Bilinguismo favorece a resiliência e a adaptação dos estudantes


Pessoas que dominam mais de um idioma são mais preparadas para lidar com as diferenças, adversidades e situações complexas

Por Estadão Blue Studio

A resiliência é uma qualidade essencial para o sucesso acadêmico, envolvendo postura, persistência, autoconfiança, autoestima, além da habilidade de gerenciar emoções e tempo. Segundo a psicóloga Andrea Sebben, professora do MIT Internacional, a resiliência acadêmica é fortalecida pelo bilinguismo, que prepara os estudantes para enfrentar diferenças e adversidades com maior eficácia. Estudos em neurociência e comunicação mostram que o bilinguismo expande áreas do cérebro responsáveis por novas aprendizagens e desenvolve soft skills, como empatia e pensamento crítico.

Gabriella cursa Ciências Políticas na University of the Fraser Valley, em British Columbia, no Canadá Foto: Arquivo Pessoal

Andrea Sebben afirma que pessoas bilíngues tendem a ter uma mente mais aberta e uma maior capacidade de adaptação aos desafios da vida. Elas se tornam mais corajosas e determinadas, o que contribui significativamente para sua resiliência e adaptabilidade. O domínio de mais de um idioma não apenas melhora a capacidade de enfrentar situações complexas, mas também promove habilidades essenciais para o crescimento pessoal e acadêmico.

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Desafios

Com experiência de 25 anos na preparação e adaptação de brasileiros no exterior e de estrangeiros no Brasil, e autora de quatro livros sobre o tema, Andrea explica que os desafios acadêmicos no exterior são indissociáveis dos pessoais, e aí “entram todas as questões de adaptação, de solidão, de criar uma rede de apoio, de deixar pessoas amadas para trás e tudo aquilo que é seu”. Segundo ela, a primeira prova que um estudante terá no exterior é a adaptação. Se não passar por ela, não conseguirá atender às demais, como boas notas e boa performance curricular, por exemplo. “Para ter resiliência acadêmica, é preciso, antes de tudo, estar bem consigo mesmo.”

Além das diferenças no sistema educacional, os estudantes enfrentam desafios comportamentais, interculturais e, muitas vezes, financeiros. Andrea ressalta que a resiliência necessária não é apenas acadêmica, mas sobretudo intercultural, que, por sua vez, influencia diretamente o sucesso acadêmico.

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Conexões

Gabriella Wertheimer, ex-aluna do Colégio Visconde de Porto Seguro, adotou uma postura resiliente ao partir para o Canadá em 2022 para estudar Ciências Políticas na University of the Fraser Valley, em British Columbia. Aos 21 anos, seu maior desafio foi morar sozinha e lidar com as responsabilidades diárias, especialmente por não conhecer ninguém no novo país.

No primeiro dia, ela chegou ao dormitório da faculdade sob um frio de -17°C. “Era 1° de janeiro e estava tudo fechado. Sentei na cama e só conseguia pensar que essa loucura que eu fiz, de ir para o outro lado do continente, ou daria muito errado ou muito certo. E deu muito certo!”

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Para Gabriella, a chave para morar fora é estar aberto a todas as experiências, tanto boas quanto ruins. Morar nos dormitórios da faculdade foi fundamental, pois lá ela conheceu pessoas de todo o mundo que estavam enfrentando desafios semelhantes. Essas conexões a ajudaram a perceber que não estava sozinha e que, apesar dos dias difíceis, ela poderia superá-los com o apoio de sua nova família internacional.

Gabriella considera que saber várias línguas trouxe oportunidades que ela não imaginava. “Ter proficiência em alemão, por exemplo, é um diferencial significativo, especialmente aqui no Canadá, onde a maioria das pessoas fala inglês ou francês”, diz. “Essa habilidade foi essencial para que eu conseguisse meu atual emprego no setor de turismo da cidade e fator decisivo na minha contratação anterior, no departamento internacional da faculdade.”

Além do impacto em entrevistas, ela avalia que o maior benefício de falar seis idiomas é a capacidade de se conectar verdadeiramente com pessoas de diferentes culturas, o que está lhe permitindo construir amizades ao redor do mundo.

A resiliência é uma qualidade essencial para o sucesso acadêmico, envolvendo postura, persistência, autoconfiança, autoestima, além da habilidade de gerenciar emoções e tempo. Segundo a psicóloga Andrea Sebben, professora do MIT Internacional, a resiliência acadêmica é fortalecida pelo bilinguismo, que prepara os estudantes para enfrentar diferenças e adversidades com maior eficácia. Estudos em neurociência e comunicação mostram que o bilinguismo expande áreas do cérebro responsáveis por novas aprendizagens e desenvolve soft skills, como empatia e pensamento crítico.

Gabriella cursa Ciências Políticas na University of the Fraser Valley, em British Columbia, no Canadá Foto: Arquivo Pessoal

Andrea Sebben afirma que pessoas bilíngues tendem a ter uma mente mais aberta e uma maior capacidade de adaptação aos desafios da vida. Elas se tornam mais corajosas e determinadas, o que contribui significativamente para sua resiliência e adaptabilidade. O domínio de mais de um idioma não apenas melhora a capacidade de enfrentar situações complexas, mas também promove habilidades essenciais para o crescimento pessoal e acadêmico.

Desafios

Com experiência de 25 anos na preparação e adaptação de brasileiros no exterior e de estrangeiros no Brasil, e autora de quatro livros sobre o tema, Andrea explica que os desafios acadêmicos no exterior são indissociáveis dos pessoais, e aí “entram todas as questões de adaptação, de solidão, de criar uma rede de apoio, de deixar pessoas amadas para trás e tudo aquilo que é seu”. Segundo ela, a primeira prova que um estudante terá no exterior é a adaptação. Se não passar por ela, não conseguirá atender às demais, como boas notas e boa performance curricular, por exemplo. “Para ter resiliência acadêmica, é preciso, antes de tudo, estar bem consigo mesmo.”

Além das diferenças no sistema educacional, os estudantes enfrentam desafios comportamentais, interculturais e, muitas vezes, financeiros. Andrea ressalta que a resiliência necessária não é apenas acadêmica, mas sobretudo intercultural, que, por sua vez, influencia diretamente o sucesso acadêmico.

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Gabriella Wertheimer, ex-aluna do Colégio Visconde de Porto Seguro, adotou uma postura resiliente ao partir para o Canadá em 2022 para estudar Ciências Políticas na University of the Fraser Valley, em British Columbia. Aos 21 anos, seu maior desafio foi morar sozinha e lidar com as responsabilidades diárias, especialmente por não conhecer ninguém no novo país.

No primeiro dia, ela chegou ao dormitório da faculdade sob um frio de -17°C. “Era 1° de janeiro e estava tudo fechado. Sentei na cama e só conseguia pensar que essa loucura que eu fiz, de ir para o outro lado do continente, ou daria muito errado ou muito certo. E deu muito certo!”

Para Gabriella, a chave para morar fora é estar aberto a todas as experiências, tanto boas quanto ruins. Morar nos dormitórios da faculdade foi fundamental, pois lá ela conheceu pessoas de todo o mundo que estavam enfrentando desafios semelhantes. Essas conexões a ajudaram a perceber que não estava sozinha e que, apesar dos dias difíceis, ela poderia superá-los com o apoio de sua nova família internacional.

Gabriella considera que saber várias línguas trouxe oportunidades que ela não imaginava. “Ter proficiência em alemão, por exemplo, é um diferencial significativo, especialmente aqui no Canadá, onde a maioria das pessoas fala inglês ou francês”, diz. “Essa habilidade foi essencial para que eu conseguisse meu atual emprego no setor de turismo da cidade e fator decisivo na minha contratação anterior, no departamento internacional da faculdade.”

Além do impacto em entrevistas, ela avalia que o maior benefício de falar seis idiomas é a capacidade de se conectar verdadeiramente com pessoas de diferentes culturas, o que está lhe permitindo construir amizades ao redor do mundo.

A resiliência é uma qualidade essencial para o sucesso acadêmico, envolvendo postura, persistência, autoconfiança, autoestima, além da habilidade de gerenciar emoções e tempo. Segundo a psicóloga Andrea Sebben, professora do MIT Internacional, a resiliência acadêmica é fortalecida pelo bilinguismo, que prepara os estudantes para enfrentar diferenças e adversidades com maior eficácia. Estudos em neurociência e comunicação mostram que o bilinguismo expande áreas do cérebro responsáveis por novas aprendizagens e desenvolve soft skills, como empatia e pensamento crítico.

Gabriella cursa Ciências Políticas na University of the Fraser Valley, em British Columbia, no Canadá Foto: Arquivo Pessoal

Andrea Sebben afirma que pessoas bilíngues tendem a ter uma mente mais aberta e uma maior capacidade de adaptação aos desafios da vida. Elas se tornam mais corajosas e determinadas, o que contribui significativamente para sua resiliência e adaptabilidade. O domínio de mais de um idioma não apenas melhora a capacidade de enfrentar situações complexas, mas também promove habilidades essenciais para o crescimento pessoal e acadêmico.

Desafios

Com experiência de 25 anos na preparação e adaptação de brasileiros no exterior e de estrangeiros no Brasil, e autora de quatro livros sobre o tema, Andrea explica que os desafios acadêmicos no exterior são indissociáveis dos pessoais, e aí “entram todas as questões de adaptação, de solidão, de criar uma rede de apoio, de deixar pessoas amadas para trás e tudo aquilo que é seu”. Segundo ela, a primeira prova que um estudante terá no exterior é a adaptação. Se não passar por ela, não conseguirá atender às demais, como boas notas e boa performance curricular, por exemplo. “Para ter resiliência acadêmica, é preciso, antes de tudo, estar bem consigo mesmo.”

Além das diferenças no sistema educacional, os estudantes enfrentam desafios comportamentais, interculturais e, muitas vezes, financeiros. Andrea ressalta que a resiliência necessária não é apenas acadêmica, mas sobretudo intercultural, que, por sua vez, influencia diretamente o sucesso acadêmico.

Conexões

Gabriella Wertheimer, ex-aluna do Colégio Visconde de Porto Seguro, adotou uma postura resiliente ao partir para o Canadá em 2022 para estudar Ciências Políticas na University of the Fraser Valley, em British Columbia. Aos 21 anos, seu maior desafio foi morar sozinha e lidar com as responsabilidades diárias, especialmente por não conhecer ninguém no novo país.

No primeiro dia, ela chegou ao dormitório da faculdade sob um frio de -17°C. “Era 1° de janeiro e estava tudo fechado. Sentei na cama e só conseguia pensar que essa loucura que eu fiz, de ir para o outro lado do continente, ou daria muito errado ou muito certo. E deu muito certo!”

Para Gabriella, a chave para morar fora é estar aberto a todas as experiências, tanto boas quanto ruins. Morar nos dormitórios da faculdade foi fundamental, pois lá ela conheceu pessoas de todo o mundo que estavam enfrentando desafios semelhantes. Essas conexões a ajudaram a perceber que não estava sozinha e que, apesar dos dias difíceis, ela poderia superá-los com o apoio de sua nova família internacional.

Gabriella considera que saber várias línguas trouxe oportunidades que ela não imaginava. “Ter proficiência em alemão, por exemplo, é um diferencial significativo, especialmente aqui no Canadá, onde a maioria das pessoas fala inglês ou francês”, diz. “Essa habilidade foi essencial para que eu conseguisse meu atual emprego no setor de turismo da cidade e fator decisivo na minha contratação anterior, no departamento internacional da faculdade.”

Além do impacto em entrevistas, ela avalia que o maior benefício de falar seis idiomas é a capacidade de se conectar verdadeiramente com pessoas de diferentes culturas, o que está lhe permitindo construir amizades ao redor do mundo.

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