Bolsa estágio de até R$ 1 mil para aluno de ensino médio. Quem pode se candidatar?


Iniciativa irá oferecer 5 mil vagas no Estado de São Paulo em parceria com empresas; jornadas serão de quatro horas de atividades por dia

Por Isabela Moya
Atualização:

O governo do Estado de São Paulo lançou nesta quarta-feira, 2, o programa Bolsa Estágio Ensino Médio (BEEM), voltado aos estudantes do ensino médio técnico da rede pública estadual. A iniciativa, que terá início em fevereiro de 2025, irá oferecer, inicialmente, 5 mil vagas de estágio em parceria com empresas nas áreas em que os alunos estudam.

Os estagiários receberão um auxílio financeiro de até R$ 1.000 durante seis meses, custeado pelo governo estadual, para jornadas de quatro horas de atividades de estágio diárias – 20 horas semanais.

Previsão é de que o número de alunos beneficiados cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil em 2026. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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O valor exato do benefício ainda não foi decidido, segundo o secretário estadual de Educação, Renato Feder. O que já se sabe é que não ultrapassará R$ 1.000. Mas, a Secretaria de Educação ainda discute se pagará bolsas iguais a todas as vagas ou se fará uma diferenciação pelo tipo de área.

“O que a lei permite é uma flexibilidade para a gente ir até R$ 1.000, então ainda estamos decidindo se vai ser R$ 800, R$ 700. Pode existir uma diferença (de valor pago entre as bolsas) porque algumas áreas tradicionalmente pagam mais. Por exemplo, a área de TI é muito concorrida e tradicionalmente tem valores maiores. Então, a gente ainda está estudando se é importante dar um valor maior para essa área ou se a gente dá o mesmo valor e estimula todas as áreas”, disse o secretário de Educação.

O governo também anunciou que terá início juntamente com o BEEM outro programa de bolsas, de monitoria de alunos, no qual estudantes de anos superiores irão auxiliar alunos das séries mais novas em disciplinas em que tenham dúvidas. O auxílio deverá ter valor “um pouco menor” do que a bolsa estágio, segundo Feder.

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“O aluno pode ter inclusive menos de 16 anos e vai receber para preparar e ajudar nas nossas escolas os estudantes que estão com defasagem. Um estudante da 3.ª série do médio pode ajudar aluno da 2.ª série ou do 9.º ano do fundamental, em Matemática e Língua Portuguesa, e o apoia. Valoriza nosso estudante e apoia os alunos que estão em defasagem. É um programa estratégico para nós”, disse o secretário.

30 mil bolsas estágio em 2026

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A previsão é de que o número de alunos beneficiados pelo BEEM cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil no segundo ano. Considerando os 170 mil alunos que estarão cursando o ensino médio técnico pela rede estadual de ensino em 2025 (segundo a previsão do governo), as bolsas irão abarcar 3% do total no próximo ano, e 17,6% em 2026.

Questionado se o número de vagas não deveria ser maior para atingir todos os estudantes do ensino médio interessados em trabalhar ou que precisam de uma renda extra, Feder disse que prefere “começar pequeno” e expandir a quantidade de vagas rapidamente, conforme o programa tenha sucesso. “A gente precisa verificar se aquele aluno que está estagiando, a empresa vai efetivá-lo, se ele está fazendo estágio correlacionado com a carreira”, disse.

O objetivo do programa é estimular as empresas a contratarem estagiários de nível médio, já que a maioria dos estagiários do País hoje são de nível superior, ao mesmo tempo em que proporciona uma primeira experiência profissional ao currículo de estudantes, ainda durante o ensino médio, dentro da área de estudo deles.

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“A gente busca o ‘sim-sim’, sim estuda, sim trabalha”, completou Feder, fazendo referencia à geração “nem-nem”, jovens que não estudam nem trabalham - que representam quase 1 em cada 4 jovens brasileiros.

As empresas parceiras deverão fornecer auxílio transporte aos estudantes e dispor de profissional que atuará como supervisor do estágio, com formação ou experiência na área de conhecimento do curso técnico da Seduc-SP. Após o subsídio de seis meses pago pelo Estado, a empresa poderá decidir se contrata o estagiário e passa a arcar com os custos, ou se encerra o contrato.

“A empresa manifesta o interesse (em ter um estagiário), a gente recebe o cadastro da empresa, aprova e abre essas vagas aos estudantes. O estudante vai ver quais as vagas da região e se inscrever. É um processo seletivo normal, onde a empresa vai poder olhar o histórico escolar dos estudantes, entrevistá-los. É como se fosse um emprego normal, só que o Estado entra com um subsídio por seis meses para estimular a contratação”, explica.

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Quem pode receber a bolsa estágio?

Podem se inscrever para participar do BEEM, apenas estudantes do ensino médio técnico, isto é, alunos do 2º e 3º ano que estudam em uma das escolas com possibilidade de curso técnico como itinerário formativo.

Algumas dessas escolas que oferecem o ensino técnico fazem parte da rede que oferece ensino integral. Neste caso, apenas os alunos que cursam o ensino integral de 7 horas (que passam a tarde e noite na escola) conseguirão participar do programa de estágio, na parte da manhã, não sendo possível para aqueles que estudam no ensino integral de 9h horas (manhã e tarde).

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Os itinerários formativos, implementados pelo novo ensino médio, são obrigatórios. Os estudantes devem escolher se aprofundar em alguma área do conhecimento - Ciências na Natureza, Matemática, Linguagens ou Ciências Humanas e Sociais - ou então cursar a Formação Técnica e Profissional, quando a escola oferece essa possibilidade.

São nove cursos técnicos disponibilizados na rede estadual de ensino:

  • Administração
  • Ciência de Dados
  • Agronegócio
  • Desenvolvimento de Sistemas
  • Enfermagem
  • Farmácia
  • Hospedagem
  • Logística
  • Vendas

Os alunos que realizam algum dos cursos recebem dois diplomas: do ensino médio e de técnico na área escolhida.

A formação preferida dos estudantes é a de administração, com quase 55 mil alunos. Na sequência, estão os cursos de desenvolvimento de sistemas, com 13,7 mil escolhas, e o de técnico em vendas, com 12,6 mil alunos optantes.

Além da oferta das nove áreas nas escolas estaduais, há ainda 40 opções de cursos técnicos por meio de parceria com as Escolas Técnicas Estaduais (ETECs), o Senai e o Senac.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirma que ampliará de 1.393 para 1.911, já em 2025, o número de escolas que oferecem ensino técnico, passando de 349 para 463 municípios atendidos. Diz também que irá quintuplicar o número de alunos matriculados desde o início da gestão - em 2023, eram 35 mil estudantes nessa modalidade (apenas nas escolas estaduais); hoje são 70 mil; e, ano que vem serão 170 mil, segundo a previsão do governo.

Como será a seleção dos estagiários?

O BEEM oferece aos alunos a oportunidade de estagiar em suas áreas de formação. As regras para a seleção dos candidatos interessados ainda serão divulgadas, mas o governo já adiantou que caso haja uma procura maior do que a oferta de vagas, os critérios de desempate serão melhor desempenho escolar e maior vulnerabilidade. Os empregadores também podem escolher priorizar alunos mais vulneráveis, que recebem programas de transferência de renda como o Bolsa Família, por exemplo.

As empresas podem tanto pedir uma lista de indicação para a Secretaria de Educação, quanto realizar entrevista com os candidatos para escolher os funcionários por conta própria.

O recebimento da bolsa estágio não afeta o benefício do Pé-de-Meia, programa do governo federal de incentivo financeiro voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais.

O governo do Estado de São Paulo lançou nesta quarta-feira, 2, o programa Bolsa Estágio Ensino Médio (BEEM), voltado aos estudantes do ensino médio técnico da rede pública estadual. A iniciativa, que terá início em fevereiro de 2025, irá oferecer, inicialmente, 5 mil vagas de estágio em parceria com empresas nas áreas em que os alunos estudam.

Os estagiários receberão um auxílio financeiro de até R$ 1.000 durante seis meses, custeado pelo governo estadual, para jornadas de quatro horas de atividades de estágio diárias – 20 horas semanais.

Previsão é de que o número de alunos beneficiados cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil em 2026. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O valor exato do benefício ainda não foi decidido, segundo o secretário estadual de Educação, Renato Feder. O que já se sabe é que não ultrapassará R$ 1.000. Mas, a Secretaria de Educação ainda discute se pagará bolsas iguais a todas as vagas ou se fará uma diferenciação pelo tipo de área.

“O que a lei permite é uma flexibilidade para a gente ir até R$ 1.000, então ainda estamos decidindo se vai ser R$ 800, R$ 700. Pode existir uma diferença (de valor pago entre as bolsas) porque algumas áreas tradicionalmente pagam mais. Por exemplo, a área de TI é muito concorrida e tradicionalmente tem valores maiores. Então, a gente ainda está estudando se é importante dar um valor maior para essa área ou se a gente dá o mesmo valor e estimula todas as áreas”, disse o secretário de Educação.

O governo também anunciou que terá início juntamente com o BEEM outro programa de bolsas, de monitoria de alunos, no qual estudantes de anos superiores irão auxiliar alunos das séries mais novas em disciplinas em que tenham dúvidas. O auxílio deverá ter valor “um pouco menor” do que a bolsa estágio, segundo Feder.

“O aluno pode ter inclusive menos de 16 anos e vai receber para preparar e ajudar nas nossas escolas os estudantes que estão com defasagem. Um estudante da 3.ª série do médio pode ajudar aluno da 2.ª série ou do 9.º ano do fundamental, em Matemática e Língua Portuguesa, e o apoia. Valoriza nosso estudante e apoia os alunos que estão em defasagem. É um programa estratégico para nós”, disse o secretário.

30 mil bolsas estágio em 2026

A previsão é de que o número de alunos beneficiados pelo BEEM cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil no segundo ano. Considerando os 170 mil alunos que estarão cursando o ensino médio técnico pela rede estadual de ensino em 2025 (segundo a previsão do governo), as bolsas irão abarcar 3% do total no próximo ano, e 17,6% em 2026.

Questionado se o número de vagas não deveria ser maior para atingir todos os estudantes do ensino médio interessados em trabalhar ou que precisam de uma renda extra, Feder disse que prefere “começar pequeno” e expandir a quantidade de vagas rapidamente, conforme o programa tenha sucesso. “A gente precisa verificar se aquele aluno que está estagiando, a empresa vai efetivá-lo, se ele está fazendo estágio correlacionado com a carreira”, disse.

O objetivo do programa é estimular as empresas a contratarem estagiários de nível médio, já que a maioria dos estagiários do País hoje são de nível superior, ao mesmo tempo em que proporciona uma primeira experiência profissional ao currículo de estudantes, ainda durante o ensino médio, dentro da área de estudo deles.

“A gente busca o ‘sim-sim’, sim estuda, sim trabalha”, completou Feder, fazendo referencia à geração “nem-nem”, jovens que não estudam nem trabalham - que representam quase 1 em cada 4 jovens brasileiros.

As empresas parceiras deverão fornecer auxílio transporte aos estudantes e dispor de profissional que atuará como supervisor do estágio, com formação ou experiência na área de conhecimento do curso técnico da Seduc-SP. Após o subsídio de seis meses pago pelo Estado, a empresa poderá decidir se contrata o estagiário e passa a arcar com os custos, ou se encerra o contrato.

“A empresa manifesta o interesse (em ter um estagiário), a gente recebe o cadastro da empresa, aprova e abre essas vagas aos estudantes. O estudante vai ver quais as vagas da região e se inscrever. É um processo seletivo normal, onde a empresa vai poder olhar o histórico escolar dos estudantes, entrevistá-los. É como se fosse um emprego normal, só que o Estado entra com um subsídio por seis meses para estimular a contratação”, explica.

Quem pode receber a bolsa estágio?

Podem se inscrever para participar do BEEM, apenas estudantes do ensino médio técnico, isto é, alunos do 2º e 3º ano que estudam em uma das escolas com possibilidade de curso técnico como itinerário formativo.

Algumas dessas escolas que oferecem o ensino técnico fazem parte da rede que oferece ensino integral. Neste caso, apenas os alunos que cursam o ensino integral de 7 horas (que passam a tarde e noite na escola) conseguirão participar do programa de estágio, na parte da manhã, não sendo possível para aqueles que estudam no ensino integral de 9h horas (manhã e tarde).

Os itinerários formativos, implementados pelo novo ensino médio, são obrigatórios. Os estudantes devem escolher se aprofundar em alguma área do conhecimento - Ciências na Natureza, Matemática, Linguagens ou Ciências Humanas e Sociais - ou então cursar a Formação Técnica e Profissional, quando a escola oferece essa possibilidade.

São nove cursos técnicos disponibilizados na rede estadual de ensino:

  • Administração
  • Ciência de Dados
  • Agronegócio
  • Desenvolvimento de Sistemas
  • Enfermagem
  • Farmácia
  • Hospedagem
  • Logística
  • Vendas

Os alunos que realizam algum dos cursos recebem dois diplomas: do ensino médio e de técnico na área escolhida.

A formação preferida dos estudantes é a de administração, com quase 55 mil alunos. Na sequência, estão os cursos de desenvolvimento de sistemas, com 13,7 mil escolhas, e o de técnico em vendas, com 12,6 mil alunos optantes.

Além da oferta das nove áreas nas escolas estaduais, há ainda 40 opções de cursos técnicos por meio de parceria com as Escolas Técnicas Estaduais (ETECs), o Senai e o Senac.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirma que ampliará de 1.393 para 1.911, já em 2025, o número de escolas que oferecem ensino técnico, passando de 349 para 463 municípios atendidos. Diz também que irá quintuplicar o número de alunos matriculados desde o início da gestão - em 2023, eram 35 mil estudantes nessa modalidade (apenas nas escolas estaduais); hoje são 70 mil; e, ano que vem serão 170 mil, segundo a previsão do governo.

Como será a seleção dos estagiários?

O BEEM oferece aos alunos a oportunidade de estagiar em suas áreas de formação. As regras para a seleção dos candidatos interessados ainda serão divulgadas, mas o governo já adiantou que caso haja uma procura maior do que a oferta de vagas, os critérios de desempate serão melhor desempenho escolar e maior vulnerabilidade. Os empregadores também podem escolher priorizar alunos mais vulneráveis, que recebem programas de transferência de renda como o Bolsa Família, por exemplo.

As empresas podem tanto pedir uma lista de indicação para a Secretaria de Educação, quanto realizar entrevista com os candidatos para escolher os funcionários por conta própria.

O recebimento da bolsa estágio não afeta o benefício do Pé-de-Meia, programa do governo federal de incentivo financeiro voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais.

O governo do Estado de São Paulo lançou nesta quarta-feira, 2, o programa Bolsa Estágio Ensino Médio (BEEM), voltado aos estudantes do ensino médio técnico da rede pública estadual. A iniciativa, que terá início em fevereiro de 2025, irá oferecer, inicialmente, 5 mil vagas de estágio em parceria com empresas nas áreas em que os alunos estudam.

Os estagiários receberão um auxílio financeiro de até R$ 1.000 durante seis meses, custeado pelo governo estadual, para jornadas de quatro horas de atividades de estágio diárias – 20 horas semanais.

Previsão é de que o número de alunos beneficiados cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil em 2026. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O valor exato do benefício ainda não foi decidido, segundo o secretário estadual de Educação, Renato Feder. O que já se sabe é que não ultrapassará R$ 1.000. Mas, a Secretaria de Educação ainda discute se pagará bolsas iguais a todas as vagas ou se fará uma diferenciação pelo tipo de área.

“O que a lei permite é uma flexibilidade para a gente ir até R$ 1.000, então ainda estamos decidindo se vai ser R$ 800, R$ 700. Pode existir uma diferença (de valor pago entre as bolsas) porque algumas áreas tradicionalmente pagam mais. Por exemplo, a área de TI é muito concorrida e tradicionalmente tem valores maiores. Então, a gente ainda está estudando se é importante dar um valor maior para essa área ou se a gente dá o mesmo valor e estimula todas as áreas”, disse o secretário de Educação.

O governo também anunciou que terá início juntamente com o BEEM outro programa de bolsas, de monitoria de alunos, no qual estudantes de anos superiores irão auxiliar alunos das séries mais novas em disciplinas em que tenham dúvidas. O auxílio deverá ter valor “um pouco menor” do que a bolsa estágio, segundo Feder.

“O aluno pode ter inclusive menos de 16 anos e vai receber para preparar e ajudar nas nossas escolas os estudantes que estão com defasagem. Um estudante da 3.ª série do médio pode ajudar aluno da 2.ª série ou do 9.º ano do fundamental, em Matemática e Língua Portuguesa, e o apoia. Valoriza nosso estudante e apoia os alunos que estão em defasagem. É um programa estratégico para nós”, disse o secretário.

30 mil bolsas estágio em 2026

A previsão é de que o número de alunos beneficiados pelo BEEM cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil no segundo ano. Considerando os 170 mil alunos que estarão cursando o ensino médio técnico pela rede estadual de ensino em 2025 (segundo a previsão do governo), as bolsas irão abarcar 3% do total no próximo ano, e 17,6% em 2026.

Questionado se o número de vagas não deveria ser maior para atingir todos os estudantes do ensino médio interessados em trabalhar ou que precisam de uma renda extra, Feder disse que prefere “começar pequeno” e expandir a quantidade de vagas rapidamente, conforme o programa tenha sucesso. “A gente precisa verificar se aquele aluno que está estagiando, a empresa vai efetivá-lo, se ele está fazendo estágio correlacionado com a carreira”, disse.

O objetivo do programa é estimular as empresas a contratarem estagiários de nível médio, já que a maioria dos estagiários do País hoje são de nível superior, ao mesmo tempo em que proporciona uma primeira experiência profissional ao currículo de estudantes, ainda durante o ensino médio, dentro da área de estudo deles.

“A gente busca o ‘sim-sim’, sim estuda, sim trabalha”, completou Feder, fazendo referencia à geração “nem-nem”, jovens que não estudam nem trabalham - que representam quase 1 em cada 4 jovens brasileiros.

As empresas parceiras deverão fornecer auxílio transporte aos estudantes e dispor de profissional que atuará como supervisor do estágio, com formação ou experiência na área de conhecimento do curso técnico da Seduc-SP. Após o subsídio de seis meses pago pelo Estado, a empresa poderá decidir se contrata o estagiário e passa a arcar com os custos, ou se encerra o contrato.

“A empresa manifesta o interesse (em ter um estagiário), a gente recebe o cadastro da empresa, aprova e abre essas vagas aos estudantes. O estudante vai ver quais as vagas da região e se inscrever. É um processo seletivo normal, onde a empresa vai poder olhar o histórico escolar dos estudantes, entrevistá-los. É como se fosse um emprego normal, só que o Estado entra com um subsídio por seis meses para estimular a contratação”, explica.

Quem pode receber a bolsa estágio?

Podem se inscrever para participar do BEEM, apenas estudantes do ensino médio técnico, isto é, alunos do 2º e 3º ano que estudam em uma das escolas com possibilidade de curso técnico como itinerário formativo.

Algumas dessas escolas que oferecem o ensino técnico fazem parte da rede que oferece ensino integral. Neste caso, apenas os alunos que cursam o ensino integral de 7 horas (que passam a tarde e noite na escola) conseguirão participar do programa de estágio, na parte da manhã, não sendo possível para aqueles que estudam no ensino integral de 9h horas (manhã e tarde).

Os itinerários formativos, implementados pelo novo ensino médio, são obrigatórios. Os estudantes devem escolher se aprofundar em alguma área do conhecimento - Ciências na Natureza, Matemática, Linguagens ou Ciências Humanas e Sociais - ou então cursar a Formação Técnica e Profissional, quando a escola oferece essa possibilidade.

São nove cursos técnicos disponibilizados na rede estadual de ensino:

  • Administração
  • Ciência de Dados
  • Agronegócio
  • Desenvolvimento de Sistemas
  • Enfermagem
  • Farmácia
  • Hospedagem
  • Logística
  • Vendas

Os alunos que realizam algum dos cursos recebem dois diplomas: do ensino médio e de técnico na área escolhida.

A formação preferida dos estudantes é a de administração, com quase 55 mil alunos. Na sequência, estão os cursos de desenvolvimento de sistemas, com 13,7 mil escolhas, e o de técnico em vendas, com 12,6 mil alunos optantes.

Além da oferta das nove áreas nas escolas estaduais, há ainda 40 opções de cursos técnicos por meio de parceria com as Escolas Técnicas Estaduais (ETECs), o Senai e o Senac.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirma que ampliará de 1.393 para 1.911, já em 2025, o número de escolas que oferecem ensino técnico, passando de 349 para 463 municípios atendidos. Diz também que irá quintuplicar o número de alunos matriculados desde o início da gestão - em 2023, eram 35 mil estudantes nessa modalidade (apenas nas escolas estaduais); hoje são 70 mil; e, ano que vem serão 170 mil, segundo a previsão do governo.

Como será a seleção dos estagiários?

O BEEM oferece aos alunos a oportunidade de estagiar em suas áreas de formação. As regras para a seleção dos candidatos interessados ainda serão divulgadas, mas o governo já adiantou que caso haja uma procura maior do que a oferta de vagas, os critérios de desempate serão melhor desempenho escolar e maior vulnerabilidade. Os empregadores também podem escolher priorizar alunos mais vulneráveis, que recebem programas de transferência de renda como o Bolsa Família, por exemplo.

As empresas podem tanto pedir uma lista de indicação para a Secretaria de Educação, quanto realizar entrevista com os candidatos para escolher os funcionários por conta própria.

O recebimento da bolsa estágio não afeta o benefício do Pé-de-Meia, programa do governo federal de incentivo financeiro voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais.

O governo do Estado de São Paulo lançou nesta quarta-feira, 2, o programa Bolsa Estágio Ensino Médio (BEEM), voltado aos estudantes do ensino médio técnico da rede pública estadual. A iniciativa, que terá início em fevereiro de 2025, irá oferecer, inicialmente, 5 mil vagas de estágio em parceria com empresas nas áreas em que os alunos estudam.

Os estagiários receberão um auxílio financeiro de até R$ 1.000 durante seis meses, custeado pelo governo estadual, para jornadas de quatro horas de atividades de estágio diárias – 20 horas semanais.

Previsão é de que o número de alunos beneficiados cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil em 2026. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O valor exato do benefício ainda não foi decidido, segundo o secretário estadual de Educação, Renato Feder. O que já se sabe é que não ultrapassará R$ 1.000. Mas, a Secretaria de Educação ainda discute se pagará bolsas iguais a todas as vagas ou se fará uma diferenciação pelo tipo de área.

“O que a lei permite é uma flexibilidade para a gente ir até R$ 1.000, então ainda estamos decidindo se vai ser R$ 800, R$ 700. Pode existir uma diferença (de valor pago entre as bolsas) porque algumas áreas tradicionalmente pagam mais. Por exemplo, a área de TI é muito concorrida e tradicionalmente tem valores maiores. Então, a gente ainda está estudando se é importante dar um valor maior para essa área ou se a gente dá o mesmo valor e estimula todas as áreas”, disse o secretário de Educação.

O governo também anunciou que terá início juntamente com o BEEM outro programa de bolsas, de monitoria de alunos, no qual estudantes de anos superiores irão auxiliar alunos das séries mais novas em disciplinas em que tenham dúvidas. O auxílio deverá ter valor “um pouco menor” do que a bolsa estágio, segundo Feder.

“O aluno pode ter inclusive menos de 16 anos e vai receber para preparar e ajudar nas nossas escolas os estudantes que estão com defasagem. Um estudante da 3.ª série do médio pode ajudar aluno da 2.ª série ou do 9.º ano do fundamental, em Matemática e Língua Portuguesa, e o apoia. Valoriza nosso estudante e apoia os alunos que estão em defasagem. É um programa estratégico para nós”, disse o secretário.

30 mil bolsas estágio em 2026

A previsão é de que o número de alunos beneficiados pelo BEEM cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil no segundo ano. Considerando os 170 mil alunos que estarão cursando o ensino médio técnico pela rede estadual de ensino em 2025 (segundo a previsão do governo), as bolsas irão abarcar 3% do total no próximo ano, e 17,6% em 2026.

Questionado se o número de vagas não deveria ser maior para atingir todos os estudantes do ensino médio interessados em trabalhar ou que precisam de uma renda extra, Feder disse que prefere “começar pequeno” e expandir a quantidade de vagas rapidamente, conforme o programa tenha sucesso. “A gente precisa verificar se aquele aluno que está estagiando, a empresa vai efetivá-lo, se ele está fazendo estágio correlacionado com a carreira”, disse.

O objetivo do programa é estimular as empresas a contratarem estagiários de nível médio, já que a maioria dos estagiários do País hoje são de nível superior, ao mesmo tempo em que proporciona uma primeira experiência profissional ao currículo de estudantes, ainda durante o ensino médio, dentro da área de estudo deles.

“A gente busca o ‘sim-sim’, sim estuda, sim trabalha”, completou Feder, fazendo referencia à geração “nem-nem”, jovens que não estudam nem trabalham - que representam quase 1 em cada 4 jovens brasileiros.

As empresas parceiras deverão fornecer auxílio transporte aos estudantes e dispor de profissional que atuará como supervisor do estágio, com formação ou experiência na área de conhecimento do curso técnico da Seduc-SP. Após o subsídio de seis meses pago pelo Estado, a empresa poderá decidir se contrata o estagiário e passa a arcar com os custos, ou se encerra o contrato.

“A empresa manifesta o interesse (em ter um estagiário), a gente recebe o cadastro da empresa, aprova e abre essas vagas aos estudantes. O estudante vai ver quais as vagas da região e se inscrever. É um processo seletivo normal, onde a empresa vai poder olhar o histórico escolar dos estudantes, entrevistá-los. É como se fosse um emprego normal, só que o Estado entra com um subsídio por seis meses para estimular a contratação”, explica.

Quem pode receber a bolsa estágio?

Podem se inscrever para participar do BEEM, apenas estudantes do ensino médio técnico, isto é, alunos do 2º e 3º ano que estudam em uma das escolas com possibilidade de curso técnico como itinerário formativo.

Algumas dessas escolas que oferecem o ensino técnico fazem parte da rede que oferece ensino integral. Neste caso, apenas os alunos que cursam o ensino integral de 7 horas (que passam a tarde e noite na escola) conseguirão participar do programa de estágio, na parte da manhã, não sendo possível para aqueles que estudam no ensino integral de 9h horas (manhã e tarde).

Os itinerários formativos, implementados pelo novo ensino médio, são obrigatórios. Os estudantes devem escolher se aprofundar em alguma área do conhecimento - Ciências na Natureza, Matemática, Linguagens ou Ciências Humanas e Sociais - ou então cursar a Formação Técnica e Profissional, quando a escola oferece essa possibilidade.

São nove cursos técnicos disponibilizados na rede estadual de ensino:

  • Administração
  • Ciência de Dados
  • Agronegócio
  • Desenvolvimento de Sistemas
  • Enfermagem
  • Farmácia
  • Hospedagem
  • Logística
  • Vendas

Os alunos que realizam algum dos cursos recebem dois diplomas: do ensino médio e de técnico na área escolhida.

A formação preferida dos estudantes é a de administração, com quase 55 mil alunos. Na sequência, estão os cursos de desenvolvimento de sistemas, com 13,7 mil escolhas, e o de técnico em vendas, com 12,6 mil alunos optantes.

Além da oferta das nove áreas nas escolas estaduais, há ainda 40 opções de cursos técnicos por meio de parceria com as Escolas Técnicas Estaduais (ETECs), o Senai e o Senac.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirma que ampliará de 1.393 para 1.911, já em 2025, o número de escolas que oferecem ensino técnico, passando de 349 para 463 municípios atendidos. Diz também que irá quintuplicar o número de alunos matriculados desde o início da gestão - em 2023, eram 35 mil estudantes nessa modalidade (apenas nas escolas estaduais); hoje são 70 mil; e, ano que vem serão 170 mil, segundo a previsão do governo.

Como será a seleção dos estagiários?

O BEEM oferece aos alunos a oportunidade de estagiar em suas áreas de formação. As regras para a seleção dos candidatos interessados ainda serão divulgadas, mas o governo já adiantou que caso haja uma procura maior do que a oferta de vagas, os critérios de desempate serão melhor desempenho escolar e maior vulnerabilidade. Os empregadores também podem escolher priorizar alunos mais vulneráveis, que recebem programas de transferência de renda como o Bolsa Família, por exemplo.

As empresas podem tanto pedir uma lista de indicação para a Secretaria de Educação, quanto realizar entrevista com os candidatos para escolher os funcionários por conta própria.

O recebimento da bolsa estágio não afeta o benefício do Pé-de-Meia, programa do governo federal de incentivo financeiro voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais.

O governo do Estado de São Paulo lançou nesta quarta-feira, 2, o programa Bolsa Estágio Ensino Médio (BEEM), voltado aos estudantes do ensino médio técnico da rede pública estadual. A iniciativa, que terá início em fevereiro de 2025, irá oferecer, inicialmente, 5 mil vagas de estágio em parceria com empresas nas áreas em que os alunos estudam.

Os estagiários receberão um auxílio financeiro de até R$ 1.000 durante seis meses, custeado pelo governo estadual, para jornadas de quatro horas de atividades de estágio diárias – 20 horas semanais.

Previsão é de que o número de alunos beneficiados cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil em 2026. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O valor exato do benefício ainda não foi decidido, segundo o secretário estadual de Educação, Renato Feder. O que já se sabe é que não ultrapassará R$ 1.000. Mas, a Secretaria de Educação ainda discute se pagará bolsas iguais a todas as vagas ou se fará uma diferenciação pelo tipo de área.

“O que a lei permite é uma flexibilidade para a gente ir até R$ 1.000, então ainda estamos decidindo se vai ser R$ 800, R$ 700. Pode existir uma diferença (de valor pago entre as bolsas) porque algumas áreas tradicionalmente pagam mais. Por exemplo, a área de TI é muito concorrida e tradicionalmente tem valores maiores. Então, a gente ainda está estudando se é importante dar um valor maior para essa área ou se a gente dá o mesmo valor e estimula todas as áreas”, disse o secretário de Educação.

O governo também anunciou que terá início juntamente com o BEEM outro programa de bolsas, de monitoria de alunos, no qual estudantes de anos superiores irão auxiliar alunos das séries mais novas em disciplinas em que tenham dúvidas. O auxílio deverá ter valor “um pouco menor” do que a bolsa estágio, segundo Feder.

“O aluno pode ter inclusive menos de 16 anos e vai receber para preparar e ajudar nas nossas escolas os estudantes que estão com defasagem. Um estudante da 3.ª série do médio pode ajudar aluno da 2.ª série ou do 9.º ano do fundamental, em Matemática e Língua Portuguesa, e o apoia. Valoriza nosso estudante e apoia os alunos que estão em defasagem. É um programa estratégico para nós”, disse o secretário.

30 mil bolsas estágio em 2026

A previsão é de que o número de alunos beneficiados pelo BEEM cresça de 5 mil no primeiro ano do programa para 30 mil no segundo ano. Considerando os 170 mil alunos que estarão cursando o ensino médio técnico pela rede estadual de ensino em 2025 (segundo a previsão do governo), as bolsas irão abarcar 3% do total no próximo ano, e 17,6% em 2026.

Questionado se o número de vagas não deveria ser maior para atingir todos os estudantes do ensino médio interessados em trabalhar ou que precisam de uma renda extra, Feder disse que prefere “começar pequeno” e expandir a quantidade de vagas rapidamente, conforme o programa tenha sucesso. “A gente precisa verificar se aquele aluno que está estagiando, a empresa vai efetivá-lo, se ele está fazendo estágio correlacionado com a carreira”, disse.

O objetivo do programa é estimular as empresas a contratarem estagiários de nível médio, já que a maioria dos estagiários do País hoje são de nível superior, ao mesmo tempo em que proporciona uma primeira experiência profissional ao currículo de estudantes, ainda durante o ensino médio, dentro da área de estudo deles.

“A gente busca o ‘sim-sim’, sim estuda, sim trabalha”, completou Feder, fazendo referencia à geração “nem-nem”, jovens que não estudam nem trabalham - que representam quase 1 em cada 4 jovens brasileiros.

As empresas parceiras deverão fornecer auxílio transporte aos estudantes e dispor de profissional que atuará como supervisor do estágio, com formação ou experiência na área de conhecimento do curso técnico da Seduc-SP. Após o subsídio de seis meses pago pelo Estado, a empresa poderá decidir se contrata o estagiário e passa a arcar com os custos, ou se encerra o contrato.

“A empresa manifesta o interesse (em ter um estagiário), a gente recebe o cadastro da empresa, aprova e abre essas vagas aos estudantes. O estudante vai ver quais as vagas da região e se inscrever. É um processo seletivo normal, onde a empresa vai poder olhar o histórico escolar dos estudantes, entrevistá-los. É como se fosse um emprego normal, só que o Estado entra com um subsídio por seis meses para estimular a contratação”, explica.

Quem pode receber a bolsa estágio?

Podem se inscrever para participar do BEEM, apenas estudantes do ensino médio técnico, isto é, alunos do 2º e 3º ano que estudam em uma das escolas com possibilidade de curso técnico como itinerário formativo.

Algumas dessas escolas que oferecem o ensino técnico fazem parte da rede que oferece ensino integral. Neste caso, apenas os alunos que cursam o ensino integral de 7 horas (que passam a tarde e noite na escola) conseguirão participar do programa de estágio, na parte da manhã, não sendo possível para aqueles que estudam no ensino integral de 9h horas (manhã e tarde).

Os itinerários formativos, implementados pelo novo ensino médio, são obrigatórios. Os estudantes devem escolher se aprofundar em alguma área do conhecimento - Ciências na Natureza, Matemática, Linguagens ou Ciências Humanas e Sociais - ou então cursar a Formação Técnica e Profissional, quando a escola oferece essa possibilidade.

São nove cursos técnicos disponibilizados na rede estadual de ensino:

  • Administração
  • Ciência de Dados
  • Agronegócio
  • Desenvolvimento de Sistemas
  • Enfermagem
  • Farmácia
  • Hospedagem
  • Logística
  • Vendas

Os alunos que realizam algum dos cursos recebem dois diplomas: do ensino médio e de técnico na área escolhida.

A formação preferida dos estudantes é a de administração, com quase 55 mil alunos. Na sequência, estão os cursos de desenvolvimento de sistemas, com 13,7 mil escolhas, e o de técnico em vendas, com 12,6 mil alunos optantes.

Além da oferta das nove áreas nas escolas estaduais, há ainda 40 opções de cursos técnicos por meio de parceria com as Escolas Técnicas Estaduais (ETECs), o Senai e o Senac.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirma que ampliará de 1.393 para 1.911, já em 2025, o número de escolas que oferecem ensino técnico, passando de 349 para 463 municípios atendidos. Diz também que irá quintuplicar o número de alunos matriculados desde o início da gestão - em 2023, eram 35 mil estudantes nessa modalidade (apenas nas escolas estaduais); hoje são 70 mil; e, ano que vem serão 170 mil, segundo a previsão do governo.

Como será a seleção dos estagiários?

O BEEM oferece aos alunos a oportunidade de estagiar em suas áreas de formação. As regras para a seleção dos candidatos interessados ainda serão divulgadas, mas o governo já adiantou que caso haja uma procura maior do que a oferta de vagas, os critérios de desempate serão melhor desempenho escolar e maior vulnerabilidade. Os empregadores também podem escolher priorizar alunos mais vulneráveis, que recebem programas de transferência de renda como o Bolsa Família, por exemplo.

As empresas podem tanto pedir uma lista de indicação para a Secretaria de Educação, quanto realizar entrevista com os candidatos para escolher os funcionários por conta própria.

O recebimento da bolsa estágio não afeta o benefício do Pé-de-Meia, programa do governo federal de incentivo financeiro voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais.

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