforme mostrou o Estadão, em dezembro, aumentam os ataques de caráter neonazista em escolas e universidades, que vão de rabiscos nas paredes até violência com uso de armas. A escolha pelas instituições de ensino é simbólica, uma vez que representam espaços de disputa cultural de ideologias.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou campanha antirracista e antinazista nos câmpus, com peças publicitárias e vídeos, após ataques Foto: DIVULGAÇÃO/UFSC

Especialistas destacam ser preciso esforço de educação antinazista, com formação crítica. Mas as escolas não podem estar sozinhas. A solução inclui também identificar e reprimir infratores, bem como ações para coibir conteúdos discriminatórios em redes sociais.

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) divulgou uma nota de repúdio neste sábado, 20, após alunos denunciarem nas redes sociais uma suposta prática de apologia ao nazismo de um professor da instituição. “Informamos que já estamos adotando as medidas administrativas de competência desta Superintendência para garantir apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais na noite da última sexta-feira, 19″, diz o comunicado.

No Twitter, alunos postaram foto de professor com uma garrafa d’água adesivada com um símbolo supremacista. Segundo eles, tratava-se de uma aula do curso de enfermagem.

A universidade não citou o nome do professor na nota, nem confirmou que se tratava de uma classe do curso de enfermagem. O Estadão buscou a instituição e pediu por mais informações, a Unifap apenas encaminhou a nota já divulgada.

A denúncia foi repercutida no perfil oficial da União Nacional dos Estudantes (UNE). “É preciso que a universidade apure com urgência. A utilização de símbolos nazistas não é liberdade de expressão, nazismo é CRIME!”, diz a manifestação da entidade.

No Brasil, a apologia ao nazismo é crime previsto na Lei do Racismo (7.716/1989). A regra prevê reclusão de um a três anos e multa.

Na nota divulgada no site oficial, a Unifap também manifestou “total repúdio a discursos de apologia ao nazismo que, além de crime, configuram um atentado reconhecido contra a dignidade e os direitos da pessoa humana”. “A Universidade, como espaço formativo, tem a responsabilidade de construção de uma formação cidadã baseada na promoção e defesa de direitos.”

A universidade explicou que qualquer denúncia envolvendo violação de direitos humanos deve ser encaminhada à Ouvidoria para que a Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos da Unifap (Supadh) possa atuar.

Janaina Corrêa, diretora de Mulheres da UNE, de 26 anos, conta já ter sido aluna do professor acusado de apologia ao nazismo entre 2017 e 2018, quando ainda cursava Enfermagem na Unifap - hoje, cursa Ciências Sociais. Ela conta que, durante o período, presenciou atitudes e discursos “preconceituosos”, com “teor machista e homofóbico”, do docente.

A estudante se deparou com a denúncia em um grupo de mensagens que reúne estudantes dos vários cursos da instituição, antes que ela caísse nas redes. “Fui falar com alguns colegas que estudaram comigo quando fazia enfermagem e concluíram o curso. Uma das estudantes me relatou que outro caso de apologia ao nazismo da parte dele foi denunciado para a coordenação do curso”, afirmou.

A reportagem levou essa informação à assessoria da Unifap, mas ainda não obteve retorno. O Estadão também buscou contato com o professor, sem sucesso.

Escolas viram alvo de neonazistas

Conforme mostrou o Estadão, em dezembro, aumentam os ataques de caráter neonazista em escolas e universidades, que vão de rabiscos nas paredes até violência com uso de armas. A escolha pelas instituições de ensino é simbólica, uma vez que representam espaços de disputa cultural de ideologias.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou campanha antirracista e antinazista nos câmpus, com peças publicitárias e vídeos, após ataques Foto: DIVULGAÇÃO/UFSC

Especialistas destacam ser preciso esforço de educação antinazista, com formação crítica. Mas as escolas não podem estar sozinhas. A solução inclui também identificar e reprimir infratores, bem como ações para coibir conteúdos discriminatórios em redes sociais.

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) divulgou uma nota de repúdio neste sábado, 20, após alunos denunciarem nas redes sociais uma suposta prática de apologia ao nazismo de um professor da instituição. “Informamos que já estamos adotando as medidas administrativas de competência desta Superintendência para garantir apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais na noite da última sexta-feira, 19″, diz o comunicado.

No Twitter, alunos postaram foto de professor com uma garrafa d’água adesivada com um símbolo supremacista. Segundo eles, tratava-se de uma aula do curso de enfermagem.

A universidade não citou o nome do professor na nota, nem confirmou que se tratava de uma classe do curso de enfermagem. O Estadão buscou a instituição e pediu por mais informações, a Unifap apenas encaminhou a nota já divulgada.

A denúncia foi repercutida no perfil oficial da União Nacional dos Estudantes (UNE). “É preciso que a universidade apure com urgência. A utilização de símbolos nazistas não é liberdade de expressão, nazismo é CRIME!”, diz a manifestação da entidade.

No Brasil, a apologia ao nazismo é crime previsto na Lei do Racismo (7.716/1989). A regra prevê reclusão de um a três anos e multa.

Na nota divulgada no site oficial, a Unifap também manifestou “total repúdio a discursos de apologia ao nazismo que, além de crime, configuram um atentado reconhecido contra a dignidade e os direitos da pessoa humana”. “A Universidade, como espaço formativo, tem a responsabilidade de construção de uma formação cidadã baseada na promoção e defesa de direitos.”

A universidade explicou que qualquer denúncia envolvendo violação de direitos humanos deve ser encaminhada à Ouvidoria para que a Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos da Unifap (Supadh) possa atuar.

Janaina Corrêa, diretora de Mulheres da UNE, de 26 anos, conta já ter sido aluna do professor acusado de apologia ao nazismo entre 2017 e 2018, quando ainda cursava Enfermagem na Unifap - hoje, cursa Ciências Sociais. Ela conta que, durante o período, presenciou atitudes e discursos “preconceituosos”, com “teor machista e homofóbico”, do docente.

A estudante se deparou com a denúncia em um grupo de mensagens que reúne estudantes dos vários cursos da instituição, antes que ela caísse nas redes. “Fui falar com alguns colegas que estudaram comigo quando fazia enfermagem e concluíram o curso. Uma das estudantes me relatou que outro caso de apologia ao nazismo da parte dele foi denunciado para a coordenação do curso”, afirmou.

A reportagem levou essa informação à assessoria da Unifap, mas ainda não obteve retorno. O Estadão também buscou contato com o professor, sem sucesso.

Escolas viram alvo de neonazistas

Conforme mostrou o Estadão, em dezembro, aumentam os ataques de caráter neonazista em escolas e universidades, que vão de rabiscos nas paredes até violência com uso de armas. A escolha pelas instituições de ensino é simbólica, uma vez que representam espaços de disputa cultural de ideologias.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou campanha antirracista e antinazista nos câmpus, com peças publicitárias e vídeos, após ataques Foto: DIVULGAÇÃO/UFSC

Especialistas destacam ser preciso esforço de educação antinazista, com formação crítica. Mas as escolas não podem estar sozinhas. A solução inclui também identificar e reprimir infratores, bem como ações para coibir conteúdos discriminatórios em redes sociais.

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) divulgou uma nota de repúdio neste sábado, 20, após alunos denunciarem nas redes sociais uma suposta prática de apologia ao nazismo de um professor da instituição. “Informamos que já estamos adotando as medidas administrativas de competência desta Superintendência para garantir apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais na noite da última sexta-feira, 19″, diz o comunicado.

No Twitter, alunos postaram foto de professor com uma garrafa d’água adesivada com um símbolo supremacista. Segundo eles, tratava-se de uma aula do curso de enfermagem.

A universidade não citou o nome do professor na nota, nem confirmou que se tratava de uma classe do curso de enfermagem. O Estadão buscou a instituição e pediu por mais informações, a Unifap apenas encaminhou a nota já divulgada.

A denúncia foi repercutida no perfil oficial da União Nacional dos Estudantes (UNE). “É preciso que a universidade apure com urgência. A utilização de símbolos nazistas não é liberdade de expressão, nazismo é CRIME!”, diz a manifestação da entidade.

No Brasil, a apologia ao nazismo é crime previsto na Lei do Racismo (7.716/1989). A regra prevê reclusão de um a três anos e multa.

Na nota divulgada no site oficial, a Unifap também manifestou “total repúdio a discursos de apologia ao nazismo que, além de crime, configuram um atentado reconhecido contra a dignidade e os direitos da pessoa humana”. “A Universidade, como espaço formativo, tem a responsabilidade de construção de uma formação cidadã baseada na promoção e defesa de direitos.”

A universidade explicou que qualquer denúncia envolvendo violação de direitos humanos deve ser encaminhada à Ouvidoria para que a Superintendência de Ações Afirmativas e Direitos Humanos da Unifap (Supadh) possa atuar.

Janaina Corrêa, diretora de Mulheres da UNE, de 26 anos, conta já ter sido aluna do professor acusado de apologia ao nazismo entre 2017 e 2018, quando ainda cursava Enfermagem na Unifap - hoje, cursa Ciências Sociais. Ela conta que, durante o período, presenciou atitudes e discursos “preconceituosos”, com “teor machista e homofóbico”, do docente.

A estudante se deparou com a denúncia em um grupo de mensagens que reúne estudantes dos vários cursos da instituição, antes que ela caísse nas redes. “Fui falar com alguns colegas que estudaram comigo quando fazia enfermagem e concluíram o curso. Uma das estudantes me relatou que outro caso de apologia ao nazismo da parte dele foi denunciado para a coordenação do curso”, afirmou.

A reportagem levou essa informação à assessoria da Unifap, mas ainda não obteve retorno. O Estadão também buscou contato com o professor, sem sucesso.

Escolas viram alvo de neonazistas

Conforme mostrou o Estadão, em dezembro, aumentam os ataques de caráter neonazista em escolas e universidades, que vão de rabiscos nas paredes até violência com uso de armas. A escolha pelas instituições de ensino é simbólica, uma vez que representam espaços de disputa cultural de ideologias.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou campanha antirracista e antinazista nos câmpus, com peças publicitárias e vídeos, após ataques Foto: DIVULGAÇÃO/UFSC

Especialistas destacam ser preciso esforço de educação antinazista, com formação crítica. Mas as escolas não podem estar sozinhas. A solução inclui também identificar e reprimir infratores, bem como ações para coibir conteúdos discriminatórios em redes sociais.

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