Campeão de audiência no YouTube, Felipe Castanhari era mau aluno


Youtuber conta que passou de ano na escola 'sempre colando' até chegar ao ensino médio, quando 'mudou completamente'

Por Renata Cafardo

SÃO PAULO - Ele não é professor, mas se tornou um dos campeões de audiência entre os canais de educação do YouTube. Também foi um péssimo aluno e hoje ensina História e Ciência. Felipe Castanhari, de 29 anos, criou o Canal Nostalgia, hoje com 13 milhões de inscritos, para “compensar o que deixou de aprender na escola”, conta.

O edutuber Felipe Castanhari acredita que o sucesso dos professores youtubers venha do fato de a escola não ser mais interessante para o jovem Foto: Renata Cafardo/Estadão

Seus vídeos sobre a vida de Adolf Hitler ou sobre o desmatamento na Amazônia são praticamente documentários, com efeitos visuais, roteirista e supervisão de historiadores e cientistas.

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“A ideia foi trazer conteúdo de qualidade, mas com a linguagem mais simples possível, para ultrapassar a barreira intelectual do brasileiro”, conta Castanhari, que antes de ser youtuber trabalhava com animação 3D em publicidade.

Recentemente, ele fechou um contrato com a Netflix para um programa de História e Ciência que deve estrear em abril.

“Costumo dizer que quando eu entendo o vídeo, qualquer pessoa vai conseguir entender. Eu sou uma pessoa comum, não passei a vida lendo 1 milhão de livros.”

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Castanhari conta que passou de ano na escola "sempre colando" até chegar ao ensino médio, quando de repente percebeu que não tinha nenhuma lembrança das aulas que havia assistido a vida toda.

“Por alguma razão notei o quanto eu tinha perdido a oportunidade de aprender, então mudei completamente, virei um bom aluno, comecei a sentar na frente.”

Foi aí que ele se identificou com um professor de História, que hoje é o historiador do canal e supervisiona todos os vídeos.

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Veja vídeo do Canal Nostalgia:

O Nostalgia tem esse nome porque Castanhari começou contando histórias do que gostava na infância, como desenhos animados e ídolos, como Michael Jackson. Até que os assuntos se esgotaram, brinca o youtuber, e resolveu se voltar para a educação, como uma forma de compensar o que tinha perdido no passado.

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Há dois anos, Castanhari se envolveu numa polêmica ao apresentar um programa da History Channel que foi criticado por escritores como Laurentino Gomes e Lira Neto. A produção foi chamada de superficial e que buscava o “polemismo fácil”. Ele afirma que não teve ingerência no conteúdo, que a produção cometeu erros e que não renovou seu contrato com o canal.

Castanhari, que cresceu em Osasco, na Grande São Paulo, acredita que o sucesso dos professores youtubers venha do fato de a escola não ser mais interessante para o jovem.

“Essa molecada não consegue ficar cinco segundos em um vídeo que acha chato, imagina sentada numa classe durante 50 minutos, olhando para a lousa? Temos que vender educação como entretenimento, como um filme, simples e leve.”

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Essa molecada não consegue ficar cinco segundos em um vídeo que acha chato, imagina sentada numa classe durante 50 minutos, olhando para a lousa

Felipe Castanhari, edutuber

Se você estuda usando canais no YouTube, nos conte quais são os seus edutubers preferidos.

SÃO PAULO - Ele não é professor, mas se tornou um dos campeões de audiência entre os canais de educação do YouTube. Também foi um péssimo aluno e hoje ensina História e Ciência. Felipe Castanhari, de 29 anos, criou o Canal Nostalgia, hoje com 13 milhões de inscritos, para “compensar o que deixou de aprender na escola”, conta.

O edutuber Felipe Castanhari acredita que o sucesso dos professores youtubers venha do fato de a escola não ser mais interessante para o jovem Foto: Renata Cafardo/Estadão

Seus vídeos sobre a vida de Adolf Hitler ou sobre o desmatamento na Amazônia são praticamente documentários, com efeitos visuais, roteirista e supervisão de historiadores e cientistas.

“A ideia foi trazer conteúdo de qualidade, mas com a linguagem mais simples possível, para ultrapassar a barreira intelectual do brasileiro”, conta Castanhari, que antes de ser youtuber trabalhava com animação 3D em publicidade.

Recentemente, ele fechou um contrato com a Netflix para um programa de História e Ciência que deve estrear em abril.

“Costumo dizer que quando eu entendo o vídeo, qualquer pessoa vai conseguir entender. Eu sou uma pessoa comum, não passei a vida lendo 1 milhão de livros.”

Castanhari conta que passou de ano na escola "sempre colando" até chegar ao ensino médio, quando de repente percebeu que não tinha nenhuma lembrança das aulas que havia assistido a vida toda.

“Por alguma razão notei o quanto eu tinha perdido a oportunidade de aprender, então mudei completamente, virei um bom aluno, comecei a sentar na frente.”

Foi aí que ele se identificou com um professor de História, que hoje é o historiador do canal e supervisiona todos os vídeos.

Veja vídeo do Canal Nostalgia:

O Nostalgia tem esse nome porque Castanhari começou contando histórias do que gostava na infância, como desenhos animados e ídolos, como Michael Jackson. Até que os assuntos se esgotaram, brinca o youtuber, e resolveu se voltar para a educação, como uma forma de compensar o que tinha perdido no passado.

Há dois anos, Castanhari se envolveu numa polêmica ao apresentar um programa da History Channel que foi criticado por escritores como Laurentino Gomes e Lira Neto. A produção foi chamada de superficial e que buscava o “polemismo fácil”. Ele afirma que não teve ingerência no conteúdo, que a produção cometeu erros e que não renovou seu contrato com o canal.

Castanhari, que cresceu em Osasco, na Grande São Paulo, acredita que o sucesso dos professores youtubers venha do fato de a escola não ser mais interessante para o jovem.

“Essa molecada não consegue ficar cinco segundos em um vídeo que acha chato, imagina sentada numa classe durante 50 minutos, olhando para a lousa? Temos que vender educação como entretenimento, como um filme, simples e leve.”

Essa molecada não consegue ficar cinco segundos em um vídeo que acha chato, imagina sentada numa classe durante 50 minutos, olhando para a lousa

Felipe Castanhari, edutuber

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SÃO PAULO - Ele não é professor, mas se tornou um dos campeões de audiência entre os canais de educação do YouTube. Também foi um péssimo aluno e hoje ensina História e Ciência. Felipe Castanhari, de 29 anos, criou o Canal Nostalgia, hoje com 13 milhões de inscritos, para “compensar o que deixou de aprender na escola”, conta.

O edutuber Felipe Castanhari acredita que o sucesso dos professores youtubers venha do fato de a escola não ser mais interessante para o jovem Foto: Renata Cafardo/Estadão

Seus vídeos sobre a vida de Adolf Hitler ou sobre o desmatamento na Amazônia são praticamente documentários, com efeitos visuais, roteirista e supervisão de historiadores e cientistas.

“A ideia foi trazer conteúdo de qualidade, mas com a linguagem mais simples possível, para ultrapassar a barreira intelectual do brasileiro”, conta Castanhari, que antes de ser youtuber trabalhava com animação 3D em publicidade.

Recentemente, ele fechou um contrato com a Netflix para um programa de História e Ciência que deve estrear em abril.

“Costumo dizer que quando eu entendo o vídeo, qualquer pessoa vai conseguir entender. Eu sou uma pessoa comum, não passei a vida lendo 1 milhão de livros.”

Castanhari conta que passou de ano na escola "sempre colando" até chegar ao ensino médio, quando de repente percebeu que não tinha nenhuma lembrança das aulas que havia assistido a vida toda.

“Por alguma razão notei o quanto eu tinha perdido a oportunidade de aprender, então mudei completamente, virei um bom aluno, comecei a sentar na frente.”

Foi aí que ele se identificou com um professor de História, que hoje é o historiador do canal e supervisiona todos os vídeos.

Veja vídeo do Canal Nostalgia:

O Nostalgia tem esse nome porque Castanhari começou contando histórias do que gostava na infância, como desenhos animados e ídolos, como Michael Jackson. Até que os assuntos se esgotaram, brinca o youtuber, e resolveu se voltar para a educação, como uma forma de compensar o que tinha perdido no passado.

Há dois anos, Castanhari se envolveu numa polêmica ao apresentar um programa da History Channel que foi criticado por escritores como Laurentino Gomes e Lira Neto. A produção foi chamada de superficial e que buscava o “polemismo fácil”. Ele afirma que não teve ingerência no conteúdo, que a produção cometeu erros e que não renovou seu contrato com o canal.

Castanhari, que cresceu em Osasco, na Grande São Paulo, acredita que o sucesso dos professores youtubers venha do fato de a escola não ser mais interessante para o jovem.

“Essa molecada não consegue ficar cinco segundos em um vídeo que acha chato, imagina sentada numa classe durante 50 minutos, olhando para a lousa? Temos que vender educação como entretenimento, como um filme, simples e leve.”

Essa molecada não consegue ficar cinco segundos em um vídeo que acha chato, imagina sentada numa classe durante 50 minutos, olhando para a lousa

Felipe Castanhari, edutuber

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