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Opinião|200 anos de independência: reflexões sobre a formação do Estado Brasileiro


Os estudantes do Ensino Médio realizaram atividade para analisar o processo de independência.

Por Ofélia Fonseca
Atualização:
Estudantes realizaram atividade sobre os 200 anos de independência do Brasil ( Foto: Divulgação | Ofélia)

Durante a semana da comemoração aos 200 anos de Independência do Brasil, estudantes do Ensino Médio realizaram uma atividade com os objetivos de analisar o processo de independência, refletir sobre a participação de diversos grupos na independência e analisar a garantia de direitos e cidadania ao longo desses 200 anos.

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Como ponto inicial foi apresentada a bandeira nacional e investigado sobre as cores que compõem a bandeira. Em uma das falas de estudantes:

"Costumam ensinar que a cor verde da bandeira nacional representa as matas, o amarelo, o ouro e o azul o céu brasileiro. O problema é que estes não são os reais significados das cores na bandeira do Brasil. As cores, na verdade, foram tiradas da coroa portuguesa, o retângulo verde antes remetia à Casa de Bragança (a família de dom Pedro I). O amarelo é a cor da Casa de Lorena (da arquiduquesa dona Leopoldina, esposa de dom Pedro I). E o círculo azul era a esfera armilar, também presente na bandeira portuguesa do Império."

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Atividade envolveu a análise da bandeira do Brasil ( Foto: Divulgação | Ofélia)

Para a compreensão do processo de independência tiveram como atividade a escuta do podcast Projeto Querino (episódio 1), que traz considerações sobre a independência, ressaltando os interesses de setores na manutenção da escravidão e como isso afetou as escolhas neste processo. 

Além disso foram apresentados uma série de textos e reportagens sobre a independência, destacando a participação da população negra e indigena nesta luta pelo fim do colonialismo e como após o 7 de setembro de 1822 a cidadania foi negada a esses grupos. Outro ponto de destaque foi a narrativa histórica acerca da independência, muitas vezes construída a partir do icônico quadro 'Independência ou morte', de Pedro Américo.

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Segundo um grupo de estudantes: 

"O processo de independência foi se consolidando aos poucos no país. Primeiramente, a relação entre Brasil e Portugal se tornava cada vez mais desastrosa. A vinda da família real para o Brasil em 1808, devido às invasões francesas em Portugal, desagradou o povo português. Assim, a corte portuguesa determinou que as instituições criadas durante o Período Joanino fossem transferidas para Portugal; enviou mais tropas ao Rio de Janeiro; e exigiu o retorno do príncipe regente para o país. Portugal tratava de forma desrespeitosa e intransigente o povo brasileiro, o que levou a uma série de revoltas e demais modos de exalar resistência aos portugueses, como a guerra no rio Paraguaçu na Bahia, em que os baianos enfrentaram os soldados portugueses. Inclusive esta guerra evidencia a presença ativa da população preta nesta luta, que muitas vezes é deixada de lado quando se conta essa história, apesar de sua enorme relevância para todo esse processo." 

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Atividade envolveu turmas do Ensino Médio ( Foto: Divulgação | Ofélia)

No momento seguinte, dividido em grupos, os estudantes seguiram a proposta de dissertação apresentada pelo Jovem Senador (programa do Senado Federal) com o tema: 200 anos de Independência: lições da história para a construção do amanhã.

Após as leituras e debates, cada estudante fez uma releitura da bandeira do Brasil como uma maneira de ilustrar o que foi estudado durante a atividade.

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Estudantes realizaram atividade sobre os 200 anos de independência do Brasil ( Foto: Divulgação | Ofélia)

Durante a semana da comemoração aos 200 anos de Independência do Brasil, estudantes do Ensino Médio realizaram uma atividade com os objetivos de analisar o processo de independência, refletir sobre a participação de diversos grupos na independência e analisar a garantia de direitos e cidadania ao longo desses 200 anos.

Como ponto inicial foi apresentada a bandeira nacional e investigado sobre as cores que compõem a bandeira. Em uma das falas de estudantes:

"Costumam ensinar que a cor verde da bandeira nacional representa as matas, o amarelo, o ouro e o azul o céu brasileiro. O problema é que estes não são os reais significados das cores na bandeira do Brasil. As cores, na verdade, foram tiradas da coroa portuguesa, o retângulo verde antes remetia à Casa de Bragança (a família de dom Pedro I). O amarelo é a cor da Casa de Lorena (da arquiduquesa dona Leopoldina, esposa de dom Pedro I). E o círculo azul era a esfera armilar, também presente na bandeira portuguesa do Império."

Atividade envolveu a análise da bandeira do Brasil ( Foto: Divulgação | Ofélia)

Para a compreensão do processo de independência tiveram como atividade a escuta do podcast Projeto Querino (episódio 1), que traz considerações sobre a independência, ressaltando os interesses de setores na manutenção da escravidão e como isso afetou as escolhas neste processo. 

Além disso foram apresentados uma série de textos e reportagens sobre a independência, destacando a participação da população negra e indigena nesta luta pelo fim do colonialismo e como após o 7 de setembro de 1822 a cidadania foi negada a esses grupos. Outro ponto de destaque foi a narrativa histórica acerca da independência, muitas vezes construída a partir do icônico quadro 'Independência ou morte', de Pedro Américo.

Segundo um grupo de estudantes: 

"O processo de independência foi se consolidando aos poucos no país. Primeiramente, a relação entre Brasil e Portugal se tornava cada vez mais desastrosa. A vinda da família real para o Brasil em 1808, devido às invasões francesas em Portugal, desagradou o povo português. Assim, a corte portuguesa determinou que as instituições criadas durante o Período Joanino fossem transferidas para Portugal; enviou mais tropas ao Rio de Janeiro; e exigiu o retorno do príncipe regente para o país. Portugal tratava de forma desrespeitosa e intransigente o povo brasileiro, o que levou a uma série de revoltas e demais modos de exalar resistência aos portugueses, como a guerra no rio Paraguaçu na Bahia, em que os baianos enfrentaram os soldados portugueses. Inclusive esta guerra evidencia a presença ativa da população preta nesta luta, que muitas vezes é deixada de lado quando se conta essa história, apesar de sua enorme relevância para todo esse processo." 

Atividade envolveu turmas do Ensino Médio ( Foto: Divulgação | Ofélia)

No momento seguinte, dividido em grupos, os estudantes seguiram a proposta de dissertação apresentada pelo Jovem Senador (programa do Senado Federal) com o tema: 200 anos de Independência: lições da história para a construção do amanhã.

Após as leituras e debates, cada estudante fez uma releitura da bandeira do Brasil como uma maneira de ilustrar o que foi estudado durante a atividade.

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Estudantes realizaram atividade sobre os 200 anos de independência do Brasil ( Foto: Divulgação | Ofélia)

Durante a semana da comemoração aos 200 anos de Independência do Brasil, estudantes do Ensino Médio realizaram uma atividade com os objetivos de analisar o processo de independência, refletir sobre a participação de diversos grupos na independência e analisar a garantia de direitos e cidadania ao longo desses 200 anos.

Como ponto inicial foi apresentada a bandeira nacional e investigado sobre as cores que compõem a bandeira. Em uma das falas de estudantes:

"Costumam ensinar que a cor verde da bandeira nacional representa as matas, o amarelo, o ouro e o azul o céu brasileiro. O problema é que estes não são os reais significados das cores na bandeira do Brasil. As cores, na verdade, foram tiradas da coroa portuguesa, o retângulo verde antes remetia à Casa de Bragança (a família de dom Pedro I). O amarelo é a cor da Casa de Lorena (da arquiduquesa dona Leopoldina, esposa de dom Pedro I). E o círculo azul era a esfera armilar, também presente na bandeira portuguesa do Império."

Atividade envolveu a análise da bandeira do Brasil ( Foto: Divulgação | Ofélia)

Para a compreensão do processo de independência tiveram como atividade a escuta do podcast Projeto Querino (episódio 1), que traz considerações sobre a independência, ressaltando os interesses de setores na manutenção da escravidão e como isso afetou as escolhas neste processo. 

Além disso foram apresentados uma série de textos e reportagens sobre a independência, destacando a participação da população negra e indigena nesta luta pelo fim do colonialismo e como após o 7 de setembro de 1822 a cidadania foi negada a esses grupos. Outro ponto de destaque foi a narrativa histórica acerca da independência, muitas vezes construída a partir do icônico quadro 'Independência ou morte', de Pedro Américo.

Segundo um grupo de estudantes: 

"O processo de independência foi se consolidando aos poucos no país. Primeiramente, a relação entre Brasil e Portugal se tornava cada vez mais desastrosa. A vinda da família real para o Brasil em 1808, devido às invasões francesas em Portugal, desagradou o povo português. Assim, a corte portuguesa determinou que as instituições criadas durante o Período Joanino fossem transferidas para Portugal; enviou mais tropas ao Rio de Janeiro; e exigiu o retorno do príncipe regente para o país. Portugal tratava de forma desrespeitosa e intransigente o povo brasileiro, o que levou a uma série de revoltas e demais modos de exalar resistência aos portugueses, como a guerra no rio Paraguaçu na Bahia, em que os baianos enfrentaram os soldados portugueses. Inclusive esta guerra evidencia a presença ativa da população preta nesta luta, que muitas vezes é deixada de lado quando se conta essa história, apesar de sua enorme relevância para todo esse processo." 

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No momento seguinte, dividido em grupos, os estudantes seguiram a proposta de dissertação apresentada pelo Jovem Senador (programa do Senado Federal) com o tema: 200 anos de Independência: lições da história para a construção do amanhã.

Após as leituras e debates, cada estudante fez uma releitura da bandeira do Brasil como uma maneira de ilustrar o que foi estudado durante a atividade.

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