Cidade do interior de SP terá universidade federal; veja onde


São José do Rio Preto será sede do novo câmpus da UFSCar; definição dos cursos ocorrerá em 2025

Por Isabela Moya
Atualização:

A cidade de São José do Rio Preto será sede do novo câmpus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A unidade faz parte da proposta de expansão da universidade aprovada na sexta-feira, 13.

Distante 445 quilômetros da capital, a cidade tem 501 mil habitantes e fica na região noroeste do Estado. A definição dos cursos a serem criados no câmpus de São José do Rio Preto ocorrerá em 2025, após discussão com o Conselho Universitário. As instalações do novo câmpus deverão ser em área pertencente ao Parque Tecnológico de São José do Rio Preto.

São José do Rio Preto receberá um campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foto: Semae
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Junto à expansão, foram definidas as condições a serem garantidas para que ela aconteça, incluindo:

  • retomada do projeto de implantação do câmpus Lagoa do Sino;
  • ampliação do quadro de servidores técnico-administrativos da UFSCar, em busca de uma relação de técnicos com docentes próxima de 1;
  • condições organizacionais, com destinação de cargos de direção e funções gratificadas, que garantam o funcionamento adequado da Instituição; e
  • adequado financiamento de custeio de toda a universidade.

Negociações

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A universidade afirmou que “uma série de decisões já foram encaminhadas” sobre possíveis locais para implantação do câmpus em Rio Preto. Após visita da comissão técnica da UFSCar ao município, a área pertencente ao Parque Tecnológico de São José do Rio Preto “ficou encaminhada como prioritária”, disse a gestão.

O conselho do Parque se reuniu nesta terça-feira, 17, aprovando a doação da área. Para oficializar a cessão, um projeto de lei deve ser votado na Câmara Municipal ainda nesta semana.

A respeito das condições em negociação com o Ministério da Educação (MEC), a universidade afirma que o modelo apresentado pela pasta para os novos campi incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê 185 docentes e 203 servidores técnico-administrativo para a meta de instalação de seis cursos de graduação, com recursos financeiros de R$ 60 milhões para obras e R$ 10 milhões em equipamentos.

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Já a proposta apresentada pela UFSCar adiciona 65 vagas docentes e 120 técnicos.

Por que um novo câmpus?

Segundo a reitora da UFSCar, Ana Beatriz Oliveira, o novo câmpus faz sentido “pela proposta da UFSCar de ser uma universidade multicampi”. “Fiquei me perguntando o que seria da UFSCar se ela não tivesse tomado todas essas decisões (de expansão para Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino). Acho que seríamos uma instituição muito diminuta […] e que não teria a grandeza que tem. Hoje, a nossa universidade é muito reconhecida pela competência que teve ao conduzir todos esses processos de expansão”, disse a dirigente.

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Vista aérea do campus de Lagoa do Sino da Universidade Federal de Sao Carlos (UFSCar)  Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

Novo PAC

Das nove obras previstas para a UFSCar, um edifício já está em construção, três obras foram licitadas e as demais serão licitadas em 2025, dentro do planejamento pactuado com o MEC. A universidade receberá cerca de R$ 46,2 milhões para investir nos campi já existentes, aos quais se somam R$ 23,9 milhões para obras no Hospital Universitário.

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O Novo PAC diz respeito não apenas à infraestrutura, mas também à ampliação acadêmica, disse a reitora, citando três novos cursos de graduação nos campi de Lagoa do Sino e um em Sorocaba.

A cidade de São José do Rio Preto será sede do novo câmpus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A unidade faz parte da proposta de expansão da universidade aprovada na sexta-feira, 13.

Distante 445 quilômetros da capital, a cidade tem 501 mil habitantes e fica na região noroeste do Estado. A definição dos cursos a serem criados no câmpus de São José do Rio Preto ocorrerá em 2025, após discussão com o Conselho Universitário. As instalações do novo câmpus deverão ser em área pertencente ao Parque Tecnológico de São José do Rio Preto.

São José do Rio Preto receberá um campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foto: Semae

Junto à expansão, foram definidas as condições a serem garantidas para que ela aconteça, incluindo:

  • retomada do projeto de implantação do câmpus Lagoa do Sino;
  • ampliação do quadro de servidores técnico-administrativos da UFSCar, em busca de uma relação de técnicos com docentes próxima de 1;
  • condições organizacionais, com destinação de cargos de direção e funções gratificadas, que garantam o funcionamento adequado da Instituição; e
  • adequado financiamento de custeio de toda a universidade.

Negociações

A universidade afirmou que “uma série de decisões já foram encaminhadas” sobre possíveis locais para implantação do câmpus em Rio Preto. Após visita da comissão técnica da UFSCar ao município, a área pertencente ao Parque Tecnológico de São José do Rio Preto “ficou encaminhada como prioritária”, disse a gestão.

O conselho do Parque se reuniu nesta terça-feira, 17, aprovando a doação da área. Para oficializar a cessão, um projeto de lei deve ser votado na Câmara Municipal ainda nesta semana.

A respeito das condições em negociação com o Ministério da Educação (MEC), a universidade afirma que o modelo apresentado pela pasta para os novos campi incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê 185 docentes e 203 servidores técnico-administrativo para a meta de instalação de seis cursos de graduação, com recursos financeiros de R$ 60 milhões para obras e R$ 10 milhões em equipamentos.

Já a proposta apresentada pela UFSCar adiciona 65 vagas docentes e 120 técnicos.

Por que um novo câmpus?

Segundo a reitora da UFSCar, Ana Beatriz Oliveira, o novo câmpus faz sentido “pela proposta da UFSCar de ser uma universidade multicampi”. “Fiquei me perguntando o que seria da UFSCar se ela não tivesse tomado todas essas decisões (de expansão para Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino). Acho que seríamos uma instituição muito diminuta […] e que não teria a grandeza que tem. Hoje, a nossa universidade é muito reconhecida pela competência que teve ao conduzir todos esses processos de expansão”, disse a dirigente.

Vista aérea do campus de Lagoa do Sino da Universidade Federal de Sao Carlos (UFSCar)  Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

Novo PAC

Das nove obras previstas para a UFSCar, um edifício já está em construção, três obras foram licitadas e as demais serão licitadas em 2025, dentro do planejamento pactuado com o MEC. A universidade receberá cerca de R$ 46,2 milhões para investir nos campi já existentes, aos quais se somam R$ 23,9 milhões para obras no Hospital Universitário.

O Novo PAC diz respeito não apenas à infraestrutura, mas também à ampliação acadêmica, disse a reitora, citando três novos cursos de graduação nos campi de Lagoa do Sino e um em Sorocaba.

A cidade de São José do Rio Preto será sede do novo câmpus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A unidade faz parte da proposta de expansão da universidade aprovada na sexta-feira, 13.

Distante 445 quilômetros da capital, a cidade tem 501 mil habitantes e fica na região noroeste do Estado. A definição dos cursos a serem criados no câmpus de São José do Rio Preto ocorrerá em 2025, após discussão com o Conselho Universitário. As instalações do novo câmpus deverão ser em área pertencente ao Parque Tecnológico de São José do Rio Preto.

São José do Rio Preto receberá um campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foto: Semae

Junto à expansão, foram definidas as condições a serem garantidas para que ela aconteça, incluindo:

  • retomada do projeto de implantação do câmpus Lagoa do Sino;
  • ampliação do quadro de servidores técnico-administrativos da UFSCar, em busca de uma relação de técnicos com docentes próxima de 1;
  • condições organizacionais, com destinação de cargos de direção e funções gratificadas, que garantam o funcionamento adequado da Instituição; e
  • adequado financiamento de custeio de toda a universidade.

Negociações

A universidade afirmou que “uma série de decisões já foram encaminhadas” sobre possíveis locais para implantação do câmpus em Rio Preto. Após visita da comissão técnica da UFSCar ao município, a área pertencente ao Parque Tecnológico de São José do Rio Preto “ficou encaminhada como prioritária”, disse a gestão.

O conselho do Parque se reuniu nesta terça-feira, 17, aprovando a doação da área. Para oficializar a cessão, um projeto de lei deve ser votado na Câmara Municipal ainda nesta semana.

A respeito das condições em negociação com o Ministério da Educação (MEC), a universidade afirma que o modelo apresentado pela pasta para os novos campi incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê 185 docentes e 203 servidores técnico-administrativo para a meta de instalação de seis cursos de graduação, com recursos financeiros de R$ 60 milhões para obras e R$ 10 milhões em equipamentos.

Já a proposta apresentada pela UFSCar adiciona 65 vagas docentes e 120 técnicos.

Por que um novo câmpus?

Segundo a reitora da UFSCar, Ana Beatriz Oliveira, o novo câmpus faz sentido “pela proposta da UFSCar de ser uma universidade multicampi”. “Fiquei me perguntando o que seria da UFSCar se ela não tivesse tomado todas essas decisões (de expansão para Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino). Acho que seríamos uma instituição muito diminuta […] e que não teria a grandeza que tem. Hoje, a nossa universidade é muito reconhecida pela competência que teve ao conduzir todos esses processos de expansão”, disse a dirigente.

Vista aérea do campus de Lagoa do Sino da Universidade Federal de Sao Carlos (UFSCar)  Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

Novo PAC

Das nove obras previstas para a UFSCar, um edifício já está em construção, três obras foram licitadas e as demais serão licitadas em 2025, dentro do planejamento pactuado com o MEC. A universidade receberá cerca de R$ 46,2 milhões para investir nos campi já existentes, aos quais se somam R$ 23,9 milhões para obras no Hospital Universitário.

O Novo PAC diz respeito não apenas à infraestrutura, mas também à ampliação acadêmica, disse a reitora, citando três novos cursos de graduação nos campi de Lagoa do Sino e um em Sorocaba.

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