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Quando uma bolsa de estudos é um divisor de águas


Por Andrea Tissenbaum
 Foto: Hendrik Schultze

Quer saber como um mestrado pode tornar você um profissional global? Conheça a trajetória do ex-bolsista Chevening, Hendrik Schultze.

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O carioca Hendrik Schultze, 34 anos, se formou em engenharia elétrica e eletrônica na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. No entanto, ao começar a trabalhar na área de óleo e gás, logo percebeu que esse mercado exigiria dele uma especialização.

Atento às oportunidades, conheceu a bolsa Chevening em 2015 aqui, no Blog da Tissen, e começou a pesquisar e organizar sua documentação. Hendrik se candidatou em 2016. "Em julho de 2017 recebi a confirmação de que havia recebido a bolsa e parti para Aberdeen, na Escócia, em setembro. Tudo aconteceu muito rápido. Entre o aceite e a ida para o Reino Unido precisei fazer o visto de estudante (que na época era muito complicado), tive que pedir demissão do trabalho e arrumar minha casa. Foi uma experiencia de desapego intensa, mas minha esposa foi comigo e isso foi um diferencial".

Além de seu reconhecido prestígio global, a bolsa Chevening oferece a possibilidade do aluno fazer um mestrado em qualquer universidade britânica. Integral, cobre todas as despesas durante a estadia no exterior. O programa, que não tem restrição de idade, permite a ida de pessoas mais avançadas na carreira.

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"No meu ano 65 pessoas foram selecionadas e eu fui o único que fez um mestrado em engenharia. Isso me chamou muito a atenção, muitos estudantes Chevening não são das áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática)". Hendrik conta que aprendeu na entrevista que engenharia de óleo e gás era uma das áreas foco da bolsa. "Acredito que pouca gente sabe disso. Acho que quando as pessoas vão se candidatar à Chevening elas pensam mais em áreas como direito, humanas, economia, infraestrutura, politicas de segurança e sustentabilidade".

Ele também explica que o processo é muito trabalhoso. É que além da candidatura à bolsa Chevening é preciso ser aceito em uma das três universidades britânicas escolhidas, e cada uma delas tem suas próprias exigências. "Os conteúdos a serem elaborados para a Chevening são complexos e leva tempo para pensar no que realmente queremos dizer. São perguntas que buscam saber o que você tem a oferecer e o que pretende para o seu futuro".

O jovem engenheiro que nunca havia morado fora do Brasil, chegou em Aberdeen com apenas duas malas. "Ganhei uma outra visão do mundo e aprendi que os bens materiais são supérfluos. O que levamos para nossas vidas são as experiências e o que aprendemos com elas. Além do enriquecimento acadêmico e dos relacionamentos, me tornei uma pessoa mais flexível, de cabeça aberta. Também vi que posso de me virar, ficar por minha conta e construir do zero".  Com um bom humor contagiante e uma suavidade especial, Hendrik afirma: "O que mais me impactou foi ter deixado minha vida no Brasil para trás e partir para um novo destino desconhecido".

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O objetivo da Chevening é que os alunos retornem ao Brasil para contribuir com o desenvolvimento do país. Quando Hendrik voltou, trabalhou um tempo na empresa de sua família. "Há uma certa dificuldade para entrar no mercado brasileiro que é cheio de especificidades com as quais as empresas estrangeiras não estão acostumadas a lidar. Por isso, ter um ponto de contato é fundamental e eu ocupei esse lugar, trazendo conhecimento acadêmico, de mercado e um networking global".

A Chevening tem uma potente rede social de ex-alunos onde há uma intensa troca de informações e contatos. Hendrik conta que vira e mexe aparece alguém solicitando contatos para desenvolver projetos no Brasil ou em seu país de origem. "Na minha turma tinha gente do mundo todo e até hoje temos uma troca de experiencias bem bacana. Isso pode não ser um benefício direto, mas é algo que a gente traz dessa bolsa e que alavancou o crescimento da empresa onde eu trabalhava".

Faz cinco anos que Hendrik completou seu mestrado em Aberdeen com a bolsa Chevening. "Quero ajudar a divulgar mais essa oportunidade aqui no Brasil e auxiliar pessoas com dúvidas sobre o processo. Este é um dos pilares da Chevening, servir como embaixador no pais onde você mora".  Há pouco mais de um ano, Hendrik se mudou para Frankfurt, na Alemanha, onde trabalha numa indústria química. Ele tem muito claro como seu mestrado abriu portas e o tornou um profissional global.

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"A Chevening me fez crescer e evoluir de uma maneira que na época eu não percebi mas que hoje, como ex-Chevener, tenho bem claro. A única mensagem que posso deixar é faça. A bolsa é trabalhosa, mas a dedicação e o tempo que você vai colocar valem a pena. Ganhei 100 vezes mais em benefícios".

Apesar das inscrições só abrirem em agosto, é importante você já ir se organizando e adiantando o que for possível. A janela de inscrição é curta para fazer tudo que é necessário e eventualmente ter que dedicar mais tempo do que imagina. Todas as informações podem ser encontradas no site da Chevening Brasil.

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais

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Entre em contato: contato@atissen.com.br

Siga o Blog da Tissen no LinkedinInstagram, e Facebook.

 Foto: Hendrik Schultze

Quer saber como um mestrado pode tornar você um profissional global? Conheça a trajetória do ex-bolsista Chevening, Hendrik Schultze.

O carioca Hendrik Schultze, 34 anos, se formou em engenharia elétrica e eletrônica na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. No entanto, ao começar a trabalhar na área de óleo e gás, logo percebeu que esse mercado exigiria dele uma especialização.

Atento às oportunidades, conheceu a bolsa Chevening em 2015 aqui, no Blog da Tissen, e começou a pesquisar e organizar sua documentação. Hendrik se candidatou em 2016. "Em julho de 2017 recebi a confirmação de que havia recebido a bolsa e parti para Aberdeen, na Escócia, em setembro. Tudo aconteceu muito rápido. Entre o aceite e a ida para o Reino Unido precisei fazer o visto de estudante (que na época era muito complicado), tive que pedir demissão do trabalho e arrumar minha casa. Foi uma experiencia de desapego intensa, mas minha esposa foi comigo e isso foi um diferencial".

Além de seu reconhecido prestígio global, a bolsa Chevening oferece a possibilidade do aluno fazer um mestrado em qualquer universidade britânica. Integral, cobre todas as despesas durante a estadia no exterior. O programa, que não tem restrição de idade, permite a ida de pessoas mais avançadas na carreira.

"No meu ano 65 pessoas foram selecionadas e eu fui o único que fez um mestrado em engenharia. Isso me chamou muito a atenção, muitos estudantes Chevening não são das áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática)". Hendrik conta que aprendeu na entrevista que engenharia de óleo e gás era uma das áreas foco da bolsa. "Acredito que pouca gente sabe disso. Acho que quando as pessoas vão se candidatar à Chevening elas pensam mais em áreas como direito, humanas, economia, infraestrutura, politicas de segurança e sustentabilidade".

Ele também explica que o processo é muito trabalhoso. É que além da candidatura à bolsa Chevening é preciso ser aceito em uma das três universidades britânicas escolhidas, e cada uma delas tem suas próprias exigências. "Os conteúdos a serem elaborados para a Chevening são complexos e leva tempo para pensar no que realmente queremos dizer. São perguntas que buscam saber o que você tem a oferecer e o que pretende para o seu futuro".

O jovem engenheiro que nunca havia morado fora do Brasil, chegou em Aberdeen com apenas duas malas. "Ganhei uma outra visão do mundo e aprendi que os bens materiais são supérfluos. O que levamos para nossas vidas são as experiências e o que aprendemos com elas. Além do enriquecimento acadêmico e dos relacionamentos, me tornei uma pessoa mais flexível, de cabeça aberta. Também vi que posso de me virar, ficar por minha conta e construir do zero".  Com um bom humor contagiante e uma suavidade especial, Hendrik afirma: "O que mais me impactou foi ter deixado minha vida no Brasil para trás e partir para um novo destino desconhecido".

O objetivo da Chevening é que os alunos retornem ao Brasil para contribuir com o desenvolvimento do país. Quando Hendrik voltou, trabalhou um tempo na empresa de sua família. "Há uma certa dificuldade para entrar no mercado brasileiro que é cheio de especificidades com as quais as empresas estrangeiras não estão acostumadas a lidar. Por isso, ter um ponto de contato é fundamental e eu ocupei esse lugar, trazendo conhecimento acadêmico, de mercado e um networking global".

A Chevening tem uma potente rede social de ex-alunos onde há uma intensa troca de informações e contatos. Hendrik conta que vira e mexe aparece alguém solicitando contatos para desenvolver projetos no Brasil ou em seu país de origem. "Na minha turma tinha gente do mundo todo e até hoje temos uma troca de experiencias bem bacana. Isso pode não ser um benefício direto, mas é algo que a gente traz dessa bolsa e que alavancou o crescimento da empresa onde eu trabalhava".

Faz cinco anos que Hendrik completou seu mestrado em Aberdeen com a bolsa Chevening. "Quero ajudar a divulgar mais essa oportunidade aqui no Brasil e auxiliar pessoas com dúvidas sobre o processo. Este é um dos pilares da Chevening, servir como embaixador no pais onde você mora".  Há pouco mais de um ano, Hendrik se mudou para Frankfurt, na Alemanha, onde trabalha numa indústria química. Ele tem muito claro como seu mestrado abriu portas e o tornou um profissional global.

"A Chevening me fez crescer e evoluir de uma maneira que na época eu não percebi mas que hoje, como ex-Chevener, tenho bem claro. A única mensagem que posso deixar é faça. A bolsa é trabalhosa, mas a dedicação e o tempo que você vai colocar valem a pena. Ganhei 100 vezes mais em benefícios".

Apesar das inscrições só abrirem em agosto, é importante você já ir se organizando e adiantando o que for possível. A janela de inscrição é curta para fazer tudo que é necessário e eventualmente ter que dedicar mais tempo do que imagina. Todas as informações podem ser encontradas no site da Chevening Brasil.

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais

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Quer saber como um mestrado pode tornar você um profissional global? Conheça a trajetória do ex-bolsista Chevening, Hendrik Schultze.

O carioca Hendrik Schultze, 34 anos, se formou em engenharia elétrica e eletrônica na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. No entanto, ao começar a trabalhar na área de óleo e gás, logo percebeu que esse mercado exigiria dele uma especialização.

Atento às oportunidades, conheceu a bolsa Chevening em 2015 aqui, no Blog da Tissen, e começou a pesquisar e organizar sua documentação. Hendrik se candidatou em 2016. "Em julho de 2017 recebi a confirmação de que havia recebido a bolsa e parti para Aberdeen, na Escócia, em setembro. Tudo aconteceu muito rápido. Entre o aceite e a ida para o Reino Unido precisei fazer o visto de estudante (que na época era muito complicado), tive que pedir demissão do trabalho e arrumar minha casa. Foi uma experiencia de desapego intensa, mas minha esposa foi comigo e isso foi um diferencial".

Além de seu reconhecido prestígio global, a bolsa Chevening oferece a possibilidade do aluno fazer um mestrado em qualquer universidade britânica. Integral, cobre todas as despesas durante a estadia no exterior. O programa, que não tem restrição de idade, permite a ida de pessoas mais avançadas na carreira.

"No meu ano 65 pessoas foram selecionadas e eu fui o único que fez um mestrado em engenharia. Isso me chamou muito a atenção, muitos estudantes Chevening não são das áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática)". Hendrik conta que aprendeu na entrevista que engenharia de óleo e gás era uma das áreas foco da bolsa. "Acredito que pouca gente sabe disso. Acho que quando as pessoas vão se candidatar à Chevening elas pensam mais em áreas como direito, humanas, economia, infraestrutura, politicas de segurança e sustentabilidade".

Ele também explica que o processo é muito trabalhoso. É que além da candidatura à bolsa Chevening é preciso ser aceito em uma das três universidades britânicas escolhidas, e cada uma delas tem suas próprias exigências. "Os conteúdos a serem elaborados para a Chevening são complexos e leva tempo para pensar no que realmente queremos dizer. São perguntas que buscam saber o que você tem a oferecer e o que pretende para o seu futuro".

O jovem engenheiro que nunca havia morado fora do Brasil, chegou em Aberdeen com apenas duas malas. "Ganhei uma outra visão do mundo e aprendi que os bens materiais são supérfluos. O que levamos para nossas vidas são as experiências e o que aprendemos com elas. Além do enriquecimento acadêmico e dos relacionamentos, me tornei uma pessoa mais flexível, de cabeça aberta. Também vi que posso de me virar, ficar por minha conta e construir do zero".  Com um bom humor contagiante e uma suavidade especial, Hendrik afirma: "O que mais me impactou foi ter deixado minha vida no Brasil para trás e partir para um novo destino desconhecido".

O objetivo da Chevening é que os alunos retornem ao Brasil para contribuir com o desenvolvimento do país. Quando Hendrik voltou, trabalhou um tempo na empresa de sua família. "Há uma certa dificuldade para entrar no mercado brasileiro que é cheio de especificidades com as quais as empresas estrangeiras não estão acostumadas a lidar. Por isso, ter um ponto de contato é fundamental e eu ocupei esse lugar, trazendo conhecimento acadêmico, de mercado e um networking global".

A Chevening tem uma potente rede social de ex-alunos onde há uma intensa troca de informações e contatos. Hendrik conta que vira e mexe aparece alguém solicitando contatos para desenvolver projetos no Brasil ou em seu país de origem. "Na minha turma tinha gente do mundo todo e até hoje temos uma troca de experiencias bem bacana. Isso pode não ser um benefício direto, mas é algo que a gente traz dessa bolsa e que alavancou o crescimento da empresa onde eu trabalhava".

Faz cinco anos que Hendrik completou seu mestrado em Aberdeen com a bolsa Chevening. "Quero ajudar a divulgar mais essa oportunidade aqui no Brasil e auxiliar pessoas com dúvidas sobre o processo. Este é um dos pilares da Chevening, servir como embaixador no pais onde você mora".  Há pouco mais de um ano, Hendrik se mudou para Frankfurt, na Alemanha, onde trabalha numa indústria química. Ele tem muito claro como seu mestrado abriu portas e o tornou um profissional global.

"A Chevening me fez crescer e evoluir de uma maneira que na época eu não percebi mas que hoje, como ex-Chevener, tenho bem claro. A única mensagem que posso deixar é faça. A bolsa é trabalhosa, mas a dedicação e o tempo que você vai colocar valem a pena. Ganhei 100 vezes mais em benefícios".

Apesar das inscrições só abrirem em agosto, é importante você já ir se organizando e adiantando o que for possível. A janela de inscrição é curta para fazer tudo que é necessário e eventualmente ter que dedicar mais tempo do que imagina. Todas as informações podem ser encontradas no site da Chevening Brasil.

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais

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 Foto: Hendrik Schultze

Quer saber como um mestrado pode tornar você um profissional global? Conheça a trajetória do ex-bolsista Chevening, Hendrik Schultze.

O carioca Hendrik Schultze, 34 anos, se formou em engenharia elétrica e eletrônica na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. No entanto, ao começar a trabalhar na área de óleo e gás, logo percebeu que esse mercado exigiria dele uma especialização.

Atento às oportunidades, conheceu a bolsa Chevening em 2015 aqui, no Blog da Tissen, e começou a pesquisar e organizar sua documentação. Hendrik se candidatou em 2016. "Em julho de 2017 recebi a confirmação de que havia recebido a bolsa e parti para Aberdeen, na Escócia, em setembro. Tudo aconteceu muito rápido. Entre o aceite e a ida para o Reino Unido precisei fazer o visto de estudante (que na época era muito complicado), tive que pedir demissão do trabalho e arrumar minha casa. Foi uma experiencia de desapego intensa, mas minha esposa foi comigo e isso foi um diferencial".

Além de seu reconhecido prestígio global, a bolsa Chevening oferece a possibilidade do aluno fazer um mestrado em qualquer universidade britânica. Integral, cobre todas as despesas durante a estadia no exterior. O programa, que não tem restrição de idade, permite a ida de pessoas mais avançadas na carreira.

"No meu ano 65 pessoas foram selecionadas e eu fui o único que fez um mestrado em engenharia. Isso me chamou muito a atenção, muitos estudantes Chevening não são das áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática)". Hendrik conta que aprendeu na entrevista que engenharia de óleo e gás era uma das áreas foco da bolsa. "Acredito que pouca gente sabe disso. Acho que quando as pessoas vão se candidatar à Chevening elas pensam mais em áreas como direito, humanas, economia, infraestrutura, politicas de segurança e sustentabilidade".

Ele também explica que o processo é muito trabalhoso. É que além da candidatura à bolsa Chevening é preciso ser aceito em uma das três universidades britânicas escolhidas, e cada uma delas tem suas próprias exigências. "Os conteúdos a serem elaborados para a Chevening são complexos e leva tempo para pensar no que realmente queremos dizer. São perguntas que buscam saber o que você tem a oferecer e o que pretende para o seu futuro".

O jovem engenheiro que nunca havia morado fora do Brasil, chegou em Aberdeen com apenas duas malas. "Ganhei uma outra visão do mundo e aprendi que os bens materiais são supérfluos. O que levamos para nossas vidas são as experiências e o que aprendemos com elas. Além do enriquecimento acadêmico e dos relacionamentos, me tornei uma pessoa mais flexível, de cabeça aberta. Também vi que posso de me virar, ficar por minha conta e construir do zero".  Com um bom humor contagiante e uma suavidade especial, Hendrik afirma: "O que mais me impactou foi ter deixado minha vida no Brasil para trás e partir para um novo destino desconhecido".

O objetivo da Chevening é que os alunos retornem ao Brasil para contribuir com o desenvolvimento do país. Quando Hendrik voltou, trabalhou um tempo na empresa de sua família. "Há uma certa dificuldade para entrar no mercado brasileiro que é cheio de especificidades com as quais as empresas estrangeiras não estão acostumadas a lidar. Por isso, ter um ponto de contato é fundamental e eu ocupei esse lugar, trazendo conhecimento acadêmico, de mercado e um networking global".

A Chevening tem uma potente rede social de ex-alunos onde há uma intensa troca de informações e contatos. Hendrik conta que vira e mexe aparece alguém solicitando contatos para desenvolver projetos no Brasil ou em seu país de origem. "Na minha turma tinha gente do mundo todo e até hoje temos uma troca de experiencias bem bacana. Isso pode não ser um benefício direto, mas é algo que a gente traz dessa bolsa e que alavancou o crescimento da empresa onde eu trabalhava".

Faz cinco anos que Hendrik completou seu mestrado em Aberdeen com a bolsa Chevening. "Quero ajudar a divulgar mais essa oportunidade aqui no Brasil e auxiliar pessoas com dúvidas sobre o processo. Este é um dos pilares da Chevening, servir como embaixador no pais onde você mora".  Há pouco mais de um ano, Hendrik se mudou para Frankfurt, na Alemanha, onde trabalha numa indústria química. Ele tem muito claro como seu mestrado abriu portas e o tornou um profissional global.

"A Chevening me fez crescer e evoluir de uma maneira que na época eu não percebi mas que hoje, como ex-Chevener, tenho bem claro. A única mensagem que posso deixar é faça. A bolsa é trabalhosa, mas a dedicação e o tempo que você vai colocar valem a pena. Ganhei 100 vezes mais em benefícios".

Apesar das inscrições só abrirem em agosto, é importante você já ir se organizando e adiantando o que for possível. A janela de inscrição é curta para fazer tudo que é necessário e eventualmente ter que dedicar mais tempo do que imagina. Todas as informações podem ser encontradas no site da Chevening Brasil.

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais

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 Foto: Hendrik Schultze

Quer saber como um mestrado pode tornar você um profissional global? Conheça a trajetória do ex-bolsista Chevening, Hendrik Schultze.

O carioca Hendrik Schultze, 34 anos, se formou em engenharia elétrica e eletrônica na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. No entanto, ao começar a trabalhar na área de óleo e gás, logo percebeu que esse mercado exigiria dele uma especialização.

Atento às oportunidades, conheceu a bolsa Chevening em 2015 aqui, no Blog da Tissen, e começou a pesquisar e organizar sua documentação. Hendrik se candidatou em 2016. "Em julho de 2017 recebi a confirmação de que havia recebido a bolsa e parti para Aberdeen, na Escócia, em setembro. Tudo aconteceu muito rápido. Entre o aceite e a ida para o Reino Unido precisei fazer o visto de estudante (que na época era muito complicado), tive que pedir demissão do trabalho e arrumar minha casa. Foi uma experiencia de desapego intensa, mas minha esposa foi comigo e isso foi um diferencial".

Além de seu reconhecido prestígio global, a bolsa Chevening oferece a possibilidade do aluno fazer um mestrado em qualquer universidade britânica. Integral, cobre todas as despesas durante a estadia no exterior. O programa, que não tem restrição de idade, permite a ida de pessoas mais avançadas na carreira.

"No meu ano 65 pessoas foram selecionadas e eu fui o único que fez um mestrado em engenharia. Isso me chamou muito a atenção, muitos estudantes Chevening não são das áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática)". Hendrik conta que aprendeu na entrevista que engenharia de óleo e gás era uma das áreas foco da bolsa. "Acredito que pouca gente sabe disso. Acho que quando as pessoas vão se candidatar à Chevening elas pensam mais em áreas como direito, humanas, economia, infraestrutura, politicas de segurança e sustentabilidade".

Ele também explica que o processo é muito trabalhoso. É que além da candidatura à bolsa Chevening é preciso ser aceito em uma das três universidades britânicas escolhidas, e cada uma delas tem suas próprias exigências. "Os conteúdos a serem elaborados para a Chevening são complexos e leva tempo para pensar no que realmente queremos dizer. São perguntas que buscam saber o que você tem a oferecer e o que pretende para o seu futuro".

O jovem engenheiro que nunca havia morado fora do Brasil, chegou em Aberdeen com apenas duas malas. "Ganhei uma outra visão do mundo e aprendi que os bens materiais são supérfluos. O que levamos para nossas vidas são as experiências e o que aprendemos com elas. Além do enriquecimento acadêmico e dos relacionamentos, me tornei uma pessoa mais flexível, de cabeça aberta. Também vi que posso de me virar, ficar por minha conta e construir do zero".  Com um bom humor contagiante e uma suavidade especial, Hendrik afirma: "O que mais me impactou foi ter deixado minha vida no Brasil para trás e partir para um novo destino desconhecido".

O objetivo da Chevening é que os alunos retornem ao Brasil para contribuir com o desenvolvimento do país. Quando Hendrik voltou, trabalhou um tempo na empresa de sua família. "Há uma certa dificuldade para entrar no mercado brasileiro que é cheio de especificidades com as quais as empresas estrangeiras não estão acostumadas a lidar. Por isso, ter um ponto de contato é fundamental e eu ocupei esse lugar, trazendo conhecimento acadêmico, de mercado e um networking global".

A Chevening tem uma potente rede social de ex-alunos onde há uma intensa troca de informações e contatos. Hendrik conta que vira e mexe aparece alguém solicitando contatos para desenvolver projetos no Brasil ou em seu país de origem. "Na minha turma tinha gente do mundo todo e até hoje temos uma troca de experiencias bem bacana. Isso pode não ser um benefício direto, mas é algo que a gente traz dessa bolsa e que alavancou o crescimento da empresa onde eu trabalhava".

Faz cinco anos que Hendrik completou seu mestrado em Aberdeen com a bolsa Chevening. "Quero ajudar a divulgar mais essa oportunidade aqui no Brasil e auxiliar pessoas com dúvidas sobre o processo. Este é um dos pilares da Chevening, servir como embaixador no pais onde você mora".  Há pouco mais de um ano, Hendrik se mudou para Frankfurt, na Alemanha, onde trabalha numa indústria química. Ele tem muito claro como seu mestrado abriu portas e o tornou um profissional global.

"A Chevening me fez crescer e evoluir de uma maneira que na época eu não percebi mas que hoje, como ex-Chevener, tenho bem claro. A única mensagem que posso deixar é faça. A bolsa é trabalhosa, mas a dedicação e o tempo que você vai colocar valem a pena. Ganhei 100 vezes mais em benefícios".

Apesar das inscrições só abrirem em agosto, é importante você já ir se organizando e adiantando o que for possível. A janela de inscrição é curta para fazer tudo que é necessário e eventualmente ter que dedicar mais tempo do que imagina. Todas as informações podem ser encontradas no site da Chevening Brasil.

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