Camilo Santana será o ministro da Educação, define Lula; Izolda fica na secretaria do ensino básico


Anúncio deve sair esta semana, decisão foi tomada em reunião em Brasília nesta segunda

Por Renata Cafardo
Atualização:

O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT), de 54 anos, será o ministro da Educação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha, adiantada pelo Estadão, foi decidida em reunião nesta segunda-feira, 19, à noite em Brasília. Estavam presentes o presidente eleito, o vice Geraldo Alckmin, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas, e também a atual governadora Izolda Cela.

Cotada desde a eleição de Lula para vaga e uma maiores das responsáveis pelo êxito das escolas públicas cearenses, Izolda deve assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. O anúncio sairá ainda esta semana.

Izolda Cela vai assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. Foto: Mariana Pekin
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O nome de Izolda, que era do PDT e deixou o partido este ano, não agradou uma ala do PT. Sua ligação com fundações privadas que apoiam a educação também passou a ser questionada pelo fogo amigo. Segundos fontes, Lula queria Camilo no ministério e o cearense preferia o Desenvolvimento Regional. Mas não havia espaço para dois do Ceará.

Izolda, presente à reunião da decisão, compreendeu a situação política e disse a interlocutores que se sente confortável na Secretaria da Educação Básica, área em que atua há décadas como secretária de Sobral e também do Estado. O MEC cuida também do ensino superior e da pós graduação.

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A educação básica (0 a 17 anos) deve ser a área mais importante no novo governo, após déficit de aprendizagem das crianças durante a pandemia e paralisação de programas pelo governo de Jair Bolsonaro.

O integrante da equipe da transição e ex-secretário executivo do MEC no governo Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, é cotado para voltar ao mesmo cargo. Ele é professor da Universidade Federal de Viçosa e ligado a Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação, e ao deputado Reginaldo Lopes (PT). Costa já foi também presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) e secretário do ensino superior no ministério.

Segundo fontes, há ainda a possibilidade de Izolda assumir a Secretaria Executiva em vez da Educação Básica. Lula teria deixado a decisão para Camilo. Dessa forma, ela seria a número 2 no MEC e poderia substituir o futuro ministro quando ele eventualmente se ausentar.

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Repercussão

“No sucesso do Ceará somam-se Camilo e Izolda, é uma boa dupla para o MEC. O Brasil tem que aprender muito com o próprio Brasil, com as boas práticas educacionais que já existem”, diz a diretora do centro de políticas educacionais da Fundação Getulio Vargas, Claudia Costin, sobre a escolha. Ela destaca a política de colaboração entre os municípios do Ceará, em que os melhores em educação passaram a ajudar os piores. E se diz “aliviada” por acreditar que o País vai sair de um “longo período sem ter um formulador e implementador de politicas educacionais”.

A presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, também exalta a “dobradinha” Camilo e Izolda. “Traz para o centro do MEC a educação básica, a alfabetização e a reconstrução do pacto federativo na gestão das políticas educacionais. Coloca substância e consequência à fala recente do presidente eleito de que educação básica será sua obsessão ao lado do combate à fome”, afirma. Priscila acredita que ambos têm “clara dimensão” do que será necessário fazer nos próximos dias e anos. “Desse casamento de decisão política e capacidade técnica pode nascer uma nova educação, com muito mais resultados, como em Sobral, nascedouro de projeto educacional.”

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Entidades ligadas ao ensino privado também elogiaram a escolha de Camilo, com “experiência no executivo” e que “reunirá os melhores técnicos”. “Temos que recuperar a aprendizagem de milhões de jovens, promover a inclusão de jovens carentes no ensino superior e garantir a formação de mão de obra qualificada para o desenvolvimento econômico do Brasil”, disse Celso Niskier, diretor presidente da Associação Brasileira dos Mantenedores de Ensino Superior (ABMES). “O ensino privado está ao lado do ensino público no compromisso de oferecer uma educação de qualidade às crianças e aos jovens”, completou o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik. O Semesp, que também reúne instituições privadas, afirmou que Camilo tem “competência como gestor público para aglutinar apoios e colaboração e a firmeza demonstrada nos momentos de adversidade”.

“Vai haver uma grande ampliação da política educacional voltada para resultados e o PT não vai ser contra isso”, afirma o professor aposentado de educação da Universidade Federal do Ceará e integrante do Comitê Ceará da Campanha pelo Direito à Educação, Idevaldo Bodião. “Qual a política no Ceará? É ir bem no Ideb. O que se faz é treinar o aluno, não se educa no sentido amplo de acesso à cultura e à participação na vida cidadã.”

Ele se refere ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado justamente pelo ex-ministro Fernando Haddad durante o governo Lula, que passou a balizar a avaliação de qualidade de ensino no País. O Ceará está sempre entre as primeira colocações nos últimos anos.

O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT), de 54 anos, será o ministro da Educação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha, adiantada pelo Estadão, foi decidida em reunião nesta segunda-feira, 19, à noite em Brasília. Estavam presentes o presidente eleito, o vice Geraldo Alckmin, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas, e também a atual governadora Izolda Cela.

Cotada desde a eleição de Lula para vaga e uma maiores das responsáveis pelo êxito das escolas públicas cearenses, Izolda deve assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. O anúncio sairá ainda esta semana.

Izolda Cela vai assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. Foto: Mariana Pekin

O nome de Izolda, que era do PDT e deixou o partido este ano, não agradou uma ala do PT. Sua ligação com fundações privadas que apoiam a educação também passou a ser questionada pelo fogo amigo. Segundos fontes, Lula queria Camilo no ministério e o cearense preferia o Desenvolvimento Regional. Mas não havia espaço para dois do Ceará.

Izolda, presente à reunião da decisão, compreendeu a situação política e disse a interlocutores que se sente confortável na Secretaria da Educação Básica, área em que atua há décadas como secretária de Sobral e também do Estado. O MEC cuida também do ensino superior e da pós graduação.

A educação básica (0 a 17 anos) deve ser a área mais importante no novo governo, após déficit de aprendizagem das crianças durante a pandemia e paralisação de programas pelo governo de Jair Bolsonaro.

O integrante da equipe da transição e ex-secretário executivo do MEC no governo Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, é cotado para voltar ao mesmo cargo. Ele é professor da Universidade Federal de Viçosa e ligado a Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação, e ao deputado Reginaldo Lopes (PT). Costa já foi também presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) e secretário do ensino superior no ministério.

Segundo fontes, há ainda a possibilidade de Izolda assumir a Secretaria Executiva em vez da Educação Básica. Lula teria deixado a decisão para Camilo. Dessa forma, ela seria a número 2 no MEC e poderia substituir o futuro ministro quando ele eventualmente se ausentar.

Repercussão

“No sucesso do Ceará somam-se Camilo e Izolda, é uma boa dupla para o MEC. O Brasil tem que aprender muito com o próprio Brasil, com as boas práticas educacionais que já existem”, diz a diretora do centro de políticas educacionais da Fundação Getulio Vargas, Claudia Costin, sobre a escolha. Ela destaca a política de colaboração entre os municípios do Ceará, em que os melhores em educação passaram a ajudar os piores. E se diz “aliviada” por acreditar que o País vai sair de um “longo período sem ter um formulador e implementador de politicas educacionais”.

A presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, também exalta a “dobradinha” Camilo e Izolda. “Traz para o centro do MEC a educação básica, a alfabetização e a reconstrução do pacto federativo na gestão das políticas educacionais. Coloca substância e consequência à fala recente do presidente eleito de que educação básica será sua obsessão ao lado do combate à fome”, afirma. Priscila acredita que ambos têm “clara dimensão” do que será necessário fazer nos próximos dias e anos. “Desse casamento de decisão política e capacidade técnica pode nascer uma nova educação, com muito mais resultados, como em Sobral, nascedouro de projeto educacional.”

Entidades ligadas ao ensino privado também elogiaram a escolha de Camilo, com “experiência no executivo” e que “reunirá os melhores técnicos”. “Temos que recuperar a aprendizagem de milhões de jovens, promover a inclusão de jovens carentes no ensino superior e garantir a formação de mão de obra qualificada para o desenvolvimento econômico do Brasil”, disse Celso Niskier, diretor presidente da Associação Brasileira dos Mantenedores de Ensino Superior (ABMES). “O ensino privado está ao lado do ensino público no compromisso de oferecer uma educação de qualidade às crianças e aos jovens”, completou o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik. O Semesp, que também reúne instituições privadas, afirmou que Camilo tem “competência como gestor público para aglutinar apoios e colaboração e a firmeza demonstrada nos momentos de adversidade”.

“Vai haver uma grande ampliação da política educacional voltada para resultados e o PT não vai ser contra isso”, afirma o professor aposentado de educação da Universidade Federal do Ceará e integrante do Comitê Ceará da Campanha pelo Direito à Educação, Idevaldo Bodião. “Qual a política no Ceará? É ir bem no Ideb. O que se faz é treinar o aluno, não se educa no sentido amplo de acesso à cultura e à participação na vida cidadã.”

Ele se refere ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado justamente pelo ex-ministro Fernando Haddad durante o governo Lula, que passou a balizar a avaliação de qualidade de ensino no País. O Ceará está sempre entre as primeira colocações nos últimos anos.

O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT), de 54 anos, será o ministro da Educação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha, adiantada pelo Estadão, foi decidida em reunião nesta segunda-feira, 19, à noite em Brasília. Estavam presentes o presidente eleito, o vice Geraldo Alckmin, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas, e também a atual governadora Izolda Cela.

Cotada desde a eleição de Lula para vaga e uma maiores das responsáveis pelo êxito das escolas públicas cearenses, Izolda deve assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. O anúncio sairá ainda esta semana.

Izolda Cela vai assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. Foto: Mariana Pekin

O nome de Izolda, que era do PDT e deixou o partido este ano, não agradou uma ala do PT. Sua ligação com fundações privadas que apoiam a educação também passou a ser questionada pelo fogo amigo. Segundos fontes, Lula queria Camilo no ministério e o cearense preferia o Desenvolvimento Regional. Mas não havia espaço para dois do Ceará.

Izolda, presente à reunião da decisão, compreendeu a situação política e disse a interlocutores que se sente confortável na Secretaria da Educação Básica, área em que atua há décadas como secretária de Sobral e também do Estado. O MEC cuida também do ensino superior e da pós graduação.

A educação básica (0 a 17 anos) deve ser a área mais importante no novo governo, após déficit de aprendizagem das crianças durante a pandemia e paralisação de programas pelo governo de Jair Bolsonaro.

O integrante da equipe da transição e ex-secretário executivo do MEC no governo Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, é cotado para voltar ao mesmo cargo. Ele é professor da Universidade Federal de Viçosa e ligado a Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação, e ao deputado Reginaldo Lopes (PT). Costa já foi também presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) e secretário do ensino superior no ministério.

Segundo fontes, há ainda a possibilidade de Izolda assumir a Secretaria Executiva em vez da Educação Básica. Lula teria deixado a decisão para Camilo. Dessa forma, ela seria a número 2 no MEC e poderia substituir o futuro ministro quando ele eventualmente se ausentar.

Repercussão

“No sucesso do Ceará somam-se Camilo e Izolda, é uma boa dupla para o MEC. O Brasil tem que aprender muito com o próprio Brasil, com as boas práticas educacionais que já existem”, diz a diretora do centro de políticas educacionais da Fundação Getulio Vargas, Claudia Costin, sobre a escolha. Ela destaca a política de colaboração entre os municípios do Ceará, em que os melhores em educação passaram a ajudar os piores. E se diz “aliviada” por acreditar que o País vai sair de um “longo período sem ter um formulador e implementador de politicas educacionais”.

A presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, também exalta a “dobradinha” Camilo e Izolda. “Traz para o centro do MEC a educação básica, a alfabetização e a reconstrução do pacto federativo na gestão das políticas educacionais. Coloca substância e consequência à fala recente do presidente eleito de que educação básica será sua obsessão ao lado do combate à fome”, afirma. Priscila acredita que ambos têm “clara dimensão” do que será necessário fazer nos próximos dias e anos. “Desse casamento de decisão política e capacidade técnica pode nascer uma nova educação, com muito mais resultados, como em Sobral, nascedouro de projeto educacional.”

Entidades ligadas ao ensino privado também elogiaram a escolha de Camilo, com “experiência no executivo” e que “reunirá os melhores técnicos”. “Temos que recuperar a aprendizagem de milhões de jovens, promover a inclusão de jovens carentes no ensino superior e garantir a formação de mão de obra qualificada para o desenvolvimento econômico do Brasil”, disse Celso Niskier, diretor presidente da Associação Brasileira dos Mantenedores de Ensino Superior (ABMES). “O ensino privado está ao lado do ensino público no compromisso de oferecer uma educação de qualidade às crianças e aos jovens”, completou o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik. O Semesp, que também reúne instituições privadas, afirmou que Camilo tem “competência como gestor público para aglutinar apoios e colaboração e a firmeza demonstrada nos momentos de adversidade”.

“Vai haver uma grande ampliação da política educacional voltada para resultados e o PT não vai ser contra isso”, afirma o professor aposentado de educação da Universidade Federal do Ceará e integrante do Comitê Ceará da Campanha pelo Direito à Educação, Idevaldo Bodião. “Qual a política no Ceará? É ir bem no Ideb. O que se faz é treinar o aluno, não se educa no sentido amplo de acesso à cultura e à participação na vida cidadã.”

Ele se refere ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado justamente pelo ex-ministro Fernando Haddad durante o governo Lula, que passou a balizar a avaliação de qualidade de ensino no País. O Ceará está sempre entre as primeira colocações nos últimos anos.

O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT), de 54 anos, será o ministro da Educação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha, adiantada pelo Estadão, foi decidida em reunião nesta segunda-feira, 19, à noite em Brasília. Estavam presentes o presidente eleito, o vice Geraldo Alckmin, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas, e também a atual governadora Izolda Cela.

Cotada desde a eleição de Lula para vaga e uma maiores das responsáveis pelo êxito das escolas públicas cearenses, Izolda deve assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. O anúncio sairá ainda esta semana.

Izolda Cela vai assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. Foto: Mariana Pekin

O nome de Izolda, que era do PDT e deixou o partido este ano, não agradou uma ala do PT. Sua ligação com fundações privadas que apoiam a educação também passou a ser questionada pelo fogo amigo. Segundos fontes, Lula queria Camilo no ministério e o cearense preferia o Desenvolvimento Regional. Mas não havia espaço para dois do Ceará.

Izolda, presente à reunião da decisão, compreendeu a situação política e disse a interlocutores que se sente confortável na Secretaria da Educação Básica, área em que atua há décadas como secretária de Sobral e também do Estado. O MEC cuida também do ensino superior e da pós graduação.

A educação básica (0 a 17 anos) deve ser a área mais importante no novo governo, após déficit de aprendizagem das crianças durante a pandemia e paralisação de programas pelo governo de Jair Bolsonaro.

O integrante da equipe da transição e ex-secretário executivo do MEC no governo Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, é cotado para voltar ao mesmo cargo. Ele é professor da Universidade Federal de Viçosa e ligado a Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação, e ao deputado Reginaldo Lopes (PT). Costa já foi também presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) e secretário do ensino superior no ministério.

Segundo fontes, há ainda a possibilidade de Izolda assumir a Secretaria Executiva em vez da Educação Básica. Lula teria deixado a decisão para Camilo. Dessa forma, ela seria a número 2 no MEC e poderia substituir o futuro ministro quando ele eventualmente se ausentar.

Repercussão

“No sucesso do Ceará somam-se Camilo e Izolda, é uma boa dupla para o MEC. O Brasil tem que aprender muito com o próprio Brasil, com as boas práticas educacionais que já existem”, diz a diretora do centro de políticas educacionais da Fundação Getulio Vargas, Claudia Costin, sobre a escolha. Ela destaca a política de colaboração entre os municípios do Ceará, em que os melhores em educação passaram a ajudar os piores. E se diz “aliviada” por acreditar que o País vai sair de um “longo período sem ter um formulador e implementador de politicas educacionais”.

A presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, também exalta a “dobradinha” Camilo e Izolda. “Traz para o centro do MEC a educação básica, a alfabetização e a reconstrução do pacto federativo na gestão das políticas educacionais. Coloca substância e consequência à fala recente do presidente eleito de que educação básica será sua obsessão ao lado do combate à fome”, afirma. Priscila acredita que ambos têm “clara dimensão” do que será necessário fazer nos próximos dias e anos. “Desse casamento de decisão política e capacidade técnica pode nascer uma nova educação, com muito mais resultados, como em Sobral, nascedouro de projeto educacional.”

Entidades ligadas ao ensino privado também elogiaram a escolha de Camilo, com “experiência no executivo” e que “reunirá os melhores técnicos”. “Temos que recuperar a aprendizagem de milhões de jovens, promover a inclusão de jovens carentes no ensino superior e garantir a formação de mão de obra qualificada para o desenvolvimento econômico do Brasil”, disse Celso Niskier, diretor presidente da Associação Brasileira dos Mantenedores de Ensino Superior (ABMES). “O ensino privado está ao lado do ensino público no compromisso de oferecer uma educação de qualidade às crianças e aos jovens”, completou o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik. O Semesp, que também reúne instituições privadas, afirmou que Camilo tem “competência como gestor público para aglutinar apoios e colaboração e a firmeza demonstrada nos momentos de adversidade”.

“Vai haver uma grande ampliação da política educacional voltada para resultados e o PT não vai ser contra isso”, afirma o professor aposentado de educação da Universidade Federal do Ceará e integrante do Comitê Ceará da Campanha pelo Direito à Educação, Idevaldo Bodião. “Qual a política no Ceará? É ir bem no Ideb. O que se faz é treinar o aluno, não se educa no sentido amplo de acesso à cultura e à participação na vida cidadã.”

Ele se refere ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado justamente pelo ex-ministro Fernando Haddad durante o governo Lula, que passou a balizar a avaliação de qualidade de ensino no País. O Ceará está sempre entre as primeira colocações nos últimos anos.

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