Buscador profissional


Google lança plataforma para tornar alunos e professores pesquisadores eficientes; fomos a campo e testamos alguns dos recursos do Search Education

Por Cristiane Nascimento

Giovana. Estudante mergulhou na pesquisa sobre o fim do mundo

Rodrigo. Lições sobre como acessar diretamente fontes oficiais de dados

 

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Foi-se o tempo em que alunos perdiam horas em livros e enciclopédias para fazer trabalhos escolares, mas a busca via internet, apesar da agilidade, traz alguns poréns. Muitos se contentam com o “copiar e colar” dos primeiros resultados, em um trabalho automático que nem sempre é a melhor opção do ponto de vista pedagógico.

 

Buscando orientar professores e alunos, o Google lançou o Search Education (www.google.com/insidesearch/searcheducation/), ferramenta que tem o objetivo de transformá-los em exímios pesquisadores. “Queremos ensiná-los a refinar buscas, cruzar dados e consultar fontes confiáveis”, diz Felix Ximenes, diretor de Comunicação do Google Brasil.

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O site reúne tutoriais temáticos que abordam da escolha dos termos mais precisos para a realização de busca até a validação da credibilidade das fontes encontradas.

 

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Além dos tutoriais, hoje em inglês apenas, o site reúne planos de aula e desafios diários que avaliam o aluno não apenas no conhecimento da matéria, mas também no uso de mecanismos de pesquisa.

 

Para testar os atalhos para otimização de buscas, o Estadão.edu propôs um desafio a dois alunos do 3.º ano do Colégio Bandeirantes, em São Paulo. Pedimos que fizessem pesquisas e anotamos suas principais dificuldades. Depois, Ximenes entrou em ação e deu uma série de toques para que a busca se tornasse mais precisa.

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ANTESApocalipse foi o tema pesquisado por Giovana Martin Baptista, de 17 anos. A estudante queria descobrir um pouco mais sobre as várias visões sobre o fim do mundo ao longo da história. Começou a busca com os termos “histórias de apocalipse”. Teve mais de 1,3 milhão de links como resultado. Digitou “previsão para o fim do mundo” e o número diminuiu para quase 1 milhão. Insistiu na expressão, acrescentou “em 2012” no final e deixou tudo entre aspas. Teve 2.430 resultados.

 

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DEPOISComo realizar uma boa pesquisa sobre um tema tão vago quanto o fim do mundo? Foi essa a primeira pergunta que Felix Ximenes fez a si mesmo quando descobriu o tema pesquisado pela aluna do Bandeirantes. “A linha direta God@qualquercoisa ainda não existe, não temos uma voz oficial”, brinca. O diretor do Google reforçou a eficiência do atalho usado pela estudante: quando inseridas entre aspas, as palavras são procuradas na ordem exata indicada, o que restringe bastante a busca. Para descobrir as teorias que antecederam a de que o mundo acabará em 2012, Ximenes sugeriu a inclusão de “-maia” antes de “previsão para o fim do mundo”. Os quase 1 milhão de links transformaram-se em 24 mil. “A restrição nos traz muito mais segurança”, diz Giovana. É também possível encontrar o que foi publicado na virada do milênio, época em que o assunto também esteve em pauta. Para isso, basta determinar o intervalo temporal, opção disponível no próprio buscador.

 

ANTESRodrigo David Cravo, de 17, começou sua busca com as palavras “doenças relacionadas a tireoide”. Em segundos, localizou 148 mil fontes. Mudou para “problemas tireoide” e conseguiu 167 mil resultados. Na busca avançada do Google, o jovem descobriu que o atalho “or” poderia lhe ajudar. Digitou “doenças OR relacionadas OR tireoide”. O caminho não deu o resultado previsto: teve 364 milhões de indicações - a busca reuniu a pesquisa conjunta das três palavras.

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DEPOISMuitos não sabem, mas é possível limitar uma pesquisa a bancos de dados de sites oficiais. A Fundação Oswaldo Cruz, por exemplo, seria uma boa opção no caso de Rodrigo, já que o tema escolhido por ele está diretamente ligado à saúde. Com a inserção do atalho “site:www.fiocruz.br tireóide” na barra de buscas do Google, os 148 mil resultados iniciais da pesquisa reduziram-se a 78. “E essas informações certamente são as mais confiáveis, porque são oficiais”, diz Ximenes. A busca poderia ser ainda transposta para o site da Organização Mundial de Saúde, outra fonte segura. Nesse caso, seria necessária apenas a tradução de “tireóide” para o inglês, língua padrão do portal: “thyroid”. Relatórios e documentos também podem ser facilmente encontrados com a adição do atalho “filetype:PDF”. “Se soubesse dessas ferramentas há alguns anos, quando fazia pesquisas com mais frequência, teria sido muito mais feliz”, brinca Rodrigo. “Isso tem de ser mais divulgado entre os estudantes.”

Giovana. Estudante mergulhou na pesquisa sobre o fim do mundo

Rodrigo. Lições sobre como acessar diretamente fontes oficiais de dados

 

Foi-se o tempo em que alunos perdiam horas em livros e enciclopédias para fazer trabalhos escolares, mas a busca via internet, apesar da agilidade, traz alguns poréns. Muitos se contentam com o “copiar e colar” dos primeiros resultados, em um trabalho automático que nem sempre é a melhor opção do ponto de vista pedagógico.

 

Buscando orientar professores e alunos, o Google lançou o Search Education (www.google.com/insidesearch/searcheducation/), ferramenta que tem o objetivo de transformá-los em exímios pesquisadores. “Queremos ensiná-los a refinar buscas, cruzar dados e consultar fontes confiáveis”, diz Felix Ximenes, diretor de Comunicação do Google Brasil.

 

O site reúne tutoriais temáticos que abordam da escolha dos termos mais precisos para a realização de busca até a validação da credibilidade das fontes encontradas.

 

Além dos tutoriais, hoje em inglês apenas, o site reúne planos de aula e desafios diários que avaliam o aluno não apenas no conhecimento da matéria, mas também no uso de mecanismos de pesquisa.

 

Para testar os atalhos para otimização de buscas, o Estadão.edu propôs um desafio a dois alunos do 3.º ano do Colégio Bandeirantes, em São Paulo. Pedimos que fizessem pesquisas e anotamos suas principais dificuldades. Depois, Ximenes entrou em ação e deu uma série de toques para que a busca se tornasse mais precisa.

 

ANTESApocalipse foi o tema pesquisado por Giovana Martin Baptista, de 17 anos. A estudante queria descobrir um pouco mais sobre as várias visões sobre o fim do mundo ao longo da história. Começou a busca com os termos “histórias de apocalipse”. Teve mais de 1,3 milhão de links como resultado. Digitou “previsão para o fim do mundo” e o número diminuiu para quase 1 milhão. Insistiu na expressão, acrescentou “em 2012” no final e deixou tudo entre aspas. Teve 2.430 resultados.

 

DEPOISComo realizar uma boa pesquisa sobre um tema tão vago quanto o fim do mundo? Foi essa a primeira pergunta que Felix Ximenes fez a si mesmo quando descobriu o tema pesquisado pela aluna do Bandeirantes. “A linha direta God@qualquercoisa ainda não existe, não temos uma voz oficial”, brinca. O diretor do Google reforçou a eficiência do atalho usado pela estudante: quando inseridas entre aspas, as palavras são procuradas na ordem exata indicada, o que restringe bastante a busca. Para descobrir as teorias que antecederam a de que o mundo acabará em 2012, Ximenes sugeriu a inclusão de “-maia” antes de “previsão para o fim do mundo”. Os quase 1 milhão de links transformaram-se em 24 mil. “A restrição nos traz muito mais segurança”, diz Giovana. É também possível encontrar o que foi publicado na virada do milênio, época em que o assunto também esteve em pauta. Para isso, basta determinar o intervalo temporal, opção disponível no próprio buscador.

 

ANTESRodrigo David Cravo, de 17, começou sua busca com as palavras “doenças relacionadas a tireoide”. Em segundos, localizou 148 mil fontes. Mudou para “problemas tireoide” e conseguiu 167 mil resultados. Na busca avançada do Google, o jovem descobriu que o atalho “or” poderia lhe ajudar. Digitou “doenças OR relacionadas OR tireoide”. O caminho não deu o resultado previsto: teve 364 milhões de indicações - a busca reuniu a pesquisa conjunta das três palavras.

 

DEPOISMuitos não sabem, mas é possível limitar uma pesquisa a bancos de dados de sites oficiais. A Fundação Oswaldo Cruz, por exemplo, seria uma boa opção no caso de Rodrigo, já que o tema escolhido por ele está diretamente ligado à saúde. Com a inserção do atalho “site:www.fiocruz.br tireóide” na barra de buscas do Google, os 148 mil resultados iniciais da pesquisa reduziram-se a 78. “E essas informações certamente são as mais confiáveis, porque são oficiais”, diz Ximenes. A busca poderia ser ainda transposta para o site da Organização Mundial de Saúde, outra fonte segura. Nesse caso, seria necessária apenas a tradução de “tireóide” para o inglês, língua padrão do portal: “thyroid”. Relatórios e documentos também podem ser facilmente encontrados com a adição do atalho “filetype:PDF”. “Se soubesse dessas ferramentas há alguns anos, quando fazia pesquisas com mais frequência, teria sido muito mais feliz”, brinca Rodrigo. “Isso tem de ser mais divulgado entre os estudantes.”

Giovana. Estudante mergulhou na pesquisa sobre o fim do mundo

Rodrigo. Lições sobre como acessar diretamente fontes oficiais de dados

 

Foi-se o tempo em que alunos perdiam horas em livros e enciclopédias para fazer trabalhos escolares, mas a busca via internet, apesar da agilidade, traz alguns poréns. Muitos se contentam com o “copiar e colar” dos primeiros resultados, em um trabalho automático que nem sempre é a melhor opção do ponto de vista pedagógico.

 

Buscando orientar professores e alunos, o Google lançou o Search Education (www.google.com/insidesearch/searcheducation/), ferramenta que tem o objetivo de transformá-los em exímios pesquisadores. “Queremos ensiná-los a refinar buscas, cruzar dados e consultar fontes confiáveis”, diz Felix Ximenes, diretor de Comunicação do Google Brasil.

 

O site reúne tutoriais temáticos que abordam da escolha dos termos mais precisos para a realização de busca até a validação da credibilidade das fontes encontradas.

 

Além dos tutoriais, hoje em inglês apenas, o site reúne planos de aula e desafios diários que avaliam o aluno não apenas no conhecimento da matéria, mas também no uso de mecanismos de pesquisa.

 

Para testar os atalhos para otimização de buscas, o Estadão.edu propôs um desafio a dois alunos do 3.º ano do Colégio Bandeirantes, em São Paulo. Pedimos que fizessem pesquisas e anotamos suas principais dificuldades. Depois, Ximenes entrou em ação e deu uma série de toques para que a busca se tornasse mais precisa.

 

ANTESApocalipse foi o tema pesquisado por Giovana Martin Baptista, de 17 anos. A estudante queria descobrir um pouco mais sobre as várias visões sobre o fim do mundo ao longo da história. Começou a busca com os termos “histórias de apocalipse”. Teve mais de 1,3 milhão de links como resultado. Digitou “previsão para o fim do mundo” e o número diminuiu para quase 1 milhão. Insistiu na expressão, acrescentou “em 2012” no final e deixou tudo entre aspas. Teve 2.430 resultados.

 

DEPOISComo realizar uma boa pesquisa sobre um tema tão vago quanto o fim do mundo? Foi essa a primeira pergunta que Felix Ximenes fez a si mesmo quando descobriu o tema pesquisado pela aluna do Bandeirantes. “A linha direta God@qualquercoisa ainda não existe, não temos uma voz oficial”, brinca. O diretor do Google reforçou a eficiência do atalho usado pela estudante: quando inseridas entre aspas, as palavras são procuradas na ordem exata indicada, o que restringe bastante a busca. Para descobrir as teorias que antecederam a de que o mundo acabará em 2012, Ximenes sugeriu a inclusão de “-maia” antes de “previsão para o fim do mundo”. Os quase 1 milhão de links transformaram-se em 24 mil. “A restrição nos traz muito mais segurança”, diz Giovana. É também possível encontrar o que foi publicado na virada do milênio, época em que o assunto também esteve em pauta. Para isso, basta determinar o intervalo temporal, opção disponível no próprio buscador.

 

ANTESRodrigo David Cravo, de 17, começou sua busca com as palavras “doenças relacionadas a tireoide”. Em segundos, localizou 148 mil fontes. Mudou para “problemas tireoide” e conseguiu 167 mil resultados. Na busca avançada do Google, o jovem descobriu que o atalho “or” poderia lhe ajudar. Digitou “doenças OR relacionadas OR tireoide”. O caminho não deu o resultado previsto: teve 364 milhões de indicações - a busca reuniu a pesquisa conjunta das três palavras.

 

DEPOISMuitos não sabem, mas é possível limitar uma pesquisa a bancos de dados de sites oficiais. A Fundação Oswaldo Cruz, por exemplo, seria uma boa opção no caso de Rodrigo, já que o tema escolhido por ele está diretamente ligado à saúde. Com a inserção do atalho “site:www.fiocruz.br tireóide” na barra de buscas do Google, os 148 mil resultados iniciais da pesquisa reduziram-se a 78. “E essas informações certamente são as mais confiáveis, porque são oficiais”, diz Ximenes. A busca poderia ser ainda transposta para o site da Organização Mundial de Saúde, outra fonte segura. Nesse caso, seria necessária apenas a tradução de “tireóide” para o inglês, língua padrão do portal: “thyroid”. Relatórios e documentos também podem ser facilmente encontrados com a adição do atalho “filetype:PDF”. “Se soubesse dessas ferramentas há alguns anos, quando fazia pesquisas com mais frequência, teria sido muito mais feliz”, brinca Rodrigo. “Isso tem de ser mais divulgado entre os estudantes.”

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