Arma usada em ataque a escola em Sapopemba era registrada e pertencia a pai do adolescente


Armamento estava registrado em nome do pai do adolescente autor do ataque, segundo informado pelo governador do Estado. Outras três pessoas ficaram feridas após ocorrência na zona leste de São Paulo

Por Gonçalo Junior e Renata Okumura
Atualização:

A arma usada no ataque em uma escola em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, estava registrada e pertencia ao pai do adolescente apreendido como autor do caso. Foram efetuados quatro disparos e um deles matou uma estudante; outros três alunos ficaram feridos. As informações foram confirmadas pelo governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que esteve na unidade de ensino na manhã desta segunda-feira, 23.

A vítima não tinha relação com o agressor, tendo sido alvejada de forma aleatório pelos disparos efetuados, segundo o governo. Acionados pelo 190, os policiais chegaram ao local três minutos após o chamado, informou a gestão estadual. No local, o atirador entregou a arma aos agentes.

Foi o segundo ataque dessa natureza na cidade neste ano; em março, uma professora foi morta a facadas após agressão em uma unidade de ensino do Estado na zona oeste. No País, já são nove casos em 2023. O autor do caso desta segunda-feira foi apreendido e levado para a delegacia do bairro, que dá continuidade às investigações.

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Adolescente efetuou disparos no interior de escola na zona leste de SP e deixou uma estudante morta Foto: Taba Benedicto/Estadão

A gestão estadual, em nota, lamentou o caso e se solidarizou com as famílias das vítimas do ataque. “Durante o ataque a tiros, três alunos foram atingidos. Uma aluna morreu e outros três feridos estão sendo atendidos no Hospital Geral de Sapopemba, sendo um deles que se machucou ao tentar fugir durante o ataque”, detalhou o governo estadual.

Tarcísio e o secretário de Segurança, Guilherme Derrite (à esq.), estiveram na escola nesta segunda-feira Foto: Taba Benedicto/Estadão
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Uma estudante de 16 anos disse que o agressor atirou em sua direção, mas a arma falhou. “A minha sala era a primeira do corredor. Alguém tentou fechar a porta, mas ele empurrou e entrou atirando. Ele atirou na minha direção, mas a arma falhou. Aí, eu consegui sair correndo. Mas ele atingiu outra pessoa da minha sala”, disse a estudante do 1.º ano do ensino médio.

Outra testemunha, de 17 anos, que também estava dentro da sala, afirmou que teve de sair se arrastando pelo chão. Ela afirmou ter acompanhado a movimentação do agressor. “Ele estava na sala e saiu. Nós ouvimos um barulho. Pensei que fosse bomba. Aí, ele voltou, atirou no ombro de uma menina e atirou dentro da sala. Como eu estava do outro lado, encostada no chão para carregar o celular, eu saí engatinhando. Eu passei atrás dele.”

A tragédia provocou grande comoção na região do Jardim Sapopemba, onde se localiza a escola. Logo após os disparos, os pais de alunos foram chamados à escola. Alguns foram vistos chorando, sentados na calçada.

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A comerciante Lidiana Soares, de 45 anos, afirma que saiu correndo ao ver a notícia da tragédia na TV. “Eu moro longe e cheguei desesperada. O celular da minha filha não atendia. Foram vários minutos de angústia até um colega avisar que ela estava na casa de um vizinho.”

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar detalhes sobre o autor do ataque. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes.

A arma usada no ataque em uma escola em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, estava registrada e pertencia ao pai do adolescente apreendido como autor do caso. Foram efetuados quatro disparos e um deles matou uma estudante; outros três alunos ficaram feridos. As informações foram confirmadas pelo governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que esteve na unidade de ensino na manhã desta segunda-feira, 23.

A vítima não tinha relação com o agressor, tendo sido alvejada de forma aleatório pelos disparos efetuados, segundo o governo. Acionados pelo 190, os policiais chegaram ao local três minutos após o chamado, informou a gestão estadual. No local, o atirador entregou a arma aos agentes.

Foi o segundo ataque dessa natureza na cidade neste ano; em março, uma professora foi morta a facadas após agressão em uma unidade de ensino do Estado na zona oeste. No País, já são nove casos em 2023. O autor do caso desta segunda-feira foi apreendido e levado para a delegacia do bairro, que dá continuidade às investigações.

Adolescente efetuou disparos no interior de escola na zona leste de SP e deixou uma estudante morta Foto: Taba Benedicto/Estadão

A gestão estadual, em nota, lamentou o caso e se solidarizou com as famílias das vítimas do ataque. “Durante o ataque a tiros, três alunos foram atingidos. Uma aluna morreu e outros três feridos estão sendo atendidos no Hospital Geral de Sapopemba, sendo um deles que se machucou ao tentar fugir durante o ataque”, detalhou o governo estadual.

Tarcísio e o secretário de Segurança, Guilherme Derrite (à esq.), estiveram na escola nesta segunda-feira Foto: Taba Benedicto/Estadão

Uma estudante de 16 anos disse que o agressor atirou em sua direção, mas a arma falhou. “A minha sala era a primeira do corredor. Alguém tentou fechar a porta, mas ele empurrou e entrou atirando. Ele atirou na minha direção, mas a arma falhou. Aí, eu consegui sair correndo. Mas ele atingiu outra pessoa da minha sala”, disse a estudante do 1.º ano do ensino médio.

Outra testemunha, de 17 anos, que também estava dentro da sala, afirmou que teve de sair se arrastando pelo chão. Ela afirmou ter acompanhado a movimentação do agressor. “Ele estava na sala e saiu. Nós ouvimos um barulho. Pensei que fosse bomba. Aí, ele voltou, atirou no ombro de uma menina e atirou dentro da sala. Como eu estava do outro lado, encostada no chão para carregar o celular, eu saí engatinhando. Eu passei atrás dele.”

A tragédia provocou grande comoção na região do Jardim Sapopemba, onde se localiza a escola. Logo após os disparos, os pais de alunos foram chamados à escola. Alguns foram vistos chorando, sentados na calçada.

A comerciante Lidiana Soares, de 45 anos, afirma que saiu correndo ao ver a notícia da tragédia na TV. “Eu moro longe e cheguei desesperada. O celular da minha filha não atendia. Foram vários minutos de angústia até um colega avisar que ela estava na casa de um vizinho.”

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar detalhes sobre o autor do ataque. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes.

A arma usada no ataque em uma escola em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, estava registrada e pertencia ao pai do adolescente apreendido como autor do caso. Foram efetuados quatro disparos e um deles matou uma estudante; outros três alunos ficaram feridos. As informações foram confirmadas pelo governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que esteve na unidade de ensino na manhã desta segunda-feira, 23.

A vítima não tinha relação com o agressor, tendo sido alvejada de forma aleatório pelos disparos efetuados, segundo o governo. Acionados pelo 190, os policiais chegaram ao local três minutos após o chamado, informou a gestão estadual. No local, o atirador entregou a arma aos agentes.

Foi o segundo ataque dessa natureza na cidade neste ano; em março, uma professora foi morta a facadas após agressão em uma unidade de ensino do Estado na zona oeste. No País, já são nove casos em 2023. O autor do caso desta segunda-feira foi apreendido e levado para a delegacia do bairro, que dá continuidade às investigações.

Adolescente efetuou disparos no interior de escola na zona leste de SP e deixou uma estudante morta Foto: Taba Benedicto/Estadão

A gestão estadual, em nota, lamentou o caso e se solidarizou com as famílias das vítimas do ataque. “Durante o ataque a tiros, três alunos foram atingidos. Uma aluna morreu e outros três feridos estão sendo atendidos no Hospital Geral de Sapopemba, sendo um deles que se machucou ao tentar fugir durante o ataque”, detalhou o governo estadual.

Tarcísio e o secretário de Segurança, Guilherme Derrite (à esq.), estiveram na escola nesta segunda-feira Foto: Taba Benedicto/Estadão

Uma estudante de 16 anos disse que o agressor atirou em sua direção, mas a arma falhou. “A minha sala era a primeira do corredor. Alguém tentou fechar a porta, mas ele empurrou e entrou atirando. Ele atirou na minha direção, mas a arma falhou. Aí, eu consegui sair correndo. Mas ele atingiu outra pessoa da minha sala”, disse a estudante do 1.º ano do ensino médio.

Outra testemunha, de 17 anos, que também estava dentro da sala, afirmou que teve de sair se arrastando pelo chão. Ela afirmou ter acompanhado a movimentação do agressor. “Ele estava na sala e saiu. Nós ouvimos um barulho. Pensei que fosse bomba. Aí, ele voltou, atirou no ombro de uma menina e atirou dentro da sala. Como eu estava do outro lado, encostada no chão para carregar o celular, eu saí engatinhando. Eu passei atrás dele.”

A tragédia provocou grande comoção na região do Jardim Sapopemba, onde se localiza a escola. Logo após os disparos, os pais de alunos foram chamados à escola. Alguns foram vistos chorando, sentados na calçada.

A comerciante Lidiana Soares, de 45 anos, afirma que saiu correndo ao ver a notícia da tragédia na TV. “Eu moro longe e cheguei desesperada. O celular da minha filha não atendia. Foram vários minutos de angústia até um colega avisar que ela estava na casa de um vizinho.”

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar detalhes sobre o autor do ataque. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes.

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