Ataque em escolas: SP terá PMs de folga em ronda e quer um agente por unidade


Tarcísio diz que medidas visam a ‘devolver a tranquilidade’ ao ambiente escolar e podem ser adaptadas e melhoradas com o tempo

Por Giovanna Castro
Atualização:

O governo de São Paulo anunciou na manhã desta quinta-feira, 13, medidas para aumentar a segurança em escolas do Estado. Além da contratação de psicólogos, policiais de folga vão reforçar as rondas escolares e seguranças privados atuarão dentro das unidades. As ações, antecipadas pelo Estadão, foram anunciadas durante visita do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), dos secretários de Educação, Renato Feder, e de Segurança Pública, Guilherme Derrite, do prefeito Ricardo Nunes (PSDB) à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, onde uma professora foi assassinada a facadas por um aluno no mês passado.

Tarcísio enfatizou que o projeto é uma tentativa de frear os ataques e devolver a tranquilidade ao ambiente escolar, mas que ainda não há certezas sobre qual a forma mais eficaz e, por isso, as medidas podem ser adaptadas e melhoradas com o tempo. “Se vocês me perguntarem: ‘Vocês sabem o que fazer?’, (a resposta será) ‘não’. A gente vai construir, vai ouvir os professores, os profissionais e tentar. Talvez a gente erre, talvez a gente acerte”, afirmou.

“A gente quer dar tranquilidade para os pais e a gente não vai descansar enquanto a gente não proporcionar o resgate desse ambiente escolar seguro e superar essa onda de violência, ódio e intolerância”, completou o governador, que conversou com professores e funcionários da Thomazia Montoro.

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A ronda escolar será reforçada com o apoio das unidades de polícia e também com a oferta de 600 vagas para policiais de folga. O Estado também vai contratar cerca de mil vigilantes privados. Eles vão trabalhar de forma fixa nas escolas classificadas como de “maior risco” e atuarão desarmados.

A ronda escolar será reforçada com o apoio das unidades de polícia e também com a oferta de 600 vagas para policiais de folga. Foto: Werther Santana/Estadão

De acordo com o secretário de Educação, a medida foi tomada após pesquisa com os professores. O objetivo é que esses vigilantes conheçam os alunos e saibam identificar possíveis comportamentos suspeitos, fazendo uma ponte de comunicação com a equipe de apoio psicossocial - que também faz parte do pacote.

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A definição das escolas de risco se dará por meio de um cruzamento de informações da Secretaria de Segurança Pública sobre regiões com maior criminalidade e dados de conflitos escolares. Aquelas unidades que ficam em bairros mais perigosos e têm um histórico latente de conflitos entre alunos receberão atenção especial.

Uma outra iniciativa é a criação do programa Segurança Escolar, que vai colocar de forma permanente um policial em cada escola, segundo o governo do Estado. A ideia é recontratar os agentes de segurança já aposentados para assumir a função de gestores do programa. Um projeto de lei será apresentado para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para que esse tipo de contratação seja permitida.

Psicólogos

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Uma equipe de 550 psicólogos também começará a atuar nas escolas. Um profissional vai atuar em cerca de dez escolas, para garantir, ao menos, um atendimento semanal. Uma licitação para a contratação temporária desses profissionais já foi aberta.

Especialistas alertam que só barreiras de segurança não são suficientes e reforçam que ações em prol da convivência pacífica sejam parte dos projetos pedagógicos das escolas. “Trazer um grande aparato de segurança que torne as escolas parecidas com prisões não resolve. O principal investimento deve ser em identificar conflitos, bullying e lidar com eles, fortalecendo a estrutura escolar e a capacidade dos professores e equipe técnica para isso, além de trazer apoio para a saúde mental dos trabalhadores e estudantes”, aponta nota técnica do Instituto Sou da Paz, referência em estudos de segurança pública.

O governo de São Paulo anunciou na manhã desta quinta-feira, 13, medidas para aumentar a segurança em escolas do Estado. Além da contratação de psicólogos, policiais de folga vão reforçar as rondas escolares e seguranças privados atuarão dentro das unidades. As ações, antecipadas pelo Estadão, foram anunciadas durante visita do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), dos secretários de Educação, Renato Feder, e de Segurança Pública, Guilherme Derrite, do prefeito Ricardo Nunes (PSDB) à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, onde uma professora foi assassinada a facadas por um aluno no mês passado.

Tarcísio enfatizou que o projeto é uma tentativa de frear os ataques e devolver a tranquilidade ao ambiente escolar, mas que ainda não há certezas sobre qual a forma mais eficaz e, por isso, as medidas podem ser adaptadas e melhoradas com o tempo. “Se vocês me perguntarem: ‘Vocês sabem o que fazer?’, (a resposta será) ‘não’. A gente vai construir, vai ouvir os professores, os profissionais e tentar. Talvez a gente erre, talvez a gente acerte”, afirmou.

“A gente quer dar tranquilidade para os pais e a gente não vai descansar enquanto a gente não proporcionar o resgate desse ambiente escolar seguro e superar essa onda de violência, ódio e intolerância”, completou o governador, que conversou com professores e funcionários da Thomazia Montoro.

A ronda escolar será reforçada com o apoio das unidades de polícia e também com a oferta de 600 vagas para policiais de folga. O Estado também vai contratar cerca de mil vigilantes privados. Eles vão trabalhar de forma fixa nas escolas classificadas como de “maior risco” e atuarão desarmados.

A ronda escolar será reforçada com o apoio das unidades de polícia e também com a oferta de 600 vagas para policiais de folga. Foto: Werther Santana/Estadão

De acordo com o secretário de Educação, a medida foi tomada após pesquisa com os professores. O objetivo é que esses vigilantes conheçam os alunos e saibam identificar possíveis comportamentos suspeitos, fazendo uma ponte de comunicação com a equipe de apoio psicossocial - que também faz parte do pacote.

A definição das escolas de risco se dará por meio de um cruzamento de informações da Secretaria de Segurança Pública sobre regiões com maior criminalidade e dados de conflitos escolares. Aquelas unidades que ficam em bairros mais perigosos e têm um histórico latente de conflitos entre alunos receberão atenção especial.

Uma outra iniciativa é a criação do programa Segurança Escolar, que vai colocar de forma permanente um policial em cada escola, segundo o governo do Estado. A ideia é recontratar os agentes de segurança já aposentados para assumir a função de gestores do programa. Um projeto de lei será apresentado para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para que esse tipo de contratação seja permitida.

Psicólogos

Uma equipe de 550 psicólogos também começará a atuar nas escolas. Um profissional vai atuar em cerca de dez escolas, para garantir, ao menos, um atendimento semanal. Uma licitação para a contratação temporária desses profissionais já foi aberta.

Especialistas alertam que só barreiras de segurança não são suficientes e reforçam que ações em prol da convivência pacífica sejam parte dos projetos pedagógicos das escolas. “Trazer um grande aparato de segurança que torne as escolas parecidas com prisões não resolve. O principal investimento deve ser em identificar conflitos, bullying e lidar com eles, fortalecendo a estrutura escolar e a capacidade dos professores e equipe técnica para isso, além de trazer apoio para a saúde mental dos trabalhadores e estudantes”, aponta nota técnica do Instituto Sou da Paz, referência em estudos de segurança pública.

O governo de São Paulo anunciou na manhã desta quinta-feira, 13, medidas para aumentar a segurança em escolas do Estado. Além da contratação de psicólogos, policiais de folga vão reforçar as rondas escolares e seguranças privados atuarão dentro das unidades. As ações, antecipadas pelo Estadão, foram anunciadas durante visita do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), dos secretários de Educação, Renato Feder, e de Segurança Pública, Guilherme Derrite, do prefeito Ricardo Nunes (PSDB) à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, onde uma professora foi assassinada a facadas por um aluno no mês passado.

Tarcísio enfatizou que o projeto é uma tentativa de frear os ataques e devolver a tranquilidade ao ambiente escolar, mas que ainda não há certezas sobre qual a forma mais eficaz e, por isso, as medidas podem ser adaptadas e melhoradas com o tempo. “Se vocês me perguntarem: ‘Vocês sabem o que fazer?’, (a resposta será) ‘não’. A gente vai construir, vai ouvir os professores, os profissionais e tentar. Talvez a gente erre, talvez a gente acerte”, afirmou.

“A gente quer dar tranquilidade para os pais e a gente não vai descansar enquanto a gente não proporcionar o resgate desse ambiente escolar seguro e superar essa onda de violência, ódio e intolerância”, completou o governador, que conversou com professores e funcionários da Thomazia Montoro.

A ronda escolar será reforçada com o apoio das unidades de polícia e também com a oferta de 600 vagas para policiais de folga. O Estado também vai contratar cerca de mil vigilantes privados. Eles vão trabalhar de forma fixa nas escolas classificadas como de “maior risco” e atuarão desarmados.

A ronda escolar será reforçada com o apoio das unidades de polícia e também com a oferta de 600 vagas para policiais de folga. Foto: Werther Santana/Estadão

De acordo com o secretário de Educação, a medida foi tomada após pesquisa com os professores. O objetivo é que esses vigilantes conheçam os alunos e saibam identificar possíveis comportamentos suspeitos, fazendo uma ponte de comunicação com a equipe de apoio psicossocial - que também faz parte do pacote.

A definição das escolas de risco se dará por meio de um cruzamento de informações da Secretaria de Segurança Pública sobre regiões com maior criminalidade e dados de conflitos escolares. Aquelas unidades que ficam em bairros mais perigosos e têm um histórico latente de conflitos entre alunos receberão atenção especial.

Uma outra iniciativa é a criação do programa Segurança Escolar, que vai colocar de forma permanente um policial em cada escola, segundo o governo do Estado. A ideia é recontratar os agentes de segurança já aposentados para assumir a função de gestores do programa. Um projeto de lei será apresentado para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para que esse tipo de contratação seja permitida.

Psicólogos

Uma equipe de 550 psicólogos também começará a atuar nas escolas. Um profissional vai atuar em cerca de dez escolas, para garantir, ao menos, um atendimento semanal. Uma licitação para a contratação temporária desses profissionais já foi aberta.

Especialistas alertam que só barreiras de segurança não são suficientes e reforçam que ações em prol da convivência pacífica sejam parte dos projetos pedagógicos das escolas. “Trazer um grande aparato de segurança que torne as escolas parecidas com prisões não resolve. O principal investimento deve ser em identificar conflitos, bullying e lidar com eles, fortalecendo a estrutura escolar e a capacidade dos professores e equipe técnica para isso, além de trazer apoio para a saúde mental dos trabalhadores e estudantes”, aponta nota técnica do Instituto Sou da Paz, referência em estudos de segurança pública.

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